Cultura
Rozan reflete sobre as reais conexões da vida em seu novo single “Conecte-Se”, feat com Muato

Novidade do multiartista acompanha clipe com lançamento no dia 06 de setembro, sexta-feira
O multiartista Rozan traz um olhar sobre a conexão do ser humano em seu novo single, “Conecte-Se”, com participação do também multiartista Muato. A novidade será lançada nas plataformas de música e audiovisual no dia 06 de setembro, sexta-feira, e será acompanhada por videoclipe. A faixa faz parte do EP “Sons da Encruzilhada”, resultado do financiamento coletivo realizado em abril de 2023. O link para pré-save já está disponível: https://found.ee/conecte-se
Rozan reflete no single sobre como a falta de experiências coletivas trabalha na nossa capacidade de se conectar às pessoas de maneira real, sem os subterfúgios que a era da globalização consolidou nas relações através da internet. O avanço das redes sociais, como abordado no primeiro single lançado do EP, a canção “Zoom”, faz com que as pessoas deixem de vivenciar, desde a sua infância, determinadas situações.
– Eu gosto de usar o exemplo das brincadeiras de rua, o esconde-esconde, futebol com goleiras de chinelo, subir em árvores e muitas outras brincadeiras que desenvolvem no ser humano um tipo de habilidade social, a qual estamos visivelmente perdendo. A palavra conexão hoje é mais associada à internet e menos a conexão com outra pessoa, seja ela um familiar, um amigo, ou parceira afetiva – explica o multiartista.
O single traz a primeira novidade do EP, um feat com o produtor musical do trabalho, o também multiartista, Muato. Ele é o atual vencedor do Prêmio Shell de Teatro, na categoria Música, e coleciona diversas premiações ao longo da carreira.
– Nessa canção, Muato pode trazer a sua influência musical ao cantar, com o seu estilo o qual ele intitula “Afro Love Songs, ou A canção urbana de amor política”. Nossa parceria se deu após ele fazer a produção musical do meu musical de sapateado “O Tambor dos Pés”, onde ele produziu 10 bases para canções autorais e trilhas sonoras do espetáculo. Então foi uma comunicação fácil e objetiva. Em dois meses de encontros semanais, levantamos a estrutura do EP e partimos para o estúdio de gravação na Casa com a Música, na Lapa, no Rio de Janeiro. Outra parceria e tanto, pois o produtor musical Tuninho Villas foi um grande anfitrião para o trabalho, fazendo uma captação com o ouvido aguçado e atento, nos ajudando de maneira pontual em vários momentos – revela.

O clipe
O audiovisual conta com roteiro do próprio artista, onde ele busca mostrar a falta de conexão entre as pessoas na atual conjuntura. Como o avanço das redes sociais, como citado no single anterior, mostra as pessoas na rua cada vez menos importadas com a verdadeira relação social, que se dá apenas nos encontros e nas formas coletivas de sociedade.
– O avanço da globalização a partir das redes sociais e o capitalismo como guarda-chuva nessa situação, estão presentes em todas as faixas do EP. Em “Conecte-Se”, eu abordo a conexão pensando em como as pessoas a deixaram de ter, de procurar senti-la através do toque, do abraço, de apenas realmente olhar, olhos nos olhos, como cita o tema lançado anteriormente, o single Zoom – completa.




O clipe foi gravado nas ruas da cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, pois as locações externas são uma preferência do artista, que trabalha há muitos anos também como artista público e ator do Grupo Tá Na Rua, fundado por Amir Haddad. Mas também pela temática do EP.
– Nesse clipe, procuro mostrar a solidão que a rua, o lugar dos encontros, pode gerar. Quando falamos em encruzilhada, é impossível não aparecer nas imagens a rua e tudo o que ela representa a nível de relações sociais e de fundamento religioso. Mas o que vemos atualmente são pessoas conectadas à internet, não conectadas umas com as outras. Independentemente do que seja essa relação, não é sobre ser o melhor amigo de alguém que se cruzou na rua, e sim sobre perceber essa pessoa. Quanto à religiosidade, não sou devoto, mas levo os ensinamentos da cultura religiosa comigo. Mesmo sendo um artista do Rio Grande do Sul, eu sempre me vi, antes de tudo, um artista brasileiro. Sempre busquei caminhos abertos para o meu trabalho, pois acredito na diversidade da cultura brasileira. Nosso país dá aulas de relação social, pois cativamos o mundo com o nosso carisma. E os artistas são os grandes porta-vozes dessa situação, os proporcionadores dos encontros – destaca.
