Tecnologia
Video Marketing: produtora de audiovisual destaca as 7 maiores tendências para 2024

O consumo do digital vem apresentando uma projeção cada vez maior a cada ano. O uso da internet nas casas brasileiras cresceu exponencialmente, alcançando o recorde de 87,2% da população de dez anos ou mais em 2022, segundo dados do IBGE, divulgados na quinta-feira, 09/11. Já a pesquisa do DataReportal 2023, aponta que o número de usuários ativos passa dos 5 bilhões, representado por um público variado entre os 16 e mais de 65 anos de idade, que gastam em média 6 horas e 37 minutos/dia em um mesmo meio de distribuição de conteúdos. Considerando que todos os públicos estejam em alguma rede social, consumindo conteúdos diariamente, o empresário que estiver atento às tendências de marketing digital para 2024, poderá ficar um passo à frente de seus concorrentes.
De acordo com as especialistas em produção de conteúdo para o digital, Bruna Cassapietra e Laura Terra, co-fundadoras da produtora de audiovisual beel films, a publicidade direcionada continuará a evoluir e a mudar. Da mesma forma, o aumento da utilização da inteligência artificial e da aprendizagem automática, bem como a utilização de novos canais de publicidade estão entre as principais tendências para o próximo ano, assim como o video marketing, considerado como um dos mais importantes recursos de publicidade a ser observado:
1) Papel crescente da publicidade em vídeo
Segundo as estatísticas, o TikTok foi baixado mais de 3 bilhões de vezes em menos de 4 anos. A audiência nessa plataforma deve aumentar para 1,8 bilhão de pessoas até o final de 2023. Portanto, vale a pena ficar atento à rede social, que vem ganhando força com tanta rapidez. Além disso, outras plataformas sociais como Facebook, Instagram e TikTok promoverão cada vez mais o uso de vídeos em publicidade. A exemplo, 70% dos clientes usam o Instagram para planejar sua próxima compra, por isso é importante não se esquecer do conteúdo de alta qualidade na própria conta, que o diferenciam dos concorrentes.
2) OOH, DOOH e FOOH: publicidades externas capazes de criar experiências interativas
Outro canal de publicidade a considerar é a mídia out-of-home (OOH) ou publicidade exterior ou mídia exterior, já muito presente em formatos estáticos em shoppings, elevadores, abrigos de ônibus, totens e placas de rua, por meio de outdoors (padrão 3x9m). De acordo com o estudo Inside OOH 2023, divulgado pela Kantar em agosto desse ano, o out-of-home já impacta 89% da população, sendo que cidades como Recife, Distrito Federal, por exemplo o impacto de mídia OOH é ainda maior, chegando a 95%, Fortaleza 93% e São Paulo 91%.
Já no formato DOOH (digital out-of-home) é possível executar vídeos curtos, criar experiências interativas para o consumidor ou personalizar o anúncio com base em eventos atuais. Os anúncios também podem ser configurados para coletar dados do cliente, medir o sentimento do espectador em relação à sua marca ou gerar leads no local. Isso se traduz em taxas de visualização mais altas, melhor lembrança da marca e ações interativas.
No caso do Fake Out of Home (FOOH) é um termo que vem ganhando importância no mundo do marketing. Ele permite criar campanhas que ultrapassam os limites da publicidade tradicional. FOOH é uma evolução das formas tradicionais de publicidade outdoor (OOH), que utiliza tecnologias como CGI e AR para criar experiências mais envolventes e realistas para o público. Isto é especialmente importante na era digital, onde a competição pela atenção do público é acirrada. A introdução do FOOH abre uma série de novas oportunidades para os profissionais de marketing.
Algumas marcas como Adidas, Barbie, Maybelline, Jacquemus, entre outras viralizaram com essa abordagem que parecem parte integrante do nosso ambiente quotidiano. A exemplo, um tênis Adidas gigante que toma os trilhos do Bonde de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, e a ação da bolsa Jackemus, que circulavam pelas ruas de Paris.
3) A personalização
A personalização é uma tendência no marketing e continuará a ganhar importância no futuro do vídeo marketing. Com o uso da inteligência artificial (IA) e do aprendizado de máquina, as empresas poderão criar conteúdo de vídeo mais personalizado para seu público com base em suas preferências e comportamentos individuais.
4) O vídeo ao vivo segue como forte tendência
O vídeo ao vivo é uma excelente forma de interagir com o público em tempo real e pode ser usado para diversos fins, como lançamentos de produtos, entrevistas e eventos.
