Tecnologia
Reinvenção e inovação tecnológica das credenciadoras brasileiras no mercado de meios de pagamento

As credenciadoras, (também conhecidas como empresas adquirentes) além de fornecerem as ‘maquininhas de cartão’ (POS), fazem a comunicação entre as bandeiras desses cartões, o comércio e os bancos emissores. Como parte do setor de serviços financeiros, as credenciadoras são a base para as experiências de compras e pagamentos realizados no varejo, com cartões de crédito, débito e pré-pago, e em lojas físicas e online. Hoje, lutam por espaço diante das inovações tecnológicas e dos desafios e mudanças do setor de meios de pagamentos eletrônicos do Brasil.
De acordo com Sérgio Antonio Coelho, sócio e Diretor de TI da Kstack, startup especializada na oferta de soluções digitais e Hunting de profissionais de TI, “hoje, existem muito mais participantes e opções no mercado, fazendo com que a concorrência por si só seja um grande desafio para as credenciadoras e, como sempre, para aumentar (ou manter) a rentabilidade”. O executivo comenta que o mercado de pagamentos no Brasil tem números significativos, apresentando crescimento de dois dígitos percentuais já há um bom tempo, ao mencionar os dados da ABECS, Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, e o fechamento de 2023 apontando para aproximadamente R$3.73 tri de movimentações realizadas pelos referidos cartões.
“Fazendo uma conta simples, assumindo 2% de MDR (taxa de desconto, parte das empresas credenciadoras), temos uma média de R$ 74.6 bi, sem contar as receitas decorrentes da antecipação e outros serviços”, ressalta o executivo, dizendo que até 2010, esse total teria sido dividido entre apenas 2 empresas e que, atualmente, essa divisão precisa acontecer entre muito mais players. “As empresas credenciadoras certamente terão que inovar cada vez mais seus serviços, diante dos desafios desse universo de inovações tecnológicas constantes”, afirma Sérgio.
Empresas Credenciadoras
Como parte de sua função, as empresas credenciadoras transmitem cada pagamento realizado para as bandeiras de cartões de crédito, débito e pré-pago, bem como processam e liquidam as transações recebidas. “Olhando o mercado de pagamentos desde 2010, e principalmente desde 2013, o que constatamos é o crescimento em termos de oportunidades, de negócios e de participantes, questão impensável até aquela época. As novas regulamentações continuam trazendo estímulos e desafios e, de certa forma, ajudando a selecionar ou a qualificar os participantes mais consistentes e ágeis na adaptação e antecipação do mercado”, assegura Sérgio. “Ao nosso ver, o Banco Central, a CVM, a Susep e demais reguladores do mercado têm buscado regulamentá-lo no sentido positivo, para trazer maior competitividade, redução de custos, de facilidade e transparência”, garante o executivo da Kstack.
“O mercado de pagamentos tem seu dinamismo, regras, momentos e todos os elementos como qualquer outro segmento ou negócio em execução. A regulamentação das taxas – quer seja por força de lei, por regras normativas ou através das melhores práticas – faz parte das mudanças que sempre irão acontecer”, assevera Sérgio, ao citar a atuação de adquirentes independentes frente às taxas elevadas no rotativo.
Participação do PIX em 2023
Como afirmou a pesquisa realizada pela ABECS, O setor de cartões encerrou 2023 com crescimento de 10,1% e o total de R$3,73 tri em valor transacionado por cartões de crédito, débito e pré-pago. Esta última aponta alguns fatores que podem ter contribuído para o crescimento do setor em 2023, como o menor índice de desemprego desde 2014, atingindo 7,8% neste último ano. Um dos pontos ressaltados por Sérgio Coelho é que o crescimento de 10,1% do setor de cartões ficou abaixo da média histórica dos anos anteriores, de 20% a 25%, provavelmente impactado pelo crescimento do uso do Pix, que segundo uma pesquisa da Febraban, 2023 foi o ano em que mais houve transações por esse meio no Brasil, com um aumento de 75% em relação a 2022, ou seja, quase 42 bilhões de pagamentos realizados. A pesquisa ainda aponta que as transações feitas por Pix superaram as de cartão de débito, crédito, boleto bancário, DOC, TED e TEC no país, mas que não alcançaram os números alavancados pelo Pix, somando, juntas R$39,4 bi.
