Cultura
Sub.Ver.Ter: Resgatando Memórias e Identidade Cultural
Preservar a história e a cultura de um povo é uma tarefa essencial para fortalecer sua identidade e memória coletiva. Com esse propósito, o ponto de cultura Belas Artes Projetos Culturais, de São Mateus (ES), lançou o documentário “Sub.Ver.Ter”. Dividido em dois capítulos, o projeto busca fomentar a valorização do patrimônio cultural da região, ao mesmo tempo em que celebra a tradição do artesanato local por meio da história de Dona Antônia Paneleira.
“Devido à relevância dos temas abordados e à repercussão positiva da estreia, estamos ampliando a divulgação do projeto, permitindo que um público maior tenha acesso às ações de educação patrimonial que vêm sendo realizadas no norte do Espírito Santo. O nosso objetivo é promover o reconhecimento e a apropriação da história local pela população, reforçando a importância de preservar o patrimônio cultural”, explica Marcelo Oliveira, um dos proponentes do projeto.
Com grande potencial educativo, os documentários trazem à tona temáticas relacionadas ao resgate de referências culturais locais, enquanto também oferecem uma reflexão profunda sobre identidade, memória e pertencimento.
O capítulo 1 de “Sub.Ver.Ter” surge da vontade de ir contra à realidade local: depredação das edificações históricas, fruto da falta de educação patrimonial. No filme, acompanhamos histórias e vivências locais, que buscam incentivar os moradores de São Mateus a reconhecerem e valorizarem as referências culturais. É por meio da reflexão sobre a cultura local que os criadores do documentário buscam estimular a participação da comunidade nas manifestações e práticas culturais.
Já na segunda parte do documentário, a história de Vóinha, como é gentilmente chamada por sua neta, é o fio condutor para falar sobre a riqueza cultural que resiste no imaginário da comunidade africana e indígena. Ao falar sobre o legado de Dona Antônia Alves dos Santos, artesã centenária que moldava panelas de barro com técnicas ancestrais, o filme não apenas homenageia, mas reforça a importância de preservar a história das comunidades tradicionais.
“Em ambos os filmes os espectadores podem esperar uma produção que equilibra a autenticidade do conteúdo com uma abordagem artística visualmente impactante. As histórias emocionantes e os temas abordados irão inspirar não apenas o público local, mas também aqueles interessados em história, educação, cultura e transformação social. Esses documentários são muito mais do que registros históricos; eles são convites para o engajamento cultural e a reflexão sobre nosso papel na preservação de memórias coletivas”, analisa Marcelo.
O documentário “Sub.Ver.Ter – Capítulo 1” e “Sub.Ver.Ter – Capítulo 2” são projetos realizados com recursos da Secretaria de Estado da Cultura, através do Funcultura, “Edital 06/2022 – Seleção de Projetos de Preservação e Valorização do Patrimônio Cultural do Espírito Santo” e “Edital 06/2023 – Seleção de Projetos de Preservação e Valorização do Patrimônio Cultural do Espírito Santo”, respectivamente.
Ficha técnica
Realizado pelo Ponto de Cultura Belas Artes Projetos Culturais, fundado em 2013, o projeto “Sub.Ver.Ter” dá continuidade ao trabalho de democratização da arte e cultura para crianças e jovens de comunidades periféricas de São Mateus. A produção dos documentários é assinada pela Saravá Produções, Coletivo Regional de Iniciação Artística (CRIA) e Casulu Media, com financiamento da Secretaria de Estado da Cultura via Funcultura e apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/ES) e do Cine Ritz São Mateus.
Os projetos dos documentários contam com uma equipe formada por Marcelo Oliveira (proponente, produtor e oficineiro); Vitória Dornelas (coordenação e audiodescrição); Alif Ferreira (cinegrafista); Augusto Boaventura (mediador e oficineiro); Quitilane Pinheiro (mediadora e oficineira); Gabriel Moura (cinegrafista e oficineiro); Gabriel Meira (mediado e oficineiro); Eliane Maciel (mediadora e oficineira); Luiz Felipe (operador e fotógrafo); Patrícia Alves (intérprete de libras). E ainda, os responsáveis pelo design gráfico, Michelli Boldrini e Charles Rosa; O web designer, Rafael Alves; A assessoria jurídica ficou por conta de Penha Pinheiro; A assessoria de imprensa é realizada pela OrBe Comunicação.
