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Economia

Previsão é de manutenção dos juros em 10,5% ao ano. O que fazer com os investimentos?

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Foto Arley Menor

Após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) ter mantido os juros da economia americana inalterados na última semana, é a vez de o Banco Central brasileiro decidir para onde vai a taxa básica de juros local nesta quarta-feira. O Departamento Econômico do Santander espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) interrompa o ciclo de queda que vinha ocorrendo desde agosto de 2023 e mantenha a Selic no patamar atual, em 10,50% ao ano.

Diante deste quadro, o que fazer com os investimentos?

Segundo Arley Junior, estrategista de Investimentos do Santander Brasil, a renda fixa segue no topo das indicações, com destaque para os títulos atrelados à inflação, sejam públicos ou privados. “Incertezas vindas do exterior, em especial acerca da trajetória dos juros nos EUA, somadas à inflação doméstica acima do esperado e às dúvidas do lado fiscal, levaram os títulos do Tesouro Direto corrigidos pelo IPCA a pagarem taxas mais altas, acima da média histórica”, observa Junior. Além disso, investir nestes títulos é uma forma de proteger parte da carteira contra a variação dos preços, acrescenta.

Do lado das empresas, na prateleira do Santander há companhias de primeira linha que estão oferecendo remuneração de quase 7% acima da inflação por prazos longos, com a vantagem de isenção do imposto de renda para pessoa física. “Temos observado boas oportunidades nesta classe. Nosso alerta, porém, é para não concentrar os investimentos. O investidor deve optar por ao menos cinco papéis, e a parcela alocada em crédito privado não deve ultrapassar de 10% a 15% da carteira, dependendo do perfil”, recomenda Junior.

O investidor precisa ficar atento à volatilidade dos papéis indexados à inflação, sejam públicos ou privados, uma vez que as oscilações das taxas podem impactar a carteira de quem já possui esses investimentos – a chamada marcação a mercado. Porém, é possível optar por carregar os títulos até o vencimento para evitar eventuais perdas nos resgates antecipados, pondera o especialista.

Ainda dentro da renda fixa, a classe de ativos “DI”, cuja remuneração segue de perto a taxa Selic – como fundos DI, CDBs, LCIs e LCAs – segue atrativa, e deve representar quase 80% do portfólio de um investidor conservador, segundo as recomendações da Carteira Modelo do Santander para junho. Para um cliente com perfil balanceado, o peso sugerido para esta classe também é elevado, de cerca de 30%.

O momento requer cautela para investir em produtos mais arrojados, como fundos multimercados ou ações de empresas brasileiras, na avaliação do Santander. “Ainda vemos a inflação brasileira convergindo à meta ao longo do tempo e os juros caminhando para um patamar mais baixo, o que ajudaria o mercado de investimentos e levaria a uma migração para produtos de maior risco. Mas a retomada de cortes na Selic depende em parte da queda dos juros nos EUA, que nas nossas projeções foi postergada para o último trimestre”, resume Junior.

 

Jornalista há mais de 20 anos, com experiência em redação, em diversas editorias, assessoria de imprensa, produção de conteúdo, produção e apresentação de podcast e comentarista em canal independente no YouTube

Economia

Economia brasileira cresce 1,6% no 1º trimestre, mostra prévia da FGV

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© Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

A economia brasileira cresceu 1,6% no primeiro trimestre do ano em comparação com o último trimestre de 2024. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a expansão observada é de 3,1%. No acumulado de 12 meses, a alta é de 3,5%.

As estimativas são do Monitor do PIB, estudo mensal do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado nesta segunda-feira (19).

O levantamento faz estimativas sobre o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB), conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país, e serve como prévia do dado oficial, divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desempenho do primeiro trimestre de 1,6% é dessazonalizado, ou seja, foram excluídas variações típicas da época do ano, para que efeitos do calendário não distorçam a comparação entre períodos diferentes.

Setores

A economista Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, aponta que a agropecuária teve “forte crescimento” de 12,2% no primeiro trimestre, sendo o grande destaque do período.

Ela frisa ainda que o crescimento de 1,3% no setor de serviços, atividade de maior peso no PIB, também colaborou para o bom desempenho da economia.

