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Segunda temporada de “Entre Nós” chega ao fim com temas polêmicos e importantes

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Créditos: Bera Play

Após muitas reviravoltas, emoções e surpresas, chega ao fim nesta terça-feira (25), a segunda temporada da websérie “Entre Nós“, produzida pela produtora de audiovisual independente, Bera Play. Com roteiro escrito pela diretora e roteirista Mariana Berardinelli, a trama LGBTQIAP+ aborda temáticas atuais, importantes e necessárias, como abuso sexual, gravidez, entre outros.

O projeto conta a história de Catarina (Una Plok) e Beatriz (Katerina Amsler), colegas de quarto que se apaixonaram durante a quarentena. Depois que tudo volta ao normal, começam a precisar lidar com a realidade e questões da vida que, até então, não eram necessárias e tudo isso respinga no relacionamento. A segunda temporada aprofunda melhor a narrativa, explorando os sentimentos dos personagens de forma mais intensa e aprofundando os outros núcleos presentes na história.

Entre os núcleos explorados, um forte e impactante é a história de Patrícia, interpretada por Joana Infante, em que a roteirista traz questões profundas e sensíveis à trama. A série não fugiu de temas polêmicos e extremamente relevantes no contexto atual. Nesta fase, Patrícia traz à tona a questão do aborto, especialmente em casos de estupro, refletindo discussões atuais da sociedade brasileira.

Patrícia, que na primeira temporada aparecia apenas como melhor amiga e sócia de Beatriz, revela na nova fase a existência de um filho que não possui contato e surpreende a todos.  “Eu queria trazer uma problemática para a personagem da Joana. E me questionei: Qual a história dela? Porque ela parece ser tão sozinha e ao mesmo tempo tem essa necessidade de liberdade… Pensei que ela poderia ter um filho e como esse filho nunca foi citado na primeira temporada, precisava justificar isso. Ela tinha que ter um motivo muito forte para não ter contato. E como queria trazer temáticas importantes para a sociedade, pensei em ela ter engravidado por ter sido vítima de um estupro e ter sido obrigada pela mãe cristã a manter a gestação. Mas olhar para o filho passou a ser uma dor a mais pra ela, além da própria lembrança desse dia que nenhuma mulher que vive consegue esquecer”, conta a roteirista.

“O fato da Patrícia ter um filho foi algo que só começou a ser ventilado no especial do ano passado, entre a primeira e a segunda temporada. Eu sabia que ela tinha uma relação difícil com o filho, mas não sabia exatamente o motivo. Quando a Mari me falou sobre o estupro, a dúvida sobre abortar ou não, eu me arrepiei e fiquei com os olhos cheios d’água de muita emoção. Primeiro pela proporção que a personagem iria tomar, já que ela é uma coadjuvante. E também pela responsabilidade de trazer temas tão pesados e, ao mesmo tempo, delicados para um público que estava acostumado com uma personagem leve. Eu tentei tratar com o máximo de respeito e tendo sempre em mente que a minha intenção era mostrar apenas um lado dessa realidade, já que a Patrícia escolheu levar a gravidez até o final, mas ela própria deixa claro para o filho que tinha a intenção de abortar.  Confesso que fiquei muito envolvida, pensava no estupro da Patrícia várias vezes ao dia, pensava na angústia da decisão entre ter o filho ou cometer um crime, sendo que o crime já havia sido cometido”, declara Joana.

Apesar de coincidir com o momento em que o país vive, lutando contra a PL do Aborto, Mariana conta que considera esse um assunto que é vivido diariamente e há anos. “Esse tema é sempre atual. Quando o episódio foi para o ar, me questionei muito se eu tinha abordado da melhor forma, pois quando discutimos assuntos como esse, existem muitas coisas que precisam ser esclarecidas para a população”

Ela ainda completa: “Eu pessoalmente acho essa PL uma das coisas mais absurdas que já vivemos nesse país. Nenhuma mulher deve ser obrigada a prosseguir com uma gestação vinda de um estupro. E muito menos criminalizada, se a sua decisão for a de interromper a gravidez”, afirma.

Sucesso e indicações internacionais

“Entre Nós” tem sido um grande sucesso, com números de visualizações expressivos, somando apenas na segunda fase, 1,2 milhões de views e uma base de fãs leal. Ao todo, já acumula cerca de 15 milhões de visualizações e mais de 800 mil no Especial.

Além do alcance de público, a trama também vem sendo reconhecida no meio do audiovisual profissional, onde já soma 10 indicações em festivais internacionais apenas com a primeira temporada, incluindo uma na categoria de “Melhor Roteiro”, escrito pela diretora Mariana Berardinelli.

A temporada chega ao fim nesta terça-feira (25), com o último episódio no YouTube da produtora Bera Play.

 

Jornalista e assessora de imprensa. Trabalha na área do entretenimento há mais de 6 anos e é apaixonada pela comunicação.

