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Internacional

Rússia lança um dos maiores ataques aéreos contra Kiev

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© REUTERS/Valentyn Ogirenko/Proibida reprodução

A Rússia lançou um de seus maiores ataques aéreos contra Kiev em mais de três anos de guerra e atingiu uma maternidade na cidade de Odessa, no sul do país. Os ataques mataram pelo menos duas pessoas, disseram autoridades nesta terça-feira (10).

Os ataques noturnos seguiram-se ao maior lançamento de drones da Rússia na guerra contra a Ucrânia, nessa segunda-feira (9), e fazem parte da intensificação dos bombardeios que Moscou diz ser retaliação aos ataques das forças ucranianas.

Explosões barulhentas sacudiram Kiev e explosões e fogo iluminaram o céu nas primeiras horas da manhã de hoje, deixando uma nuvem de fumaça pesada sobre a cidade, disseram testemunhas à Reuters.

Pelo menos quatro pessoas foram atendidas no hospital depois que sete dos dez distritos da capital foram atingidos, informaram autoridades municipais.

“Hoje foi um dos maiores ataques a Kiev”, disse o presidente Volodymyr Zelensky. “Os ataques de mísseis russos e Shahed (drones) abafam os esforços dos Estados Unidos e de outras partes do mundo para forçar a Rússia à paz.”

Zelensky pediu aos aliados da Ucrânia que tomem medidas para forçar a Rússia à paz, e o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, pediu novas sanções imediatas e sistemas de defesa aérea.

Embora Moscou e Kiev tenham mantido duas rodadas de negociações diretas de paz nas últimas semanas, o único progresso tangível foi um acordo sobre a troca de prisioneiros de guerra, e a Rússia continuou a avançar na linha de frente no leste da Ucrânia.

Moscou e Kiev se culpam mutuamente pela falta de progresso no sentido de acabar com a guerra, que se arrasta desde a invasão em grande escala da Rússia em fevereiro de 2022. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem expressado frustração com ambos os lados.

A Rússia suspendeu temporariamente os voos durante a noite em quatro aeroportos de Moscou, no aeroporto Pulkovo de São Petersburgo e em aeroportos de mais nove cidades depois que o Ministério da Defesa disse que a Ucrânia havia lançado mais drones contra o país Rússia, disseram autoridades.

Os voos em Moscou e outras cidades foram restaurados mais tarde. Não foram registrados danos.

“Noite difícil”

A Força Aérea da Ucrânia informou que a Rússia havia disparado 315 drones em todo o país, dos quais 277 foram derrubados. Todos os sete mísseis lançados pela Rússia também foram derrubados.

Os alertas de ataque aéreo em Kiev e na maioria das regiões ucranianas duraram cinco horas, até por volta das 5h da manhã, de acordo com informações divulgadas pelos militares.

“Uma noite difícil para todos nós”, disse Timur Tkachenko, chefe da administração militar da cidade de Kiev, no Telegram.

Moscou intensificou os ataques à Ucrânia após a ofensiva de Kiev contra bombardeiros estratégicos em bases aéreas dentro da Rússia em 1º de junho. Moscou também culpou Kiev por explosões de pontes no mesmo dia, que mataram sete pessoas e feriram outras.

Na última semana, a Rússia lançou 1.451 drones e 78 mísseis para atacar o país, de acordo com dados da Força Aérea ucraniana.

Na cidade portuária de Odessa, no sul do país, um ataque de drones durante a noite atingiu um prédio de emergência médica, uma maternidade e prédios residenciais, disse o governador regional Oleh Kiper no Telegram.

Dois homens foram mortos no ataque à cidade, mas pacientes e funcionários foram retirados com segurança da maternidade, segundo ele.

Ambos os lados negam ter civis como alvo, mas milhares de civis foram mortos no pior conflito da Europa desde a Segunda Guerra Mundial, a grande maioria ucranianos.

(Reportagem adicional de Lidia Kelly

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Internacional

Governador admite que infraestrutura no Monte Rinjani é insuficiente

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© Reuters/Frank Sorge/Proibida reprodução

O governador de West Nusa Tenggara, local onde fica o Monte Rinjani, na Indonésia, divulgou uma carta aberta aos brasileiros em suas redes sociais reconhecendo as falhas no resgate da brasileira Juliana Marins.  

Segundo Lalu Iqbal, desde o primeiro momento em que o governo foi informado do acidente, o time de resgate agiu com urgência e dedicação. 

“Reconhecemos que o número de profissionais certificados em resgate vertical ainda é insuficiente e que nossas equipes ainda não dispõem dos equipamentos avançados necessários para missões desse tipo. Também percebemos que a infraestrutura de segurança ao longo das trilhas do Rinjani precisa ser aprimorada”, disse o governador Lalu Iqbal. 

Juliana caiu enquanto fazia uma trilha na borda do vulcão. Ela esperou resgate por alguns dias, mas quando a equipe finalmente conseguiu chegar ao local onde ela estava, constatou que a brasileira havia morrido.

Segundo ele, apesar dos “esforços extraordinários” do time de resgate, as operações foram desafiadas significativamente pelas forças na natureza.  