Assim como a crescente participação do PIX em 2023, a ‘bancarização’ das credenciadoras também evoluiu entre os grandes players. “A tendência é oferecer cada vez mais serviços financeiros; a ‘maquininha’ faz parte da negociação e da busca por maior participação”, ressalta o executivo. Assim como a ‘guerra das maquininhas’ entre os bancos e as maquininhas independentes, que têm balançado o setor para atrair cada vez mais clientes, questões como os juros pagos pelos usuários do cartão de crédito têm sido colocadas em jogo, com o objetivo de rolar a dívida do rotativo e as taxas cobradas pelos lojistas.
Credenciadoras brasileiras: reinvenção e inovação junto ao setor de meios de pagamento
Como forma de fidelizar o comércio, cada vez mais são oferecidos produtos e serviços financeiros pelas credenciadoras brasileiras, cujo objetivo é auxiliar os comerciantes a reconciliar suas vendas, liquidar transações em contas divididas, integrar pagamentos à frente do caixa com o uso da tecnologia criando ofertas e soluções com base nas principais dores de seus clientes. “Hoje, com as possibilidades oferecidas, a diferença entre bancos e credenciadoras é a qualidade de seus serviços e produtos, a agilidade e a facilidade de uso, tornando a experiência do consumidor muito mais fluída”, afirma Sérgio.
O novo desafio para as empresas credenciadoras é a reinvenção à base das inovações tecnológicas. Para que sua atratividade nos estabelecimentos comerciais seja mantida, será necessário que expanda para além da tradicionalidade dos serviços já oferecidos. “Os desafios para os estabelecimentos comerciais são enormes, passa para facilidade de on boarding, de interação e pela oferta – catálogo de produtos, variedades – de preços e entregas. Qualquer experiência ruim é capaz de estragar toda interação com o consumidor e isso pode ser propagado pelas redes sociais, por exemplo. Ter opções múltiplas, variadas e seguras de pagamento é mais um dos itens ou etapas que compõem todo o ciclo”, afirma o sócio e Diretor de TI da Kstack, dizendo que a variedade de instrumentos e arranjos de pagamentos, bem como as opções de parcelamento, é grande e pode ajudar na concretização da venda. “Os consumidores, independentemente da qualificação, querem facilidade, segurança e a certeza de que todo o processo de compra tenha sido realizado de maneira natural”, finaliza o executivo.
Sobre a Kstack
Consultoria especializada em serviços de Hunting e professional services para o mercado tech. Provedora de soluções digitais para as frentes de negócios, meios de pagamento, agronegócios e saúde. Há seis anos no mercado nacional e internacional, a empresa já alocou mais de 300 profissionais em mais de 50 empresas como: VELOE, ACI, MOBLY, ZURICH, UHG, Magalu Lab, Dock.
A Kstack conecta oportunidades para promover a transformação digital.
Enviado por: Lívia Ikeda
Tecnologia
IA no Setor Hoteleiro: a transformação das operações e das experiências dos hóspedes

* Por Valquir Correa
Ao longo da história, grandes impérios caíram quando deixaram de acompanhar as mudanças e pararam de inovar. Vimos o mesmo acontecer em tempos modernos. A Blockbuster caiu frente ao streaming, assim como a indústria de óleo de baleia desapareceu após a descoberta do petróleo. Cada vez que uma nova tecnologia surge, ela transforma o jogo, e só quem se adapta rápido permanece à frente ganhando vantagem competitiva.