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Vulcanica Pokaropa ministra oficina gratuita de bambolê com neste domingo (09) em SP

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Vanny Voir
Vanny Voir

A artista circense Vulcanica Pokaropa promove a Oficina de Iniciação ao Bambolê neste domingo (09), das 14 às 16h, no Mundo Circo (Av. Cruzeiro do Sul, 2630, Carandiru), em São Paulo. A atividade presencial e gratuita faz parte do Projeto Tarântula Transita e é aberta para todas as pessoas, independente da experiência, tendo como público-alvo pessoas trans, travestis e não-binárias. As inscrições gratuitas podem ser feitas no local. 

Para participar da oficina não é preciso ter bambolê. Quem tiver o equipamento pode levar. A prática da oficina terá atividades de aquecimento, preparação, técnicas iniciais de bambolê (spin, manipulação, malabarismo, entre outras). “Nossa ideia é proporcionar uma vivência que aproxime o público às artes circenses através do bambolê, que é a especialidade da Vulcanica Pokaropa”, explica o produtor Lui Castanho.   

Esta será a terceira oficina, do total de 4 do Projeto Tarântula Transita, realizadas sempre com boa participação do público, desde crianças até adultos. A próxima será dia 18/11, das 19 às 21h, na Rede Sociocultural Travas da Sul, no Grajaú. “Os participantes experimentam diferentes técnicas de bambolê e para finalizar a experiência, fazem uma pequena demonstração coletiva”, conta Castanho.

O Projeto

O Projeto Tarântula Transita contempla o total de 10 apresentações em teatros na cidade de São Paulo, 4 oficinas ‘Iniciação ao Bambolê’ e um minicurso sobre ‘Humor e Dissidência’, ambas ministradas por Vulcanica Pokaropa. Também será exibido o documentário “Circo em Transição”, seguido de roda de conversa com Cia Fundo Mundo. Todos eventos são gratuitos. Acompanhe a programação nas redes sociais https://www.instagram.com/castanhoproducoes/ e https://www.instagram.com/vulknik/

A estreia foi nos dias 30 e 31 de agosto no Teatro Paulo Eiró, em São Paulo. Depois as apresentações foram dias 11 e 12/10 no Teatro Arthur Azevedo; dias 18 e 19/10 no Teatro Alfredo Mesquita; dias 25 e 26/10 no Teatro Cacilda Becker. As próximas serão dia 15 de novembro, às 20h30, no Teatro La Mimo e dia 16/11, às 15h, na Ocupação 9 de Julho.

A realização da Circulação Tarântula Transita  é da Lui Castanho Produções Artísticas e de Vulcanica Pokaropa e foi contemplada pela 9ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Circo para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa.

O espetáculo

O espetáculo Tarântula Transita, idealizado pela artista circense Vulcanica Pokaropa, é uma fábula sobre sonhos onde quatro amigas passam por  adversidades e conflitos e, para chegar na tão sonhada ascensão que desejam, precisarão da ajuda do público. A peça tem duração de 50 minutos e classificação indicativa livre.

Para levar o público para um universo lúdico, a história é contada de forma bem humorada, utilizando bambolê, malabares, mágica e manipulação de bonecos. A narrativa do espetáculo é inspirada em estudos feitos sobre a Operação Tarântula, ocorrida no final da ditadura militar no Brasil. A história tensiona essa realidade do passado que ainda se faz tão presente.

Para Vulcanica Pokaropa, a expectativa é levar a circulação Tarântula Transita para públicos diversos. “Especialmente para aqueles que não têm acesso ao meu trabalho ou que ainda não conhecem.  Acho importante essa troca, assim como criar redes, conhecer os teatros, outros artistas que participarão dos processos formativos e rodas de conversas e também as pessoas que não são artistas, mas que têm interesse. Quero criar esse diálogo com as pessoas”,  pontua. 

Serviço:
– Oficina de Bambolê com Vulcanica Pokaropa
Data: Sábado (09/11)
Horário: Das 14 às 16h
Local: Mundo Circo (Av. Cruzeiro do Sul, 2630, Carandiru), em São Paulo
– Atividade gratuita aberta a todas as pessoas. 

Conheça os realizadores:

Vulcanica Pokaropa: Performer, poeta, artista visual, produtora cultural. Travesti formada em Fotografia, Mestra em teatro pela UDESC, Doutoranda em Artes Cênicas pela UNESP. Sua pesquisa aborda a presença de pessoas Trans nas artes do corpo. Integra a Cia. Fundo Mundo de Circo. 

Lui Castanho: Circense e produtor cultural. Graduação em Produção Cultural (Belas Artes/SP), formado em Técnico de Atuação na Escola de Palhaços do Circo da Dona Bilica. Membro-fundador da Cia. Fundo Mundo, grupo de circo formado por pessoas trans. Realizador do Encuentro Latinoamericano de Circo LGBTIA+ desde 2019 e Coordenador Artístico da 23ª Convenção Brasileira de Malabarismo e Circo.

