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Turistas alemães são assaltados na praia de Copacabana

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Dois homens foram presos em flagrante por agentes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), na madrugada desta quarta-feira (20), em Copacabana, na zona sul do Rio, após assaltarem dois turistas alemães na Avenida Atlântica e deixarem os dois sem roupa e objetos de valor, como cartões de crédito, dinheiro e celulares. Os estrangeiros foram localizados por equipes da Coordenadoria de Ações Integradas da Guarda Municipal, caminhando pelas ruas do bairro assustados e totalmente nus.

Após acolher os turistas, os agentes iniciaram buscas pela região e conseguiram localizar os assaltantes poucos minutos depois, fazendo compras com os cartões e os celulares das vítimas, no interior de uma farmácia na esquina da Avenida Nossa Senhora de Copacabana com a Rua Santa Clara.

Um dos assaltantes tentou fugir no momento da abordagem, mas acabou preso. Além dos celulares e dos cartões bancários, com os criminosos foram localizadas ainda as peças de roupa roubadas das vítimas. Renan Dantas dos Santos e Cleiton Valle da Silva Veríssimo foram levados inicialmente para a 13ª DP (Ipanema) e, depois, conduzidos para a Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (DEAT), no Leblon.

Na delegacia, os turistas reconheceram os autores do assalto. Os criminosos permanecem presos e vão responder por furto, com pena prevista de um a quatro anos de prisão. Os pertences foram devolvidos aos turistas na delegacia.

Os alemães estavam há uma semana a passeio no Rio e pretendiam ficar por mais sete dias na cidade, mas após o roubo decidiram voltar ao seu país

Outro caso

No dia 8 deste mês, três mulheres doparam dois turistas ingleses com o golpe conhecido como Boa noite Cinderela, na avenida Vieira Souto, na orla da praia de Ipanema. O caso ocorreu na madrugada de 8 de agosto, na Lapa, bairro boêmio da região central da cidade.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, após participarem de um show na Fundição Progresso, na Lapa, os turistas ingleses Mihailo Petrovic e Diego Bravo conheceram as três jovens. As mulheres convidaram os visitantes a continuar a noite em Ipanema, oferecendo caipirinhas adulteradas com substância capaz de causar sonolência e desorientação.

No mesmo dia, o trio acessou indevidamente a conta bancária de Mihailo e tentou realizar uma transação não autorizada no valor de 16 mil libras esterlinas. A operação não foi concluída devido à exigência de reconhecimento facial, mas as denunciadas conseguiram subtrair 2.100 libras esterlinas, sendo 300 libras utilizadas para compra de criptomoeda e 1.800 libras transferidas em quatro operações.

O caso ganhou repercussão internacional e foi divulgado pelos jornais ingleses, gravado em vídeo por uma testemunha, mostrando as mulheres embarcando em um táxi logo após o crime. Os turistas foram deixados cambaleando na Avenida Vieira Souto, na orla da praia de Ipanema, totalmente desnorteados, em estado alterado de consciência. Um deles caiu na areia da praia e ficou desacordado. O motorista do táxi confirmou o trajeto, e as vítimas reconheceram formalmente as autoras na Delegacia Especial de Atendimento ao Turista, reforçando as provas.

Uma das três mulheres acusadas de dopar e roubar turistas britânicos foi presa nesta segunda-feira (18). 

Amanda Couto Deloca, 23 anos, estava escondida em uma casa no bairro Nova Campina, em Duque de Caxias. Mayara Ketelyn Américo da Silva e Raiane Campos de Oliveira ainda estão foragidas.

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Opções de jogos que não podem faltar em uma tarde entre amigos

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Jogos de cartas como Buraco e Uno, além de mímicas e brincadeiras de perguntas, são opções acessíveis e divertidas para animar encontros casuais entre amigos

 

Nem sempre é necessário planejar uma superprodução para garantir uma tarde inesquecível entre amigos. Muitas vezes, o que torna um encontro casual em um momento memorável são os jogos simples, acessíveis e cheios de risadas. 

Seja para quebrar o gelo, estimular conversas ou criar histórias que viram piadas internas para sempre, alguns brinquedos da Mattel ou de outras marcas desempenham bem esse papel. Além disso, ter em mãos cartas, papel e caneta, um celular ou apenas a criatividade também garantem muita diversão.

Jogos de cartas nunca saem de moda

Jogos de baralho são uma ótima opção para animar encontros entre amigos. Clássicos como “Buraco”, “Pife”, “Truco” e “Uno” são fáceis de aprender e funcionam bem em grupo. Para deixar a dinâmica mais divertida, é possível adaptar as regras. Em “Buraco”, por exemplo, pode-se usar o “coringa valendo dois” para aumentar a emoção. Em “Uno”, a inclusão de desafios para quem ficar sem cartas pode acelerar o jogo e torná-lo mais interativo.