Hoje vivemos uma encruzilhada similar com a Inteligência Artificial (IA), uma ferramenta que redefine indústrias em todos os lugares, inclusive na hotelaria. Embora possa parecer distante para um setor focado em pessoas e experiências, a tecnologia é capaz de intensificar o setor de serviços, especialmente nas operações financeiras e nos bastidores. Grandes empresas já notaram seu potencial, mas pequenos e médios negócios ainda estão atrasados. E a chance de se manterem competitivos, sem perder a conexão humana, é agora.
A experiência conectada ao cliente e sustentada pelas operações
Na hotelaria, os hóspedes valorizam cada momento de conexão. Assim, quando um colaborador lembra das suas bebidas favoritas ou os cumprimenta pelos seus respectivos nomes, eles se sentem especiais e bem-cuidados.
Porém, para cada momento da experiência do hóspede, há uma imensidão de tarefas funcionando de retaguarda, tais como finanças, limpeza, manutenção e gestão de estoque, entre outras. Mesmo não sendo tão visíveis, a IA pode apoiar esses departamentos, tornando-os mais eficientes e focados e, sobretudo, sem substituir pessoas.
IA nas Finanças: de tarefas manuais a insights significativos
As equipes financeiras dos diversos setores, em geral, incluindo a hotelaria, passam frequentemente mais tempo compilando dados do que analisando tendências. Nesse contexto, a adoção da IA pode melhorar a coleta de dados e gerar insights, ajudando na tomada de decisões e na otimização das operações.
Imagine ferramentas facilitando as reconciliações contábeis e permitindo que os times se concentrem no que realmente importa? Em colaboração com o operacional, os setores financeiros podem aprimorar o monitoramento de desempenho, impulsionar novos projetos e descobrir tendências valiosas, tornando o trabalho mais motivador e impactante.
Essa colaboração mútua permite que a equipe financeira seja um verdadeiro parceiro na melhoria da experiência do hóspede, identificando o que funciona ou não, sem se perder nos números.
Aprimorando as Operações
A IA vem provando seu valor na melhoria das operações. Um relatório da McKinsey mostrou que aqueles que a utilizam já registram grande economia de custos e agilidade operacional. Nos hotéis, a IA pode otimizar os cronogramas de limpeza ao analisar os horários de check-in e check-out dos hóspedes, assegurando que os quartos sejam limpos exatamente quando necessário, reduzindo o tempo ocioso da equipe.
A IA também ajuda na gestão de estoques, prevendo necessidades de abastecimento, evitando excessos e garantindo que itens essenciais estejam sempre disponíveis. Como destaca a Forbes, insights impulsionados por IA podem ser usados para alocar recursos em áreas de alta demanda, reduzindo o esforço do funcionário e aprimorando a experiência do hóspede.
De manutenções programadas a necessidades em tempo real
A manutenção é outra área onde a IA pode fazer a diferença. Tradicionalmente, para cada equipamento, segue-se um cronograma rígido de acordo com as diretrizes do fabricante. Contudo, a IA pode ir além, analisando dados em tempo real sobre o uso de cada um deles, permitindo sua manutenção preditiva e maximizando sua vida útil com reparos somente quando necessários.
A IA é capaz de desenvolver cronogramas que refletem, por exemplo, as diferentes demandas destinadas a equipamentos de uso constante e de uso ocasionais, maximizando recursos e reduzindo problemas inesperados.
Aperfeiçoando a jornada
A IA auxilia hotéis a personalizar cada etapa da jornada do hóspede, desde recomendações de reservas e orientações personalizadas até comodidades no quarto com base nas suas preferências, criando ofertas únicas que resultam em engajamento e fidelidade.
Além disso, um estudo da NetSuite mostra que as ferramentas de IA melhoram o atendimento por meio de respostas instantâneas, já que ao lidar com perguntas básicas, permitem que a equipe se concentre em interações significativas com os hóspedes. A IA também analisa feedback, dando aos hotéis uma visão clara daquilo que fazem bem e no que podem melhorar, promovendo uma experiência que valoriza os hóspedes.
