Saúde
Volume 2 de “Mulheres na Saúde” disponível a partir de junho
Livro inédito apresenta o protagonismo feminino na área da saúde
Chegou este mês às livrarias Mulheres na Saúde: Edição Poder de uma História – Volume 2, que celebra o poder de mulheres na construção de um ecossistema de saúde mais justo, ético, equitativo, responsável e sustentável. É parte do selo editorial Série Mulheres®, idealizado pela Editora Leader, na direção da CEO Andréia Roma, para dar voz às mulheres na literatura.
Assim como o primeiro volume, esta obra reúne histórias inspiradoras de mulheres que vêm trilhando uma jornada de sucesso no setor, de médicas de destaque a executivas que transformam o cuidado e a gestão da saúde no Brasil. Mulheres na Saúde Volume 2 não é apenas um livro; é um tributo à contribuição transformadora da presença feminina nesse segmento.
No dia 24 de junho, as coautoras serão reconhecidas pelo impacto de suas histórias e pelo legado que deixam para a literatura e para o setor de saúde em um evento exclusivo, em que receberão o troféu da Série Mulheres – Por mais Mulheres na Literatura.
O lançamento oficial do livro acontece em duas etapas. Primeiro no dia 25 de junho às 19h, na Livraria Cultura de Higienópolis, em São Paulo, e na semana seguinte, dia 2 de julho às 19h, na Livraria da Travessa do Casapark Shopping, em Brasília. Os dois eventos, abertos ao público, serão momentos de celebração e troca de experiências, reunindo autoras, convidados especiais e o público interessado no tema. A Série Mulheres é o único selo editorial que realiza mais de um evento de homenagem às mulheres.
Esta obra apresenta 36 histórias inspiradoras de mulheres exemplares que, para além de exercerem suas funções técnicas e científicas com excelência, imprimem um olhar humano e cuidadoso que faz toda a diferença na vida das pessoas. As coautoras relatam trajetórias, desafios e superações, que não só fortalecem o protagonismo feminino, mas também a valorização das carreiras médicas e de gestão em saúde.
Mulheres na Saúde: Edição Poder de uma História – Volume 2 foi idealizado por Andréia Roma e conta com a coordenação de Janete Ana Ribeiro Vaz e Claudia Cohn, e com a contribuição de Alessandra Moraes de Morais Ottoni, Alexsandra Ferreira Marques, Amanda Bassan, Ana Rosa Santos, Angela Philippini, Camila Guerra, Danielle Feitosa, Elaine Ramalho, Elis Tolosa, Francileide Paes da Silva, Isis Magalhaes, Iza Arruda, Janice Magalhães Lamas, Katiúscia Fonseca Lima, Luciana Naves, Maíra Medeiros, Marcela Meneses, Marcia Regina Bozzo Fernandes, Mariana Ferrer, Marieta Correia, Michele Vaz Canena, Moema Pinheiro Veloso, Nara Beatriz Matos, Patrícia Santiago Garcia, Paula Campoy, Paula Corrêa, Paula Fernanda Delai, Rita Gaudêncio, Roberta Massa, Rosaly Rulli Costa, Sandra Silva Marques, Sofia Acioli, Sueli Noronha Kaiser, Suleica Hagen e Taciana Fontes Rolindo.
Série Mulheres®
O selo editorial “Série Mulheres”, idealizado pela Editora Leader, apresenta relatos e cases na prática do mundo corporativo em diversas áreas. Além de contar com um trabalho pioneiro, todos os títulos lançados por meio desta série são de propriedade intelectual da Leader, registrados pelo INPI, sendo únicos no Brasil. Ou seja, não há, no país, nenhum livro com título igual ou semelhante aos que foram lançados nesta série, o que torna cada mulher única neste projeto, pois ele não pode ser reproduzido ou imitado, no todo ou em parte, ainda que com acréscimo, de marca alheia registrada, para distinguir ou certificar produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, suscetível de causar confusão ou associação com marca alheia.
A Série Mulheres tem um cuidado especial pela reputação de cada mulher selecionada. O selo ainda vai além, rompendo fronteiras, com registro autoral internacional em mais de 182 países. Apesar de falar sobre mulheres, não é exclusivamente para o público feminino. É também para homens que querem aprender e se inspirar com profissionais que acreditam em seus propósitos. De acordo com o relatório global da Mercer When Women Thrive 2020, a maioria (81%) das organizações em todo o mundo afirma que melhorar a diversidade e a inclusão (D&I) é importante, mas menos da metade (42%) tem uma estratégia documentada e plurianual para alcançar a equidade de gênero.
A ação do movimento e o selo editorial Série Mulheres estão alinhados diretamente com o selo da ODS 5, que trata da igualdade de gênero e empoderamento de todas as mulheres e meninas, e sua comunicação fortalece a abertura de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública.
JUNTE-SE A NÓS!