5) O vídeo interativo se tornará mais predominante
O vídeo interativo permite que os espectadores se envolvam com o conteúdo clicando em links, respondendo a perguntas ou escolhendo diferentes caminhos no vídeo. Este tipo de marketing de vídeo se tornará mais predominante no futuro, à medida que as empresas procuram novas maneiras de interagir com seu público.
6) Short Videos dominarão
A capacidade de atenção está diminuindo e essa tendência continuará em 2024. Vídeos curtos, como vídeos no estilo TikTok, se tornarão ainda mais predominantes à medida que as empresas tentam prender seu público em apenas alguns segundos.
7) O vídeo vertical se tornará a norma
À medida que mais e mais pessoas consomem conteúdo de vídeo em seus dispositivos móveis, o vídeo vertical se tornará a norma. Este formato é mais fácil de usar para usuários móveis e oferece uma experiência de visualização mais envolvente.
O que fazer para se manter à frente da curva?
É fundamental a criação de conteúdo recorrente, com relevância e qualidade para alcançar consistência e trabalho de prospecção ao longo prazo, segundo Laura Terra e Bruna Cassapietra. Nesse sentido, é necessário um planejamento mensal entre marcas e produtoras de conteúdo, para alinharem os objetivos, expectativas e temas que serão trabalhados mês a mês. Um fluxo ágil e inovador no desenvolvimento dos roteiros e pautas – pensando desde o macro até o micro – como legendas e hashtags de impacto.
Afinal, a lembrança da marca é fundamental para o desenvolvimento e fidelização do público-alvo. Além de ser uma forma de garantir o movimento cíclico do seu público, aquele(a) que ainda não consome a marca – pode não fazer parte da geração e perfil no presente momento – mas já começa a ser impactado(a) pela mesma, aumentando a possibilidade de passar a consumir em um futuro próximo.
Tecnologia
Dez mil bolsas gratuitas para Bootcamp Cibersegurança para formar especialistas contra fraudes digitais

O Santander, em parceria com a plataforma de educação DIO, abre as inscrições para o Bootcamp Santander Cibersegurança 2025, um programa gratuito e 100% online focado na capacitação prática de profissionais em segurança ofensiva. Com 10 mil bolsas disponíveis e uma trilha de 31 horas de conteúdo prático, o bootcamp oferece 15 cursos, desafios práticos, grupos de desenvolvimento de códigos e cinco lives exclusivas com especialistas do setor. As inscrições estão abertas até 07/09/2025 pelo link https://c.dio.me/KQEcoH .
A proposta é preparar os participantes para atuar em áreas estratégicas da cibersegurança como testes de invasão (pentest), engenharia social, criação de malware, ataques Man-in-the-Middle e análise de vulnerabilidades, utilizando ferramentas como Kali Linux, Medusa e Python em ambientes virtualizados. “O conhecimento em cibersegurança é uma necessidade para os dias atuais. O bootcamp é uma forma de democratizar o acesso à formação de ponta, capacitando novos talentos para proteger o ecossistema digital brasileiro”, afirma Márcio Giannico, senior head de Governos, Instituições, Universidades e Universia do Santander no Brasil.
Voltado para profissionais de tecnologia com conhecimentos básicos em Python, o bootcamp se destaca por sua abordagem prática e investigativa. Ao longo da jornada, os participantes poderão desenvolver projetos reais, simulando cenários de ataque e defesa, alinhados com as exigências do mercado de trabalho.
“Esse bootcamp marca a parceria de sucesso entre a DIO e o Santander Brasil. Com 10 mil bolsas de estudo 100% gratuitas, este programa é o resultado do compromisso dessas duas instituições em capacitar indivíduos interessados na interseção entre tecnologia e cibersegurança”, comenta Iglá Generoso, CEO da DIO. Ao final da trilha, os alunos estarão aptos a identificar e explorar vulnerabilidades, automatizar testes de segurança e atuar em times especializados ou como consultores de segurança cibernética.
356 bilhões de tentativas de ciberataques no Brasil
O lançamento do programa acontece em um momento que o Brasil registrou cerca de 356 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2024, segundo dados do FortiGuard Labs, laboratório de inteligência de ameaças da Fortinet. O setor financeiro brasileiro sofreu uma média de 1.752 ataques semanais por organização entre setembro de 2024 e fevereiro de 2025.
Como medida de prevenção a fraudes e golpes, o Banco possui camadas de proteção como o ID Santander, solução de autenticação em duas etapas robustas e a Biometria Facial, tecnologia que utiliza inteligência artificial e algoritmos para confirmar a identidade do cliente, além de outras camadas como senhas, validações comportamentais, entre outras. O objetivo é garantir a segurança e autenticidade das operações realizadas pelos clientes.
