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Recuperação judicial cresce 70%. Especialista aponta cenários e soluções

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Recuperação judicial cresce 70%. Especialista aponta cenários e soluções
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Os pedidos de Recuperação Judicial (RJ) no Brasil dispararam 70% em outubro de 2024, segundo um relatório recente do Serasa Experian. O aumento reflete os desafios econômicos enfrentados por empresas de diferentes setores, pressionadas por fatores como altas taxas de juros, inflação persistente e dificuldades de acesso a crédito. O dado acende um alerta para o ambiente de negócios, destacando a importância de estratégias eficazes de reestruturação e gestão para evitar o colapso financeiro.

Segundo Douglas, CEO da Quist Investimentos e especialista em recuperação e reestruturação de empresas, o agronegócio desempenhou um papel central nesse cenário. “Tivemos uma crise severa no setor agro, que foi responsável por um aumento médio de 500% nos pedidos de recuperação judicial em 2024. Isso reflete um ambiente de extrema dificuldade para muitos produtores rurais que, sem acesso a crédito e enfrentando altos custos, estão recorrendo a essa alternativa para evitar a falência”, destaca Duek.

Além disso, a manutenção das taxas de juros elevadas contribuiu significativamente. “Havia uma expectativa de redução dos juros por parte do Banco Central, mas isso não aconteceu. Com os juros altos, muitas empresas não conseguiram renegociar ou pagar suas dívidas, agravando ainda mais a situação.”

O economista ainda ressaltou que, além do agronegócio, outros setores também têm sido gravemente impactados: “A indústria de modo geral e o comércio são os grandes afetados. Mais recentemente, o setor de construção civil também começou a sentir os efeitos dessa crise, com construtoras entrando com pedidos de recuperação judicial”, disse.

Esse cenário gera desdobramentos significativos na economia. Duek pontua que quando setores tão relevantes enfrentam dificuldades, a confiança dos investidores diminui, o que impacta diretamente o PIB e a recuperação econômica do país. O especialista alerta que os fundamentos econômicos não apontam para uma melhora a curto prazo. “Principalmente no agronegócio, que enfrenta dificuldades estruturais, é provável que até maio de 2025 vejamos um número ainda maior de produtores rurais incapazes de honrar suas dívidas. Com a manutenção da taxa básica de juros em 12%, o ambiente econômico permanece desafiador”, sinaliza.

O que pode ser feito?

Douglas enfatiza que há medidas que podem ser adotadas para conter esse cenário preocupante. “O governo precisa aumentar a oferta de crédito no mercado, especialmente para o agronegócio, que tem sido a espinha dorsal da economia brasileira. Durante a pandemia, iniciativas de crédito emergencial foram fundamentais e poderiam servir de inspiração para a situação atual.”

Além disso, ele reforça a importância de bases sólidas para a economia: “A redução dos juros deve ser feita de forma sustentável, com melhorias nos fundamentos econômicos para evitar pressões inflacionárias no futuro.”

Como os empresários podem reagir?

Duek sugere que as empresas dos setores mais afetados busquem alternativas para minimizar os impactos e reestruturar seus negócios. “Renegociar prazos com credores, revisar processos internos para melhorar a eficiência operacional e buscar consultorias especializadas são passos fundamentais para garantir a sobrevivência e o fortalecimento no longo prazo.”

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CBTD 2025: Reinventando a Educação integra espaço inédito sobre saúde mental e debate como o cuidado impulsiona o lucro nas organizações

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A humanização das relações de trabalho deixou de ser apenas um valor ético. Hoje, ela é uma estratégia central para a sustentabilidade, a produtividade e a retenção de talentos nas empresas. Essa é a provocação que o Grupo Reinventando a Educação leva ao CBTD 2025, o maior congresso brasileiro de treinamento e desenvolvimento, que acontece de 25 a 27 de junho, no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo.

Este ano, o evento inova com a criação do espaço CBTD Saúde Mental, um ambiente inteiramente dedicado ao tema, com curadoria da jornalista e ativista Izabella Camargo, criadora dos EPIs da Saúde Mental e do Movimento Produtividade Sustentável. A presença do grupo Reinventando a Educação nesse novo espaço reforça a urgência de integrar o cuidado emocional como eixo estratégico nas empresas.

