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Rodrigo Tardelli estreia “Estranho Jeito de Amar”, nova série com a Bera Play

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Rodrigo Tardelli estreia “Estranho Jeito de Amar”, nova série com a Bera Play
Reprodução: Bera Play

Trazendo um relacionamento abusivo e as consequências dele como tema principal, acaba de estrear no YouTube, a nova websérie LGBT “Estranho Jeito de Amar“, estrelada pelos atores Rodrigo Tardelli e Allan Ralph. O novo projeto é uma produção autoral e o primeiro episódio já está disponível gratuitamente no YouTube da Bera Play Produções. 

“Estranho Jeito de Amar” acompanha a história de Noah e Gael. Noah é um modelo de São Paulo, que viaja para o Rio de Janeiro a trabalho e conhece Gael, dono de uma casa que é locação de uma animada pool party, onde se conhecem. A atração entre os dois é imediata, e Gael convida Noah para morar com ele, prometendo novas oportunidades no Rio. À medida que a relação se desenvolve, começam a surgir conflitos profundos envolvendo controle e dependência emocional e revelando camadas complexas dos personagens e seus passados.

O ator Rodrigo Tardelli foi quem teve a ideia inicial da história, que passou de um curta-metragem, a uma minissérie, até chegar por fim, no projeto de websérie. Ele conta que compartilhou a história com o roteirista Leonardo Torres e em seguida começaram a criar juntos o universo de “Estranho Jeito de Amar”. “Ficou maior do que eu imaginava”, conta o ator. 

“Eu queria trazer algo diferente do que vejo em muitas webséries LGBT, que muitas vezes focam demais no carnal ou no romance. Queria trazer algo mais profundo, sobre dependência emocional, uma relação com muito controle envolvido. Queria inovar nesse universo, e surgiu essa proposta e colocamos para frente”, explica Rodrigo.

Abordar essa temática vai muito além de produzir o mero entretenimento. O projeto chega como uma ferramenta para gerar discussões e talvez, até mesmo, a auto reflexão. Ao trazer à tona esses temas dentro do universo LGBT, eles buscam desafiar a normalização de comportamentos tóxicos e oferecer um espelho para o público identificar e refletir sobre suas próprias experiências. É uma produção que visa a conscientização e a promoção de relações mais saudáveis.

“Nas entrelinhas, a gente vai percebendo coisas que muita gente normaliza. Acho que a série vai ser uma sinalização para muita gente ver que não, isso não é normal. Se eu passo por isso, se a minha história está parecendo com a desses dois, eu estou vivendo isso, entende? É para as pessoas começarem a refletir e a enxergarem coisas que não são normais em uma relação e que muita gente acaba normalizando e levando para um lugar que talvez seja sem volta. Então, essa série é uma sinalização para as pessoas olharem que, nos detalhes, coisas mínimas estão dizendo muitas coisas. Acho que é uma forma de mostrar isso, como muitas produções já mostraram, mas eu acho que dentro do universo LGBT, eu pelo menos nunca tinha visto. Então quis trazer um pouco mais disso”, reflete Rodrigo.

A série traz uma dinâmica inspirada em séries internacionais. O projeto explora linhas temporais diferentes, ideia que surgiu após toda a estrutura já montada na cabeça de Rodrigo e Leonardo. “Acho que a série pede isso”, comenta Tardelli. A técnica foi adotada para brincar com a percepção do espectador e refletir a natureza fluida e multifacetada das relações abordadas e dos personagens. A narrativa não linear permite uma imersão mais profunda na evolução dos personagens e suas interações, oferecendo uma experiência de visualização rica e envolvente.

“É uma série com muitas movimentações e acontecimentos. Normalmente produzo coisas que gosto de consumir, então gosto muito dessa brincadeira com o tempo. A série fala muito sobre o tempo e aprofunda as relações. Cada hora ela é de um jeito, cada situação é contada de uma forma diferente, a vida dos dois muda muito. Então achei que faria sentido essa técnica e realmente fez. Quando olho para o produto final, tenho a certeza disso”, ponde Rodrigo.

Para o ator, a expectativa para a estreia do projeto e recepção do público estão altíssimas: “É um produto do qual estou muito orgulhoso. Acho que o público vai perceber através da tela e sentir toda a energia boa que colocamos nesse projeto. Nos dedicamos muito para trazer algo natural, de muita qualidade e que fizesse sentido. Estou muito curioso para saber o que as pessoas vão achar. E esperançoso de que elas se conectem de uma forma única, porque essa série é uma experiência única”, finaliza.

Jornalista e assessora de imprensa. Trabalha na área do entretenimento há mais de 6 anos e é apaixonada pela comunicação.

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Teatro

Último fim de semana do espetáculo Paralem no Teatro Itália

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Foto: Divulgação

Coletivo Roof escolheu estética sombria e atmosfera onírica para o público refletir sobre os impactos da tecnologia e os limites da realidade percebida

O espetáculo “Paralem”, do coletivo teatral ROOF, está no último fim de semana em cartaz no Teatro Itália. A peça é uma ficção distópica desenvolvida a partir de um extenso trabalho de pesquisa artística e dramatúrgica.

