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Música

Rinas Francisco expõe sua visão inquieta e crua no projeto multimídia “O Sonho Acabou”

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  • Desde 2018 nos palcos, Rinas Francisco constrói uma trajetória que flerta com a ironia, o sarcasmo e uma leitura crítica da realidade, transitando entre amor, saudade, existencialismo, esoterismo e humor ácido
  • “O Sonho Acabou” representa um mergulho profundo na visão artística de Rinas, marcada pela inquietude e pelo desafio às formas tradicionais

Ouça agora o álbum

O cantor e compositor Rinas Francisco lança nesta sexta-feira (05 de setembro) em todos os apps de música, pela Marã Música, o álbum “O Sonho Acabou”. O trabalho é parte de um projeto multimídia escrito, dirigido, protagonizado e sonorizado pelo artista, que também dá nome ao filme homônimo. Com lançamento previsto ainda para este ano, o projeto tem apoio da Prefeitura de Poá e da Lei Paulo Gustavo, e representa um mergulho profundo na visão artística de Rinas, marcada pela inquietude e pelo desafio às formas tradicionais.

“O álbum nasce como extensão do filme. A mesma atmosfera de desencanto, humor e poesia que move a narrativa do longa-metragem também atravessa as músicas. É como se cada faixa fosse um fragmento sonoro daquilo que a câmera não captou, a angústia, o riso, a precariedade e os lampejos de beleza que aparecem no meio do caos”, conta o músico. A sonoridade do disco reforça essa intenção e aparece como um contraste constante. “É uma mistura de urbano e interior, cru e sensível. Não busquei um som polido, busquei um som vivo. Tem ruído, silêncio, ironia, mas também delicadeza. É um pouco como caminhar por uma rua barulhenta de cidade pequena: você ouve buzinas, mas também passarinhos. É essa colisão de mundos que dá o tom das faixas.”

O artista explica que a trilha foi concebida quase como um personagem dentro da narrativa audiovisual. “Eu não queria só ‘música de fundo’, queria que ela respirasse junto com a história. Muitas vezes comecei pelo silêncio, pelo incômodo do vazio, e fui preenchendo com sons que vinham da própria realidade, das memórias e das tensões do cotidiano. Foi um processo intuitivo, mas carregado de crítica: transformar a mediocridade em estética.” Em suas palavras, trata-se de um trabalho sem rodeios, que reflete urgência e autenticidade. “Apesar dos temas densos e assuntos indelicados que trouxe nas canções, escrevo, canto, faço arte, porque me sinto vivo! Sou eu nas canções, nas letras, nas cenas. Já não tenho mais tempo para os poetas de poesia calculada e suas fórmulas de herói. Agora, busco as sensações reais. Este é um álbum vivo: está nas ruas, nas calçadas, nos buracos e nas gramas. Sou eu, é você, somos nós.”

A expectativa para o lançamento é guiada menos pelo glamour e mais pela necessidade de expressão. “É colocar no mundo algo que não se encontra e ao mesmo tempo está em todos os lugares. Não estou seguindo fórmulas, roteiros e muito menos ouvindo os coachings da Música Popular Brasileira, estou fazendo aquilo que me faz sentido. E se uma pessoa ouvir e se reconhecer nesse retrato, a arte já se fez arte!”, ressalta.

Além do filme e do disco, o projeto ganha mais um braço com o clipe da faixa “Desespero”, que abre o álbum e será lançado no dia 12 de setembro. Gravado na Praça dos Eventos, em Poá, o registro traz Rinas emergindo de um caixão, em uma cena carregada de simbolismo. “Gosto muito da ideia dos simbolismos e o medo humano que os sustentam. A minha maior dificuldade foi conseguir o caixão, nenhuma funerária me levava a sério. Diziam que nunca fizeram um serviço de aluguel de caixão, mas eu queria gravar com o objeto. Então percorri por outras cidades, até conseguir em Suzano”, lembra. Durante a filmagem, a chegada do carro funerário assustou os presentes, que não sabiam da cena, mas a surpresa se transformou em impacto estético. “Fizemos o clipe e o resultado está lindo!”, celebra.

Desde 2018 nos palcos, Rinas Francisco constrói uma trajetória que flerta com a ironia, o sarcasmo e uma leitura crítica da realidade, transitando entre amor, saudade, existencialismo, esoterismo e humor ácido. Para ele, sua música é, ao mesmo tempo, a nova e a velha MPB, dançando na corda bamba sem sombrinha, no limiar entre o popular e o experimental. Com “O Sonho Acabou”, entrega ao público um trabalho que é álbum, trilha, filme, clipe e manifesto: um retrato cru, poético e urgente de um Brasil que existe no meio do caos.