Também é possível tornar as partidas mais rápidas com limites de tempo. No “Pife”, limitar cada jogada a um minuto exige mais atenção e agilidade. Já no “Truco”, simplificar as regras, como remover algumas “manilhas”, agiliza a partida e facilita o jogo para iniciantes.

Mímica em ação

Montar uma rodada de mímicas anima qualquer encontro. Escolha temas como filmes, profissões ou situações engraçadas. Para sortear as ações, use aplicativos específicos ou escreva palavras em pedaços de papel para os participantes sortearem.

Para tornar a brincadeira mais envolvente, divida os jogadores em equipes. Cada equipe terá um tempo determinado para adivinhar o maior número de mímicas. Gestos criativos e exagerados aumentam o humor e a interação, tornando a atividade uma festa de risadas.

Jogos de perguntas que aproximam as pessoas

Jogos de perguntas são eficazes para revelar curiosidades e conectar os participantes. Clássicos como “Eu nunca”, “Quem sou eu?”, “Verdade ou desafio” e “Qual é a música?” cumprem bem esse papel. Em “Eu nunca”, cada jogador diz algo que nunca fez; quem já fez toma um gole de bebida ou perde pontos, gerando revelações surpreendentes.

Em “Quem sou eu?”, os participantes fazem perguntas para adivinhar sua identidade, com base em dicas dos outros jogadores. “Verdade ou desafio” estimula coragem e sinceridade, enquanto “Qual é a música?” revela gostos musicais e cria momentos de nostalgia. Esses jogos são divertidos e fortalecem laços, ajudando a conhecer melhor os amigos.

Tabuleiro sem complicação

Jogos de tabuleiro são ótimos para quem quer diversão simples. “Imagem & Ação”, “Dobble”, “Detetive”, “Banco Imobiliário” e “Jenga” são fáceis de transportar e têm regras rápidas, ideais para uma tarde animada. Ao escolher, leve em conta o tamanho do grupo e o tempo disponível. “Dobble” e “Jenga” funcionam bem para grupos menores e partidas rápidas, enquanto “Banco Imobiliário” é melhor para grupos maiores e jogos mais longos.

Também é importante considerar a dinâmica do jogo. “Imagem & Ação” estimula a criatividade, e “Detetive”, a dedução. “Jenga” traz tensão e risadas, e “Banco Imobiliário” envolve estratégia e negociação. Escolher o jogo adequado garante diversão para todos.

Papel, caneta e improviso

Com papel, caneta e criatividade, é possível criar jogos incríveis. “Stop”, “Desenhe e passe”, “História maluca” e desafios de palavras são exemplos fáceis de adaptar. Em “Stop”, por exemplo, categorias temáticas tornam o jogo mais interessante. “Desenhe e passe” estimula a criatividade e o riso, pois cada participante adiciona algo ao desenho antes de passá-lo.

Jogos como “História maluca” permitem criar narrativas coletivas, com cada um acrescentando uma frase ou palavra, gerando histórias hilárias e imprevisíveis. Desafios de palavras podem ser inventados na hora, com cada jogador sugerindo uma palavra e os outros criando frases ou histórias com ela. A simplicidade dessas brincadeiras garante a participação e diversão de todos, independentemente do material disponível.

Adapte a escolha do jogo ao grupo

Ao escolher um jogo, é fundamental considerar o perfil dos convidados. Se o grupo é extrovertido, jogos como “Mímica” e “Verdade ou desafio” podem ser ideais, pois estimulam a interação e a espontaneidade. Para grupos mais competitivos, jogos como “Banco Imobiliário” ou “Buraco” podem ser mais adequados, já que envolvem estratégia e rivalidade.

No entanto, se houver pessoas tímidas no grupo, é importante escolher atividades que as façam sentir confortáveis. Jogos de perguntas como “Eu nunca” ou “Quem sou eu?” podem ser adaptados para que todos participem sem pressão. Além disso, ajustar as regras para tornar o jogo mais leve e inclusivo pode fazer com que todos se sintam à vontade. A chave é garantir que todos possam se divertir e se sentir parte do grupo, independentemente de suas personalidades.

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Rio lança plataforma digital para enfrentar feminicídio

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© Joédson Alves/Agência Brasil

A Secretaria de Estado da Mulher do Rio lançou nesta quarta-feira (20), uma plataforma digital inédita do Observatório do Feminicídio. A ferramenta reúne dados da segurança, justiça e saúde que vão ajudar na formulação de políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres.

Dados da Secretaria de Estado de Saúde mostram que, entre os 42.152 casos notificados em 2024, 30.978 (73,5%) tiveram mulheres como vítimas. A violência física aparece como a principal forma de agressão, enquanto o estupro é o tipo de violência sexual mais frequente. 

“Pela primeira vez, reunimos em um só espaço dados de órgãos públicos que denunciam, investigam, julgam e acolhem. É uma iniciativa que une ciência e dados para enfrentar uma das formas mais cruéis de violência contra a mulher. Nosso compromisso é continuar trabalhando para que nenhuma mulher seja silenciada pela violência”, disse a secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar.