A trama se inicia após uma tempestade solar que desativa toda a tecnologia mundial, obrigando a humanidade a resgatar modos de vida arcaicos. Nesse cenário, Bill, um jovem pseudocientista, aciona uma máquina do tempo e desperta em Paralem, uma cidade misteriosa governada por mulheres e habitada por criaturas fantásticas.

“Quando o mundo escurece e as máquinas silenciam, o tempo abre um rasgo. Bill, perdido entre cálculos e desejos, atravessa. Chega a Paralem — onde o tempo não toca, onde as leis da física cochicham mitos. Lá, mulheres guardam segredos ancestrais. Entre a loucura e o encantamento, o real desfaz sua forma. Paralem não é apenas um lugar — é um estado da alma. Você atravessaria?”, provoca Milton Aguiar, Diretor de Produção.

O espetáculo coloca o figurino como ponto central de crítica e poética, ao utilizar uma atmosfera sombria e onírica, convidando o público a refletir sobre temas atuais, como os impactos da tecnologia, espiritualidade e os limites da realidade percebida.

A concepção visual nasceu de um processo artesanal e orgânico, utilizando costureiras de bairro.

“Revisitamos todo o guarda-roupa e percorremos bazares de igreja para captar peças de roupas insignificantes. Os figurinos foram revitalizados, transformando peças descartáveis em figurinos que transitam entre o eco-punk e o cyberpunk. Cada elemento do vestuário carrega a marca do trabalho manual de costureiras e de bordados feitos à mão, em total oposição aos softwares e ferramentas digitais normalmente empregados na criação cênica”, explica Bruno Eustáquio, diretor geral de “Paralem”.

O espetáculo tem duração de 80 minutos e contém efeitos de luz estroboscópico, que podem causar desconforto em pessoas com sensibilidade à luz intermitente. Desse modo, é aconselhado precaução para quem tem epilepsia fotossensível.

Foto: Divulgação

SERVIÇO
Último Fim de Semana
Sábados às 16h | Domingos às 15h – duração 80 minutos.
Preços: R$60 (inteira) e R$30 (meia)
Teatro Itália – Av. Ipiranga, 344 – Subsolo – República, São
Paulo – SP
Instagram: @coletivo_roof

FICHA TÉCNICA:
Elenco
: Bruno Eustáquio, Fedra, Fernanda Neves, Heloise Orfão,
Ju Alonso, Milton Aguiar, Rosemary Bertollucci, Silvio Sanches e
Ygor Petter
Direção Geral: Bruno Eustáquio
Assistente de Direção: Felipe Camelo
Diretor de Produção: Milton Aguiar
Assistente de Produção: Drica Nascimento
Coordenação de Produção: Bia Pafre
Produção Executiva: Rosemary Bertollucci
Iluminação: Roana PagliannoSonoplastia: Bia Gregório
Cenografia e Figurino: Bruno Eustáquio
Assistente de Cenografia e Figurino: Silvio Sanches
Cenotécnico: Zé Valdir
Perucaria e Maquiagem: Fedra
Assistente de Maquiagem: Poppy Corner
Designer Gráfico: Studio Legacy Design
Social Media: Heloise Orfão
Fotografia: Sidinei Miranda
Assessoria: Besseler Comunicação
Instagram: @coletivo_roof

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Teatro

Espetáculo “Maria Clara & JP – Brincar e Imaginar” chega ao Teatro RioMar Recife em duas sessões

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Crédito: Divulgação.
Crédito: Divulgação.

O espetáculo infantil “Maria Clara & JP – Brincar e Imaginar” chega ao Recife com os amados bonecos dos irmãos direto do Youtube para o palco do Teatro RioMar. A apresentação acontece no próximo sábado, dia 30 de agosto, em duas sessões, às 16h e 18h30.

Ao som dos maiores hits do canal, como “O Chão é Lava”, “Ser Criança é” e “A História do Homem Biscoito”, o espetáculo ‘Maria Clara & JP – Brincar e Imaginar’ contará com a participação especial de personagens que fazem muito sucesso nos vídeos da dupla no Youtube, além de um grupo de dançarinos composto por b-boys, b-girls e acrobatas.  

Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria e no site do Teatro RioMar (www.teatroriomarrecife.com.br), localizado no Piso L4 do RioMar Recife. O show dos bonecos da Maria Clara e JP é assinado pela Síntese Produções, há mais de 20 anos no mercado de entretenimento.  

Sobre Maria Clara & JP

Maria Clara & JP é uma marca brasileira, voltada para o público infantil, que ficou conhecida através do canal no YouTube. Hoje figura na lista dos 10 maiores canais brasileiros e é considerado um fenômeno com seus mais de 41 milhões de inscritos e mais de 27 bilhões de visualizações. Atualmente, a família mora e produz seus vídeos em Orlando, nos EUA.