Ficha técnica do single:
Produção: Malandriado
Composição e voz: Rozan
Produção musical e voz: Muato
Estúdio de gravação: Casa com a Música
Mixagem e masterização: Rodrigo Gavião
Direção de arte e fotografia da capa: Leandro Felgueiras
Maquiagem e figurino: Renata Bronze
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho
Ficha técnica do clipe:
Produção: Malandriado
Roteiro: Rozan
Direção, direção de fotografia, filmaker, edição e color grading: Daniel Alves
Assistente de filmagem: Paulo Ricardo
Fotografia: Guilherme Coelho
Rede social: https://www.instagram.com/rozan_mesmo/
Cultura
Clube do Livro “Meu Corpo Sou Eu” apresenta segundo ciclo com encontros sobre literatura, corpo e escuta em comunidade

Projeto reúne obras de autoras como Valeska Zanello, Malu Jimenez e Carmen Maria Machado em conversas online, entre julho e novembro, dedicadas às pessoas que encontram na leitura um lugar de pertencimento e questionamento
Depois de três encontros livros como A Gorda (Isabela Figueiredo), Fome (Roxane Gay) e Meu corpo, minhas medidas (Virgie Tovar), o Clube do Livro ‘Meu Corpo Sou Eu‘ chega ao seu segundo ciclo com mais cinco encontros pensados para quem quer ler o mundo pelas páginas de um livro — mas também pelas dobras, memórias e marcas do corpo.
Idealizado pela jornalista e pesquisadora Néli Simioni, o clube é uma das ações do projeto Meu Corpo Sou Eu, voltado à conscientização sobre a gordofobia e suas interseções com gênero, raça e classe. A mediação das conversas conta também com a participação da jornalista, escritora, curadora e psicanalista Jéssica Balbino, autora dos livros Gasolina & Fósforo e Traficando Conhecimento.
A programação do clube reúne autoras contemporâneas que abordam, com diferentes estilos e perspectivas, o modo como os corpos – especialmente os de mulheres e pessoas gordas – são atravessados por discursos sociais, afetivos e políticos. As obras que compõem este ciclo são A prateleira do amor, de Valeska Zanello, Se Deus me chamar não vou, de Mariana Salomão Carrara, Lute como uma gorda, de Malu Jimenez, Eu só cabia nas palavras, de Rafaela Ferreira e O corpo dela e outras farras, de Carmen Maria Machado.
Os encontros acontecem uma quarta-feira por mês, das 19h30 às 21h30, com participação livre: é possível adquirir encontros avulsos ou o pacote completo com desconto. As conversas acontecem ao vivo, via Google Meet, e ficam gravadas por 10 dias para quem não puder acompanhar no horário. Além disso, há um grupo exclusivo no WhatsApp e envio de materiais complementares.
“No clube, a gente lê para se reconhecer, mas também para se desestabilizar com cuidado. É uma experiência muito potente estar num espaço em que a escuta é genuína e a troca acontece com acolhimento. O clube é isso: um lugar onde a literatura nos conecta, mas o que sustenta é o que cada pessoa traz do próprio corpo, da própria vivência”, comenta Néli Simioni.
Para Jéssica Balbino, não se trata só de ler. “Trata-se de abrir espaço para o que uma história provoca dentro de nós. Às vezes, é deixar que a palavra toque onde a gente passou anos mandando calar”, reflete.
Agenda dos encontros
16 de julho – A prateleira do amor, de Valeska Zanello
13 de agosto – Se Deus me chamar não vou, de Mariana Salomão Carrara
10 de setembro – Lute como uma gorda, de Malu Jimenez
15 de outubro – Eu só cabia nas palavras, de Rafaela Ferreira
12 de novembro – O corpo dela e outras farras, de Carmem Maria Machado
Valores e política de bolsas
Valores por encontro: R$ 80 (ideal), R$ 60 (intermediário) e R$ 30 (mínimo/social)
Pacote com 5 encontros: R$ 360 (ideal) e R$ 270 (intermediário), via Pix
Inscrições parceladas via Sympla: R$ 400 (ideal) e R$ 300 (intermediário) + taxa da plataforma
Inscrições via Sympla: https://www.sympla.com.br/evento-online/clube-do-livro-meu-corpo-sou-eu.
Pix para inscrições: neliane.simioni@gmail.com
Com política de escuta e acolhimento, o clube oferece bolsas integrais para pessoas gordas, negras, indígenas, PCDs e mães solo. A cada cinco inscrições pagas, uma bolsa é gerada. Quem tiver interesse, pode escrever para meucorposoueu@gmail.com para solicitar sua participação.
Sobre as facilitadoras
Jéssica Balbino é jornalista, mestre em comunicação pela Unicamp, colunista do Estado de Minas e produtora de conteúdo para a revista TPM. Escreve sobre corpo, diversidade, literatura e periferia. É autora dos livros “Gasolina & Fósforo” e “Traficando Conhecimento”. Atua também como educadora, consultora, roteirista, podcaster, curadora de literatura, diversidade e conteúdo. Viciada em café, tem medo de estátuas e acredita que as narrativas em disputa podem transformar o mundo. Nas horas “vagas”, é psicanalista.
