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Exposição

Solano Aquino apresenta “Memórias Sobre Pedras” na Praia do Arpoador

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Solano Aquino apresenta “Memórias Sobre Pedras” na Praia do Arpoador

No dia 19 de novembro de 2025, às 15h, o artista Solano Aquino realiza a ação Memórias Sobre Pedras na Praia do Arpoador, próximo ao Largo do Millôr, no Rio de Janeiro. A proposta parte do chão como território criativo, compreendo-o como um diário artístico, onde cada mancha de tinta registra o diálogo entre a dureza da natureza e a fluidez da imaginação. A paisagem do Arpoador assume o lugar de coautora do trabalho, participando ativamente da criação do artista.

Outro eixo da ação é a relação entre corpo, roupa e espaço: “Se a pedra pode ser vista como a pele da terra, a roupa funciona como a pele do artista”, afirma Solano. Em performances anteriores, o artista utilizou suas próprias calças como extensão da tela, criando uma ponte simbólica entre corpo, natureza e cidade. 

Em Memórias Sobre Pedras, o público é convidado a participar dessa experiência doando calças jeans usadas, que serão incorporadas à instalação. O gesto coletivo se conecta ao conceito de florestamento do pensamento, proposto pelo artista, e reflete sobre o reuso de materiais que guardam memórias e afetos. Durante a ação, Solano também estará aberto a ouvir as histórias que acompanham cada peça doada, transformando lembranças pessoais em parte viva da obra.

A instalação estabelece uma relação direta com a natureza, formando uma espécie de floresta simbólica construída a partir de materiais recicláveis do próprio ateliê do artista. A ação acontece durante a semana da COP30, reforçando a importância da arte como meio de reflexão sobre sustentabilidade, regeneração e coexistência entre o humano e o natural.

Além da ação participativa, serão apresentadas 49 telas (canvas), resultado de experimentações realizadas a partir do contato direto com o ambiente. Entre pedra e tecido, corpo e cidade, Memórias Sobre Pedras amplia a noção de arte urbana, mostrando como até a matéria mais rígida pode ser atravessada pela criação, abrindo fissuras poéticas no concreto da vida cotidiana.

A ação acontece em único dia, como uma experiência efêmera que convida o público à troca, à escuta e ao gesto de partilha que a arte pode provocar.

Sobre o artista

Solano Aquino é biólogo artista natural de Apucarana (Paraná – PR), onde vive e desenvolve seu trabalho. Sua prática artística começa a se desenvolver através da convivência com a natureza e do cuidado com os ecossistemas, experiências que moldaram seu olhar e seu gesto criativo. A relação com o plantio de árvores e a observação de processos naturais inspira cada obra, que busca refletir a conexão entre o ser humano e o mundo que nos cerca.

Rompendo com os limites tradicionais da pintura, Solano explora materiais inusitados como vassouras, estopas, pedras, terra, raízes e seivas, criando trabalhos que vão transitar entre diferentes suportes artísticos: pinturas, esculturas, intervenções e performances. Cada obra é resultado de processos vivos, onde o gesto, a matéria e o tempo se entrelaçam.

Entre suas exposições recentes estão Sobre Pedras (Curitiba e Santo André, 2025) e Viva (São José do Barreiro, 2025) (Atibaia e Londrina, 2025). Solano também desenvolve oficinas e palestras, acreditando que a arte pode ser uma experiência sensível e provocadora, capaz de nos fazer repensar nossa relação com a natureza. Ou melhor dizendo, reflorestar nosso pensamento.

SERVIÇO

Exposição Memórias Sobre Pedras – Solano Aquino

Data: 19 de novembro de 2025

Horário: 15h

Local: Praia do Arpoador – próximo ao Largo do Millôr (Avenida Francisco Bhering, 181 – Ipanema, Rio de Janeiro – RJ, 22080-050) 

Entrada: gratuita

Classificação: livre

Mais informações: https://www.instagram.com/solanomartinsaquino/ |
www.solanoart.com

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Cultura

Reta final de “Anos-Luz”: instalação e encontros que celebram 120 anos da Light terminam em novembro no MAM Rio

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Bia Lessa - Crédito Fabio Souza
Bia Lessa - Crédito Fabio Souza

Público tem últimas oportunidades de vivenciar a obra e participar dos encontros no espaço expositivo com entrada franca

Anos-Luz, criada e dirigida pela multiartista Bia Lessa em celebração aos 120 anos da Light, entra em seus últimos dias de exibição no MAM Rio. A instalação, que já recebeu mais de 30 mil visitantes desde a abertura, permanece em cartaz apenas por mais duas semanas e oferece uma experiência imersiva que combina arte, luz, som e narrativas sobre tempo, memória e energia.

