Cultura
ÀRT lança EP “Afetos Cítricos Ao Vivo”
Novo trabalho do cantor, compositor e multi-instrumentista está disponível nas plataformas digitais
ÀRT, cantor, compositor e multi-instrumentista nascido e criado no Morro da Providência, no Rio de Janeiro, apresenta ao público seu novo trabalho: o EP Afetos Cítricos Ao Vivo. Gravado durante o II Festival Identidade em Cena, em junho de 2025, mês que celebra o Orgulho LGBT, no Centro Cultural da Justiça Federal, o registro marca o 13º lançamento da carreira do artista e consolida sua força criativa ao transformar vivências pessoais em arte universal. Para conferir o lançamento, acesse https://tr.ee/9HjuIzOmub
O EP reúne seis faixas: quatro versões inéditas e repaginadas de músicas já lançadas — Outdoores, Ainda, Repousa II e Tudo a Ver (esta última também com clipe ao vivo já disponível no YouTube dirigido por Saulo Nicolai) — além de duas composições inéditas, Doce Galícia e Aqui. Sob sua própria direção musical, o projeto apresenta arranjos potentes e sofisticados, reafirmando a versatilidade de ÀRT como intérprete, autor e instrumentista.
Artista gay, preto e afeminado, ÀRT traz ao palco a autenticidade de sua trajetória, transformando suas vivências enquanto homem preto e LGBT em música. Sua obra é atravessada pela Black Music brasileira e dialoga com influências do R&B, Soul e Pop, sempre com arranjos sofisticados e letras honestas que abordam amor, perda, solidão, autoaceitação e resistência. Mais do que compor, ÀRT documenta afetos, legitimando desejos homoafetivos e criando pontes entre o pessoal e o universal.
Multi-instrumentista, sua atuação no palco vai além da voz: ÀRT também toca violão e percussão, sendo acompanhado por uma banda que valoriza sua estética sonora: Ricardo Mariani (baixo), Dani Xis (guitarra), Vini Del Rio (teclado), Rodrigo Belço (bateria), Eddu Cravo (percussão) e Lucas Processy (percussão). O show contou com a produção executiva de Ander Gobbi, e com a direção de arte e figurino assinados por Sydney de Souza, responsável por traduzir visualmente a identidade do trabalho. A capa do EP, por sua vez, foi criada em parceria entre o próprio artista e Leandro Escobar, reforçando a dimensão afetiva e colaborativa que atravessa toda a obra.
Com uma trajetória marcada por coragem e sensibilidade, ÀRT consolida sua arte como espelho das complexidades humanas e celebra o poder da música como lugar de memória, afeto e resistência.
Rede social: https://www.instagram.com/artsobrevive/
Assista ao vídeo de “Tudo A Ver” no Youtube: https://youtu.be/dscfGuQER5Q?si=ihBMWeAQMIPXWEhC
Cultura
Vitor Vaimberg vive o questionador Melchior Gabor em nova montagem de “O Despertar da Primavera”
Ator retorna aos palcos como protagonista na versão do aclamado musical da Broadway, que estreia em 26 de setembro no Teatro Nathalia Timberg, no Rio de Janeiro
Escrito por Patrícia Limeira
Montagem do aclamado musical que revolucionou a Broadway faz curtíssima temporada de 26 de setembro a 26 de outubro
Com direção geral de Rafaela Amado, direção musical de Anna Hannickel e direção de movimento de Sueli Guerra, “O Despertar da Primavera” (Spring Awakening) ganha uma montagem especial da Escola de Atores Wolf Maya, que estreia no Teatro Nathalia Timberg, na Barra da Tijuca, em curta temporada de 26 de setembro a 26 de outubro.
Com músicas de Duncan Sheik e letras e texto de Steven Sater, o espetáculo é inspirado na obra de Frank Wedekind, em versão brasileira de Claudio Botelho. Desde sua estreia, o musical revolucionou a Broadway ao unir uma linguagem clássica com a energia intensa do rock contemporâneo, conquistando público e crítica. Reconhecido internacionalmente, recebeu 8 prêmios Tony, incluindo Melhor Musical, Melhor Trilha Sonora e Melhor Ator, além do Grammy de Melhor Álbum de Teatro Musical.
A história acompanha Melchior, um jovem questionador e inconformado; Wendla, uma garota ingênua em busca de respostas sobre a vida; e Moritz, inseguro e sufocado pelas expectativas. Junto de seus colegas, eles vivem o despertar do amor, da sexualidade e da própria identidade, enfrentando os desafios de crescer em uma sociedade rígida e repressora do final do século XIX. Entre poesia e intensidade, o musical dá voz aos jovens silenciados, abordando temas universais como liberdade, autoconhecimento e os limites impostos pelas convenções sociais.
Com músicas envolventes, cenas de grande sensibilidade e personagens que conquistam pela autenticidade de suas jornadas, “O Despertar da Primavera” é uma experiência intensa que emociona, provoca e inspira o público.
