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Saúde

Superando os Desafios Emocionais da Obesidade

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Uma História de Resiliência e Autoaceitação

Hoje, gostaria de compartilhar com vocês uma jornada pessoal de superação dos desafios emocionais da obesidade. Por muito tempo, minha batalha com o excesso de peso não foi apenas física, mas também emocional. A obesidade não apenas afetou minha saúde física, mas também deixou marcas profundas em minha saúde mental e bem-estar emocional.

Lidar com o estigma, a vergonha e a baixa autoestima associados à obesidade foi uma jornada difícil. Sentia-me constantemente julgado e incompreendido pela sociedade, enfrentando comentários insensíveis e olhares de desaprovação. Essas experiências deixaram cicatrizes emocionais que demoraram anos para cicatrizar.

No entanto, ao longo do tempo, aprendi que a verdadeira jornada para a saúde começa de dentro para fora. Percebi que a autoaceitação e o amor-próprio são fundamentais para superar os desafios emocionais da obesidade. Em vez de me concentrar apenas na balança, comecei a me concentrar em cultivar uma relação saudável comigo mesmo, independentemente do meu tamanho ou forma corporal.

Aprendi a valorizar meu corpo por sua força, resiliência e capacidade de me levar adiante todos os dias. Em vez de me criticar por não atingir os padrões de beleza impostos pela sociedade, comecei a celebrar minhas realizações, minha beleza interior e minha autenticidade.

Percebi também a importância de buscar apoio emocional e buscar ajuda quando necessário. Conversar com um terapeuta ou participar de grupos de apoio pode fornecer um espaço seguro para expressar sentimentos, compartilhar experiências e obter suporte de outras pessoas que estão passando por desafios semelhantes.

Hoje, estou orgulhoso de dizer que estou em um lugar muito melhor em minha jornada de saúde. Ainda estou trabalhando para alcançar meus objetivos de saúde, mas agora estou fazendo isso com compaixão, aceitação e gratidão por meu corpo e por tudo o que ele faz por mim.

Lembre-se sempre de que você não está sozinho em sua jornada. Não importa onde você esteja em sua jornada de saúde, saiba que há esperança, apoio e amor ao seu redor. Você é forte, corajoso e digno de amor e respeito, independentemente de sua forma ou tamanho corporal.

Hoje gostaria de abordar um tema que muitas vezes é negligenciado quando se fala sobre obesidade: os danos emocionais que essa condição pode causar. Enquanto a obesidade é frequentemente associada a problemas de saúde física, como diabetes e doenças cardíacas, os impactos emocionais podem ser igualmente profundos e muitas vezes invisíveis.

Vamos falar sobre o estigma. A sociedade muitas vezes faz julgamentos precipitados com base no tamanho do corpo, deixando aqueles que estão acima do peso vulneráveis a comentários cruéis, discriminação e ostracismo. O estigma da obesidade pode corroer a autoestima e minar a confiança, levando a sentimentos de vergonha, culpa e inadequação.

A baixa autoestima é outra consequência comum da obesidade. A constante luta para atender aos padrões de beleza irrealistas pode deixar as pessoas se sentindo inadequadas e indignas de amor e aceitação. Essa batalha interna pode ser esmagadora e pode levar a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e transtornos alimentares.

Além disso, a obesidade pode afetar significativamente a vida social e as relações interpessoais. A vergonha e o constrangimento associados ao peso corporal podem levar à retirada social e ao isolamento, privando as pessoas do apoio emocional e do contato humano tão necessários para o bem-estar emocional.

É importante reconhecer que a obesidade não é apenas uma questão de calorias consumidas e calorias queimadas. É uma questão complexa que envolve uma interação de fatores genéticos, ambientais, psicológicos e sociais. Portanto, abordar a obesidade requer uma abordagem holística que inclua não apenas intervenções médicas e nutricionais, mas também apoio emocional e psicológico.

Nossa sociedade precisa mudar a forma como vê e trata as pessoas com obesidade. Em vez de julgar e estigmatizar, devemos cultivar empatia, compaixão e aceitação. Todos merecem ser tratados com dignidade e respeito, independentemente de seu tamanho corporal.

Se você está lutando com os danos emocionais da obesidade, saiba que não está sozinho. Procure apoio de amigos, familiares ou profissionais de saúde mental que possam ajudá-lo a navegar por esse desafio. Você é forte, corajoso e digno de amor e aceitação, exatamente como você é.