“Com isso, o resultado do primeiro trimestre reverte a tendência declinante da economia, que se observava desde o terceiro semestre de 2024”, analisa Trece. 

No fim de 2024, o resultado trimestral havia sido quase nulo, com apenas 0,1% de alta ante o trimestre imediatamente anterior.

A economista disse que as exportações voltaram a crescer (2,8%) no primeiro trimestre, com grande influência de produtos agropecuários.

O ponto negativo, revela a pesquisadora, foi a estagnação da indústria. 

“Embora a maior parte das atividades industriais tenha registrado crescimento, a retração na indústria de transformação [segmento que transforma matéria prima em um produto final ou intermediário, que vai ser novamente modificado por outra indústria], atividade de maior peso na indústria, explica esse desempenho”, explica.    

Comportamentos

O levantamento do Ibre/FGV aponta que o consumo das famílias cresceu 2,7% no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano passado. Apesar de estar no campo positivo, esse resultado mostra trajetória decrescente. No quarto trimestre de 2024, por exemplo, a evolução tinha sido de 3,7%.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador que mostra o comportamento dos investimentos, registrou 6,9% no primeiro trimestre deste ano ante o mesmo período do ano passado, sendo também outro indicador com tendência decrescente. No terceiro trimestre de 2024, a expansão tinha sido de 10,8%.

Em valores monetários, a FGV estima o PIB brasileiro do primeiro trimestre em R$ 3,393 trilhões.

Resultado oficial

O Monitor do PIB da FGV é um dos estudos que servem como termômetro da economia brasileira. Outro levantamento é o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), também divulgado nesta segunda-feira, que indicou expansão de 1,3% na passagem do quarto trimestre de 2024 para o primeiro trimestre de 2025, e de 4,2% no acumulado de 12 meses.

O resultado oficial do PIB é apresentado trimestralmente pelo IBGE. A divulgação referente ao primeiro trimestre deste ano será em 30 de maio.

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Economia

Comprar um imóvel ou investir em franquias?

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Com baixa rentabilidade no aluguel e custos crescentes, brasileiros com capital acumulado buscam em redes de franquias uma alternativa mais lucrativa e com maior controle sobre o investimento

A rentabilidade dos imóveis para aluguel fechou 2024 em cerca de 0,38% ao mês, segundo o índice FipeZap — valor abaixo do CDI e insuficiente para muitos investidores que antes viam no setor imobiliário uma reserva segura e lucrativa. Com o retorno pressionado e os custos operacionais em alta, como IPTU, condomínio e manutenção, uma nova escolha pode ser interessante: o deslocamento do capital imobiliário para redes de franquia.

Restaurantes, marcas de moda e escolas profissionalizantes têm atraído pessoas interessadas em retorno mensal mais previsível, participação ativa na operação e valorização por meio do suporte e da força da marca franqueadora. A mudança revela um novo perfil de investidor: menos passivo e mais engajado na gestão dos próprios ativos.

Franquias bem estruturadas entregam aquilo que muitos buscam nos imóveis, mas com vantagens: previsibilidade, controle de operação, crescimento com a marca e, muitas vezes, um retorno mais acelerado. Ao contrário do aluguel, que depende exclusivamente do inquilino, o franqueado pode atuar para aumentar receita, ajustar custos e alavancar resultados localmente. Nos modelos de investimento mais robusto, acima de R$ 299 mil, o que se vê é uma procura por redes com modelo validado, histórico de crescimento e diferenciais de mercado. O movimento é observado por especialistas como uma resposta ao novo cenário macroeconômico, em que o dinheiro parado ou pouco rentável pesa na estratégia de longo prazo.

A seguir, conheça franquias que têm atraído empreendedores com perfil mais analítico e foco em rentabilidade, segurança operacional e impacto real na economia:

PRIORIDADE 10
Rede de lojas de utilidades que se destaca pela variedade e preços acessíveis. Com um mix que vai de vestuário a brinquedos e itens sazonais, faturou R$ 250 milhões em 2024.
* Investimento: R$ 795 mil (loja de 400 m2)
* Faturamento médio mensal: R$ 197 mil
* Retorno: 18 a 24 meses

