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STARTUPS BRASILEIRA E SUÍÇA DE BIOTECNOLOGIA VENCEM PRÊMIO DE SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO DO GOVERNO SUÍÇO

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Com a organização da Embaixada da Suíça, da Swissnex e do Swiss Business Hub Brazil, a segunda edição do Desafio Suíço-Brasileiro de Sustentabilidade e Inovação premiou duas startups por desenvolverem soluções que olham para questões ambientais de forma disruptiva. As vencedoras foram a brasileira Mabe Bio, que desenvolveu materiais feitos à base de plantas para substituir o couro e o plástico, e a suíça Treeless, que criou fibras similares à celulose a partir de micro-organismos.

Além das startups, a empresa suíça ABB Automação, que atua no Brasil e tem um case consolidado em Joinville (SC), também foi premiada. O Desafio Suíço-Brasileiro de Sustentabilidade e Inovação faz parte de uma série de atividades da Embaixada da Suíça que chegarão a todas as cinco regiões do Brasil esse ano, por meio do programa Road To Belém.

– Um dos principais focos do governo suíço é impulsionar projetos inovadores, capazes de integrar a sustentabilidade em seus planos de negócio. Para avançarmos ainda mais nessa direção, uma ótima ferramenta é o desafio. Com a COP30, este é um ano muito marcante para o fortalecimento das relações bilaterais entre a Suíça e o Brasil, a fim de fortalecer um crescimento inclusivo e próspero – disse o Embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri.

As startups participantes apresentaram em pitches as suas soluções. Um júri composto por especialistas da Suíça e do Brasil escolheu os melhores projetos, contando também com votos do público. As vencedoras terão a oportunidade de participar junto às entidades suíças no Brasil de atividades na COP30, em Belém, no Pavilhão da Suíça.

A Mabe Bio é uma startup que desenvolve materiais feitos à base de plantas para substituir o couro animal, o couro sintético e o plástico, juntando biotecnologia e design para construir soluções que possam coexistir em equilíbrio com o planeta. A empresa criou o biotecido Angico, material semelhante ao couro animal que é feito a partir de plantas, livre de plásticos e de produtos químicos tóxicos. O tecido pode ser aplicado em produtos dos setores de moda, acessórios, decoração, mobilidade, entre outros, viabilizando uma cadeia de economia circular, já que pode voltar para a natureza ao fim da vida útil.

A proposta do negócio é reduzir a pegada de carbono e fornecer para a indústria soluções sustentáveis de materiais, gerando renda para as famílias que coletam as plantas utilizadas. Para a CEO e cofundadora da Mabe Bio, Rachel Maranhão, o prêmio destaca a importância de alavancar cada vez mais oportunidades na ciência brasileira:

– Temos um horizonte de desenvolvimento de produtos que queremos atender no longo prazo, com mercados que exigem um material mais resistente e avançado. A tecnologia da nossa startup depende da ciência aplicada para ter um produto final. Ou seja, o prêmio é um grande reconhecimento de que a ciência brasileira, que costuma ser tão negligenciada, precisa ser valorizada e receber incentivos.

Já a startup suíça Treeless desenvolveu fibras sustentáveis, similares à celulose (nanocelulose), à base de micro-organismos. A empresa utiliza resíduos orgânicos como matéria-prima, alimentando bactérias selecionadas em um processo de fermentação controlado. Os materiais da Treeless atuam como aditivos funcionais em diversas indústrias, substituindo produtos provenientes de materiais de origem fóssil. Podem ser usados como revestimentos para embalagens, bases para cosméticos, tipos de “colas” industriais e fibras têxteis, com soluções biodegradáveis e não tóxicas.

No Brasil, a Treeless está negociando com companhias dos setores de cosméticos e de limpeza, além de avaliar possibilidades com o Senai para projetos colaborativos. A startup recebeu apoio do governo suíço para desenvolvimento por meio de diversos subsídios e, n0 momento, está focada em uma rodada seed, para expandir e automatizar a tecnologia e, assim, entrar em grandes mercados,.

– Nossa missão é substituir materiais nocivos e poluentes, viabilizando alternativas de base biológica e livres de fósseis. Essa premiação é uma oportunidade de chamar a atenção de stakeholders e tomadores de decisão, que podem nos ajudar a expandir a tecnologia. No mercado brasileiro, estamos em busca de parcerias para co-desenvolvimento das fibras e para implementação da solução – declarou o CEO da Treeless, Adam Korczak.

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Capacitação em IA dispara e universidades brasileiras se adaptam a nova realidade

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O interesse por cursos de inteligência artificial tem crescido de forma exponencial no Brasil. Segundo o Relatório de Impactos das Micro Credenciais 2025, houve um salto de 282% nas matrículas em IA generativa no país — uma das maiores taxas de crescimento no mundo. A tendência reflete a transformação digital acelerada no mercado de trabalho e nas universidades, que já começam a integrar micro-credenciais e conteúdos atualizados ao currículo.