Selo Editorial Série Mulheres: A primeira publicação foi em 2015, com o lançamento do livro “Mulheres Inspiradoras”. Depois vieram “Mulheres no Marketing”, “Mulheres Antes e Depois dos 50”, “Mulheres do RH”, “Mulheres do Seguro”, “Mulheres do Varejo”, “Mulheres nas Finanças”, “Mulheres na Energia I”, “Mulheres no Imobiliário”, “Mulheres que Transformam”, “Mulheres no Conselho – Volume I”, “Mulheres no Direito”, “Mulheres na Medicina”, “Mulheres no Agronegócio”, entre outros.
Todas as obras têm como foco transformar histórias reais em autobiografias inspiracionais, cases e metodologias de mulheres que se diferenciam em sua área de atuação.
Você, mulher, pode se inscrever no site da Série Mulheres para acompanhar os próximos lançamentos, receber dicas e, quem sabe, participar das próximas obras com sua história. Com profissionais com mais de 25 anos de experiência no mercado editorial, a Leader é a única editora comportamental voltada ao desenvolvimento humano que nasceu com o propósito de inovar o mercado. Conta com prêmios literários e três homenagens em menos de três anos pelo RankBrasil – Recordes Brasileiros. Rompe as fronteiras brasileiras e é referência internacional na elaboração de projetos educacionais, corporativos e acadêmicos. E, por isso, conta com autores em Portugal, Canadá, Estados Unidos e alcance em mais de 60 países. A Editora Leader abrange todos os gêneros literários com o compromisso de apoiar novos autores, sem distinção, a realizar o sonho de publicar um livro, dando-lhes o suporte necessário para se destacarem não somente como grandes escritores, mas para que suas obras se tornem um dia verdadeiros best sellers.
Site: https://seriemulheres.com/
Site: https://editoraleader.com.br/
Link do livro: https://editoraleader.com.br/mulheres-na-saude-volume-2-edic-o-poder-de-uma-historia
Ficha Técnica
Nome: Mulheres na Saúde: Edição Poder de uma História – Volume 2
Eventos abertos ao público:
Lançamento em São Paulo
Data: 25 de junho
Horário: 19h
Local: Livraria Cultura – Av. Angélica, 1212, Higienópolis, São Paulo–SP
Lançamento em Brasília
Data: 2 de julho
Horário: 19h
Local: Livraria da Travessa – Casapark Shopping
SGCV SUL Lote 22 – 4A Guará, Brasília–DF
Saúde
Brasil chega a 16 mortes confirmadas de intoxicação por metanol
O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (19) novo boletim sobre intoxicação por metanol após consumo de bebidas alcoólicas. O número de mortes subiu para 16 em todo o país. São agora 97 casos registrados, sendo 62 confirmados e 35 em investigação. No geral, 772 suspeitas foram descartadas.

São Paulo é o estado mais atingido, com 48 casos confirmados, sendo cinco em investigação. Nove óbitos são do estado. 511 notificações de intoxicação foram descartadas pelas autoridades paulistas.
As demais mortes são três no Paraná, três em Pernambuco e uma em Mato Grosso.
Há outros 10 óbitos sob análise, com cinco em São Paulo, quatro em Pernambuco e um em Minas Gerais. Mais de 50 notificações de mortes já foram descartadas.
Foram confirmadas intoxicações por metanol também em outros estados: seis no Paraná, cinco em Pernambuco, dois em Mato Grosso e um no Rio Grande do Sul.
Casos suspeitos são investigados em Pernambuco (12), no Piauí (5), no Mato Grosso (6), no Paraná (2), na Bahia (2), em Minas Gerais (1) e no Tocantins (1).
Saúde
Primeira unidade inteligente do SUS será no hospital da USP
O primeiro Instituto Tecnológico de Emergência do país, o hospital inteligente do Sistema Único de Saúde (SUS), será construído no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Segundo o Ministério da Saúde, a iniciativa poderá reduzir o tempo de espera na emergência em 25%, com atendimento passando de uma média de 120 minutos para 90 minutos.

O investimento para essa unidade, de R$ 1,7 bilhão, será garantido a partir de uma cooperação com o Banco do BRICS, que fará a avaliação final da documentação protocolada pelo ministério. A previsão é que a unidade entre em funcionamento em 2029.
Para a implantação do hospital, o governo federal assinou acordo de cooperação técnica (ACT) com o HC e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que cederá o terreno para a unidade. Esse era o último documento para a conclusão do pedido de financiamento junto ao banco.
A unidade faz parte da Rede Nacional de Hospitais e Serviços Inteligentes e Medicina de Alta Precisão do SUS, lançada pela pasta para modernizar a assistência hospitalar no país. A gestão da unidade e a operação serão de responsabilidade do HC, com custeio compartilhado entre o Ministério da Saúde e a secretaria de saúde do estado de São Paulo.