SKYLER
Marca de moda masculina com 65 lojas no Brasil. Com coleções que atendem estilos do dia a dia ao business casual, aposta em inovação e atendimento.
* Investimento: a partir de R$ 300 mil
* Faturamento médio mensal: R$ 90 mil
* Retorno: 36 meses

ATW DELIVERY BRANDS
Holding especializada em dark kitchens, reúne marcas como N1 Chicken, O Que Comer, Zé Coxinha e Brasileirinho Delivery. Faturou R$ 180 milhões em 2024 e recebeu o Selo ABF de Excelência em 2025.
* Investimento: R$ 299 mil
* Faturamento médio mensal: R$ 240 mil
* Retorno: 12 a 18 meses

INSTITUTO GOURMET
Maior rede de cursos profissionalizantes em gastronomia no Brasil. Com mais de 100 unidades, foi criada em 2014, e atende quem quer empreender ou aprender por hobby.
* Investimento: R$ 323 mil
* Faturamento médio mensal: R$ 95 mil
* Retorno: 19 meses

POLAR SHAKE
Franquia americana de milk-shakes com proposta imersiva e cardápio de mais de 30 sabores, incluindo guloseimas brasileiras. Pretende inaugurar 50 unidades nos EUA e cinco no Brasil até o fim de 2025.
* Investimento: a partir de R$ 220 mil
* Faturamento médio anual: R$1.200 milhão
* Retorno: 24 a 30 meses

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Economia

IMvester: redefinindo o investimento imobiliário no Brasil, empresa faturou R$ 140 milhões em 2024

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Fruto de visão e propósito, o negócio oferece soluções para investidores que buscam rentabilidade e segurança

A IMvester é uma plataforma de oportunidades que transforma o mercado imobiliário, proporcionando aos investidores alternativas confiáveis, focadas na proteção patrimonial e na geração de valor sustentável ao longo do tempo. Sua trajetória começou com a visão de Daniel Ractt, um profissional que já havia se consolidado no setor, com sua capacidade de gerar resultados excepcionais. Ao chegar a um ponto de inflexão em sua carreira, decidiu dar um passo ousado e criar algo de impacto próprio.

Foi nesse momento que surgiu a ideia de recorrer a Paulo Motta, um nome de destaque no universo dos investimentos e gestão estratégica. Durante uma conversa entre amigos-irmãos, Paulo sugeriu que Daniel montasse sua própria equipe e trouxesse um diretor comercial para fortalecer a operação. Em vez de apenas seguir o conselho, Daniel propôs a Paulo que se tornasse seu sócio, o que levou ao início de uma parceria que impulsionou o crescimento da IMvester.

A empresa se destaca por sua abordagem completa e integrada, oferecendo desde a análise estratégica dos investimentos até o financiamento, decoração e gestão patrimonial. Esse acompanhamento integral é um dos principais diferenciais que coloca a IMvester à frente de seus concorrentes. Com projetos focados tanto na rentabilidade imobiliária quanto na venda de imóveis de alto padrão, a empresa tem se concentrado especialmente no Nordeste, região que tem se mostrado promissora pela sua valorização constante e crescente demanda.

A inovação tecnológica desempenha um papel essencial no sucesso da IMvester. A utilização de inteligência artificial para identificar e gerar leads altamente qualificados permite à empresa conectar os perfis certos aos imóveis ideais de forma ágil e precisa. Isso não apenas melhora a eficiência dos executivos de vendas, mas também aumenta significativamente as taxas de conversão, contribuindo para um desempenho comercial robusto, que já soma R$ 48 milhões em vendas realizadas em 2025.

Embora a IMvester tenha recebido propostas de investimento externo, a empresa optou por manter o controle com capital próprio, priorizando a estabilidade da operação antes de abrir novas frentes. A expansão da empresa, no entanto, já está em andamento: uma unidade foi inaugurada em Maceió, e há planos para entrar em Curitiba, além de convites para atuar em mercados como Rio de Janeiro, Minas Gerais e até internacionalmente, com Portugal e Miami no radar.

Com um compromisso inabalável em transformar o mercado imobiliário, a IMvester não é apenas uma empresa, mas um movimento que está reescrevendo as regras do setor. Em um mercado cada vez mais digital e competitivo, a IMvester se posiciona como um dos nomes mais promissores da nova era do investimento imobiliário no Brasil e no mundo.

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