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Cultura

“Takotsubo, Coração Partido” faz curta temporada na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema

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Foto: Dalton Valério
Foto: Dalton Valério

Com dramaturgia de Monica Guimarães e Claudia Mauro, peça traz à tona reflexão sobre os impactos de relacionamentos tóxicos, a resiliência e a busca da cura, reinvenção e liberdade

“Takotsubo, Coração Partido” chega à Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, em curtíssima temporada, até 30 de novembro, com sessões nas sextas e sábados, às 19h, e domingos, às 18h. Com dramaturgia de Monica Guimarães e Claudia Mauro, a peça retrata a história de uma mulher de classe média alta da zona sul carioca que enfrenta, desde a sua infância, silêncios profundos, cicatrizes invisíveis e uma sucessão de rupturas emocionais. Ao longo de sua jornada marcada por afetos adoecidos e relações abusivas, numa luta árdua pela sua integridade emocional e física, a protagonista vivida por Monica acaba sucumbindo ao esgotamento extremo proveniente de profundo estresse. Estresse extremo, que literalmente parte o seu coração. Diagnosticada com a Síndrome de Takotsubo, também chamada de “Síndrome do Coração Partido”, ela mergulha em uma experiência de quase morte, atravessando um coma permeado por reflexões intensas, onde seu passado é revisitado em um turbulento acerto de contas.

Dirigida por Édio Nunes e Larissa Bracher, “Takotsubo, Coração Partido” é uma peça que aposta na fisicalidade e na força das palavras para construir uma cena visceral e envolvente. “‘Takotsubo, Coração Partido’ é um espetáculo físico, desafiador. Um mergulho profundo nas camadas humanas. É impossível sair ileso”, afirma Nunes. Bracher complementa: “A peça fala sobre limites aos seus pares, sobre aprender a se proteger mesmo a duras penas”. Bracher cita ainda o poder curativo dos processos e do tempo para a personagem do espetáculo e como o teatro é usado como um catalisador social. Édio e Larissa ressaltam que, na peça, o teatro cumpre os seus papéis como ferramenta de reflexão social e coletiva, assim como um veículo transformador.

A atriz Monica Guimarães destaca o papel social da obra: “Muita gente desconhece os efeitos psicofísicos do estresse. O teatro tem o poder de despertar empatia e ampliar a consciência sobre essas questões.” Já Claudia Mauro enfatiza: “O texto escancara o lado sombrio que tentamos esconder. É um convite à reflexão sobre nossas escolhas e relações”.

– A arte em seu papel social de expansão, aprendizagem, troca e acolhimento, potencializa nossos encontros pós-espetáculo. Seguiremos em nossas Rodas de Diálogo com profissionais especializados em suas competências. Contribuindo com suas expertises na construção de uma sociedade forte e consciente – reforça Monica.

Sinopse:

Após uma experiência de quase morte, uma mulher revisita sua vida marcada por dores silenciosas e relações adoecidas. Inspirado na Síndrome do Coração Partido, o espetáculo revela os impactos do estresse emocional na saúde feminina. Com dramaturgia de Monica Guimarães e Claudia Mauro, “Takotsubo, Coração Partido” é uma obra visceral sobre renascimento e cura.

Ficha técnica:

Autoria: Monica Guimarães e Cláudia Mauro

Direção: Édio Nunes e Larissa Bracher

Elenco: Monica Guimarães e Guilherme Dellorto
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros

Trilha Original: Marcelo H

Cenário e Figurino: Wanderley Gomes

Preparação Emocional: Estrela Straus

Preparação Vocal: Rose Gonçalves

Colaborador Cênico de Movimento: Toni Rodrigues

Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho

Produção: Márcia Rangel

Mídias sociais: Mari Corrêa

Idealização e Realização: Monica Guimarães

Serviço:

Local: Casa de Cultura Laura Alvim – Espaço Rogério Cardoso – Av. Vieira Souto, 176, Ipanema, Rio de Janeiro – RJ

Temporada: de 14 a 30 de novembro

Sessões: sextas e sábados, às 19h, e domingos, às 18h

Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada), vendas no site https://funarj.eleventickets.com/#!/evento/c75d76d3b22e0367cb06d8bf56bf8a9e6e9eb9f4/45a306abc0636a9929104d0526db74ec2b4f714f

Gênero: Drama

Classificação etária: 14 anos

Duração: 55 minutos

Rede social: https://www.instagram.com/takotsuboespetaculoteatral/

Carlos Pinho é jornalista com mais de uma década de atuação abordando diversos temas, de cultura a economia. É diretor do Sindicato Nacional dos Compositores Musicais e ocupa cargos em diversos projetos de impacto social pelo país, como o Instituto LAR e a Tropa da Solidariedade.