Cultura
Recife abre a temporada 2025 do Assistiu Porque Quis neste sábado no Teatro RioMar
Max Petterson, Mila Costa, Morgana Camila e Deydianne Piaf convocam os recifenses para a abertura da temporada 2025 do espetáculo de comédia Assistiu Porque Quis. O novo encontro na capital pernambucana acontece neste sábado, dia 25 de janeiro, às 20h, no Teatro Riomar, localizado no Piso L4 do RioMar Recife. A noite promete muita interação e assunto novo, daqueles que surgem na hora e são o tempero dessa trupe, sucesso nos palcos do Brasil.
Esta é a segunda vez do show no Recife, mas sempre com um espetáculo novo, no formato de podcast, tratando com muita irreverência, sintonia e improviso os temas mais aleatórios possíveis do dia-a-dia deles e de seus fãs.
O show nasceu inspirado no podcast criado pelo trio há menos de um ano, o “Escutou Porque Quis”, que está entre os cinco maiores podcasts de comédia do Brasil. A receita é juntar Max, Mila e Morgana, com o glamour de Deydianne, ligar os microfones, atiçar a espontaneidade e falar de tudo, claro, com muita graça, profissionalismo e muita troca de energia com a plateia. Como migrou para o teatro, o verbo “assistir” caiu como uma luva, em referência ao público que foi ver e ouvir de perto, e que curte uma experiência ousada e interativa.
Os quadros já conhecidos do podcast também são levados para o palco que, contados e somados à energia da plateia, promovem momentos “que só vendo”, como dizem muitos nordestinos. Ainda sobre a interação, o auge da participação do público é quando a assistente de palco Deydianne Piaf, interpretada pelo ator Dênis Lacerda, circula pelo teatro com desafios e brincadeiras, tornando cada show diferente.
Os ingressos custam a partir de R$ 45 e podem ser adquiridos no site do Teatro RioMar (www.teatroriomarrecife.com.br), na bilheteria do teatro e no App RioMar Recife.
Cultura
Show gratuito: Chansong convida Jane Duboc em homenagem a Tom Jobim na Sala Nelson Pereira dos Santos, em Niterói
Edição especial do projeto idealizado pelo pianista e compositor Kiko Continentino acontece no dia 22 de janeiro, quarta-feira, às 20h, na semana em que o Maestro Soberano faria 98 anos e três décadas da sua partida
Um dos maiores nomes da música, Tom Jobim deixou um legado definitivo que ecoa cada vez mais forte pelo mundo. E a saudade do Maestro Soberano só aumenta. Trinta anos após a sua partida e na semana em que faria 98 anos, o projeto Chansong recebe a cantora Jane Duboc para uma noite de homenagem na Sala Nelson Pereira dos Santos, em São Domingos, Niterói, no dia 22 de janeiro, quarta-feira, às 20h.
Originalmente, o projeto reúne a obra de Tom Jobim & Michel Legrand num intercâmbio musical inédito. A formação conta com Valerie Lu (voz), Lucynha Lima (voz), Kiko Continentino (piano e arranjos) e Marcello Ferreira (violão e voz). Dois casais de musicistas que interpretam as canções nas línguas francesa, portuguesa e inglesa com arranjos próprios.
O grupo fez sua estreia com Paulo Jobim como convidado especial em 2019 no Theatro Municipal de Niterói, tocando em várias praças com artistas como Simone Guimarães, Filó Machado, Maurício Einhorn, entre outros convidados. Agora, o quarteto se apresenta pela segunda vez com a cantora Jane Duboc, uma das mais lindas vozes da MPB. Chansong é idealizado e tem a direção musical e arranjos de Kiko Continentino, parceiro de Jane em outros projetos e especialista na obra de Tom Jobim.
Presente de Tom
Jane Duboc foi agraciada com a canção “Correnteza” pelo próprio compositor. A gravação aconteceu com arranjo de Luiz Eça, acabou não entrando em seu primeiro álbum e segue inédita até hoje. Além dessa, outras pérolas jobineanas inesquecíveis estarão no repertório do show, como “Águas de Março”, “Chovendo na Roseira” e “O Boto”.