Ficha Técnica do projeto:

Realização: Lui Castanho Produções Artísticas e Vulcanica Pokaropa
Direção de Produção e Produção Executiva: Lui Castanho
Identidade Visual e Ilustração: Marcos Fellipe
Fotografia e Redes Sociais: Danny Voir
Registo audiovisual e teaser: CircoLab
Assessoria de Imprensa: EBF Comunicação
Acessibilidade em LIBRAS: Coragem Criativa
Consultoria em LIBRAS: Yanna Porcino

Ficha Técnica do espetáculo:

Concepção e Atuação: Vulcanica Pokaropa
Direção: Cibele Mateus.
Criação Dramatúrgica: Cibele Mateus, Vulcanica Pokaropa
Dramaturgia Textual: Vulcanica Pokaropa
Provocação em comicidade: Karla Concá
Sonoplastia: Caê Coragem
Produção mix e master: Quixote 027
Figurinos e Adereços: Bioncinha do Brasil, Vulcanica Pokaropa, Nana Simões.
Cenário: Bioncinha do Brasil, Igor Costacurta, Marcos Ferreira, Vulcanica Pokaropa
Direção de arte: Vulcanica Pokaropa
Produção do espetáculo: Vulcanica Pokaropa
Colaboração Cênica: Fagner Saraiva, Noam Scapin, Lui Castanho
Desenho de Luz: Luz Lopes
Operação de Luz: Nero Heike
Operação de Som: Isadosky

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“Entre filhos, moda e autenticidade: o sucesso de Ana Paula West nas redes sociais”

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Com uma presença cada vez mais marcante nas redes sociais, Ana Paula West vem conquistando uma comunidade fiel de mais de 71 mil seguidores em seu perfil no Instagram (@anawest2709). Mãe de três filhos, ela alia o universo da maternidade ao conteúdo de lifestyle e moda, criando um espaço acolhedor, inspirador e cheio de personalidade.

Um olhar real sobre o cotidiano

Mais do que mostrar tendências, Ana Paula se destaca por retratar a vida real de uma mãe moderna entre compromissos, filhos e momentos de autocuidado. Com uma linguagem leve e autêntica, ela compartilha dicas práticas, reflexões sobre o dia a dia e experiências pessoais que dialogam diretamente com seu público majoritariamente feminino.

Lifestyle e moda acessível

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Conhecida como “provadora oficial” entre suas seguidoras, Ana Paula traz conteúdos de moda que valorizam o conforto, o estilo e a autoestima. Suas postagens são repletas de sugestões de looks, achadinhos e avaliações sinceras, tornando-a uma referência entre quem busca inspiração para o dia a dia.

Parcerias e credibilidade

Ana Paula é afiliada do TikTok e da Magalu, o que reforça sua credibilidade e influência no cenário digital. Sua curadoria de produtos e parcerias comerciais é sempre guiada por autenticidade e confiança elementos fundamentais para o engajamento orgânico que conquista.

Um espaço de conexão e paz

Em suas redes, Ana Paula transmite uma mensagem de positividade e empatia. Por meio de seus conteúdos, ela mostra que é possível equilibrar maternidade, trabalho e autocuidado, inspirando outras mulheres a fazerem o mesmo. Seu destaque “Guia da Paz” resume perfeitamente a essência do seu perfil: um espaço para se inspirar e se sentir bem.

Ana Paula West é prova de que autenticidade e propósito são os maiores diferenciais no mundo digital. Sua trajetória continua crescendo, e seu conteúdo, repleto de leveza e verdade, segue encantando seguidores que buscam não apenas moda, mas também conexão e inspiração.

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“Com linguagem acessível, Túlio Minto transforma o direito sucessório em conteúdo viral”

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Com mais de 37 mil seguidores no Instagram, especialista compartilha conteúdos sobre holdings, offshores e estratégias de proteção de patrimônio.

O advogado Túlio Martinez Minto vem se destacando nas redes sociais ao tratar de temas complexos como planejamento patrimonial, sucessório, offshores e trusts de maneira acessível para o público em geral. Com 15 anos de experiência na advocacia e autor de 11 livros, Mintoutiliza sua presença digital para discutir estratégias legais de proteção de bens e eficiência tributária.

Em seu perfil no Instagram, que reúne mais de 37 mil seguidores, ele costuma abordar temas como constituição de holdings familiares, estruturas internacionais e câmbio, sempre com uma linguagem voltada à educação financeira e jurídica. Suas publicações mesclam orientações técnicas com reflexões sobre o papel do Estado e a importância da autonomia financeira.

Entre as mensagens mais recorrentes está o incentivo à proteção do patrimônio e à redução legal de tributos, com frases diretas como “Proteja seus bens e pague menos impostos” e “Não confie no governo. Proteja os seus”. A abordagem costuma gerar debates entre profissionais do direito e empreendedores interessados em gestão patrimonial.

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Além da atuação como advogado, Mintoparticipa de eventos e palestras voltados ao tema, frequentemente compartilhando registros com o público nas redes. Sua estratégia de comunicação combina autoridade técnica e presença constante nas mídias digitais, o que reflete uma tendência crescente entre profissionais do direito que buscam se aproximar do público por meio de conteúdo educativo.

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