“O Despertar da Primavera” é apresentado por meio de um acordo especial com a Music Theatre International (MTI). Todos os materiais de apresentação autorizados também são fornecidos pela MTI: www.mtishows.com
Ficha técnica:
Texto de Letras: Steven Sater
Músicas: Duncan Sheik
Baseado na obra de Franck Wedeking
Versão Brasileira: Claudio Botelho
Direção Artística: Rafaela Amado
Direção Musical: Anna Hannickel
Direção de Movimento: Sueli Guerra
Direção de Produção: Larissa Benini
Cenário: Nello Marrese
Iluminador: Luiz Paulo Nenen
Adereços: Nanan Gonzaga
Desenho de som: Jorge Baptista
Operadora de som: Lívia Felix
Microfonistas: Ingrid Procopio e Hemilly Bastos
Sonorização: 220 Decibéis – Soluções em Áudio Ltda
Assistente de direção: Nanan Gonzaga, Sofia Gonzaga, Kay Marinho e Marina Moretzsohn
Assistente de coreografia: Marcela Pires e Júlia Varga
Assistente de Produção: Thaiane Valente
Pianista ensaiador: Calebe Faria
Assistentes de direção musical: Calebe Faria, Marina Moretzoh, Vítor Vaimberg e Gabriela Scio
Coordenação Técnica e Maquinista: Ricardinho dos Inocentes
Supervisão Tecnica: Airton Silva
Operação de luz: Nathália Satiro
Equipe de Comunicação: Vitor Vaimberg, Rodrigo Calonga, Caio Bigliazzi e Neto Vilar
Mídias Sociais: Ana Brandão, Ana Tavares, Bianca Machado, Bruce Sodré, Dig Benítez, Henrique Linhares, Manuela Teixeira, Marina Moretzsohn, Miguel Duarte, Vitor Vaimberg e Vittoria Rochá
Design: Mel Caroline e Vitor Vaimberg
Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho
Realização: Escola de Atores Wolf Maya
Banda:
Pianista/maestro: Gabriel Gravina e Javier Freille
Guitarra/violao: Guilherme de Menezes
Bateria: João Pedro Souza
Baixo: Diógenes de Souza
Elenco: Ana Brandão, Ana Faria, Ana Rodrigues, Ana Salles, Ana Tavares, Anna Clara Haertel, Betina Branco, Bianca Machado, Bruce Sodré, Daltom Reis, Dig Benitez, Fran Cabral, Gabi Monteiro, Giovanna Linhares, Henrique Linhares, Jaqueline Pierre, Joca Gonzaga, Laura Furtado, Luiz Miguel Duarte, Mafê Magoulas, Malu Balog, Manuela Teixeira, Marcela de Sá, Marcello Moura, Maria Luísa Amado, Marina Moretzsohn, Miguel Duarte, Nicolle Cavalcante, Paulo Menezes, Pedro Aran, Vitor Vaimberg e Vittoria Rochá
Serviço:
“O Despertar da Primavera”
Temporada: de 26/09 a 26/10
Local: Teatro Nathalia Timberg – Escola de Atores Wolf Maya – Av. das Américas, 2.000 (Freeway) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ
Sessões: sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h (sessão extra no dia 16/10, às 20h)
Ingressos: R$ 50 a R$ 100, vendas no site https://bileto.sympla.com.br/event/110065
Classificação: 14 anos
Rede social:
Exposição
Marilou Winograd apresenta a exposição ‘o olhar se abriu _ rasgo vira sonho’, na Galeria Cândido Mendes, com curadoria de Denise Araripe
Rasgo, brecha do tempo entre ideia e sonho.
Olhar que constrange? Sorriso que contém o esgarçar do riso? Ou a procura do muito, em muito pouco?
O rasgo vira olhar quando ultrapassa tanto a naturalização biológica quanto a imediaticidade crítica, permitindo uma imersão demorada na observação de um corpo metafórico e indefinido, em processo de reconstrução.
Assim, Marilou Winograd define sua nova exposição individual ‘o olho se abriu _ rasgo vira sonho’, a partir do dia 7 de outubro , na Galeria Candido Mendes, Ipanema, com curadoria de Denise Araripe. No espaço, serão apresentadas obras diversas – a série ‘Metamorphosis’, com oito fotocolagens impressas, em caixas acrílicas com espelhos; duas peças em tamanho grande, ‘ObjetoCorpo d’après Giacometti’ em tecido de algodão cru e tinta látex, e ‘ObjetoCorpo em expansão’, em algodão cru com inúmeras camadas de tinta látex; a ‘Trilogia das impossibilidades possíveis’, caixas acrílicas, sedas impressas e agulhas de carpinteiro.
“Seja no movimento ao redor, na continuidade do espelho ou no instante fotográfico, está posta a captura/enigma do rasgo em cor, textura e reflexo.
O corpo se abriu_ rasgo vira olhar
O olho se abriu _ rasgo vira sonho”, define Marilou Winograd.
Que o olhar do espectador acesse seus rasgos, memórias, alegrias, desejos e os transforme em sonhos.
Sobre a artista
Formação em Artes no CEAC, Centro de Arte Contemporânea, IBA, Instituto de Belas Artes e EAV, Escola de Artes Visuais do Parque Lage no Rio de Janeiro, Brasil. Participou de exposições individuais, coletivos, congressos, seminários no Brasil e no
exterior, entre 1971 e 2025. É uma das curadoras do projeto Zona Oculta – entre o público e o privado, com 350 artistas mulheres – 2004/14, do projeto Acesso Arte Contemporânea com 185 artistas visuais – 2011/25 e de várias coletivas, ocupações e convocatórias. Publicou o livro ‘O Silêncio do Branco’ em 2004, relato visual da sua viagem à Antártica, num contraponto com a sua obra.Possui obras em várias coleções.
Serviço
Exposição: o olho se abriu _ rasgo vira sonho
Artista: Marilou Winograd
Curadoria Denise Araripe
Local: Galeria Cândido Mendes
Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema – RJ
Vernissage: 7 de outubro 2025, das 17h às 21h (terça-feira)
Visitação: até 30 de outubro de 2025
Dias e horários: de segunda a sábado, das 15h às 19h
Assessoria de imprensa: Paula Ramagem.
Produção Marcelo Palmar Rezende
Fotografia Roberto Bellonia
Entrada franca
Censura livre
MARILOU WINOGRAD
@marilouwinograd_art