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Saúde

Região Norte do Brasil registra casos de mpox

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© Reuters/Dado Ruvic/proibida a reprodução

Entre 1º de janeiro e 30 de abril, o estado do Amazonas registrou 63 notificações de mpox, sendo 33 casos confirmados e 29 descartados. A Secretaria de Saúde do Amazonas informou que, até o momento, não há registro de óbito causado pelo vírus.

Em nota, o órgão reforçou que pessoas que apresentarem sintomas suspeitos, incluindo febre, lesões na pele ou cansaço extremo, devem procurar atendimento médico em uma unidade básica de saúde (UBS), além de seguir orientações de isolamento.

As orientações indicadas pela pasta para reduzir o risco de infecção são:

  • Evitar contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de pessoas infectadas;
  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar álcool em gel, especialmente após tocar superfícies compartilhadas ou estar em locais públicos;
  • Praticar sexo seguro, utilizando preservativo, e estar atento a sinais suspeitos em si mesmo ou no(a) parceiro(a);
  • Manter a etiqueta respiratória, cobrindo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, para evitar a disseminação de partículas virais;
  • Usar máscaras de proteção respiratória em ambientes com alta probabilidade de transmissão, como locais fechados e mal ventilados;
  • Manter a higiene pessoal de forma rigorosa, garantindo a limpeza adequada do corpo e objetos de uso pessoal.

No Pará, de 1º de janeiro à 23 de abril, foram confirmados 19 casos de mpox, sendo 14 apenas na capital, Belém. As demais infecções foram confirmadas nos municípios de Ananindeua e Marituba, além de um caso importado de outro estado.

Também em comunicado, a Secretaria de Saúde do Pará nega surto no estado e destaca alinhamento e comprometimento para fortalecer medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.

“É fundamental que os profissionais dos municípios estejam atentos com os fluxos de notificação e diagnóstico que já estão bem estabelecidos pela secretaria, que segue as diretrizes do Ministério da Saúde para que a doença não se propague.”

Nova cepa

Em março, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de infecção pela cepa 1b da mpox no Brasil. A paciente, uma mulher de 29 anos que mora na região metropolitana de São Paulo, teve contato com um familiar que esteve na República Democrática do Congo, país que enfrenta surto da doença.

Em nota, o ministério informou que o caso no Brasil foi confirmado laboratorialmente, por meio da realização de sequenciamento para caracterizar o agente infeccioso. O exame permitiu a obtenção do genoma completo que, segundo a pasta, é muito próximo aos de casos detectados em outros países.

“Até o presente momento, não foram identificados casos secundários. A equipe de vigilância municipal mantém o rastreamento de possíveis contatos”, destacou o comunicado.

Ainda de acordo com o ministério, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi informada sobre o caso e a pasta, junto às secretarias estadual e municipal de Saúde, solicitou o reforço da rede de vigilância epidemiológica e o acompanhamento da busca ativa de pessoas que tiveram contato com a paciente.

Doença

Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, por meio de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado.

Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a mpox também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados.

A infecção pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde.

O sintoma mais comum é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas.

O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.

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Saúde

Saúde emocional e metas físicas: como o cuidado terapêutico pode transformar o corpo e a mente

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Conversamos com a personal trainer e terapeuta alquímica Ariana Araújo, que defende uma abordagem integrativa para quem busca resultados físicos sustentáveis e verdadeiros.


Alcançar um corpo saudável vai muito além da balança ou dos espelhos da academia. No Brasil, cada vez mais pessoas ganham ou perdem peso de forma extrema não apenas por fatores físicos, mas principalmente por questões emocionais. Segundo dados da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO), 64% dos brasileiros admitem comer em excesso como resposta à ansiedade e ao estresse — um indicativo claro da chamada “fome emocional”. A OMS também alerta: o Brasil tem quase o dobro da média global de casos de compulsão alimentar, atingindo 4,7% da população.

Diante desse cenário, a importância de um acompanhamento que leve em conta o emocional cresce — e muito. Para entender melhor essa relação entre saúde mental e resultados físicos, conversamos com a profissional Ariana Araújo, personal trainer com pós-graduação em Fisiologia e Saúde, e também terapeuta alquímica floral formada pela Escola Joel Aleixo. Ariana desenvolve um trabalho integrativo que une o olhar do corpo ao cuidado da alma.

“O corpo reflete o que a mente sente. Quando não olhamos para nossos padrões emocionais, acabamos sabotando nossos próprios objetivos. Muitas das vezes as dores musculares e articulares como ex: Dor na Lombar, Trapézio , Nervo Ciático, Tensos Generalizadas, Fibromialgia e outras, quanto são tratadas as causas – que também podem ser emocionais -, de certa forma ‘atrapalham’  desempenho físico dificultando chegar nos objetivos desejados.”, afirma Ariana. Segundo ela, o primeiro passo para conquistar uma transformação física duradoura é trabalhar o emocional. Isso inclui lidar com traumas, ansiedade, depressão e crenças limitantes — que, muitas vezes, são as verdadeiras barreiras entre uma pessoa e sua melhor versão.

