Berg Menezes transforma a beleza e os percalços da vida pela arte em clipe para intensa “Vagabundo”

Artista é um destaque da nova cena musical cearense

O cantor e compositor cearense Berg Menezes celebra os altos e baixos sobre a vida de artista com o clipe “Vagabundo”. Gravado nos palcos, o vídeo da intensa música traz a força e o trabalho pela cultura como resposta a quem critica de modo ignorante.

Assista ao clipe “Vagabundo”: https://youtu.be/qlkKpiUc6Ug 

Ouça “Vagabundo” nas Plataformas de streaming: https://tratore.ffm.to/coisadevagabundo 

“‘Vagabundo’ foi escrita há 10 anos sobre um momento de ataques ao meio cultural, de críticas aos artistas, de acesso a políticas culturais e sobre o próprio existir de quem escolhe o caminho de viver através do que acredita e da sua arte. Muito piorou no entendimento de parte da sociedade com os artistas e sua importância na sociedade nesta década, sobretudo no contexto dos quatro anos do governo federal anterior e trazer de volta essa música, com outra roupagem, mais pesada, distorcida e intensa, era como reafirmar valores e vontades minhas como um artista neste mundo”, ele conta.

Cantor e compositor com quase duas décadas de atuação na cena musical de Fortaleza, Berg Menezes iniciou sua carreira nas bandas Relicário Os Coadjuvantes, além de participar de projetos como o Coral da Universidade Federal do Ceará. Seu trabalho solo inclui os EPs “Imperfeito” (2013) e “Vagabundo” (2014) e os álbuns “Pedra” (2016) e “Qual é a Sua Revolução?” (2018) além de uma série de singles, como a própria “Vagabundo” que ganha agora um vídeo. 

Recentemente, circulou pelo Nordeste com o show “Sinais Musicais”. Além disso, realizou uma oficina intitulada Música e Acessibilidade, discutindo desafios e possibilidades na comunidade artística em diversas cidades. Essa preocupação com acessibilidade na arte é refletida no próprio clipe, com tradução em libras. 

Gravado durante 2023 em pontos marcantes de Fortaleza como o Aterro da Praia de Iracema e o Centro Dragão do Mar de Cultura, o clipe está disponível no canal do YouTube do artista e a música, em todas as plataformas de música digital.

Crédito: Daniel Calvet

Ficha Técnica:

Música gravada por Victor Oliveira no Cabidi Home Studio

Berg Menezes (Voz e guitarras)

Daniel Calvet (Baixo)

Álvaro Abreu (Bateria)

Imagens por Dani Duarte, Emily Guilherme, Francisco Barbosa (Potô), Thaís Paz, Caroline Rodrigues, Junior Cavalcanti e Daniel Calvet.

Edição de Imagens por Júnior Cavalcanti da Sinc Films

Tradução em LIBRAS por Vanessa de Assis

Inserção da Intérprete, legendagem e Finalização por Berg Menezes

Imagens gravadas no Aterro da Praia de Iracema (durante o Carnaval de Fortaleza em Fevereiro e em Setembro de 2023) e no Centro Dragão do Mar de Cultura (durante o evento Rock no Dragão em Julho e em Setembro de 2023).

Os músicos e intérpretes de LIBRAS que aparecem no palco são Berg Menezes, Daniel Calvet, Álvaro Abreu Pedro de Farias, Randson Gomes, Jefferson Juan e Gracy Kelly

Produção Berg Menezes por Thaís Paz e Victor Oliveira

Letra:

Você que me chamou de vagabundo

De moribundo, que vira e noite e não se satisfaz

Você que já contou a minha história

Será estória, ou será mesmo o que vou viver?

Eu que já sofri sonhando tanto

Quieto em meu canto, perdoei-me e resolvi andar

E ontem você que me abatia

Não sabia mas minha força vinha do cantar

E esse meu canto que hoje eu canto aqui

Nesse canto pra quem quiser me ouvir

Não me resume, nem me explica

Mas é o que sobra de quem procura uma saída

Pra se encontrar, pra se mostrar pro mundo

Pra se entender, pra ser você no mundo…

Ô seu vagabundo!

Mesmo sem saber aonde eu piso

Só com teu riso me sinto forte pra continuar

E quando penso que estou cansado

Um ombro amigo me segura para eu não parar

E esse meu canto que hoje eu canto aqui

Que chegue em verso e possa te fazer sorrir

Não me resume, nem me explica

Mas é de certo, o grito rouco de uma vida

Que quer falar, que quer roubar um segundo

Do seu sofrer, do seu penar profundo…

Coração de vagabundo…

Hoje seu carinho comedido 

Não é medido pois pareço agora tão normal

Mesmo assim não tenho nenhum medo

E no meu peito só existe amor… em tom maior!

Siga Berg Menezes:

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