“Com o hospital inteligente, estamos trazendo para o Brasil aquilo que tem de mais inovador no uso da inteligência artificial, tecnologia de dispositivos médicos e da gestão integrada de dados para cuidar das pessoas e salvar vidas. Estamos tendo a chance de inovar a rede pública de saúde, e o melhor de tudo, 100% SUS. Além do primeiro hospital inteligente, também vamos expandir a rede para 13 estados com UTIs que contarão com a mesma tecnologia”, destacou Alexandre Padilha, em evento de apresentação do projeto, nesta quarta-feira (19)..
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Modernização
Além da redução do tempo de espera por atendimento no pronto-socorro, o ministério afirmou que a expectativa é que o hospital acelere o acesso a UTIs, reduza o tempo médio de internação e aumente o número de atendimentos. Isso porque a unidade será totalmente digital, com uso de inteligência artificial, telemedicina e conectividade integrada.
“O tempo em que pacientes clínicos ficam na UTI, por exemplo, passa de uma média de 48 horas para 24 horas, e o tempo de enfermaria passa de 48 horas para 36 horas. Com a integração dos sistemas será possível também reduzir custos operacionais em até 10%”, disse a pasta, em nota.
O hospital terá capacidade anual para atender 180 mil pacientes de emergência e terapia intensiva, 10 mil em neurologia e neurocirurgia e 60 mil consultas ambulatoriais de neurologia. Segundo o governo federal, a estrutura seguirá os padrões internacionais de sustentabilidade, com certificação verde e sistemas de acompanhamento de consumo energético, água e resíduos.
Saúde
OMS: 840 milhões de mulheres no mundo foram alvo de violência
Quase uma em cada três mulheres – cerca de 840 milhões em todo o mundo – já sofreu algum episódio de violência doméstica ou sexual ao longo da vida. O dado, divulgado nesta quarta-feira (19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), praticamente não mudou desde o ano 2000.

Apenas nos últimos 12 meses, 316 milhões de mulheres – 11% delas com 15 anos ou mais – foram vítimas de violência física ou sexual praticada pelo parceiro. “O progresso na redução da violência por parceiro íntimo tem sido dolorosamente lento, com uma queda anual de apenas 0,2% nas últimas duas décadas”, destacou a OMS.
Pela primeira vez, o relatório inclui estimativas nacionais e regionais de violência sexual praticada por alguém que não seja o parceiro. É o caso de 263 milhões de mulheres com 15 anos ou mais. “Um número que, segundo especialistas, é significativamente subnotificado devido ao estigma e ao medo”, alertou a OMS.
“A violência contra mulheres é uma das injustiças mais antigas e disseminadas da humanidade e, ainda assim, uma das menos combatidas”, avaliou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“Nenhuma sociedade pode se considerar justa, segura ou saudável enquanto metade de sua população vive com medo”, completou, ao citar que acabar com a violência sexual contra mulheres não é apenas uma questão política, mas de dignidade, igualdade e direitos humanos.
“Por trás de cada estatística, há uma mulher ou menina cuja vida foi alterada para sempre. Empoderar mulheres e meninas não é opcional, é um pré-requisito para a paz, o desenvolvimento e a saúde. Um mundo mais seguro para as mulheres é um mundo melhor para todos”, concluiu Tedros.
Riscos
A OMS alerta que mulheres vítimas de violência enfrentam gestações indesejadas, maior risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis e depressão. “Os serviços de saúde sexual e reprodutiva são um importante ponto de entrada para que as sobreviventes recebam o atendimento de alta qualidade de que precisam”.
O relatório destaca ainda que a violência contra mulheres começa cedo, e os riscos persistem ao longo da vida. Ao longo dos últimos 12 meses, 12,5 milhões de adolescentes com idade entre 15 e 19 anos (16% do total) sofreram violência física e/ou sexual praticada pelo parceiro.
“Embora a violência ocorra em todos os países, mulheres em países menos desenvolvidos, afetados por conflitos e vulneráveis às mudanças climáticas são afetadas de forma desproporcional”, ressaltou a OMS.
A Oceania, por exemplo, com exceção da Austrália e da Nova Zelândia, registrou uma taxa de prevalência de 38% de violência praticada por parceiro ao longo do último ano – mais de três vezes a média global, de 11%.
Apelo à ação
Segundo o relatório, mais países coletam dados para fundamentar políticas públicas de combate à violência contra a mulher, mas ainda existem lacunas significativas – sobretudo em relação à violência sexual praticada por pessoas que não são parceiros íntimos, e a grupos marginalizados como mulheres indígenas, migrantes e com deficiência.
Para acelerar o progresso global e gerar mudanças significativas na vida de mulheres e meninas afetadas pela violência, o documento apela para ações governamentais decisivas e financiamento com o objetivo de:
- Ampliar programas de prevenção baseados em evidências;
- Fortalecer serviços de saúde, jurídicos e sociais centrados nas sobreviventes;
- Investir em sistemas de dados para monitorar o progresso e alcançar grupos mais vulneráveis;
- Garantir a aplicação de leis e políticas que empoderem mulheres e meninas.



