Agronegócio
Santana do Araguaia (PA) avalia mais de 400 animais na 27ª etapa nacional do Circuito Nelore de Qualidade 2023
A 31ª etapa do Circuito Nelore de Qualidade 2023 ocorreu no dia 17 de novembro na unidade Friboi em Santana do Araguaia (PA), marcando a 27ª etapa realizada no Brasil neste ano. No evento, 422 animais foram avaliados, dos quais 350 eram machos não castrados e 72 fêmeas e contou com 10 pecuaristas participantes. Nesta etapa, a organização ficou a cargo da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), em parceria com a Associação dos Criadores de Nelore do Norte do Brasil (ACNNB) e o Frigorífico Friboi. A Matsuda Sementes e Nutrição Animal ofereceu apoio ao evento.
“Os pecuaristas são os verdadeiros protagonistas, que fazem deste evento um sucesso etapa após etapa. A participação ativa dos criadores não só eleva o nível dos animais, mas também impulsiona a qualidade genética e a produção de carne Nelore em todo o Brasil”, comenta Victor Miranda, presidente da ACNB.
Miranda reconhece e valoriza o esforço e a paixão dos pecuaristas. “A ACNB se orgulha de estar ao lado desses dedicados profissionais, incentivando e reconhecendo o papel crucial que desempenham na construção de um setor pecuário inovador.”
Melhor Lote de Carcaças de Machos
Entre os machos avaliados, 73% desses animais apresentavam até dois dentes incisivos permanentes, indicando cerca de 2 anos de idade. Além disso, 81,5% dos machos registraram um peso superior a 18 arrobas, com uma média de 19,5 arrobas.
Marco Antônio Gil, da Fazenda Guadalupe (Santa Maria das Barreiras/PA), recebeu a Medalha de Ouro, enquanto a Medalha de Prata foi concedida a Cláudia Nicchio, da Fazenda Caropa (Cumaru do Norte/PA). Alysson Soares Siqueira, da Fazenda Uberaba (Santana do Araguaia/PA), conquistou a Medalha de Bronze.
Além disso, Rubens Eduardo Sauer Marcondes Pereira, da Fazenda São João Batista (Santana do Araguaia/PA) foi premiado com a Medalha de Ouro, com seu Melhor Lote de Carcaças de Machos Terminados em Pastagens.
Melhor Lote de Carcaças de Fêmeas
Na categoria de Fêmeas, 57% dos animais apresentaram até dois dentes incisivos permanentes, indicando idade de aproximadamente 2 anos. Além disso, 74% das fêmeas registraram um peso superior a 13 arrobas, com uma média de 14 arrobas. Destaca-se que todas as fêmeas submetidas à avaliação foram terminadas em pastagens.
Paulo Henrique Goulart Fernandes Dias, da Fazenda Paraporá II (Cumaru do Norte/PA), conquistou a Medalha de Ouro, enquanto Valter Rodrigues Minari, do Sítio Nossa Senhora Aparecida (Cumaru do Norte/PA), recebeu a Medalha de Prata. A Medalha de Bronze foi concedida a Elaine Gunnar Souza Costa, da Chácara Celwales (Santana do Araguaia/PA).
Novidades do campeonato
O campeonato de 2023 conta com duas modificações promovidas pela ACNB. A primeira é a faixa de peso de carcaça em que os machos julgados recebem a pontuação máxima. Até 2022, os bovinos que pesassem de 18 a 25 arrobas recebiam nota 10. Em 2023, o limite mínimo para alcançar tal nota sobe duas arrobas. Agora, apenas as carcaças de machos que pesam de 20 a 25 arrobas recebem a nota máxima. Os bovinos que pesam de 18 a 20 arrobas recebem nota 9. Para as fêmeas, não há alteração: as que tiverem de 14 a 18 arrobas de peso seguem recebendo nota máxima na avaliação dos técnicos em cada etapa.
Outra novidade é a criação de prêmio específico para o Melhor Lote de Carcaça de Machos e/ou Fêmeas Terminado em Pastagens. Antes, a premiação era entregue apenas ao fim do campeonato, de forma nacional, na cerimônia de premiação do Nelore Fest. Agora, o reconhecimento está sendo entregue em cada etapa.
Circuito Nelore de Qualidade
Realizado pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), o Circuito Nelore de Qualidade fortalece e promove a genética Nelore, contribuindo para a evolução da raça e seu posicionamento como produtora de carne de qualidade. A iniciativa avalia resultados obtidos pelos produtores, cada qual em sua realidade e sistema de produção.