Conversamos com Marnie Baker Stein, Chief Content Officer da Coursera, que explicou como a plataforma tem contribuído com esse movimento, especialmente no Brasil e na América Latina.

Imprensa BR: Marnie, a maioria dos empregadores brasileiros oferece recomendações únicas para candidatos com base em credenciais acadêmicas. Como os cursos da Coursera têm sido integrados ao currículo universitário?

Marnie: O relatório da Coursera mostra que 94% dos empregadores brasileiros oferecem salários mais altos para profissionais com micro-credenciais (isto é, certificações focadas no desenvolvimento de habilidades específicas e práticas, voltadas para as demandas do mercado de trabalho). Isso está ligado a mudanças profundas no mercado de trabalho. Hoje, os empregadores não estão mais focados só em diplomas. Eles querem habilidades comprovadas. Por isso, estão pressionando as universidades para que preparem seus formandos com competências em IA generativa e outras tecnologias emergentes. Na nossa pesquisa, 99% dos empregadores brasileiros dizem que as universidades precisam fazer essa mudança — e elas estão ouvindo. As micro-credenciais já estão sendo incorporadas aos currículos, inclusive em cursos de artes liberais, negócios e ciência da computação.

Imprensa BR: E falando da GenAI aplicada a áreas como marketing: como a Coursera garante que essas micro-credenciais acompanham a inovação tecnológica?

Marnie: Estamos em um momento muito acelerado. A tecnologia — especialmente a IA — muda mensalmente, até trimestralmente. Para acompanhar esse ritmo, cocriamos conteúdos com gigantes como Google, Microsoft, Adobe, Amazon, Meta, entre outros, além de universidades como Stanford e Yale.

Nossos cursos são atualizados em tempo real com o que há de mais recente em pesquisa e prática. E isso também exige agilidade de universidades e empresas parceiras, especialmente no Brasil, onde vemos uma forte sinergia com instituições e empresas locais.

Imprensa BR: Como vocês equilibram inovação com a necessidade de manter a relevância local em mercados como o Brasil e a América Latina?

Marnie: Começamos sempre com dados locais. Analisamos tanto o comportamento dos alunos brasileiros na plataforma quanto a demanda dos empregadores e os insights de parceiros no país. Isso nos ajuda a adaptar a curadoria de conteúdo de forma estratégica.

Hoje, priorizamos temas como IA generativa, desenvolvimento de software e áreas com lacunas críticas de talentos no Brasil. E, além disso, fazemos localização linguística completa: tradução de todos os materiais e agora estamos implementando dublagem em português brasileiro usando IA. Também queremos ampliar nossa rede de criadores locais — incluindo universidades e empresas brasileiras.

Imprensa BR: E como a Coursera decide quais áreas de conhecimento devem receber novos cursos ou certificados? Existe uma abordagem baseada na demanda regional?

Marnie: Com certeza. Temos uma equipe dedicada a analisar as demandas do mercado — global e regionalmente. Observamos sinais das universidades e empresas sobre o que estão buscando em alunos e colaboradores.

Além disso, usamos dados da nossa base de mais de 175 milhões de alunos. Só sobre IA generativa, temos de cinco a sete novas matrículas por minuto. Esses dados orientam o que priorizamos.

Tudo isso resulta em um processo muito dinâmico: lançamos centenas de novos cursos e programas todos os meses, sempre com base nessas análises, em parceria com empresas líderes e professores de destaque.

Com o avanço das tecnologias e a necessidade de requalificação constante, plataformas como a Coursera tornam-se aliados estratégicos tanto para universidades quanto para profissionais brasileiros. A revolução digital, especialmente com a IA, não é mais uma promessa futura — é uma exigência presente.

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Redes Cordiais e Agência Cuíca lançam guia de influência responsável para a COP30

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Publicação inédita oferece orientações estratégicas e combate à desinformação para influenciadores na cobertura do mais relevante evento climático mundial

Com a Conferência das Partes da ONU sobre o Clima (COP30) se aproximando e com a realização pela primeira vez no Brasil, em Belém, temas de ESG tomam conta da internet. Para contribuir com um debate pautado em dados e contra a desinformação, a Agência Cuíca e o Redes Cordiais juntaram esforços para lançar o “Guia de Influência Responsável para a COP30”. O material pode ser acessado aqui e pretende apoiar criadores de conteúdo e ativistas que querem cobrir ou falar sobre o maior evento climático do planeta de forma consciente, estratégica e aprofundada.

