Empresas & Negócios
Stoller do Brasil está entre as Melhores Empresas Multinacionais de Médio Porte para Trabalhar no Brasil em 2023

É a primeira vez que a empresa está no seleto ranking geral das 150 empresas com as melhores práticas de gestão de pessoas do mercado brasileiro
A Stoller do Brasil, uma empresa Corteva Agriscience, celebra uma importante conquista ao figurar na 13ª posição entre as Melhores Empresas Multinacionais de Médio Porte para Trabalhar no Brasil. A premiação, ocorrida no dia 16 de outubro, foi realizada na 27ª edição do Great Place to Work (GPTW), que anunciou os vencedores do ranking geral das 150 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil. Em junho passado, a empresa também foi premiada como a 5ª Melhor Empresa para Trabalhar de Médio Porte no Agronegócio.
O crescimento nos rankings da pesquisa GPTW, segundo Luciana Provazi, diretora de Gestão Humana da Stoller, mostra como é crucial entender como os colaboradores enxergam a empresa e identificam os passos necessários para construir um ambiente mais saudável e produtivo. “O ranking é um balizador, uma maneira de entender quais os passos que devemos seguir daqui pra frente e melhorar o vínculo de confiança nas relações de trabalho.” destaca.
Os resultados da Stoller também ocorrem em decorrência desse trabalho contínuo, realizado há seis anos pela área de Gestão Humana, com foco em aprimorar seu ambiente de trabalho, culminando em uma transformação cultural, trazendo mais engajamento e resultados. Por meio de uma abordagem centrada no cliente, com foco no desenvolvimento dos colaboradores e de uma liderança mais próxima e colaborativa, a empresa cada vez mais se aproxima da rotina dos produtores rurais em todo o país.
O ponto de partida dessa jornada foi a decisão estratégica de participar justamente da pesquisa GPTW, referência em avaliação do ambiente de trabalho, e analisar em profundidade os resultados da pesquisa. A metodologia é realizada em duas etapas, que impactam na nota final das empresas participantes. A primeira é a pesquisa quantitativa feita com todos os colaboradores, na qual a empresa necessita atingir uma amostra mínima de funcionários, obtendo uma nota igual ou superior a 70% de satisfação geral para que seja certificada GPTW. Já a segunda etapa é composta pela avaliação das práticas de gestão de pessoas utilizadas pela empresa.
“A Stoller tem se dedicado a abordar os insights revelados pela pesquisa de clima organizacional, implementando planos de ação concretos para melhorar o ambiente de trabalho. Como resultado disso, atingiu 90% de satisfação geral na pesquisa GPTW em 2023”, explica.
Outros indicadores, como o Employee Net Promoter Score (e-NPS) e o Índice de Velocidade de Inovação (IVR), também demonstram uma evolução substancial e sustentada. O e-NPS, que mede a disposição dos colaboradores em recomendar a empresa, saltou de 58% em 2016 para 76% em 2023, indicando uma melhoria significativa na satisfação e no orgulho dos colaboradores. O IVR, um indicador de inovação, também impressiona, subindo de uma proporção de 2 para 4 colaboradores que acreditam na capacidade de inovar medidos em 2016, para uma proporção de 2 para 9,5 colaboradores que percebem espaço para inovação em 2023.
“Temos sempre incentivado os colaboradores a falarem abertamente sobre suas percepções, discutindo possibilidades de planos de ação para melhoria em suas áreas e na empresa. Os ganhos dessas conversas com as equipes são inúmeros, e consideramos ser a etapa mais valiosa de todo o processo de pesquisa”, finaliza.
Sobre a Stoller do Brasil
Com a missão de estar próximo do produtor rural e transformar conhecimento em inovação frente aos desafios da rotina no campo, a Stoller, uma empresa Corteva Agriscience, completa 50 anos de atuação no Brasil em 2023. A multinacional está presente em 56 países, sendo líder mundial na nutrição e fisiologia vegetal, soluções que, integradas, possibilitam ao agricultor aproveitar o máximo potencial genético das plantas, obtendo elevados níveis de produtividade e construindo uma agricultura mais eficiente.
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FM Logistic cresce 22% na movimentação da Páscoa 2025

A FM Logistic, um dos principais operadores de logística e supply chain do mundo, tem se preparado para uma operação robusta na Páscoa de 2025, se consolidando como referência em logística e armazenagem para o setor de chocolates. Com foco em todo o Brasil, a empresa ampliou a capacidade de armazenagem para os produtos da época sazonal em quase 20 mil m², distribuídos entre as unidades de Anhanguera e Cajamar, em São Paulo.
De acordo com Pamela Martins, gerente sênior de desenvolvimento de negócios da FM Logistic, a expectativa é de um crescimento médio de 22% na movimentação em relação ao ano passado, com uma distribuição superior a 10 milhões de produtos diversos de chocolate.
“Para atender a essa demanda, a FM Logistic inicia seu planejamento com seis meses de antecedência, envolvendo todas as áreas da empresa, incluindo operações, recursos humanos, projetos, financeiro e TI. Além disso, a empresa conta com mais de 15 anos de experiência na operação de Páscoa, o que garante alta acuracidade de inventário e capacidade produtiva em curto prazo”, explica.
Segundo a executiva, a operação da Páscoa não se limita aos tradicionais ovos de chocolate, abrangendo também bombons, barras e kits diversos. O pico da movimentação ocorre em fevereiro, exigindo sinergia e rápida adaptabilidade para garantir que os produtos cheguem às gôndolas dos maiores varejistas em todo o território nacional.
“Para nossos clientes do segmento de chocolates e varejo, a Páscoa é a maior operação do ano. Com foco, expertise e dedicação conseguimos entregar uma logística eficiente e de alto desempenho, ano após ano”, destaca.
Este é o segundo ano consecutivo em que a FM Logistic realiza ampliações para atender às empresas fabricantes de chocolates. Investimentos constantes reafirmam o compromisso da empresa em oferecer soluções logísticas estratégicas que garantem eficiência e competitividade ao mercado.
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Universidade e Indústria: desafios e contradições na busca pela eficiência da inovação