 

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Teatro

Espetáculo Tarântula Transita será apresentado dias 30 e 31/08 em São Paulo

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Augusto de Souza
Augusto de Souza

Uma fábula sobre sonhos onde quatro amigas passam por  adversidades e conflitos e, para chegar na tão sonhada ascensão que desejam, precisarão da ajuda do público. Assim é o espetáculo Tarântula Transita, idealizado pela artista circense Vulcanica Pokaropa, que será apresentado nos dias 30 e 31 de agosto, às 16h, no Teatro Paulo Eiró, em São Paulo. A entrada é gratuita. 

Para levar o público para um universo lúdico, a história é contada de forma bem humorada, utilizando bambolê, malabares, mágica e manipulação de bonecos. A narrativa do espetáculo é inspirada em estudos feitos sobre a Operação Tarântula, ocorrida no final da ditadura militar no Brasil. A história tensiona essa realidade do passado que ainda se faz tão presente.

Com duração de 50 minutos e classificação indicativa livre, o Projeto Tarântula Transita terá nessa circulação o total de 10 apresentações em teatros na cidade de São Paulo, 4 oficinas ‘Iniciação ao Bambolê’ e um minicurso sobre ‘Humor e Dissidência’, ambas ministradas por Vulcanica Pokaropa. Na apresentação no dia 31 terá acessibilidade em LIBRAS. 

Também será exibido o documentário “Circo em Transição”, seguido de roda de conversa com Cia Fundo Mundo. Todos eventos são gratuitos. Acompanhe a programação nas redes sociais https://www.instagram.com/castanhoproducoes/ e https://www.instagram.com/vulknik/

Para Vulcanica Pokaropa, a expectativa é levar a circulação Tarântula Transita para públicos diversos. “Especialmente para aqueles que não têm acesso ao meu trabalho ou que ainda não conhecem.  Acho importante essa troca, assim como criar redes, conhecer os teatros, outros artistas que participarão dos processos formativos e rodas de conversas e também as pessoas que não são artistas, mas que têm interesse. Quero criar esse diálogo com as pessoas”,  pontua. 

A circulação Tarântula Transita é realizada pela Lui Castanho Produções Artísticas e  por Vulcanica Pokaropa  e foi contemplada pelo 9ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Circo para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa.

Serviço:
Espetáculo Tarântula Transita com Vulcania Pokaropa
Datas:
-Sábado (30)
-Domingo (31) com acessibilidade em LIBRAS
Horário: 16 horas
Local: Teatro Paulo Eiró, v. Adolfo Pinheiro, 765 – Santo Amaro, São Paulo 
Entrada Gratuita
Informações: Redes sociais https://www.instagram.com/castanhoproducoes/ e https://www.instagram.com/vulknik/

Conheça os realizadores:

Vulcanica Pokaropa: Performer, poeta, artista visual, produtora cultural. Travesti formada em Fotografia, Mestra em teatro pela UDESC, Doutoranda em Artes Cênicas pela UNESP. Sua pesquisa aborda a presença de pessoas Trans nas artes do corpo. Integra a Cia. Fundo Mundo de Circo. 

Lui Castanho: Circense e produtor cultural. Graduação em Produção Cultural (Belas Artes/SP), formado em Técnico de Atuação na Escola de Palhaços do Circo da Dona Bilica. Membro-fundador da Cia. Fundo Mundo, grupo de circo formado por pessoas trans. Realizador do Encuentro Latinoamericano de Circo LGBTIA+ desde 2019 e Coordenador Artístico da 23ª Convenção Brasileira de Malabarismo e Circo.

Ficha Técnica do projeto:

Realização: Lui Castanho Produções Artísticas e Vulcanica Pokaropa
Direção de Produção e Produção Executiva: Lui Castanho
Identidade Visual e Ilustração: Marcos Fellipe
Fotografia e Redes Sociais: Danny Voir
Registo audiovisual e teaser: CircoLab
Assessoria de Imprensa: EBF Comunicação
Acessibilidade em LIBRAS: Coragem Criativa
Consultoria em LIBRAS: Yanna Porcino

Ficha Técnica do espetáculo:

Concepção e Atuação: Vulcanica Pokaropa
Direção: Cibele Mateus.
Criação Dramatúrgica: Cibele Mateus, Vulcanica Pokaropa
Dramaturgia Textual: Vulcanica Pokaropa
Provocação em comicidade: Karla Concá
Sonoplastia: Caê Coragem
Produção mix e master: Quixote 027
Figurinos e Adereços: Bioncinha do Brasil, Vulcanica Pokaropa, Nana Simões.
Cenário: Bioncinha do Brasil, Igor Costacurta, Marcos Ferreira, Vulcanica Pokaropa
Direção de arte: Vulcanica Pokaropa
Produção do espetáculo: Vulcanica Pokaropa
Colaboração Cênica: Fagner Saraiva, Noam Scapin, Lui Castanho
Desenho de Luz: Luz Lopes
Operação de Luz: Nero Heike
Operação de Som: Isadosky

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