“A névoa espessa e a chuva persistente dificultaram os esforços de resgate desde o primeiro dia. O terreno arenoso próximo ao local representava um risco extremo para os dois helicópteros que foram disponibilizados”, disse Iqbal.  

O governador também destacou o trabalho das equipes de resgate que, segundo ele, colocaram sua própria segurança em risco. “Na nossa cultura, aqueles que entram na nossa terra são considerados família”.  

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Internacional

Segurança do Brics terá cerca de 17 mil policiais civis e militares

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© Brics/Divulgação

Cerca de 17 mil policiais civis e militares e agentes do Programa Segurança Presente vão reforçar a segurança da reunião da cúpula do Brics, nos dias 6 e 7 de julho, no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro.

Além do reforço das forças estaduais e o uso de tecnologia de ponta, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, solicitou ao governo federal o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no período de 2 a 9 de julho, com atuação no perímetro externo do MAM, da Marina da Glória, do Monumento de Estácio de Sá, dos locais de hospedagem dos chefes de Estado e em outros locais de interesse das delegações, como aconteceu na reunião de cúpula do G20, também realizada no Museu de Arte Moderna, em novembro de 2024.

“Estamos unindo esforços para garantir a segurança das delegações que virão para a reunião de cúpula do Brics e para quem mora no Rio. Temos uma grande expertise em planejamentos de segurança para grandes eventos, com ótimos resultados. A adoção da Garantia da Lei e da Ordem não é uma excepcionalidade. Isso já aconteceu, por exemplo, no ano passado, quando o Rio também sediou a reunião de cúpula do G20”, explicou o governador Cláudio Castro.

O esquema da Polícia Militar terá 15,5 mil policiais, incluindo equipes do Comando de Operações Especiais (COE), para garantir a segurança nas vias públicas, no entorno de hotéis e do MAM, com suporte do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) Móvel, instalado próximo à entrada principal do museu.

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Imagens geradas por câmeras urbanas com software de reconhecimento facial e de leitura de placas, instaladas em helicópteros e drones e das câmeras corporais dos policiais militares poderão ser acessadas pelo Comitê Executivo de Segurança Integrada Regional (Cesir), que será instalado no CICC, na Praça Onze. O Cesir é formado por representantes de forças estaduais e federais de segurança.

O esquema especial da Polícia Civil inclui 1.400 policiais, com reforço de efetivo nas unidades que abrangem o evento e áreas de interesse operacional. Haverá uma Central de Flagrantes extraordinária funcionando na Cidade da Polícia. 

O efetivo dedicado ao Brics também contará com especialistas do Esquadrão Antibomba, policiais com proficiência em idiomas e agentes da inteligência, com monitoramento de redes sociais, além de policiais da perícia técnico-científica. 

Todas as delegacias localizadas no percurso das autoridades estrangeiras estão aptas para servir como ponto de refúgio e proteção dessas autoridades.

Brics

O Brics é formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul. É um grupo de países de mercado emergente em relação ao seu desenvolvimento econômico. O agrupamento começou em 2009, com quatro países sob o nome Bric, reunindo Brasil, Rússia, Índia e China. Em 14 de abril de 2011 o grupo foi acrescido da África do Sul e ganhou um S na sigla.

Em 1º de janeiro de 2024, o grupo cresceu com a entrada do Egito, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Etiópia e Irã, com membros plenos. Em 6 de janeiro de 2025, a Indonésia também entrou no grupo como membro pleno.

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Família de Juliana Marins recorre à Justiça e pede nova autópsia

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© resgatejulianamarins/Instagram

A família da brasileira Juliana Marins, que morreu em um acidente no Monte Rinjani, na Indonésia, solicitou uma nova autópsia do corpo. O pedido foi feito à Justiça Federal para esclarecer a causa da morte. O procedimento deverá ser feito quando o corpo dela chegar ao Brasil, o que deve ocorrer na quarta-feira (2). 

“Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, afirmou via redes sociais a irmã de Juliana, Mariana Marins. 

O pedido foi feito via Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU-RJ), com o auxílio da Prefeitura de Niterói, cidade do Rio de Janeiro onde Juliana morava. 

O corpo da brasileira foi resgatado na quarta-feira (25), quatro dias após Juliana cair e rolar por centenas de metros enquanto fazia uma trilha na borda do vulcão. O acidente ocorreu no sábado (21), mas apenas na terça-feira (24) a equipe de resgate conseguiu encontrar Juliana, já sem vida.  

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A autópsia feita por legistas na Indonésia concluiu que a turista morreu em decorrência de hemorragia, provocada por danos a órgãos internos e fraturas ósseas. Segundo os legistas, os ferimentos foram provocados por traumas por contusão. 

Traslado 

O corpo de Juliana deixará a Indonésia nesta terça-feira (1º). Segundo a companhia aérea Emirates, o voo seguirá inicialmente para Dubai. Ali, o caixão será transferido para uma outra aeronave que, na quarta-feira (2), seguirá para o Rio de Janeiro. O voo deve chegar ao Rio de Janeiro às 15h50 de quarta-feira (2). 

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