Tecnologia
Influenciadores adolescentes e a adultização digital: até onde vai o trabalho e os direitos de quem começa cedo na internet?

Após o vídeo do youtuber Felca sobre a ‘adultização’ de menores nas redes sociais, especialistas alertam para os limites legais da jornada de influenciadores adolescentes e discutem a emancipação como saída para a gestão dos lucros
O vídeo recente do youtuber Felca, que abordou a adultização de adolescentes no ambiente digital, trouxe à tona um debate cada vez mais urgente: quais são os limites do trabalho de influenciadores adolescentes no Brasil? A ausência de uma legislação específica para essa atividade deixa dúvidas sobre jornada, administração dos rendimentos e até o papel da emancipação como ferramenta de autonomia financeira.
De acordo com a Pesquisa Kids Online Brasil 2023, mais de 86% dos adolescentes entre 11 e 17 anos acessam diariamente redes sociais, e uma parcela crescente já enxerga no ambiente digital uma oportunidade de carreira. Mas a linha entre lazer e trabalho remunerado se torna cada vez mais tênue — e a pressão do mercado pode acelerar a adultização, expondo jovens a responsabilidades de adultos muito antes da hora.
O que diz a lei sobre influenciadores menores de idade
No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determinam que menores de 16 anos não podem trabalhar, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14. Já os adolescentes entre 16 e 18 anos só podem exercer atividades que não sejam noturnas, insalubres ou perigosas.
Para atividades artísticas e esportivas — onde a Justiça inclui a atuação de influenciadores digitais — é necessária autorização judicial, que define a carga horária e condições específicas. No caso de aprendizes, a jornada máxima é de 6 horas diárias (se o ensino fundamental não foi concluído) ou 8 horas (após a conclusão).
Segundo a advogada trabalhista Juliane Moraes, a ausência de uma lei própria para influenciadores digitais cria uma “zona cinzenta” jurídica.
“Não existe lei específica para influenciadores, mas o Judiciário entende que se trata de uma atividade artística. Assim, a carga horária deve ser autorizada judicialmente, sempre respeitando o estudo, o lazer e o desenvolvimento saudável do adolescente”, explica.
A questão da emancipação e os rendimentos
Outro ponto de dúvida recorrente diz respeito à administração dos valores recebidos pelos adolescentes. Pela legislação, os rendimentos pertencem ao menor, mas sua gestão cabe aos pais ou responsáveis legais até a maioridade.
A emancipação, que pode ser concedida voluntariamente a partir dos 16 anos, permite que o jovem abra empresa, assine contratos e gerencie seus próprios lucros. Para Juliane, essa alternativa precisa ser avaliada com cuidado.
“A emancipação pode trazer autonomia jurídica para que o adolescente gerencie seus contratos e lucros, mas também transfere responsabilidades legais. É uma decisão que precisa de análise cuidadosa, porque pode ser um peso para quem ainda não está preparado”, afirma.
O risco da adultização precoce
Além da questão legal, o fenômeno da adultização digital preocupa especialistas em saúde e educação. A exposição precoce à cobrança de resultados, contratos e negociações pode impactar o desenvolvimento emocional e social dos adolescentes.
Juliane Moraes alerta que, sem regulação clara, há espaço para abusos.
“O fenômeno da adultização coloca adolescentes em papéis que não condizem com sua fase de vida. A busca pelo sucesso rápido não pode se sobrepor ao direito ao desenvolvimento saudável e protegido”, reforça.
Perspectivas para o futuro
Enquanto países como França e Estados Unidos já estabeleceram leis específicas para proteger menores influenciadores, o Brasil ainda discute como adaptar sua legislação a essa nova realidade. O crescimento da economia criativa e o papel cada vez mais central dos criadores de conteúdo digital tornam o debate urgente.
“O sucesso digital pode ser uma oportunidade, mas também um risco quando não há limites claros. É fundamental que a sociedade e a Justiça avancem na discussão sobre como proteger influenciadores adolescentes, garantindo que a internet não se torne um espaço de exploração infantil”, conclui Juliane.
A adultização de influenciadores adolescentes: até onde vai o trabalho e o direito deles?
Nos últimos dias, o vídeo do youtuber Felca reacendeu um debate necessário: a adultização digital de adolescentes. Tenho acompanhado esse movimento de perto como advogada trabalhista, e vejo com preocupação a forma como muitos jovens têm sido expostos precocemente a pressões, responsabilidades e jornadas que, em tese, deveriam estar restritas ao mundo adulto.