DRA. CAROLINA MANTELLI é médica, endocrinologista e metabologista e tem a missão de amenizar a dor física e da alma através do auto resgate.
Criadora do método “Calça Meta”, metodologia criada com o intuito de libertar seus pacientes de amarras de todos os traumas que envolvem o emagrecimento.

@dramantelli

Saúde

Estado do Rio tem postos volantes para ampliar vacinação contra gripe

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© Joédson Alves/Agência Brasil

Com a finalidade de aumentar a imunização contra a gripe nos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro, a vacinação volante estará terça-feira (1º) e quarta-feira (2) na Praça Nossa Senhora da Conceição, em Queimados, na Baixada Fluminense. No dia 3, o posto volante estacionará na Praça Garcia e, no dia seguinte (4), na Praça José da Motta Vizeu, ambas em Paraíba do Sul, região do Médio Paraíba.

A campanha anual de imunização contra a gripe começou em abril e, para aumentar a cobertura vacinal, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) tem apoiado os municípios com as unidades móveis.

“Com a chegada da estação mais fria do ano, temos observado um aumento na circulação da gripe. Nossa preocupação tem sido a gravidade desses casos, o que pode ser evitado com a vacinação. Os imunizantes são seguros, não causam efeitos colaterais, e estão disponíveis de graça no SUS [Sistema Único de Saúde]. Por isso, convocamos a população a ir e levar seus familiares para se vacinar”, diz a secretária de Saúde, Claudia Mello. 

Pouca adesão

Há uma semana, a SES fez novo alerta sobre a baixa cobertura vacinal contra a Influenza. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 90% do público-alvo, mas, no dia 23 deste mês, apenas 25,32% do público-alvo estava protegido contra a doença. Até 18 de junho, foram registradas 9.482 internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e 693 óbitos.

A estratégia de vacinação contra a gripe no estado teve início em 2 de abril, com a meta de imunizar em torno de 4,4 milhões de pessoas dos grupos prioritários (crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos).

Até o momento, foram aplicadas cerca de 2,3 milhões de doses, das quais, pouco mais de 1 milhão destinadas ao público prioritário, que é o mais suscetível a desenvolver casos graves.

Calendário 

Dias 1º e 2 de julho, Praça Nossa Senhora da Conceição, em Queimados;

Dia 3, Praça Garcia, s/n, Centro, Paraíba do Sul;

Dia 4, Praça José da Motta Vizeu, Werneck, Paraíba do Sul 

Público-alvo

Apesar de estar liberada para pessoas a partir de 6 meses, o público-alvo da vacinação contra a gripe é composto por crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas e pessoas com 60 anos de idade ou mais, povos indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua. 

Também fazem parte do público-alvo, trabalhadores da saúde, professores do ensino básico e superior, profissionais de segurança e salvamento, das Forças Armadas, e pessoas com deficiências permanentes.

Caminhoneiros, portuários, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário e servidores dos Correios, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema penitenciário também fazem parte do grupo a ser imunizado, bem como adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa.

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Saúde

Cansaço da mente: Dr. Roberto Roni explica os sinais que você não deve ignorar

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Psicólogo e especialista em neurociência e comportamento fala sobre os limites entre estresse e ansiedade – e alerta para os riscos de ignorar os sinais do corpo e da mente

A rotina intensa, os prazos que se acumulam, a necessidade constante de dar conta de tudo e todos. Em meio a esse turbilhão moderno, muitas pessoas vivem em um estado de alerta contínuo, sem perceber o quanto isso está drenando sua saúde mental. E aí surge a pergunta: o que estou sentindo é estresse ou ansiedade?

“O estresse é uma resposta fisiológica do corpo diante de uma situação desafiadora. Ele nos prepara para agir, resolver, reagir. Mas ele tem começo, meio e fim. Já a ansiedade é mais difusa, é um medo antecipado, uma sensação de que algo ruim vai acontecer, mesmo que não exista um motivo concreto. Quando essa sensação é constante, estamos diante de um quadro que precisa de atenção”, explica o Dr. Roberto Roni, psicólogo e especialista em neurociência e comportamento.
De forma prática, o estresse está ligado a um evento externo — uma reunião, uma dívida, um problema familiar. Já a ansiedade está mais relacionada à forma como o cérebro interpreta e antecipa essas situações. E, com o tempo, os efeitos no corpo se acumulam.