O encerramento da exposição também marca as duas últimas edições do ciclo de debates “Conversas Anos-Luz”, que, ao longo de oito encontros, reuniu artistas e pensadores de diferentes áreas — entre eles Nuno Ramos, Silviano Santiago, Luisa Duarte, Moreno Veloso e Luiz Camillo Osório. As conversas, que exploram as relações entre luz e sombra, espaço e tempo sob múltiplas perspectivas, já atraíram cerca de 600 participantes presencialmente, além de ser integralmente disponibilizada no canal do Rio Memórias, no YouTube. 

As duas últimas edições do ciclo acontecem dentro do próprio espaço expositivo e terão como convidados o cineasta Júlio Bressane, o guitarrista Pedro Sá e o grupo musical QP-P, sob mediação de Maria Borba. A proposta é manter o caráter de diálogo fluido e intimista que marcou os encontros anteriores. A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas.

 Anos Luz - Crédito fotográfico Fabio Souza
Anos Luz – Crédito fotográfico Fabio Souza

Confira a programação:

SÁB, 08 NOV — 16h
Conversas Anos-Luz: “O olho merece mais o nome de luz do que a assim chamada luz”

Com Júlio Bressane e Pedro Sá. Mediação: Maria Borba.

  • Júlio Bressane é cineasta brasileiro, autor de filmes aclamados pela crítica, como Cleópatra (apresentado no Festival de Veneza e premiado no 40º Festival de Brasília, em 2007), além de títulos marcantes da década de 2010, como Educação Sentimental, Garoto, Beduíno e Sedução da Carne.
  • Pedro Sá é guitarrista, baixista, vocalista e produtor musical. Participou de inúmeros projetos e gravações, trabalhando com artistas como Tom Jobim, Adriana Calcanhotto, Jorge Ben Jor, Lenine e Caetano Veloso (na Banda Cê). Integra também a Orquestra Imperial e o grupo Rubinho e Força Bruta, de Rubinho Jacobina, além do projeto +2, com Moreno Veloso, Domenico Lancellotti e Alexandre Kassin.

DOM, 16 NOV — 17h
Apresentação musical de encerramento da exposição.

Com QP-P.

  • QP-P, formado no Rio de Janeiro no coletivo “Free at Last”, dedica-se à improvisação livre e à música indeterminada. Com formações e instrumentações variadas, o grupo interpreta obras de compositores como Karlheinz Stockhausen, Hans-Joachim Koellreutter e Pauline Oliveros, além de criações próprias dos integrantes., Koellreutter e Pauline Oliveros, além de composições próprias dos integrantes.

Sobre a instalação Anos-Luz

A instalação foi pensada especialmente para o espaço arquitetônico do MAM Rio, onde os diversos espaços imersivos de luz e elementos da expografia estão conectados por linhas elásticas que simulam fios da rede elétrica e vibram, representando as conexões ou ligações. São 1.845 m² de área ocupada pela instalação, que utiliza 65 mil metros de elástico branco, 42 projetores e uma obra inédita do artista plástico, escritor e professor carioca Milton Machado, medindo 18 metros de comprimento e 7 metros de largura. Parte da instalação também ocupa a área externa do museu, no pilotis. 

O termo ano-luz, que serve como título da mostra, é uma unidade de comprimento usada para expressar distâncias astronômicas, e é equivalente a cerca de 9,46 trilhões de quilômetros (9,46×1012 km). Um ano-luz é a distância que a luz viaja no vácuo em um ano juliano (365,25 dias). Uma medida que impõe um limite rígido, do que não pode ser observado.