A legislação brasileira é clara em alguns pontos. Menores de 16 anos não podem trabalhar, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14. Já entre 16 e 18 anos, a regra é que a atividade não seja noturna, insalubre ou perigosa. No caso dos influenciadores digitais, a Justiça costuma enquadrar a atividade como artística, exigindo autorização judicial para definir carga horária e condições. O que a lei tenta garantir, na prática, é que o trabalho não comprometa os estudos, o lazer e o desenvolvimento saudável do adolescente.
Mas sabemos que, na internet, as fronteiras são borradas. Quando o conteúdo gera receita, contratos são firmados e marcas entram no jogo, o adolescente deixa de ser apenas um criador de vídeos para se tornar parte da economia criativa. Surge então outra questão: quem administra os lucros? Pela lei, os valores pertencem ao menor, mas a gestão é dos pais ou responsáveis. A emancipação, possível a partir dos 16 anos, pode dar autonomia para que ele mesmo administre seus contratos e ganhos. Contudo, ela também transfere responsabilidades legais e financeiras que nem sempre esse jovem está preparado para assumir.
O fenômeno da adultização precisa ser olhado com seriedade. Não se trata de frear talentos, mas de garantir que o sucesso digital não seja construído à custa da infância e da adolescência. Precisamos debater a criação de regras claras que protejam esses jovens, como já acontece em países como França e Estados Unidos, onde existem leis específicas para influenciadores menores de idade.
O mundo digital não pode se tornar um espaço de exploração infantil. Oportunidade e proteção precisam andar juntas.
Tecnologia
Personalização na estética: a tecnologia que está transformando o jeito de cuidar da pele

Com equipamentos cada vez mais inteligentes, clínicas e consultórios abandonam os protocolos genéricos e adotam abordagens personalizadas, que respeitam a individualidade de cada pele
O setor de estética no Brasil vive um momento de transformação. A ideia de que todo mundo deve seguir o mesmo protocolo de tratamento começa a dar lugar a abordagens mais personalizadas e pensadas sob medida para cada tipo de pele, idade, histórico e objetivo. E quem está por trás dessa mudança? A tecnologia.
Equipamentos modernos, com sensores de resposta cutânea e controle preciso de parâmetros, têm mudado a forma como profissionais cuidam da pele dos pacientes. Já não se trata apenas de estética, mas de precisão, ciência e respeito à individualidade.
“Já é possível adaptar os protocolos em tempo real, com base nas características de cada pessoa. É um salto enorme em termos de resultado e segurança”, explica Claudio Winkler, especialista com mais de 20 anos de atuação no setor de equipamentos médicos estéticos. Ele é gerente internacional de vendas de uma multinacional referência no segmento, onde lidera estratégias e treinamentos voltados a clínicas e distribuidores em diversos continentes.
Personalização não é mais luxo é o novo padrão
Com o avanço da tecnologia, tornou-se possível combinar estímulo de colágeno, regeneração celular e hidratação profunda em um mesmo tratamento e tudo isso ajustado conforme o fototipo, a sensibilidade e até o histórico da pele. Os equipamentos atuais oferecem respostas imediatas, otimizando a entrega de ativos e minimizando riscos.
A chamada estética de precisão vem ganhando espaço justamente por isso: mais do que melhorar a pele, ela melhora a experiência do paciente. “Peles negras, sensíveis ou com tendência à acne antes exigiam muito mais cautela. A confiança é a palavra-chave, ajustando a potência e a profundidade em cada sessão”, explica Claudio.
Um mercado que exige mais ciência e menos improviso
O Brasil é o segundo país do mundo em número de procedimentos estéticos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética – ISAPS. Essa posição de destaque tem um preço: consumidores mais exigentes e profissionais que precisam acompanhar essa demanda com conhecimento técnico e equipamentos atualizados.
Para Claudio, o papel da tecnologia é exatamente esse: permitir que o profissional entregue resultados consistentes e seguros, respeitando a singularidade de cada paciente. “É um cenário onde quem investe em personalização se destaca. Não só pela eficácia, mas pela confiança que gera”, diz.
Mais do que tendência, a personalização estética está se tornando o novo básico e isso muda tudo, da escolha do aparelho ao modo como o profissional se comunica com o paciente. Porque quando o cuidado é sob medida, o resultado também é.
Sobre
Especialista em equipamentos médicos com mais de 20 anos de experiência, Claudio Winkler atua como gerente internacional de vendas em multinacional líder no setor de medicina estética. Com formação em Administração e MBA em Marketing, ele é responsável por expandir mercados na América Latina e Ásia-Pacífico, além de conduzir treinamentos e desenvolver estratégias personalizadas para distribuidores e profissionais da saúde