IA na Sustentabilidade, Segurança e Inovação
O potencial da IA vai muito além do que vemos agora. Como destaca a Forbes, as inovações futuras podem incluir serviços de quarto preditivos e tours em realidade virtual antes mesmo dos clientes efetuarem a reserva. A IA também atua na redução da digital de carbono ao otimizar o uso de energia, alinhando-se com as metas de sustentabilidade.
A segurança é outra área promissora, com sistemas que monitoram atividades suspeitas e geram alertas ao staff. Todas essas ações criam ambientes seguros, sustentáveis e agradáveis para os hóspedes.
Pequenas e Médias Empresas devem se unir à Revolução!
Enquanto grandes cadeias adotam a IA, pequenas e médias empresas ainda estão de fora, muitas vezes por limitações orçamentárias — o que é um erro, pois trata-se de uma ferramenta prática voltada justamente para melhorar a eficiência e controlar custos de corporações de diferentes portes.
A história já mostrou que quando se ignora a inovação, corre-se grande o risco de ficar para trás. Hoje, a hotelaria está em um ponto crítico, sendo a IA uma necessidade não só para aumentar lucros, mas para melhorar o bem-estar dos funcionários e a satisfação dos hóspedes.
A hotelaria sempre será sobre proporcionar a melhor experiência sem, jamais, substituir as interações humanas, mas torná-las mais eficiente e ágeis. Este é o momento de abraçar a tecnologia, preservando o melhor da hospitalidade enquanto se constrói um futuro mais forte.
*Valquir Correa é fundador da Ascendere Group, palestrante e especialista em finanças corporativas, automação baseada em IA e estratégias de otimização operacional.
Tecnologia
Há poucos meses da Reforma Tributária, mais de 95% das software houses ainda não estão preparadas para mudanças fiscais

Com o Brasil vivenciando uma revolução tecnológica fiscal imposta pela Reforma Tributária, que substituirá cinco tributos atuais pela CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), as software houses brasileiras, empresas desenvolvedoras de sistemas de gestão empresarial (ERP’s), enfrentam um momento crítico de reestruturação interna e fiscal em suas plataformas até o início de 2026, quando as mudanças impostas pelo Governo começam a ser implementadas.
Apesar das alterações estarem previstas para vigorar efetivamente a partir de janeiro de 2026, mais de 95% dessas empresas não estão preparadas, segundo dados da Avalara, fintech global especializada em soluções fiscais. A nova estrutura tributária unificará a cobrança de impostos em um sistema mais simples, mas exigirá adaptações significativas nos sistemas de gestão e faturamento. Esta falta de preparação pode causar sérios problemas para empresas de diversos setores, inclusive empresas de nicho, que dependem das soluções dessas desenvolvedoras de software, pois não terão acesso a ferramentas atualizadas e em conformidade com as novas exigências.
A falta de adaptação dessas empresas de tecnologia pode acabar comprometendo tanto seus negócios como um todo, quanto seus clientes, empresas de nichos específicos. Isto porque, as organizações que não estiverem adaptadas até o início do ano que vem, correm um alto risco de aumento de custos, perda de competitividade e problemas no gerenciamento financeiro, podendo causar multas e expondo-as a possíveis fiscalizações e investigações por parte da Receita Federal.
“Do ponto de vista tecnológico, fazer a adequação de sistemas em menos de um ano não é nada. Não tem como os departamentos contábeis e fiscais aguardarem por estas mudanças. Na Avalara, por exemplo, já temos nos debruçados nos mapeamentos dos novos campos que serão implementados e também no motor de cálculo pois não se tem mais tempo. Quem não começou a se atualizar já está bastante atrasado”, explica Meire Rustiguer, Tax Manager da Avalara, durante o AvaCast, podcast com convidados da área fiscal produzido pela empresa.