“A ansiedade crônica pode se manifestar com sintomas físicos intensos: taquicardia, sudorese, falta de ar, aperto no peito, tensão muscular. Muitas pessoas chegam ao consultório achando que estão tendo um problema cardíaco, quando, na verdade, é o emocional pedindo socorro. O estresse, por sua vez, quando contínuo, pode desencadear inflamações, desequilíbrios hormonais e até adoecer o sistema imunológico”, alerta o especialista. Segundo o Dr. Roberto, o problema não é sentir estresse ou ansiedade — isso faz parte da vida. O perigo está em viver nesse estado como se fosse o novo normal.

“O corpo fala, e ele sempre dá sinais. Mas a gente aprendeu a silenciar esses sinais em nome da produtividade. A dor de cabeça vira ‘coisa da rotina’. A insônia vira ‘fase’. A falta de vontade de viver vira ‘preguiça’. E, assim, vamos empurrando até que o colapso chega. Cuidar da saúde mental é uma forma de autocuidado que vai muito além do emocional — ela protege todo o organismo”, enfatiza.
O caminho para o equilíbrio começa pelo reconhecimento e pela busca de ajuda profissional. A psicoterapia, combinada com mudanças no estilo de vida, tem um papel essencial nesse processo.

“É preciso romper com a ideia de que procurar um psicólogo é sinal de fraqueza. Na verdade, é exatamente o oposto: é um ato de coragem. Terapia é um espaço de escuta, de construção, de recomeço. Não é só sobre tratar sintomas, é sobre recuperar o controle da própria vida”, conclui o Dr. Roberto Roni.

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Saúde

Goiás decreta emergência por Síndrome Respiratória Aguda Grave

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© Tony Winston/Agência Brasília

O governo de Goiás decretou, nesta segunda-feira (30), estado de emergência em razão da síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Dados da secretaria de saúde indicam que o estado atingiu, por sete semanas consecutivas, taxa de incidência de casos acima do limite esperado. Até o momento, são 6.743 casos de SRAG, sendo 1.117 por influenza; 306 por covid-19; 1.486 por vírus sincicial respiratório; e 680 por rinovírus.

“Como reflexo direto do aumento de casos, houve crescimento nas solicitações de internação hospitalar por SRAG, o que tem provocado impacto significativo nas taxas de ocupação dos leitos clínicos e de unidades de terapia intensiva (UTI), tanto nas unidades públicas quanto nas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS)”, informou a secretaria em nota.

De acordo com a pasta, o decreto de emergência possibilita a implantação imediata de leitos destinados ao atendimento de pacientes com SRAG, “ação imprescindível diante do aumento expressivo da demanda por internações hospitalares associadas a quadros respiratórios graves, verificado de forma progressiva nos últimos meses”.

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Números

De janeiro a junho de 2024, Goiás registrou 8.011 solicitações de internação por SRAG. Em 2025, no mesmo período, o número chega a 10.676 solicitações – um aumento de 33,27%. Em maio de 2024, por exemplo, o número de solicitações foi de 1.767. Já em maio deste ano, foram 2.406 solicitações.

Além do governo do estado, pelo menos 24 municípios goianos já solicitaram ao Ministério da Saúde recursos financeiros para conversão dos leitos de terapia intensiva adulto para atendimento de casos de SRAG.

Durante todo o ano de 2024, foram registrados 7.477 casos da síndrome, sendo 905 por influenza e 960 por covid-19. Dados referentes ao ano de 2025 mostram aumento de casos a partir do final de março, com pico entre o final de abril e o início de junho (semanas epidemiológicas 17 a 21).

Vacinação

A vacinação contra a gripe no estado começou em 1º de abril e, após 45 dias de campanha voltada para grupos prioritários, a imunização foi aberta para toda a população a partir de 6 meses. A cobertura vacinal para a gripe em Goiás, neste momento, é de 38,96%, com 1.499.062 doses aplicadas.

“A secretaria alerta que a baixa vacinação aumenta a chance de grupos de risco desenvolverem as formas graves da doença, o que pode comprometer a capacidade de resposta do sistema de saúde. Quando se observa os dados por faixa etária, a maior parte ocorre em crianças. Já em relação aos óbitos, a maioria é de idosos.”

Dos 6.743 casos de SRAG contabilizados no estado até o momento, 2.654 são em menores de 2 anos; 754, em crianças de 2 a 4 anos; 659, em crianças de 5 a 9 anos; e 1.414, em maiores de 60 anos.

Em relação aos óbitos, dos 402 registrados até o momento, 256 são em maiores de 60 anos; 40, em menores de 2 anos; 35, em pessoas de 50 a 59 anos; e 29, em pessoas de 40 a 49 anos.

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