Cultura

Artista plástica Duda Oliveira defende a importância da arte como instrumento de divulgação dos ODS na COP 30

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Duda Oliveira
Duda Oliveira
 
Suas telas tem como característica serem mergulhadas na Baía de Guanabara antes de serem trabalhadas
 
 

A artista plástica Duda Oliveira está na COP 30, participando das manifestações civis e dos debates sobre a importância da arte como instrumento de divulgação dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e do papel de ruptura com as práticas de enraizamento cultural não sustentáveis na Green Zone.

 
 
Conhecida por seu posicionamento pela defesa e conscientização sobre a preservação da vida, do meio ambiente, Duda Oliveira tem como característica em seu trabalho  mergulhar tecido lona crua na Baía de Guanabara, repleta de derivados de petróleo e dejetos de óleos, cujo aquecimento, alimento orgânico, estimulam a proliferação de fungos, resultando em um esfumaçado plástico natural peculiar em suas pinturas. As telas não foram pintadas, foram mergulhadas. E o branco que emergiu delas não era ausência, era prenúncio. Foi preciso calor, tempo, matéria, toque, escuta. E então, como num sussurro biológico, as cores nasceram do fundo: do fundo do mar, do fundo do mundo, do fundo da gente. 
 
 
Duda Oliveira quer mostrar que a imagem da mulher também se transformou, sob a inspiração de novos modelos estéticos. A arte sempre em seu papel altruísta, apenas sinalizou o que já estava pungente e silenciado por antigos valores. Um dos motivos pelos quais defende os ODS.
 

Artista plástica contemporânea e Mestre em Ciência da Sustentabilidade, niteroiense, que estudou arte experimental na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e História da Arte e da Arquitetura do Brasil, na Puc/Rio, desde 2018 vem apresentando sua arte num ritmo intenso de exposições. Os trabalhos da artista vêm ganhando destaque nas Feiras Internacionais da Alemanha, Luxemburgo, em Salas Culturais em Portugal, nos Museus MASP, MAC Niterói, dentre outros relevantes espaços culturais no Brasil e exterior.
 

“Somente a arte tem o poder de propagar o acesso ao real e grande poder de transformação. A arte nos torna iguais, permitindo a verdadeira ordem democrática das coisas, a compreensão verdadeira e espontânea do belo”, diz a artista plástica.
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Cultura

A exposição “Amazônidas” celebra a potência feminina e artística da Amazônia no Centro Cultural Correios RJ.

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Francelino Alves
Francelino Alves

O Instituto Mulheres Artistas da Amazônia desembarca no Rio de Janeiro para apresentar a exposição “Amazônidas” no Centro Cultural Correios RJ, com o objetivo de  fortalecer e dar visibilidade à rica produção artística feminina da Amazônia. A abertura (vernissage) ocorrerá no dia 10 de dezembro de 2025, e poderá ser visitada  de 11 de dezembro de 2025 a 21 de fevereiro de 2026, com entrada franca.

Com curadoria de Renata Costa, “Amazônidas” reunirá nove artistas que apresentarão 35 obras, propondo uma reflexão profunda sobre a identidade cultural na Amazônia, através de diversas linguagens, como pinturas, fotografias, instalações e esculturas.

O projeto ganhou força e foi inspirado pela realização da COP 30 em Belém e as artistas compartilharam suas vivências, que as inspiraram a explorar artisticamente a riqueza da cultura local. As obras abordam temas centrais como ancestralidade, biodiversidade, religiosidade, cotidiano ribeirinho e o patrimônio arquitetônico herdado dos colonizadores.

Nas suas criações, as artistas transformam memória e fé em expressões visuais, reivindicando espaço e voz na história da arte brasileira. “Amazônidas” convida o público a aprofundar-se nessa diversidade e força, revelando a Amazônia como um cenário vibrante, matéria-prima e principal fonte de inspiração. Durante a visita à mostra, os espectadores são convidados a contemplar a beleza estética, assim como a profundidade histórica e emocional que cada obra transmite.