A exposição Anos-Luz tem realização do Rio Memórias e é patrocinada pela Light, Governo do Estado do Rio de Janeiro, pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

SERVIÇO:

Temporada da exposição: até 16 de novembro.
Horários de visitação:

Quartas, quintas, sextas, sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Aos domingos, das 10h às 11h, visitação exclusiva para pessoas com deficiência intelectualLocal: MAM RIO

Endereço: av. Infante Dom Henrique, 85- Aterro do Flamengo – Rio de Janeiro

O MAM Rio não tem cobrança de ingressos; a entrada é gratuita para todos os públicos.  

Mais informações para a imprensa
Carlos Pinho – Fato Coletivo

Contatos: (21) 98633-3032 | fatocoletivo@gmail.com

Sobre a Light

Presente em 31 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo toda a Região Metropolitana, a Light é uma das maiores distribuidoras de energia do Brasil. Todos os dias, cerca de 11,6 milhões de pessoas – cerca de  70% da população do RJ – realizam sonhos, constroem projetos, desfrutam de momentos importantes e saem para trabalhar com a energia levada pela companhia, que completou 120 anos e tem sua história interligada ao desenvolvimento do estado.

Com um time de 11 mil profissionais diretos e indiretos e investimento constante em equipamentos e tecnologia de ponta para a manutenção de sua rede, a Light monitora em tempo real toda a sua área de cobertura para prestar um serviço eficiente e de qualidade. 

Sobre o MAM Rio

Inaugurado em 1948, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro é referência nacional e internacional em arte moderna e contemporânea. Localizado no icônico edifício projetado por Affonso Eduardo Reidy, com jardins de Roberto Burle Marx, o museu promove exposições, cursos, mostras de cinema e diversas atividades culturais, além de abrigar um extenso acervo artístico.

Sobre o Rio Memórias 

Fundado em 2019, o Rio Memórias é uma organização social dedicada a promover a história e a cultura da cidade do Rio de Janeiro. O Rio Memórias é patrocinado pela Norsul, Kasznar Leonardos, Impulso e Ministério da Cultura através da Lei de Incentivo à Cultura, pela Light e pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Banco BTG Pactual e Elogroup através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.

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Exposição

Galeria de Arte IBEU reabre o tradicional edital “Novíssimos” e inicia a seleção de artistas para 2026/2027

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Foto Mariana Pêgas

A Galeria de Arte IBEU, um dos espaços mais tradicionais dedicados à arte contemporânea no Rio de Janeiro, retorna com o Edital Novíssimos, selecionando artistas de todo o país para compor a programação do biênio 2026-2027. O Novíssimos consolidou-se como uma referência no incentivo a novos talentos e na difusão da arte brasileira. As inscrições gratuitas estão abertas até 16 de novembro de 2025, pelo site do IBEU.

Fundada em 1960, em Copacabana, a galeria foi palco de exposições de grandes nomes da arte nacional, como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, entre muitos outros. Em 2017, o espaço ganhou nova sede no bairro do Jardim Botânico, onde mantém a proposta de fomentar a arte e ampliar o diálogo entre artistas, público e curadoria.

“O retorno do Edital Novíssimos representa uma retomada simbólica e importante para o circuito cultural carioca, marcando a reabertura das convocatórias públicas da galeria após o período de interrupção durante a pandemia. A iniciativa reforça o papel do IBEU como plataforma de estímulo à produção artística contemporânea e espaço de diálogo entre arte, ciência, tecnologia e cultura”, destaca a equipe da Comissão Cultural do IBEU.

Aberto a artistas brasileiros e estrangeiros residentes no país há pelo menos dois anos, o edital busca projetos que dialoguem com eixos curatoriais definidos pela Comissão Cultural do IBEU como Memória, História e Territorialidade; Conexões Transculturais entre Brasil e EUA; Arte e Tecnologia; Arte e Sustentabilidade; Experimentações e Novos Suportes; e Arte Interativa.

Reconhecido por revelar nomes e abrir caminhos no cenário das artes visuais, o Edital Novíssimos reafirma a missão da Galeria de Arte IBEU de democratizar o acesso à arte e incentivar a diversidade de linguagens e expressões.