Néli Simioni é mestre em Divulgação Científica e Cultural pela Unicamp e pesquisadora sobre corporalidades gordas, gordofobia e suas intersecções, pelo viés da Análise de Discurso. Com formação em Jornalismo e pós-graduação em Jornalismo Literário, desde 2016 escreve sobre os temas corpo e identidade. À frente do podcast Isso não é sobre Corpo e do projeto Meu Corpo Sou Eu, também é comunicadora, facilitadora de cursos na área e palestrante, além de consultora de comunicação corporativa.
Sobre o Meu Corpo Sou Eu
O Meu Corpo Sou Eu nasceu da necessidade de criar um espaço onde a gordofobia fosse questionada e onde as experiências de pessoas gordas fossem acolhidas e validadas. Pensado a partir do podcast Isso Não É Sobre Corpo, fundado pela jornalista e pesquisadora Néli Simioni em março de 2021, o projeto atua como plataforma de diálogo e conscientização sobre a ação da gordofobia como uma opressão que afeta toda a sociedade. Acesse www.meucorposoueu.com.br
Cultura
Clube do Livro “Meu Corpo Sou Eu” apresenta segundo ciclo com encontros sobre literatura, corpo e escuta em comunidade

Projeto reúne obras de autoras como Valeska Zanello, Malu Jimenez e Carmen Maria Machado em conversas online, entre julho e novembro, dedicadas às pessoas que encontram na leitura um lugar de pertencimento e questionamento
Depois de três encontros livros como A Gorda (Isabela Figueiredo), Fome (Roxane Gay) e Meu corpo, minhas medidas (Virgie Tovar), o Clube do Livro ‘Meu Corpo Sou Eu‘ chega ao seu segundo ciclo com mais cinco encontros pensados para quem quer ler o mundo pelas páginas de um livro — mas também pelas dobras, memórias e marcas do corpo.
Idealizado pela jornalista e pesquisadora Néli Simioni, o clube é uma das ações do projeto Meu Corpo Sou Eu, voltado à conscientização sobre a gordofobia e suas interseções com gênero, raça e classe. A mediação das conversas conta também com a participação da jornalista, escritora, curadora e psicanalista Jéssica Balbino, autora dos livros Gasolina & Fósforo e Traficando Conhecimento.
A programação do clube reúne autoras contemporâneas que abordam, com diferentes estilos e perspectivas, o modo como os corpos – especialmente os de mulheres e pessoas gordas – são atravessados por discursos sociais, afetivos e políticos. As obras que compõem este ciclo são A prateleira do amor, de Valeska Zanello, Se Deus me chamar não vou, de Mariana Salomão Carrara, Lute como uma gorda, de Malu Jimenez, Eu só cabia nas palavras, de Rafaela Ferreira e O corpo dela e outras farras, de Carmen Maria Machado.
Os encontros acontecem uma quarta-feira por mês, das 19h30 às 21h30, com participação livre: é possível adquirir encontros avulsos ou o pacote completo com desconto. As conversas acontecem ao vivo, via Google Meet, e ficam gravadas por 10 dias para quem não puder acompanhar no horário. Além disso, há um grupo exclusivo no WhatsApp e envio de materiais complementares.
“No clube, a gente lê para se reconhecer, mas também para se desestabilizar com cuidado. É uma experiência muito potente estar num espaço em que a escuta é genuína e a troca acontece com acolhimento. O clube é isso: um lugar onde a literatura nos conecta, mas o que sustenta é o que cada pessoa traz do próprio corpo, da própria vivência”, comenta Néli Simioni.
Para Jéssica Balbino, não se trata só de ler. “Trata-se de abrir espaço para o que uma história provoca dentro de nós. Às vezes, é deixar que a palavra toque onde a gente passou anos mandando calar”, reflete.
Agenda dos encontros
16 de julho – A prateleira do amor, de Valeska Zanello
13 de agosto – Se Deus me chamar não vou, de Mariana Salomão Carrara
10 de setembro – Lute como uma gorda, de Malu Jimenez
15 de outubro – Eu só cabia nas palavras, de Rafaela Ferreira
12 de novembro – O corpo dela e outras farras, de Carmem Maria Machado
Valores e política de bolsas
Valores por encontro: R$ 80 (ideal), R$ 60 (intermediário) e R$ 30 (mínimo/social)
Pacote com 5 encontros: R$ 360 (ideal) e R$ 270 (intermediário), via Pix
Inscrições parceladas via Sympla: R$ 400 (ideal) e R$ 300 (intermediário) + taxa da plataforma
Inscrições via Sympla: https://www.sympla.com.br/evento-online/clube-do-livro-meu-corpo-sou-eu.