No dia 25 de junho (quarta-feira), das 15h às 16h, os especialistas Irene Reis e Lailson Lima conduzem a palestra “Cultura do Cuidado: o lucro sustentável começa com a humanização do trabalho”, convidando lideranças de RH, T&D e gestão empresarial a refletirem sobre como a saúde emocional pode ser um vetor de inovação e retorno sobre investimento (ROI).

Com base na experiência de implementação da nova NR-1, norma do Ministério do Trabalho que agora exige a gestão dos riscos psicossociais nas organizações, o grupo irá demonstrar como tecnologia, escuta e ações práticas de cuidado podem ser incorporadas ao dia a dia corporativo de forma mensurável e com resultados tangíveis.

“Estamos lidando com uma epidemia silenciosa de sofrimento no trabalho. A boa notícia é que há caminhos possíveis, e que cuidar das pessoas é uma escolha que gera resultados reais”, destaca Lailson Lima, engenheiro de segurança do trabalho, pesquisador e ativista da saúde mental ocupacional.

Já para Irene Reis, CEO do Grupo Reinventando a Educação e referência em neurociência aplicada à liderança, o grande diferencial competitivo das empresas está na qualidade das relações. “Confiança, segurança emocional e pertencimento são as novas métricas do sucesso. O lucro sustentável começa com pessoas inteiras.”

A participação da dupla no CBTD 2025 será ao lado da jornalista Izabella Camargo, criadora dos EPIs da Saúde Mental e do Movimento Produtividade Sustentável. Reconhecida nacionalmente por sua atuação em prol da saúde mental no ambiente corporativo, Izabella também integra a programação oficial do evento com uma abordagem complementar à temática do cuidado no trabalho.

Com presença confirmada entre os mais de 80 expositores e palestrantes do evento, o Grupo Reinventando a Educação leva ao CBTD 2025 a urgência de uma nova cultura de trabalho. Uma cultura onde a produtividade nasce do cuidado, e não da exaustão.

 

Sobre os palestrantes
Irene Reis é professora, pesquisadora e palestrante. Especialista em Neurociência e Comportamento, Inteligência Emocional e Saúde Mental pela PUC. Fundadora e CEO do Grupo Reinventando a Educação.
Lailson Lima é engenheiro de segurança do trabalho, professor, pesquisador e ativista da saúde mental do trabalhador. Vice-presidente do Grupo Reinventando a Educação.

Sobre o grupo Reinventando a Educação
O Reinventando a Educação desenvolve programas, formações e eventos voltadas à saúde emocional, segurança e inovação no ambiente escolar. Com atuação nacional, o grupo promove metodologias aplicáveis e experiências significativas para redes públicas e privadas.

À frente do grupo estão Irene Reis e Lailson Lima. Irene é professora, pesquisadora e palestrante com mais de 20 anos de experiência em sala de aula, gestão escolar e formação de educadores. É mestra em Ciências da Educação, doutoranda em Saúde Mental, especialista em Neurociência e CEO do grupo. Lailson é engenheiro de segurança do trabalho, professor e palestrante, com sólida trajetória em saúde mental no trabalho e educação, e atua como vice-presidente do grupo e CEO do projeto ConCuidado.

Juntos, acreditam que é possível reinventar a escola a partir do cuidado com quem cuida.

 

Saiba mais

  • @reinventandoaeducacao 
  • @lailsonlimaest
  • @irenereisprofe
  • reinventandoaeducacao.com.br 

 

Contato assessoria
Letícia Gusman
legusman.assessoria@gmail.com
(11) 97675-4199

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Summit Cidades reúne 10 mil pessoas em Florianópolis a partir desta terça; presidente da Anetrams está entre os palestrantes

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Kellen Rechetelo
Kellen Rechetelo

O Summit Cidades 2025 começa nesta terça-feira (24) e segue até quinta (26), no CentroSul, em Florianópolis. Em sua quinta edição, o evento registra um crescimento de mais de 40% no número de participantes em relação ao ano passado e deve movimentar a economia local durante os três dias. A expectativa é reunir cerca de 10 mil pessoas, vindas de 500 municípios de todas as regiões do Brasil.

A programação inclui 11 atividades simultâneas, entre palestras, painéis e experiências imersivas, que abordarão temas cruciais para a gestão pública municipal, como mobilidade urbana, educação, sustentabilidade, inovação social, legislação e governança.

O encontro é promovido pela Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese), com o apoio do Consórcio de Inovação na Gestão Pública (Ciga), do Consórcio Interfederativo Santa Catarina (Cincatarina) e de diversas outras entidades parceiras.