Outro dado preocupante é a repetição das agressões: cerca de 42% dos casos notificados ocorreram de forma reincidente.

“Os casos de feminicídio e agressões a mulheres são constantes e alarmantes. A iniciativa de integrar o novo painel da Saúde RJ com informações sobre as notificações compulsórias a outras áreas do Governo em ferramenta única é importantíssima. Certamente vai ajudar a formular novas políticas públicas para enfrentamento deste tipo de violência. Essa força tarefa é fundamental para garantir que as mulheres estejam protegidas e acolhidas”, destacou a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.

Também foram lançada uma cartilha informativa destinada ao público em geral e, ainda, um curso de capacitação para agentes de segurança.

“É fundamental que nos unamos ao governo do Estado para enfrentar esse problema. Instituições como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) têm a responsabilidade de não apenas produzir conhecimento, mas também de se posicionar diante das injustiças”, disse a vice-reitora da UFRJ, Cássia Turci.

Rede de proteção

Números do Instituto de Segurança Pública (ISP) que estão no painel do Observatório do Feminicídio mostram que entre janeiro e julho de 2025, o Rio de Janeiro registrou 53 casos de feminicídio. O dado representa uma redução de 12 casos em relação ao mesmo período de 2024. Já na esfera do Tribunal de Justiça, o painel do TJ-RJ aponta que, no primeiro semestre de 2025, foram concedidas 23.440 medidas protetivas de urgência e efetuadas 3.032 prisões.

O Observatório do Feminicídio conta com apoio técnico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além da participação da Secretaria de Estado de Saúde, do Instituto de Segurança Pública (ISP), do Tribunal de Justiça, do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher e da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj.

A iniciativa tem caráter multidisciplinar e funciona como ferramenta de integração de dados de órgãos que denunciam, investigam e julgam os casos, além de acolher sobreviventes e familiares. A iniciativa conta com investimento de R$ 2,4 milhões da Secretaria de Estado da Mulher.

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Mais de 60% das denúncias de crimes na internet são de abuso infantil

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© Bruno Peres/Agência Brasil

Um relatório divulgado nesta quarta-feira (20) pela SaferNet revelou que entre 1º de janeiro e 31 de julho deste ano foram registradas 49.336 denúncias anônimas de abuso e exploração sexual infantil na internet. Isso significou um crescimento de 18,9% em relação ao mesmo período de 2024.

As denúncias recebidas este ano correspondem a 64% de todas as notificações de crimes cibernéticos recebidas pela SaferNet no período, que engloba ainda outros crimes como racismo e violência contra a mulher, por exemplo.

Segundo a organização, os dados confirmam o agravamento da violência contra crianças e adolescentes no ambiente digital.

Um dos pontos que chamou a atenção é o uso crescente de inteligência artificial para criar conteúdo com abuso sexual infantil, tanto por meio da manipulação de imagens reais quanto pela produção de materiais hiper-realistas, como fotografias manipuladas, deepfakes e imagens artificiais criadas a partir de comandos de texto.

A SaferNet alerta que, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a manipulação de imagens também é considerada crime.

“A proliferação de aplicativos de IA generativa permite que se pegue a foto de uma pessoa vestida e se tire a roupa daquela pessoa”, explicou Thiago Tavares, fundador e diretor-presidente da SaferNet Brasil, ao fazer alerta sobre esse tipo de conteúdo em 2024.

Para discutir sobre o uso da inteligência artificial generativa, a SaferNet abriu recentemente uma chamada pública para receber relatos de adolescentes que tenham sido vítimas da criação de imagens não consensuais com uso de inteligência artificial. A chamada pública também engloba pessoas que tenham conhecimento de tais situações. O objetivo é analisar os casos e pensar em políticas de proteção mais eficazes.

Quem quiser participar pode fazer por meio do canal de ajuda da SaferNet ou por um formulário especializado para recebimento de denúncias de deepfakes entre adolescentes.

Adultização

As denúncias de abuso e exploração infantil cresceram após o influenciador Felca ter feito um vídeo para denunciar perfis que usam crianças e adolescentes para promover a adultização infantil.

Entre os dias 6 de agosto – quando o vídeo de Felca foi divulgado – e 18 de agosto, as denúncias desses crimes atingiram um pico, com mais de 6,2 mil registros, sendo que mais da metade delas (52% do total) ocorreu após a viralização do vídeo.

Depois do vídeo, a Câmara dos Deputados colocou em pauta a votação do Projeto de Lei (PL) nº 2.628 de 2022, que obriga plataformas digitais a tomarem medidas para prevenir o acesso de crianças e adolescentes a conteúdos ilegais ou considerados impróprios para determinadas faixas etárias. 

Como denunciar

É possível denunciar páginas que contenham imagens de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Isso pode ser feito na Central Nacional de Denúncias da Safernet Brasil , que é conveniada com o Ministério Público Federal.

Em caso de suspeita de violência sexual, deve ser acionado o Disque 100.

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