CONFIRA A TRACKLIST DE “O SONHO ACABOU”:

Desespero 

Beijo No Rosto

Uma Coisa Só

Eu Também Sei Rebolar

A Cura

Cuidado

Para Que Serve o Amor

Com Razão

Anúncio do Álbum 

Sem Rolê

Positivo e Operante

Sobre Rinas Francisco:

No palco desde 2018, o cantor discorre agora sob um cenário mais popular – eis então um angu com vitrola, espelhos, flores, doce de abóbora e inteligência artificial. A nova velha e tal qual Música Popular Brasileira que dança na corda bamba e sem sombrinha. O emblemático músico independente que depende de espaços e ouvidos abertos. O sarcasmo demodê – o clichê do clichê do clichê do clichê…   

As canções abordam temas como amor, saudade, existencialismo, esoterismo e ironia. 

Sobre Marã Música:

Empresa especializada em Marketing e Relações Públicas, dentro do mercado da música, fundada em janeiro de 2018 na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. Idealizada e gerenciada por Henrique Roncoletta, vocalista e compositor da banda NDK, a Marã Música atua na conexão de artistas com marcas e empresas, além de atuar também na gestão de imagem, carreiras, projetos, produções artísticas e eventos culturais.

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Música

“Geraldo Azevedo – Trajetória Musical” resgata carreira e afetos do ícone da MPB em narrativa íntima

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Raul Aragão
Raul Aragão

A amizade entre Geraldo Azevedo e a Família Morel se torna base para “Geraldo Azevedo – Trajetória Musical”, livro que traz entrevista exclusiva e ensaios que percorrem os caminhos poéticos, sonoros e culturais da carreira do ícone da música brasileira. A obra revela a profundidade de sua criação artística e reafirma a importância de Geraldo Azevedo na formação da “onda nordestina” que revitalizou a música brasileira a partir da segunda metade dos anos 1970. 

 

O livro faz parte da coleção Trajetórias Musicais, da Oca Editorial, que já conta com títulos de nomes como Elza Soares, Tom Zé, Hermeto Pascoal, Itamar Assumpção, entre outros. Segundo os criadores de “Geraldo Azevedo – Trajetória Musical”, a publicação é um presente para os fãs do cantor e para os amantes da música brasileira. Mais do que um registro histórico, a publicação é uma homenagem afetiva da Família Morel ao compositor. Juntos, eles constroem um retrato sensível e íntimo de um artista cuja obra atravessa gerações, celebrando a força poética e a alegria de quem fez da canção um território de liberdade e afeto.

 

Uma ode à amizade! A celebração dos 80 anos do artista em janeiro de 2025 e a proximidade da Família Morel com o compositor, serviram de motivação para Leo Morel participar da concepção da obra. O autor assina a introdução do livro, enquanto o prefácio é de seu pai, Carlos Medicis Morel – amigo de longa data de Geraldo e responsável, ao lado de Cristovam Buarque, por lhe presentear com o primeiro violão. Já a capa é assinada pelo músico e fotógrafo, Sergio Morel, irmão de Leo e filho de Carlos. A entrevista exclusiva ficou a cargo de Leonardo Lichote, Ana Paula Simonaci, e Sergio Cohn, que também cuidou da edição final.

 

Por conta da forte amizade do artista com a sua família, Leo Morel explica como conseguiu separar a “função” de amigo para exercer a de autor e de pesquisador. “O maior desafio foi a proximidade com o Geraldo. Eu nunca havia escrito na primeira pessoa, formato sugerido por Sergio Cohn, editor do projeto. Sempre publiquei textos técnicos e, dessa vez, eu fui desafiado a ter um novo olhar e a falar sobre temas pessoais envolvendo a ligação da minha família com o artista. Sergio Cohn fez um trabalho fenomenal na edição final do texto”, ressalta o pesquisador.

 

“Geraldo Azevedo – Trajetória Musical” tem início com Abre-Alas (prefácio), trazendo o depoimento do amigo e conterrâneo Carlos Medicis Morel, onde ele explica como esse laço fraterno foi se consolidando ao longo dos anos. Em Da Amizade (introdução), o autor Leo Morel celebra o sentimento de proximidade com Geraldo desde a sua infância. A Jornada de Geraldo é escrita por Sergio Cohn e traz relatos impressionantes dos 80 anos do artista, incluindo carreira e obra. A entrevista exclusiva foi feita a “seis mãos” e a sensibilidade, o respeito e a admiração afloram em cada página. O livro conta, ainda, com um material importante para estudiosos de música, como imagens ilustrativas, cronologia e discografia do cantor.