Promovido desde 1999 no Brasil, o Circuito conta com apoio de Friboi, Frisa, Fribal, Masterboi e Matsuda Sementes e Nutrição Animal. Na Bolívia, a iniciativa tem apoio do frigorífico local Fridosa e é organizada em conjunto com a Asocebu. No Paraguai, a organização é da Associação Paraguaia dos Criadores de Nelore. O Circuito Nelore de Qualidade é o maior campeonato de avaliação de carcaças de bovinos do mundo.
Agronegócio
Arte como escudo: Zuza se une ao Salve Periférico para mudar o destino de crianças da quebrada
A violência nas comunidades brasileiras segue sendo um dos maiores desafios sociais do país, afetando diretamente o desenvolvimento de crianças e jovens que crescem em meio à desigualdade, à falta de acesso e à ausência de oportunidades. Em meio a esse cenário, iniciativas culturais têm se tornado poderosas ferramentas de transformação, capazes de abrir novos horizontes e ressignificar trajetórias marcadas pela vulnerabilidade. A arte, quando chega às periferias, não apenas desperta talentos — ela salva, educa e cria futuros possíveis.
É nesse contexto que o cantor e compositor Zuza se une ao coletivo Salve Periférico em um projeto colaborativo que nasce com propósito e verdade: transformar realidades por meio da música. O encontro entre o artista e o grupo social acontece de forma orgânica, fruto de uma conexão que já existia entre o trabalho de Zuza nas comunidades e as ações contínuas do coletivo nas quebradas de São Paulo. Juntos, eles constroem um movimento que celebra a potência das periferias, resgatando o orgulho de ser e de pertencer.
O Salve Periférico, organização sem fins lucrativos que atua em diversas regiões da capital paulista, é reconhecido por suas ações voltadas à cultura, cidadania e desenvolvimento humano. Em parceria com Zuza, o grupo tem promovido oficinas de música semanais para crianças e adolescentes, unindo teoria e prática em aulas que estimulam o aprendizado, a criatividade e a autoestima. A iniciativa já impactou centenas de jovens, oferecendo não apenas formação musical, mas também um espaço seguro de convivência, escuta e afeto.
Para Zuza, essa vivência é uma oportunidade de retribuir o que ele mesmo recebeu da periferia que o formou — força, inspiração e propósito. “Esse projeto é a tradução da força da quebrada. É a prova de que o talento que nasce nas comunidades pode transformar não só a música, mas também a vida das pessoas”, afirma o cantor. Com uma sonoridade que mistura samba, rap, funk, reggae e rock, Zuza reflete nas canções o pulsar das ruas e a pluralidade da juventude brasileira.
Mais do que um trabalho artístico, essa parceria representa um marco na trajetória de Zuza. “É o projeto mais importante da minha carreira até aqui”, diz. “Quero surpreender quem já me acompanha e conquistar quem vai me conhecer agora, com uma energia positiva e letras que falam de vida real e transformação.” Assim, o encontro entre Zuza e Salve Periférico reafirma a música como instrumento de resistência e esperança — um grito que ecoa das periferias para o mundo, mostrando que das quebradas também nascem revoluções culturais.
Sobre Zuza
Rodrigo Zuza, conhecido artisticamente como Zuza, é um cantor e compositor paulistano que vem se destacando na cena urbana contemporânea. Iniciou sua carreira em 2004, passou por grupos como Pura Verdade e Papo Cabeça, e lançou-se em carreira solo em 2013. Seu som mistura samba com influências de funk, rock, rap e trap, criando um estilo moderno e autêntico.
Zuza também é o criador do Quintal do Zuza, evento mensal que reúne milhares de pessoas em São Paulo para celebrar a música e a cultura popular. Em 2023, comemorou 10 anos de carreira solo com o lançamento do single “Faz o Movimento”, que viralizou nas redes sociais.
O ano de 2025 tem sido de conquistas notáveis para Zuza. Após ultrapassar a marca de 1 milhão de visualizações em 24 horas do videoclipe de “Quem Tá é Noix”, o músico lançou em maio o seu álbum de estreia homônimo. Com letras confessionais que exploram superação, amor, fé e persistência para alcançar o topo, o projeto foi produzido por DJ Hyago — responsável por colaborações com nomes como Hariel, MC PH, MC IG e Cebezinho — e imprime a identidade de um disco repleto de ritmos e brasilidades, narrando a trajetória de vida do artista em dez faixas.
Sobre Salve Periférico
O Salve Periférico é um movimento social que atua diretamente nas quebradas de São Paulo, promovendo transformação concreta com base em três pilares: cultura, cidadania e pertencimento. Com ações que envolvem esporte, cultura, solidariedade, formação profissional e apoio jurídico, o Salve fortalece o protagonismo da comunidade e ocupa os territórios onde o Estado muitas vezes não chega. Cada projeto nasce da escuta e da vivência real dos moradores, e é construído coletivamente com base na urgência, no cuidado e no compromisso com quem vive a realidade da periferia.