Serviço:
Homenagem a Tom Jobim: Chansong convida Jane Duboc
Local: Sala Nelson Pereira dos Santos – Av. Visconde do Rio Branco 880, São Domingos, Niterói – RJ
Dia e horário: 22 de janeiro, quarta-feira, às 20h
Entrada: gratuita (abertura da bilheteria às 19h30)
Duração: 80 minutos
Classificação: livre
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho
Rede social: https://www.instagram.com/chansong284/
Cultura
Pascoal Meirelles celebra o legado de Tom Jobim no Palácio da Música, no Flamengo
Ícone da percussão, de trajetória com o Maestro Soberano, apresenta o show “Todos os Tons” com o contrabaixista Sérgio Barrozo e o pianista Cliff Korman, no dia 21 de janeiro, terça-feira, às 20h
Na semana do Dia Nacional da Bossa Nova e do aniversário de Tom Jobim, o instrumentista e compositor Pascoal Meirelles fará um mergulho na obra do Maestro Soberano, ao lado do contrabaixista Sérgio Barrozo e do pianista Cliff Korman, no show “Todos os Tons”, no Palácio da Música, no Flamengo, no dia 21 de janeiro, terça-feira, às 20h. Será a oportunidade de reconhecer a sonoridade de temas gravados nos discos e nas rádios, interpretados ao vivo por músicos que foram convidados pelo próprio Tom Jobim para gravar originalmente.
Meirelles foi o baterista convidado por Tom Jobim para gravar em Nova York o antológico álbum “Terra Brasilis”, de 1980, com arranjos e regência de Clauss Orgerman. Já Barrozo é apontado como o maior contrabaixista da história da Bossa Nova, com diversas colaborações com Tom e outras referências do gênero.
– O Tom influenciou e me deu coragem para assumir o meu lado compositor. Aprendi com o Jobim que a simplicidade das melodias são fundamentais para comunicar com o grande público – diz Meirelles.
No repertório, músicas gravadas originalmente por Pascoal no icônico álbum, como “Triste”, “Wave”, “Inútil Paisagem” e “Samba de Uma Nota Só”, além da autoral “Tom”, entre muitos outros clássicos. O espetáculo celebra também em grande estilo a vida e obra de Pascoal, que completa 80 anos de idade e 60 anos de uma carreira de grandes êxitos, parcerias e em plena atividade.
– A música brasileira é uma mistura tão peculiar, que até quando ela importa um determinado gênero, como o caso do jazz, ela transforma em algo único. Também chamado de música instrumental brasileira, o nosso jazz é um ótimo exemplo da criatividade e talento dos nossos artistas, que fazem caber dentro de um único estilo, todos os ritmos como o samba, o maracatu, o frevo e muitos mais: qualquer um dos citados lá em cima podem ter a melodia incorporada à improvisação típica do jazz, sendo reconhecida mundialmente como um novo e próprio estilo musical – completa.
Pascoal Meirelles
O instrumentista belo-horizontino criou grupos importantes como o “Tempo Trio”, ainda em sua cidade natal, ao lado de Paulinho Horta e Helvius Vilela. Do alto de seus 18 anos, teve a primeira oportunidade profissional quando um “olheiro” da gravadora Odeon convidou o grupo para gravar um LP no Rio de Janeiro. No ano seguinte, muda-se para a Cidade Maravilhosa e rapidamente é contratado para fazer parte da orquestra de Paulo Moura, acompanhando a cantora Maysa em sua volta ao Brasil.
Os convites para gravações nos trabalhos de Ivan Lins (“Madalena”), Edu Lobo (percussão sinfônica em “A guerra dos Canudos”), Chico Buarque (“O Grande Circo Místico”), João Bosco (“Galo de Briga”, “Incompatibilidade de Gênio” e “Tiro de Misericórdia”) além de quase toda a MPB, só aumentavam. Através do Boni, então diretor da TV Globo, ganhou uma bolsa de estudos para graduar-se em composição e arranjos, na Berklee College of Music, em Boston, nos Estados Unidos.
Ao longo das suas seis décadas de carreira, lançou 18 discos autorais, dois livros didáticos sobre o instrumento (“A Bateria Musical” – Ed. Irmãos Vitale e “Canon para Edison Machado” – Independente) prêmios nas categorias melhor arranjador, melhor álbum instrumental brasileiro, além do seu “tesouro”: seu primeiro prêmio como baterista revelação indicado por Hélcio Milito (Tamba Trio), aos 15 anos de idade. Meirelles ajudou a desenvolver, ao lado de outros gigantes, o que ainda hoje está em transformação: a bateria musical brasileira.
Serviço:
Show “Todos os Tons – Um tributo a Tom Jobim”
Endereço: Palácio da Música – Rua Buarque de Macedo, 87, Flamengo, Rio de Janeiro – RJ
Dia e horário: 21 de janeiro, terça-feira, às 20h
Couvert artístico: R$ 60
Reservas: (21) 99319-1314 (Whatsapp)
Agendamento: Fabiano Miszewski
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho
Rede social:
Pascoal Meirelles – https://www.instagram.com/pascoal_meirellesoficial
Palácio da Música – https://www.instagram.com/palaciodamusicarj/