 

Acompanhe

 

Leo Morel: https://www.instagram.com/leomorel/

Sergio Morel: https://www.instagram.com/morel_clicando_todo_dia/

Sergio Cohn: https://www.instagram.com/sergiocohn/ 

Links úteis: https://linktr.ee/leomorel

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Cultura

Blue Note Rio recebe tributo a Emílio Santiago

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Crédito fotográfico Dario Zalis
Crédito fotográfico Dario Zalis

Tico de Moraes e a banda Saigon prestam homenagem ao ícone da música no dia 27 de novembro, quinta-feira, às 20h

Doze anos sem Emílio Santiago, um dos maiores intérpretes da história da Música Popular Brasileira. Para celebrar o seu legado sofisticado e eterno, o Blue Note Rio, em Copacabana, recebe um reencontro afetuoso entre músicos, memória e público. O tributo ao ícone da voz acontece no dia 27 de novembro, quinta-feira, às 20h.

A iniciativa partiu do baixista e diretor musical Alex Rocha, que acompanhou o artista por mais de uma década, ao reunir músicos que integraram a banda de Emílio em diferentes fases da carreira para um espetáculo especial que celebra a sua obra.  

O cantor brasiliense Tico de Moraes, com sua voz refinada e presença marcante, traz à homenagem a vivência do jazz e da MPB contemporânea, ampliando o diálogo entre tradição e atualidade. Ele dividirá o palco com um time de peso, a banda Saigon, com Renan Francione (piano), Xande Figueiredo (bateria) e José Arimatéia (trompete), todos com trajetória junto a Emílio e passagens marcantes ao lado de nomes como Milton Nascimento, Mart’nália, Leny Andrade, Gilberto Gil, entre outros.

O repertório revisitará sucessos emblemáticos como “Logo Agora”, “Pelo Amor de Deus”, “Essa Fase do Amor”, “Verdade Chinesa” e “Saigon”, com arranjos cuidadosos e uma entrega emocional à altura do homenageado.

Tico de Moraes, Alex Rocha, Renan Francione, Xande Figueiredo e José Arimatéia
Tico de Moraes, Alex Rocha, Renan Francione, Xande Figueiredo e José Arimatéia

Serviço:

Local: Blue Note Rio – Avenida Atlântica, 1910, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ

Dia e horário: dia 27 de novembro, quinta-feira, às 20h

Entrada: de R$ 60 a R$ 120, vendas pelo site https://www.eventim.com.br/artist/blue-note-rio/tico-moraes-banda-saigon-tributo-a-emilio-santiago-3965309/  

Redes sociais: 

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https://www.instagram.com/xandefigueiredobaterista
https://www.instagram.com/arimateatrp
https://www.instagram.com/bluenoterio

Produção: Luciana Moisakis 

Assessoria de imprensa: Carlos Pinho

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Música

Feat entre DJ’s: Anabzzi e Chris no Beat lançam hit inédito

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Divulgaçãogação
Divulgaçãogação

Clipe foi gravado em academia de Ourinhos, interior de São Paulo

Um encontro entre duas potências da música acaba de ganhar mais um capitulo marcante: o lançamento de “Berrante & Tamborzão” O clipe foi gravado em uma academia de Ourinhos, interior de São Pulo e cidade natal de Anabzzi.

Ela, que é reconhecida nacionalmente como a Dj dos Rodeios, dividiu esse feat com Chris no Beat, considerado uma verdadeira máquina de hits além de produzir com maestria muitos artistas renomados, incluindo a composição, direção do clipe e dessa música recém lançada.

A roupagem dessa produção é algo inédito na carreira da Anabzzi, unindo trajetória e fusão entre forca, movimento e estética que se conecta a energia das batidas produzidas pro Chris no Beat. A música faz essa mistura de elementos entre o agronejo, o funk e a música eletrônica, entregando sonoridade contagiante e registrando a assinatura personalidade dos artistas.

A parceria entre eles evidencia a união de diferentes gerações e estilos, mas unidos pela mesma paixão que são as pick ups. Anabzzi acumula uma trajetória que impressiona. Carisma, presença de palco e versatilidade fazem parte de sua identidade, reforçada por feats com artistas como Hugo e Tiago, Tânia Maria, Zé Henrique e Gabriel e Us Agroboys. Agora, com “Berrante Tamborzão”, ela apresenta um visual renovado e uma atmosfera diferente de tudo o que vinha fazendo.

A artista conta que a gravação foi intensa e especial. Segundo ela, madrugar ao lado da equipe valeu cada momento, o cuidado com cada detalhe e o carinho de todos foram essenciais. Anabzzi destaca o orgulho de gravar em sua cidade, em um local que representa força e pertencimento em sua trajetória.

“Berrante Tamborzão” já está disponível em todas as plataformas digitais e no canal oficial de Anabzzi no YouTube.

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