Para auxiliar as empresas de software houses que enfrentam desafios no mundo fiscal e tributário, a Avalara oferece o programa Avalara Included, que facilita a integração em nuvem com acesso a diversas funcionalidades dentro das plataformas digitais, tais como ERPs, e-commerce, billing, CRM, marketplace de maneira personalizada. Essas integrações permitem que as software houses conectem aos seus sistemas as soluções tributárias de maneira eficiente, como por exemplo a coleta e a captura de documentos para o cálculo de tributos, motor de cálculo online, mensageria atualizada em tempo real com o FISCO que determina e entrega de obrigações fiscais. O sistema ainda permite calcular os impostos sobre vendas com tecnologia e automação, contribuindo na aplicação correta dos tributos, evitando erros e multas, proporcionando mais segurança e tranquilidade para as empresas de nicho que utilizam os serviços das empresas de tecnologia.
“Nossa ideia é que o programa Avalara Included seja um apoio estratégico fiscal das softwares houses. Além de garantir uma infraestrutura completa no sistema de nuvem, é um círculo de compliance completo para que as software houses estejam com as novas atualizações, permitindo que as empresas de nicho se adaptem ainda este ano de maneira rápida e segura, sem causar prejuízos para seus clientes”, finaliza Luiz Sales, Head of Business Development da Avalara.
Sobre a Avalara
A Avalara torna a conformidade tributária mais rápida, fácil, precisa, confiável e valiosa para mais de 43.000 clientes empresariais e governamentais em mais de 75 países. As soluções de software de automação fiscal da Avalara contam com mais de 1.400 integrações com parceiros líderes em plataformas de e-commerce, ERP e outros sistemas de faturamento para viabilizar cálculos de impostos, gerenciamento de documentos, envio de declarações fiscais e acesso a conteúdos tributários. Visite avalara.com para melhorar sua jornada de conformidade. Visite https://www.avalara.com/br/pt/.
Tecnologia
PMEs avançam na adoção de IA, mas 95% dizem precisar de treinamento

Pequenas e médias empresas (PMEs) estão cada vez mais adotando a Inteligência Artificial de forma rápida, mas a maturidade de uso não segue na mesma velocidade. De acordo com uma pesquisa global da TeamViewer com 1.400 líderes empresariais (427 deles de PMEs), 95% dos tomadores de decisão de pequenas e médias empresas afirmam precisar de mais treinamento para utilizar a tecnologia com eficácia, embora 72% se descrevam como especialistas em IA.
PMEs lideram em uso, mas não em profundidade
Independentemente dos níveis de maturidade percebidos, a IA está firmemente integrada à agenda das PMEs – e não apenas para uso entre equipes de TI. De fato, notáveis 86% dos líderes de pequenas e médias empresas afirmam se sentir confortáveis com funcionários fora da TI utilizando ferramentas de IA.
Ainda assim, embora o uso seja comum, nem sempre é frequente. Apenas um em cada três entrevistados entre as PMEs afirma utilizar a Inteligência Artificial diariamente, e somente 16% relatam seu uso pelo menos uma vez por semana. Apesar disso, as pequenas e médias empresas ainda reportam maior maturidade em IA do que as grandes corporações. Enquanto apenas 22% das grandes empresas descrevem seu uso de IA como “muito maduro”, 35% dos tomadores de decisão de PMEs informam o mesmo.
O custo da falta de ação; lacunas na automação geram preocupação
O relatório da TeamViewer também revela preocupações sobre os riscos de não adoção da IA. Para 28% dos tomadores de decisão de PMEs, a maior consequência da falta de ação é o aumento dos custos operacionais devido à perda de oportunidades de automação. Isso diverge da comunidade empresarial em geral, segundo a qual o risco de ficar para trás dos concorrentes é o principal medo, citado por 26%.
Habilidades, segurança e sistemas que impedem o avanço da IA
72% dos líderes ouvidos pela TeamViewer esperam que a IA impulsione o maior aumento de produtividade do século e 76% a consideram essencial para melhorar o desempenho geral dos negócios. Muitos executivos também acreditam em seu valor social mais amplo, com 7% deles afirmando que a IA pode ajudar a expandir as oportunidades de emprego para pais e cuidadores.