por Ivan Ribeiro, Karini Borri e Diogo de Prince
Recentemente, tivemos um estudo publicado na revista britânica ‘Applied Economic Letters’. A pesquisa, desenvolvida como projeto do Centro de Estudos da Ordem Econômica (CEOE), vinculado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), trouxe à tona uma discussão fundamental sobre as diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a eficiência da inovação — entendida como a relação entre a quantidade de patentes e recursos aplicados em pesquisa & desenvolvimento (P&D).

Mesmo que os investimentos sejam expressivos e o número de patentes cresça, ainda se gasta muito para cada nova ideia – ou seja, os resultados são limitados em termos de eficácia.
O estudo também sugere que ecossistemas com menor intervenção governamental e maior competitividade estão frequentemente associados ao aumento na quantidade de patentes registradas e a maiores montantes de P&D. A abertura de mercado, individualmente, é insuficiente para gerar eficiência na inovação. É como se os países estivessem fazendo um uso parcial e limitado do ‘ranking’ da OCDE, pois usam o modelo de concorrência, mas não conseguem converter todo o esforço em resultados proporcionais.

O caso do Brasil ilustra perfeitamente a contradição. O país ocupa a 24ª posição em número de registros de patentes e o 15º em capital de P&D, mas, quando se analisa a eficiência desses investimentos, o posicionamento cai drasticamente, para 45° lugar. Um sinal claro de que, apesar dos esforços e recursos investidos, o retorno em inovação é insatisfatório.
Existe certa resistência quanto à aproximação entre instituições acadêmicas e o empresariado, como se fosse algo ilegítimo. -É preciso que as pesquisas feitas dentro da universidade tragam progressos para a sociedade. Caso contrário, apesar do grande volume investido em P&D, o Brasil continuará atrás no próprio ranking.
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Empreendedoras inovam e impulsionam economia do país apesar dos preconceitos

O empreendedorismo feminino avança no Brasil, mesmo diante de desafios persistentes, como o preconceito de gênero e o acesso desigual ao crédito. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empreass (SEBRAE), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 34% dos negócios no país são liderados por mulheres, o que representa mais de 10 milhões de empreendedoras.
Grande parte dessas mulheres começaram a empreender por necessidade. Ainda assim, construíram negócios criativos, inovadores e com alto potencial de crescimento. Porém, as barreiras são inúmeras. Uma das principais está no acesso ao crédito. Estudo do SEBRAE, com dados do Banco Central, mostra que empresas com lideranças femininas pagam, em média, juros de 40,6% ao ano, contra 36,8% para os homens. De acordo com o Sebrae, essa diferença configura uma relação de consumo desigual, marcada por preconceitos que refletem uma forma de “violência econômica e social velada”.
Apesar de apresentarem maior nível de escolaridade que os homens, as mulheres ainda ganham 22% menos, mesmo como proprietárias de seus negócios. Segundo a análise do Sebrae, as dificuldades são estruturais e envolvem desde o machismo no mercado até a sobrecarga de responsabilidades dentro e fora do ambiente empresarial.
Mesmo diante desse cenário, histórias de sucesso inspiram outras mulheres a empreender. É o caso da consultora Lilian Aliprandini, CEO da Acceta, uma das empresas que mais cresce no Brasil. Ela destaca que é possível aumentar os lucros com estabilidade mesmo diante dos desafios “É comum iniciar com medo e insegurança, sem saber se terá resultados. Você precisa acreditar no seu potencial, investir em capacitação e buscar redes de apoio. O empreendedorismo feminino é a força que move a economia”, pontua Lilian.
A empresária também destaca a importância das parcerias e dos colaboradores, bem como da busca por conhecimento constante. ”Capacitação é a chave! Quanto mais você aprende, mais segura se sente para tomar decisões importantes. E, principalmente, não caminhar sozinha. Participar de redes de apoio e trocar experiências com outras mulheres empreendedoras faz toda a diferença”, aconselha.
Ela reforça que o empreendedorismo feminino é, atualmente, uma força fundamental na transformação da economia brasileira “Fato é que as mulheres atuam em pequenos e grandes negócios e são fontes de inovação, criatividade e produtividade. É preciso reconhecer isso com políticas públicas, crédito justo e mais visibilidade”. Os pequenos negócios representam 97% do total de empresas no Brasil e são responsáveis por 26,5% do PIB nacional, movimentando os principais setores da economia, como serviços, comércio e indústria leve.
O caminho é desafiador, mas o protagonismo feminino no empreendedorismo é uma realidade que cresce a cada dia. “Não é fácil, mas é possível. Se você tem um sonho, comece! O primeiro passo é fundamental!”, finaliza Lilian.