Mais informações e o edital completo estão disponíveis em: https://portal.ibeu.org.br/ibeu-cultural/edital/

Serviço:
Inscrições: até 16 de novembro de 2025
Local das exposições: Galeria de Arte IBEU – Rua Maria Angélica, 168, Jardim Botânico, Rio de Janeiro
Edital completo e inscrições: https://portal.ibeu.org.br/ibeu-cultural/edital/
Contato: l-cultural@ibeu.org.br

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Da censura à celebração: Artista plástico brasileiro Gerson Fogaça expõe obras na Argentina

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Gerson Fogaça apresenta obra de 5 metros — antes censurada no Brasil e, depois, reapresentada no Museu Nacional de Brasília — com novo contexto no Museu Carlos Alonso, em Mendoza

O artista Gerson Fogaça inaugura, no próximo dia 7 de novembro de 2025, às 20h, a exposição “Caos In Itinere”, no Museu Carlos Alonso (Mendoza, Argentina). A mostra ocupará os três pisos do museu e reúne 39 obras que atravessam sua produção entre 2007 e 2025, evidenciando o diálogo constante entre gesto e cor, matéria e tempo — eixo poético que estrutura sua pesquisa.

Com curadoria da franco-argentina Patrícia Avena Navarro, o recorte opta por um período de 2013 até os dias atuais, no qual o urbano se transforma em ritmo e linguagem. As pinturas de Fogaça, marcadas por energia e vitalidade, configuram um “balé urbano” em que as formas se libertam dos contornos e transitam entre o figurativo e o abstrato, tensionando o humano e o transitório. Sua poética combina espontaneidade do gesto e construção cromática rigorosa, compondo paisagens simbólicas situadas entre o real e o
imaginário — entre o que passa e o que permanece.

A produção da mostra é assinada por Malu da Cunha e KA Produções Culturais. Realização do Instituto Cultural Urukum. Viabilização com recursos do Programa Goyazes do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.

Do veto à reexibição

Em 2019, uma obra de 5 metros de largura integrou a exposição O Sangue no Alguidá, no Museu dos Correios (Brasília), concebida por Fogaça em diálogo com a literatura de Pedro Juan Gutiérrez e com a vertente do “realismo sujo” latino-americano. Um dia antes da abertura, a mostra sofreu censura institucional e foi desmontada. Em menos de 24 horas, o conjunto foi transferido para o Museu Nacional de Brasília, onde voltou a ser apresentado ao público, com ampla repercussão. O percurso — entre supressão e reexibição — reforça o papel social dos museus como espaços de pensamento crítico, memória e liberdade de expressão.

Trajetória

Com passagens por instituições como Casa de América Latina (Lisboa), Casa Brasil (Bruxelas), Galería Luz y Oficio (Havana), Centro Cultural Correios (Salvador), Museu Nacional da República (Brasília), MAC/GO, MAG – Museu de Arte de Goiânia, Centro Cultural Las Rozas (Madri), ACA – Art Concept Alternativa (Santander, Espanha), Museu de Arte Contemporânea de Caracas, Museo de Arte Alejandro Otero (Caracas, Venezuela) e Sanger Gallery – The Studios of Key West (EUA), Fogaça reafirma, nesta estreia argentina, a coerência e a força de sua linguagem pictórica.

Próxima etapa internacional

Após Mendoza, o artista apresenta “Na Curva do Tempo”, com curadoria de Dayalis González Perdomo, no Centro Cultural Lecrac (Palência, Espanha). A mostra integra o circuito cultural que celebra a irmandade entre Palência e o Rio de Janeiro, simbolizada pelos monumentos Cristo del Otero e Cristo Redentor. Abre ao público em 9 de novembro de 2025, com abertura oficial e presença do artista em 18 de novembro, e permanece até 8 de dezembro de 2025.

Serviço
Exposição: Caos In Itinere – Gerson Fogaça
Curadoria: Patrícia Avena Navarro
Abertura: 7 de novembro de 2025, às 20h
Local: Museu Carlos Alonso
Endereço: Av. Emilio Civit, 348 – Mendoza, Argentina
Visitação: 8 de novembro a 30 de dezembro de 2025

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