Entre os nomes confirmados na programação estão a presidente da Anetrams, Luciana Dutra, o economista Ricardo Amorim, o ex presidente Michel Temer,  o governador do Espírito Santo Renato Casagrande, o prefeito de Florianópolis Topazio Neto, além de especialistas nacionais e internacionais.

A estrutura do Summit ainda abriga dois eventos paralelos: o Compol, voltado à atuação política, e o Licitacin, com foco em processos licitatórios. O acesso é feito por meio de um passaporte que permite circular por todos os ambientes do evento. As inscrições seguem abertas pelo site www.summitcidades.com.br.

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Bro Art & Burguer inaugura dark kitchen na Zona Norte do Rio

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A marca, que começou como food truck em Olaria, aposta no modelo de operação 100% delivery para ampliar sua presença na região

O que começou como um food truck em Olaria, na Zona Norte do Rio, se transformou em um dos nomes mais queridos da cena gastronômica carioca. Agora, o Bro Art & Burguer dá mais um passo importante na sua trajetória e lança uma dark kitchen na Tijuca, com foco total no delivery. A nova operação chega para atender uma das regiões mais populosas e com alta demanda por entregas rápidas, mantendo o mesmo padrão de qualidade que consagrou a marca.

“O público da Zona Norte sempre foi muito fiel, e começar essa expansão por aqui faz todo sentido pra gente. Foi onde tudo começou,” conta o fundador. Apostar na dark kitchen foi uma decisão estratégica. “É um formato que reduz os custos fixos, permite uma operação mais enxuta e entrega mais agilidade no atendimento, sem perder a qualidade,” completa.

O investimento inicial para colocar a nova operação em funcionamento foi de cerca de R$50 mil, incluindo estrutura de cozinha, sistemas, marketing e materiais personalizados. A expectativa é que a unidade alcance um faturamento mensal entre R$80 mil e R$100 mil, impulsionada pela alta densidade populacional da região e pela força que o delivery tem na Tijuca e bairros próximos.

Atualmente, a nova dark kitchen atende a Grande Tijuca, incluindo Vila Isabel, Maracanã, Andaraí, Grajaú e Usina. Apesar de ser uma operação voltada exclusivamente para entregas, o cardápio permanece exatamente igual ao das demais unidades, sem adaptações específicas para a região. “Temos um cardápio muito bem estruturado, que se comunica com qualquer público, em qualquer parte do Rio,” reforça.

Para manter a experiência da marca no ambiente digital, o Bro Art investe em uma identidade visual forte, especialmente nas embalagens e no marketing de rede social. “Mesmo no delivery, queremos que o cliente sinta que está recebendo um produto especial, feito com cuidado e carinho,” afirma o empresário.

Nos primeiros meses, a operação de entregas será feita por meio da logística do próprio iFood, mas a ideia é, com o aumento da demanda, estruturar uma frota própria para garantir mais agilidade e controle nos envios.

Sobre os desafios, o fundador reconhece que os custos fixos são um dos principais pontos de atenção no modelo dark kitchen. “É um custo alto, sim, mas muito mais acessível do que abrir uma loja física. E, além disso, nos permite testar o mercado, entender o comportamento dos clientes e avaliar se, no futuro, faz sentido abrir uma loja presencial na região — o que, com certeza, é um desejo nosso. A gente ama estar perto do público, ouvir, ver a galera comendo e trocando ideia com a gente,” revela.

O modelo de dark kitchen, segundo ele, faz parte do futuro do food service, mas ainda tem desafios internos, principalmente na logística e nos custos cobrados pelas plataformas. Mesmo assim, a marca já projeta novos passos: além de consolidar a unidade da Tijuca, o objetivo é abrir mais duas operações nos próximos 12 meses e lançar oficialmente o modelo de franquia, permitindo que investidores levem o Bro Art para outras regiões do Rio e, futuramente, para outros estados.

“Nossa missão é simples: apresentar para cada vez mais pessoas o que é um hambúrguer artesanal de verdade, com qualidade, sabor e muito amor pelo que fazemos,” finaliza.

 

📍 Serviço:

Bro Art & Burguer – Dark Kitchen Tijuca
📍 Atende: Grande Tijuca, Vila Isabel, Maracanã, Andaraí, Grajaú e Usina
📲 Pedido pelo iFood

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