Para marcar o lançamento, as organizações farão um live no Instagram no dia 2 de julho às 19h (acompanhe em @redescordiais @lailazaid e @observatoriodoclima), com a participação da ativista e influenciadora climática Laila Zaid; da diretora-executiva do Redes Cordiais, Clara Becker; e do Petroleco, o mascote infiltrado pelo lobby dos combustíveis fósseis na Central da COP, uma iniciativa do Observatório do Clima que fala das mudanças climáticas como se falasse de futebol.

Influência com propósito: como comunicar a crise climática com responsabilidade

A COP30 vai reunir representantes de quase 200 países, ativistas, cientistas, políticos, empresários e movimentos sociais para o debate sobre o futuro do planeta. O guia destaca que a COP não é um evento de turismo ecológico ou uma “feira de ONGs”, mas sim um espaço de disputa política, econômica e narrativa, onde o rumo das políticas climáticas mundiais é decidido. “Se queremos que os interesses dos povos do hemisfério Sul, da Amazônia, das periferias e dos territórios estejam em jogo, esse espaço precisa ser ocupado com estratégia”, afirma Laila Zaid, da Agência Cuíca, que reúne influenciadores climáticos.

O conteúdo foi organizado com orientações claras e dicas práticas sobre o que é e o que não é pauta da COP, sobre o combate à desinformação e sobre como se desviar das críticas superficiais. A colaboração do Redes Cordiais trouxe uma seção sobre os perigos da desinformação, que funciona como uma ferramenta de guerra política, apelando para a emoção, atacando soluções climáticas e explorando algoritmos de redes sociais. O guia incentiva os influenciadores a desenvolverem “ceticismo emocional”, checando fontes, buscando informações em sites confiáveis e utilizando ferramentas de verificação.

“Estar na COP30 é um privilégio e uma responsabilidade. Mais do que registrar o crachá, é preciso mergulhar no que não está nos holofotes e oferecer informações confiáveis, diversas e relacionadas ao que afeta a vida das pessoas diretamente”, enfatiza Clara Becker, diretora-executiva do Redes Cordiais.

A publicação também destaca a importância de conectar o local ao global, aprofundar-se em recortes específicos, ouvir vozes locais contextualizadas, usar dados e fontes confiáveis, e comunicar com emoção e embasamento. A cartilha propõe ideias de conteúdo para influenciadores, como debates sobre justiça climática, petróleo na Margem Equatorial, desmatamento e agronegócio no Pará, mineração e mercúrio, e financiamento climático.

Para além da cobertura na COP 30

Para influenciadores que não puderem estar presentes na COP de Belém, a cartilha sugere traduzir os debates, pressionar lideranças políticas locais, fortalecer vozes amazônicas e periféricas e usar a plataforma para furar bolhas. O material ressalta que o conteúdo é coletivo e que ninguém faz tudo sozinho, incentivando a amplificação de vozes de base e a colaboração com organizações, coletivos e jornalistas.

O “Guia para influência responsável na COP30” é um convite para influenciadores se prepararem com profundidade, estratégia e comunicarem com informações baseadas em dados, transformando a COP30 em uma oportunidade histórica para o debate climático.

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IA no Setor Hoteleiro: a transformação das operações e das experiências dos hóspedes

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* Por Valquir Correa

Ao longo da história, grandes impérios caíram quando deixaram de acompanhar as mudanças e pararam de inovar. Vimos o mesmo acontecer em tempos modernos. A Blockbuster caiu frente ao streaming, assim como a indústria de óleo de baleia desapareceu após a descoberta do petróleo. Cada vez que uma nova tecnologia surge, ela transforma o jogo, e só quem se adapta rápido permanece à frente ganhando vantagem competitiva.

Hoje vivemos uma encruzilhada similar com a Inteligência Artificial (IA), uma ferramenta que redefine indústrias em todos os lugares, inclusive na hotelaria. Embora possa parecer distante para um setor focado em pessoas e experiências, a tecnologia é capaz de intensificar o setor de serviços, especialmente nas operações financeiras e nos bastidores. Grandes empresas já notaram seu potencial, mas pequenos e médios negócios ainda estão atrasados. E a chance de se manterem competitivos, sem perder a conexão humana, é agora.

A experiência conectada ao cliente e sustentada pelas operações

Na hotelaria, os hóspedes valorizam cada momento de conexão. Assim, quando um colaborador lembra das suas bebidas favoritas ou os cumprimenta pelos seus respectivos nomes, eles se sentem especiais e bem-cuidados.

Porém, para cada momento da experiência do hóspede, há uma imensidão de tarefas funcionando de retaguarda, tais como finanças, limpeza, manutenção e gestão de estoque, entre outras. Mesmo não sendo tão visíveis, a IA pode apoiar esses departamentos, tornando-os mais eficientes e focados e, sobretudo, sem substituir pessoas.