Pix para inscrições: neliane.simioni@gmail.com
Com política de escuta e acolhimento, o clube oferece bolsas integrais para pessoas gordas, negras, indígenas, PCDs e mães solo. A cada cinco inscrições pagas, uma bolsa é gerada. Quem tiver interesse, pode escrever para meucorposoueu@gmail.com para solicitar sua participação.
Sobre as facilitadoras
Jéssica Balbino é jornalista, mestre em comunicação pela Unicamp, colunista do Estado de Minas e produtora de conteúdo para a revista TPM. Escreve sobre corpo, diversidade, literatura e periferia. É autora dos livros “Gasolina & Fósforo” e “Traficando Conhecimento”. Atua também como educadora, consultora, roteirista, podcaster, curadora de literatura, diversidade e conteúdo. Viciada em café, tem medo de estátuas e acredita que as narrativas em disputa podem transformar o mundo. Nas horas “vagas”, é psicanalista.
Néli Simioni é mestre em Divulgação Científica e Cultural pela Unicamp e pesquisadora sobre corporalidades gordas, gordofobia e suas intersecções, pelo viés da Análise de Discurso. Com formação em Jornalismo e pós-graduação em Jornalismo Literário, desde 2016 escreve sobre os temas corpo e identidade. À frente do podcast Isso não é sobre Corpo e do projeto Meu Corpo Sou Eu, também é comunicadora, facilitadora de cursos na área e palestrante, além de consultora de comunicação corporativa.
Sobre o Meu Corpo Sou Eu
O Meu Corpo Sou Eu nasceu da necessidade de criar um espaço onde a gordofobia fosse questionada e onde as experiências de pessoas gordas fossem acolhidas e validadas. Pensado a partir do podcast Isso Não É Sobre Corpo, fundado pela jornalista e pesquisadora Néli Simioni em março de 2021, o projeto atua como plataforma de diálogo e conscientização sobre a ação da gordofobia como uma opressão que afeta toda a sociedade. Acesse www.meucorposoueu.com.br
Cultura
Nova Iguaçu recebe terceira edição do “Tapa no Black”, evento que celebra a beleza e a cultura periférica

No próximo dia 14 de julho, segunda-feira, das 13h às 19h, a Praça da Liberdade 32, em frente à Estação de Trem de Nova Iguaçu, será palco da terceira edição do Tapa no Black, um evento gratuito que une beleza, cultura afro e valorização do talento periférico, com diversos trancistas e profissionais da beleza dando “um tapa no visual” de quem for ao local.
Idealizado pela trancista, empresária e educadora social Gabriela Azevedo, o encontro oferece uma tarde repleta de atividades para quem quer dar um “tapa” no visual com estilo e ancestralidade. Estarão disponíveis serviços gratuitos de tranças, barbearia e dread makers, além de apresentações culturais, sorteios, DJ e a Loja de gabriela, a Paredão dos Cabelos, estará com promoções exclusivas.
“O Tapa no Black é mais do que um evento de beleza. É um espaço de valorização da identidade, de fortalecimento da cultura afro e de união da comunidade. Cada trança, cada corte, é um gesto de resistência e autoestima”, afirma Gabriela Azevedo. Todos os profissionais participantes receberão cadastro VIP na loja oficial do evento e certificado de participação, como reconhecimento simbólico do papel transformador que exercem na construção de uma estética negra positiva e autêntica.
Confira o cronograma completo:
13h00 – Abertura do evento
14h00 – Início dos serviços gratuitos de beleza
16h00 – Sorteios e apresentações culturais
18h00 – Encerramento com DJ e festa
Sobre Gabriela Azevedo
Gabriela começou a trançar aos 13 anos, movida por uma paixão que surgiu ainda na infância. Mãe de quatro filhos, educadora social e afroempreendedora da Zona Oeste do Rio de Janeiro, soma mais de 23 anos de trajetória no universo das tranças, sempre aliando conhecimento técnico e saberes ancestrais.
É autora do livro Trancistas em Movimento e criadora da metodologia Trança Terapia. Foi a primeira trancista com registro em cartório no Brasil e já organizou mais de 30 eventos voltados à valorização da profissão, como o primeiro Congresso Nacional e a primeira Batalha das Tranças do país. Também foi homenageada com a Tesoura de Ouro e indicada a diversas moções de reconhecimento por sua atuação em educação antirracista, cultura afro e afroempreendedorismo.
Gabriela é hoje uma referência nacional no setor, levando oficinas, cursos e palestras por todo o país, inspirando novas gerações de trancistas e construindo pontes entre estética, cultura e transformação social.
Não perca essa festa de beleza, empoderamento e cultura viva!
Acompanhe através das redes sociais: @trancaterapiaoficial | @paredaodoscabelos | @artenoblack