Além dos projetos contínuos, o movimento articula mutirões de cidadania em parceria com a Prefeitura de São Paulo, garantindo melhorias estruturais nos bairros — como limpeza de praças e vias, requalificação de vielas, praças, podas, sinalização viária, tapa-buraco, entre outros. Também promove mutirões de regularização de documentos, vacinação de pessoas e animais, castração de pets, campanhas de saúde e muito mais.
Transformar realidades por meio da arte: esse é o propósito que move o Salve Periférico. E é com essa força que nasce o Salve Música Periférico. O projeto leva oficinas musicais semanais para comunidades periféricas de São Paulo, oferecendo às crianças e adolescentes vivências artísticas, formação cultural e possibilidades reais de futuro. Nesta primeira etapa, as atividades são conduzidas pelo artista Zuza, da gravadora 4M Records, que tem em seu casting nomes como MC IG, MC PH e MC Luki. As aulas não se limitam ao microfone e ao ritmo: a proposta é mostrar que a música é linguagem, profissão, ferramenta de resistência e ponte para caminhos que antes pareciam impossíveis.
Agronegócio
Alan Martins revive sonho e lança o EP “Guerreiro de Deus” pela Masteriza Records
Um testemunho de fé e perseverança ganha nova vida em 2025, marcando o início da trajetória musical do cantor maranhense.
O cantor e ministro Alan Martins lança no dia 08 de novembro de 2025 o EP “Guerreiro de Deus”, um projeto que simboliza o início de sua caminhada na música cristã e o cumprimento de uma promessa divina. O trabalho será lançado em todas as plataformas digitais por meio da Masteriza Records, gravadora responsável pelos próximos projetos do artista.
O COMEÇO DE UM SONHO
Gravado originalmente no BM Studio em 2012, o EP “Guerreiro de Deus” reúne sete canções autorais compostas e produzidas pelo produtor musical Mailson Lobato, compositora Cintia do Nascimento e composição do próprio cantor Alan Martins
O projeto nasceu de um sonho pessoal após o cantor deixar a banda em que integrava no bairro de Heliópolis (SP). Sem experiência com gravações ou produção musical, Alan decidiu dar um passo de fé e registrar as canções que brotavam em seu coração.
“Foi minha primeira experiência com estúdio. Eu não sabia nada de gravação, mas tinha um desejo imenso de adorar a Deus com aquilo que Ele colocou em mim. Cada música foi uma oração transformada em som”, — relembra Alan Martins.
UMA MENSAGEM DE FÉ E ESPERANÇA
Com letras profundamente bíblicas e inspiradoras, o EP fala sobre fé, coragem e a força que vem de Deus nas batalhas da vida.
O projeto transmite a essência do ministério de Alan Martins — adorar com verdade e inspirar pessoas a permanecerem firmes em Cristo, mesmo diante das adversidades.
NOVA TEMPORADA, MESMA ESSÊNCIA
Agora, em 2025, o EP ganha nova vida através da Masteriza Records, que trouxe ao projeto uma produção revisada e distribuição profissional, levando o som e a mensagem de Alan a um público ainda maior.
Mais do que uma regravação, este relançamento representa o início de uma nova fase na carreira e no ministério do cantor.
“Esse projeto é o começo de tudo. Ele me lembra de onde Deus me tirou e de como Ele é fiel para cumprir Suas promessas. Hoje posso olhar pra trás e ver que cada batalha valeu a pena”,
— afirma o artista.
LANÇAMENTO
O EP “Guerreiro de Deus” estará disponível a partir de 08 de novembro de 2025 em todas as plataformas digitais — Spotify, Deezer, Apple Music e YouTube Music…
📞 CONTATO E REDES SOCIAIS
Whatsapp: 1195435-1669
E-mail: cantoralanmartinsoficial@gmail.com
Instagram | YouTube | TikTok: @alanmartins_cantor
Gravadora: @MasterizaRecords
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– O verão começou cedo: KING Saints, Rincon Sapiência e Mac Júlia soltam um groove quente em “ai que vontade”
O que a batida da Furacão 2000, o groove futurista de Pharrell Williams, a pulsação dançante do Daft Punk e o calor das ruas têm em comum? Essas são as influências que moldam o novo single de KING Saints, que chega nesta quinta-feira (13). A multiartista da Baixada Fluminense se une a outras duas potências do rap e da música urbana brasileira para lançar “ai que vontade” — faixa que cola o flow inconfundível de Rincon Sapiência e Mac Júlia. Composta pelos três artistas ao lado dos produtores DMAX e Maux, a faixa carrega aquele clima de verão que não se explica: só se sente.