Ainda assim, a lacuna de habilidades persiste. Embora 72% dos entrevistados de PMEs se considerem especialistas em IA, 95% afirmam precisar de mais treinamento. Duas barreiras (educação e segurança) continuam a retardar a maturidade da IA:. Mais de um terço dos líderes (38%) citam o treinamento insuficiente como o principal obstáculo ao progresso. Já 74% pontuam preocupação com os riscos do gerenciamento de dados e 65% afirmam que usam ferramentas de IA apenas dentro de estruturas de segurança rigorosamente controladas. Notavelmente, 77% admitem que não apostariam uma semana de salário na capacidade de sua empresa de gerenciar riscos com eficácia, como o uso não autorizado de ferramentas de IA.
A infraestrutura não está pronta, mas o investimento está chegando
A infraestrutura é outro obstáculo fundamental. Quase metade dos tomadores de decisão de PMEs (47%) revelam que ainda não têm os sistemas implementados para escalar a IA tão rapidamente quanto gostariam. No entanto, a utilização da tecnologia está crescendo. 75% dos líderes de PMEs afirmam que suas organizações planejam aumentar o investimento em IA nos próximos 12 meses, e três em cada quatro (75%) esperam que esse investimento aumente nos próximos seis a doze meses, sinalizando uma clara intenção de migrar da experimentação para uma implementação mais avançada.
TeamViewer Intelligence: maior produtividade para equipes de TI
À medida que as PMEs ampliam o uso de IA, o desafio não é só o acesso, mas como fazer com que a tecnologia funcione em todas as operações diárias. O TeamViewer Intelligence – um potente conjunto de ferramentas de suporte baseadas em IA – ajuda as equipes de TI a preencher esse gap, oferecendo insights e análises sobre as sessões, além de um novo e poderoso assistente: o TeamViewer CoPilot.
O TeamViewer CoPilot é um assistente digital integrado às sessões de suporte remoto que ajuda os agentes de TI a manter o foco, agir com mais rapidez e tomar decisões mais acertadas sem alternar ferramentas ou perder o contexto. Os agentes podem fazer perguntas, automatizar tarefas rotineiras e receber orientações claras e personalizadas em tempo real. Para as PMEs, é uma maneira prática de melhorar a eficiência da TI, reduzindo o tempo de inatividade e elevando a qualidade do serviço sem adicionar complexidade ou mais recursos.
“As PMEs estão claramente motivadas a adotar a IA, mas muitas ainda buscam a maneira correta de transformar a rápida adoção em um impacto duradouro. A chave não é apenas ter mais ferramentas, mas buscar por uma integração mais inteligente por meio de soluções que tragam automação, insights e consistência às operações diárias”, afirma Artus Rupalla, Diretor de Gestão de Produtos da TeamViewer. “A pesquisa da TeamViewer confirma o que estamos observando em nossa base de clientes: as PMEs querem uma IA que resolva problemas reais, não apenas teóricos. Com ferramentas práticas como o TeamViewer Intelligence, podemos ajudar as pequenas e médias empresas a passar da experimentação à execução e gerar ganhos reais de desempenho”, conclui o executivo.
O Relatório de Oportunidades de IA revela as atitudes de 1.400 tomadores de decisão em TI, negócios e TO no Reino Unido, França, Alemanha, Austrália, Singapura e EUA em relação à Inteligência Artificial. Os dados sobre o uso de IA nas pequenas e médias empresas foram colhidos de 427 tomadores de decisão, dos quais 99 líderes são de corporações com 200 a 499 funcionários e 328 são de instituições com 500 a 999 funcionários. O Relatório de Oportunidades de IA foi conduzido pela TeamViewer em outubro de 2024.
Na web, a TeamViewer está em www.teamviewer.com