Segundo Andréa Noronha, presidente do IMAA, “A cultura amazônica é rica e diversificada, e as mulheres desempenham um papel fundamental na preservação e inovação dessa herança. Projetos como a exposição “Amazônidas” não apenas promovem a arte, mas também ajudam a empoderar essas artistas, mostrando suas histórias e suas vozes.”

SERVIÇO



Exposição Coletiva: “Amazônidas”

Curadoria: Renata Costa

Artista Convidado: Francelino Mesquita

Artistas participantes: Andréa Noronha, Aracely Miranda, Ariany Machado, Cristina Gemaque, Maria Libonati, Milene Fonseca, Paula Guedes, Renata Costa, Rose Maiorana e Rosana Uchôa.

Abertura (Vernissage): 10 de dezembro de 2025, das 16h às 19h.

Visitação: 11 de dezembro de 2025 a 21 de fevereiro de 2026.

Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro – Corredor Cultural – Galeria B – Térreo

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, no 20 – Centro – RJ

Funcionamento: Terça a sábado, das 12h às 19h.

Entrada: Gratuita.

Assessoria de Imprensa  IMAA: Mayara Domont 

Assessoria de Imprensa (apoio): Paula Ramagem

Classificação Indicativa: Livre

Acessibilidade: Espaço adaptado para pessoas com mobilidade reduzida.

Informações e catálogo das obras em exposição: @mulheresartistasdaamazonia /
@consult_mayaradomont

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Cultura

A exposição “Amazônidas” celebra a potência feminina e artística da Amazônia no Centro Cultural Correios RJ.

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Francelino Alves
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O Instituto Mulheres Artistas da Amazônia desembarca no Rio de Janeiro para apresentar a exposição “Amazônidas” no Centro Cultural Correios RJ, com o objetivo de  fortalecer e dar visibilidade à rica produção artística feminina da Amazônia. A abertura (vernissage) ocorrerá no dia 10 de dezembro de 2025, e poderá ser visitada  de 11 de dezembro de 2025 a 21 de fevereiro de 2026, com entrada franca.

Com curadoria de Renata Costa, “Amazônidas” reunirá nove artistas que apresentarão 35 obras, propondo uma reflexão profunda sobre a identidade cultural na Amazônia, através de diversas linguagens, como pinturas, fotografias, instalações e esculturas.

O projeto ganhou força e foi inspirado pela realização da COP 30 em Belém e as artistas compartilharam suas vivências, que as inspiraram a explorar artisticamente a riqueza da cultura local. As obras abordam temas centrais como ancestralidade, biodiversidade, religiosidade, cotidiano ribeirinho e o patrimônio arquitetônico herdado dos colonizadores.

Nas suas criações, as artistas transformam memória e fé em expressões visuais, reivindicando espaço e voz na história da arte brasileira. “Amazônidas” convida o público a aprofundar-se nessa diversidade e força, revelando a Amazônia como um cenário vibrante, matéria-prima e principal fonte de inspiração. Durante a visita à mostra, os espectadores são convidados a contemplar a beleza estética, assim como a profundidade histórica e emocional que cada obra transmite.

Segundo Andréa Noronha, presidente do IMAA, “A cultura amazônica é rica e diversificada, e as mulheres desempenham um papel fundamental na preservação e inovação dessa herança. Projetos como a exposição “Amazônidas” não apenas promovem a arte, mas também ajudam a empoderar essas artistas, mostrando suas histórias e suas vozes.”

SERVIÇO



Exposição Coletiva: “Amazônidas”

Curadoria: Renata Costa

Artista Convidado: Francelino Mesquita

Artistas participantes: Andréa Noronha, Aracely Miranda, Ariany Machado, Cristina Gemaque, Maria Libonati, Milene Fonseca, Paula Guedes, Renata Costa, Rose Maiorana e Rosana Uchôa.

Abertura (Vernissage): 10 de dezembro de 2025, das 16h às 19h.

Visitação: 11 de dezembro de 2025 a 21 de fevereiro de 2026.

Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro – Corredor Cultural – Galeria B – Térreo

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, no 20 – Centro – RJ

Funcionamento: Terça a sábado, das 12h às 19h.

Entrada: Gratuita.

Assessoria de Imprensa  IMAA: Mayara Domont 

Assessoria de Imprensa (apoio): Paula Ramagem

Classificação Indicativa: Livre

Acessibilidade: Espaço adaptado para pessoas com mobilidade reduzida.

Informações e catálogo das obras em exposição: @mulheresartistasdaamazonia /
@consult_mayaradomont

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