“Essa música é pro verão, é solar. Conecta três estados do Sudeste: MG, SP e RJ. É aquele flerte de carnaval, praiano, que dá uma vontade de ‘fazer amor’, seja lá o que isso signifique para cada um”, resume o trio, que entrega uma faixa que mistura leveza, calor e aquela malemolência de domingo na laje. É uma track pra colocar no repeat sem medo de ser feliz — ou de se apaixonar.
Além disso, “ai que vontade” chega como o segundo single de Músicas Para Marolar (MPM), projeto que KING Saints prepara para ainda este ano. A faixa, bem como a mixtape, chegam para reafirmar o direito ao descanso, à liberdade e à leveza como atos de poder. E o encontro com Rincon e Mac Júlia materializa essa fluidez e troca entre diferentes cenas e vivências. Afinal, marolar também é político!
Para Mac Júlia, a parceria ganhou força logo no estúdio: “A gente se encontrou no estúdio, ninguém marcou absolutamente nada. Foi fluido, deu match. Todo mundo terminou de escrever a música em menos de uma hora, gravamos em cerca de duas, e o hit veio pro mundo rapidinho. Estar com a KING novamente é uma honra. Admiração total. E o Rincon é um grande maestro do hip hop brasileiro. Tenho certeza que a gente vai emplacar mais um hit.”
“Fizemos essa música de uma forma muito espontânea. Por conta disso, é incrível o fato do projeto ganhar corpo a ponto de rodarmos um clipe. A diária foi divertida e conseguimos expressar muito bem a atmosfera da música no filme”, completa Rincon Sapiência.
Videoclipe: verão, resistência e território
O videoclipe, que chega nesta sexta (14), foi dirigido por Felipe Porto — que já assinou produções anteriores de KING Saints como “Unha Curtinha” e “SE PREPARA MONA” — e gravado no Manga Bar, um bar raiz aos pés do Morro da Mangueira, na zona norte do Rio. A escolha do local não foi por acaso: o clipe queria mostrar o verão do RJ longe do cartão-postal, trazendo a estética do calor da rua, da cerveja gelada no balcão, da resenha que vira dança.
A gravação rolou um dia após uma operação nos complexos da Penha e do Alemão, e isso impactou diretamente o clima no set. A equipe e os artistas conversaram com moradores e pessoas da área para entender se valia seguir com o trampo. A resposta foi firme: “sim”.
“Foi um clima tenso no começo das gravações, por motivos óbvios. Mas ali não era uma celebração, até porque não tinha o que celebrar, mas sim um ato de resistência. Somos três artistas periféricos, toda a equipe também é. De tantas coisas que podemos fazer, resistir é uma delas”, afirma KING Saints.
O clipe, então, transborda mais do que beleza: transborda posicionamento. “Artista não é bandido, quem trabalha com arte não é bandido e ser favelado não pode e não deve ser uma sentença de falta de dignidade. Fizemos nosso trabalho, ficamos gratos por estarmos vivos e resistindo, mesmo com a constante investida do sistema em nos calar”, reforçam os artistas, transformando a obra em movimento, corpo e voz.
“ai que vontade” não é só música: é encontro, é troca, é território, é verão que começa antes do calendário e termina só quando o coração sossega — se é que sossega.
Sobre KING Saints:
Nascida em Duque de Caxias/RJ, KING Saints não precisou pedir licença para entrar no jogo: chegou vestindo ironia e transformando seu berço carnavalesco em combustível para o pop brasileiro mais ousado e sem filtro da cena. Depois de brilhar no Palco Favela do Rock in Rio em 2019, a convite de Marcelo Dughettu, ela fez questão de provar que não era só mais uma voz no coro. O EP Travessia veio no ano seguinte como cartão de visita, mas foi nos feats com Elza Soares, Negra Li, Karol Conká, Luísa Sonza e IZA — duas vezes indicada ao Grammy Latino com o álbum AFRODHIT — que KING consolidou sua assinatura: uma mistura de deboche e autenticidade que ninguém consegue imitar.
E se alguém ainda achava que ela ficaria apenas nos bastidores, compondo para grandes artistas durante mais de uma década, KING resolveu virar o jogo em grande estilo. Seu primeiro álbum autoral, Se Eu Fosse Uma Garota Branca, é um soco de ironia bem-humorado na cara da mesmice, costurado com letras afiadas e uma sonoridade que desafia rótulos. Entre uma indicação e outra ao Grammy Latino, a dona da voz e da caneta assinou a trilha sonora do filme “O Velho Fusca” que chegará aos cinemas no início de 2026.
KING Saints prova que não está aqui para ser “a nova promessa”, mas sim a artista que já está fazendo as próprias regras. Quem não entendeu, pode dar play — e engolir a lição. #KINGtá no som, no corpo e na marola.