“As crenças limitantes são como filtros que distorcem a nossa percepção de nós mesmos. Elas nos fazem acreditar que não somos capazes, que nunca vamos conseguir. E isso paralisa. Com o uso dos florais alquímicos, conseguimos acessar essas camadas mais profundas e iniciar um processo de liberação e fortalecimento interno.” Ariana relata que muitos de seus alunos e pacientes chegam até ela com metas físicas claras, como emagrecer ou ganhar massa magra, mas enfrentam bloqueios emocionais que dificultam o processo. É aí que a terapia floral entra como aliada.

“Cada pessoa é única, com uma história e uma dor específica. Não dá para tratar todos da mesma forma. O floral, quando bem aplicado, é um instrumento poderoso de autoconhecimento e desbloqueio emocional. Junto com o exercício físico, ele potencializa os resultados e os torna mais sustentáveis.”

A pandemia de COVID-19 também expôs com mais força essa relação: de acordo com uma pesquisa da USP, 19,7% dos brasileiros ganharam peso durante o isolamento social, reflexo direto das alterações emocionais e da ansiedade. Para Ariana, esses dados não surpreendem.

Ela acredita que o futuro da saúde está na integração: mente e corpo andando juntos. “Não adianta fazer a melhor dieta do mundo se a mente ainda está presa a padrões autodestrutivos”, diz. Seu trabalho com clientes é construído em torno da escuta, do acolhimento e do equilíbrio entre esforço físico e alinhamento emocional.

A mensagem é clara: para conquistar o físico, é preciso cuidar da mente. E Ariana Araújo é uma das profissionais que estão na linha de frente dessa mudança de paradigma, provando que saúde de verdade é aquela que começa de dentro para fora.

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Saúde

Florianópolis decreta situação de emergência pública por casos de SRAG

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© Ricardo Wolffenbüttel / Arquivo/ SECOM

O prefeito de Florianópolis, Topázio Silveira Neto, decretou situação de emergência em saúde pública, devido ao aumento dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no município

O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Município nesta quinta-feira (1º) e tem prazo de 180 dias, podendo ser prorrogado.

Segundo a prefeitura da capital catarinense, indicadores epidemiológicos revelam aumento expressivo nos índices de internações em leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatal, pediátrica e de adultos.

Ainda de acordo com o município, há uma ocupação de 100% dos leitos de retaguarda hospitalares na capital e nos municípios do entorno. 

Isso levou, segundo a prefeitura, à superlotação dos centros de atendimentos, o que representa um “elevado risco sanitário para a população”.

O decreto autoriza a contratação temporária de profissionais para a rede municipal de saúde, a ampliação da carga horária dos contratos administrativos já existentes e a dispensa de licitação para aquisição de bens e serviços voltados para o enfrentamento da emergência sanitária.

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Saúde

Saúde amplia vacinação contra hepatite A para usuários de PrEP

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© Fernando Frazão/Agência Brasil

A partir de agora, a vacinação contra hepatite A no Brasil passa a ser indicada também para usuários de profilaxia pré-exposição (PrEP) – tratamento preventivo ao HIV. O anúncio da ampliação do esquema vacinal foi feito nesta sexta-feira (2) pelo Ministério da Saúde.

Em nota, a pasta informou que a medida tem como objetivo conter surtos de hepatite A na população adulta, além de atender a uma mudança no perfil epidemiológico da doença. De acordo com o ministério, com a ampla vacinação de crianças, iniciada em 2014, a doença passou a se concentrar no público adulto.

A expectativa é que a ampliação da vacinação tenha impacto também nas internações e nos óbitos por hepatite A, já que os casos graves, geralmente, são registrados entre adultos. A meta é imunizar 80% de todas as pessoas que utilizam PrEP – atualmente, mais de 120,7 mil cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS).

A imunização será realizada por meio de duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. Para receber o imunizante, é preciso apresentar a receita médica que indica o uso da PrEP. O local para vacinação será informado pelos serviços de referência onde os medicamentos são retirados.

Doença

A hepatite A é uma inflamação no fígado causada por uma infecção viral, que pode resultar em complicações. A doença, segundo o ministério, tende a ter mais gravidade em adultos do que em crianças.

Embora a principal transmissão do vírus seja fecal-oral, a Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou, em 2016, um aumento no número de casos relacionados a práticas sexuais. A entidade indica a vacinação como estratégia de prevenção contra a doença.

No Brasil, o aumento de casos de hepatite A por potencial transmissão por sexo, de acordo com dados do governo federal, foi identificado, pela primeira vez, em 2017, no município de São Paulo. Na época, foram 786 diagnósticos com dois óbitos confirmados.

“Outros surtos foram registrados posteriormente, com predominância na população de homens que fazem sexo com homens. Atualmente, cerca de 80% dos usuários da PrEP têm esse perfil. Os surtos foram controlados com ajuda de ações específicas de vacinação”, destacou a pasta.

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