IA nas Finanças: de tarefas manuais a insights significativos

As equipes financeiras dos diversos setores, em geral, incluindo a hotelaria, passam frequentemente mais tempo compilando dados do que analisando tendências. Nesse contexto, a adoção da IA pode melhorar a coleta de dados e gerar insights, ajudando na tomada de decisões e na otimização das operações.

Imagine ferramentas facilitando as reconciliações contábeis e permitindo que os times se concentrem no que realmente importa? Em colaboração com o operacional, os setores financeiros podem aprimorar o monitoramento de desempenho, impulsionar novos projetos e descobrir tendências valiosas, tornando o trabalho mais motivador e impactante.

Essa colaboração mútua permite que a equipe financeira seja um verdadeiro parceiro na melhoria da experiência do hóspede, identificando o que funciona ou não, sem se perder nos números.

Aprimorando as Operações

A IA vem provando seu valor na melhoria das operações. Um relatório da McKinsey mostrou que aqueles que a utilizam já registram grande economia de custos e agilidade operacional. Nos hotéis, a IA pode otimizar os cronogramas de limpeza ao analisar os horários de check-in e check-out dos hóspedes, assegurando que os quartos sejam limpos exatamente quando necessário, reduzindo o tempo ocioso da equipe.

A IA também ajuda na gestão de estoques, prevendo necessidades de abastecimento, evitando excessos e garantindo que itens essenciais estejam sempre disponíveis. Como destaca a Forbes, insights impulsionados por IA podem ser usados para alocar recursos em áreas de alta demanda, reduzindo o esforço do funcionário e aprimorando a experiência do hóspede.

De manutenções programadas a necessidades em tempo real

A manutenção é outra área onde a IA pode fazer a diferença. Tradicionalmente, para cada equipamento, segue-se um cronograma rígido de acordo com as diretrizes do fabricante. Contudo, a IA pode ir além, analisando dados em tempo real sobre o uso de cada um deles, permitindo sua manutenção preditiva e maximizando sua vida útil com reparos somente quando necessários.

A IA é capaz de desenvolver cronogramas que refletem, por exemplo, as diferentes demandas destinadas a equipamentos de uso constante e de uso ocasionais, maximizando recursos e reduzindo problemas inesperados.

Aperfeiçoando a jornada

A IA auxilia hotéis a personalizar cada etapa da jornada do hóspede, desde recomendações de reservas e orientações personalizadas até comodidades no quarto com base nas suas preferências, criando ofertas únicas que resultam em engajamento e fidelidade.

Além disso, um estudo da NetSuite mostra que as ferramentas de IA melhoram o atendimento por meio de respostas instantâneas, já que ao lidar com perguntas básicas, permitem que a equipe se concentre em interações significativas com os hóspedes. A IA também analisa feedback, dando aos hotéis uma visão clara daquilo que fazem bem e no que podem melhorar, promovendo uma experiência que valoriza os hóspedes.

IA na Sustentabilidade, Segurança e Inovação

O potencial da IA vai muito além do que vemos agora. Como destaca a Forbes, as inovações futuras podem incluir serviços de quarto preditivos e tours em realidade virtual antes mesmo dos clientes efetuarem a reserva. A IA também atua na redução da digital de carbono ao otimizar o uso de energia, alinhando-se com as metas de sustentabilidade.

A segurança é outra área promissora, com sistemas que monitoram atividades suspeitas e geram alertas ao staff. Todas essas ações criam ambientes seguros, sustentáveis e agradáveis para os hóspedes.

Pequenas e Médias Empresas devem se unir à Revolução!

Enquanto grandes cadeias adotam a IA, pequenas e médias empresas ainda estão de fora, muitas vezes por limitações orçamentárias — o que é um erro, pois trata-se de uma ferramenta prática voltada justamente para melhorar a eficiência e controlar custos de corporações de diferentes portes.

A história já mostrou que quando se ignora a inovação, corre-se grande o risco de ficar para trás. Hoje, a hotelaria está em um ponto crítico, sendo a IA uma necessidade não só para aumentar lucros, mas para melhorar o bem-estar dos funcionários e a satisfação dos hóspedes. 

A hotelaria sempre será sobre proporcionar a melhor experiência sem, jamais, substituir as interações humanas, mas torná-las mais eficiente e ágeis. Este é o momento de abraçar a tecnologia, preservando o melhor da hospitalidade enquanto se constrói um futuro mais forte.

*Valquir Correa é fundador da Ascendere Group, palestrante e especialista em finanças corporativas, automação baseada em IA e estratégias de otimização operacional.

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