Saúde
Conitec abre consulta pública para ouvir a opinião da sociedade sobre os protocolos e diretrizes da doença de Fabry
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no Sistema Único de Saúde (SUS) está promovendo a Consulta Pública nº 19/2024, para avaliação de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da doença de Fabry. As sociedades civil e médica têm um prazo de 20 dias, que vai até 28 de maio1, para exercer seu direito e manifestar opiniões sobre a proposta. As sugestões podem ser enviadas de acordo com as instruções da plataforma Participa+Brasil, onde as consultas ficam disponíveis.
Esse pode ser o primeiro documento com recomendações de novos tratamentos e posologias para aumentar a expectativa de vida dos pacientes, com orientações aos profissionais de saúde para que o diagnóstico da doença seja mais rápido e preciso. A proposta de PCDT, que pode ser consultada no site da Conitec, também representa um passo importante na ampliação da conscientização sobre a patologia, já que, em 2024, foi instituído o dia nacional da doença de Fabry, celebrado pela primeira vez em 28 de abril.
Sobre a doença de Fabry (DF)
A doença de Fabry é uma doença rara, genética e hereditária que afeta diversos órgãos do corpo, como coração, rins e sistema nervoso. Isso acontece pelo acúmulo de moléculas formadas por gordura e carboidrato nas células do organismo, devido à falta parcial ou total de uma enzima que tem a função de liberar essas substâncias gordurosas do nosso corpo. Elas não conseguem fazer essa tarefa adequadamente por causa da alteração em um gene ligado ao cromossomo X que a produz.2-3 Estima-se que a patologia afeta 1 a cada 1400 indivíduos no mundo.4 No Brasil, 853 pessoas convivem com a doença.5
Os primeiros sinais e sintomas manifestam-se entre a infância e a adolescência e podem ser facilmente confundidos com outras patologias 6-7. Alguns deles são: formigamento nas mãos e pés, perda de massa óssea, pequenas manchas avermelhadas na pele, alterações na córnea do olho e dificuldade para transpirar. A doença também pode contribuir para o desenvolvimento de ansiedade e depressão. 7-9
Por esses sintomas não serem específicos, pacientes podem viver anos sem descobrir que têm a doença. O diagnóstico correto para a doença de Fabry, após a aparição dos primeiros sinais, demora cerca de 13 anos para acontecer entre o sexo masculino. Já em mulheres, a espera é ainda maior, pois são em média 18 anos até a comprovação.10
Apesar de não ter cura e reduzir a expectativa de vida, a doença de Fabry tem tratamentos que retardam sua progressão e melhoram a qualidade de vida do paciente. Por isso é tão importante que ela seja diagnosticada precocemente. 11
Mais informações no portal Doença de Fabry.
Sobre as Consultas Públicas
A consulta pública visa promover o diálogo entre a administração pública e o cidadão, em cumprimento aos Princípios da Legalidade, Moralidade, Eficiência, Publicidade, Transparência e Motivação. É um mecanismo de participação social, de caráter consultivo, realizado com prazo definido e aberto a qualquer interessado, com o objetivo de receber contribuições sobre determinado assunto. Incentiva a participação da sociedade na tomada de decisões relativas à formulação e definição de políticas públicas.12
Sobre o Dia Nacional de conscientização sobre a doença de Fabry
Celebrado pela primeira vez em 28 de abril de 2024, o Dia Nacional de conscientização sobre a doença de Fabry foi instituído pela Lei 14.840/24, de 10 de abril, e tem o desafio de estimular políticas públicas do poder público em parceria com órgãos da sociedade, ao ampliar o conhecimento sobre os sinais e sintomas da patologia e antecipar os diagnósticos. 13
Sobre a Takeda
A Takeda está focada em criar uma saúde melhor para as pessoas e um futuro melhor para o mundo. Nosso objetivo é descobrir e oferecer tratamentos que transformem vidas em nossas principais áreas terapêuticas e de negócios, incluindo gastrointestinal e inflamação, doenças raras, terapias derivadas de plasma, neurociência, oncologia e vacinas. Junto com nossos parceiros, visamos melhorar a experiência do paciente e avançar uma nova fronteira de opções de tratamento por meio de nosso pipeline dinâmico e diverso. Como uma empresa biofarmacêutica líder baseada em valores e orientada por Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) com sede no Japão, somos guiados por nosso compromisso com os pacientes, nossas pessoas e o planeta. Nossos funcionários em aproximadamente 80 países e regiões são movidos por nosso propósito e fundamentados nos valores que nos definem há mais de dois séculos. Para mais informações, visite www.takeda.com.
Referências
- Participa+Brasil. Consultas Públicas. Disponível em: https://www.gov.br/participamaisbrasil/consultas-publicas. Acessado em 22/04/2024.
- Boggio P, Luna PC, Abad ME, Larralde M. Doença de Fabry. An Bras Dermatol; 84: 367–76 (2009).
- Michaud M, Mauhin W, Belmatoug N, et al. When and How to Diagnose Fabry Disease in Clinical Pratice. Am J Med Sci. DOI: 10.1016/j.amjms.2020.07.011 (2020).
- Silva H, Silva J, Siqueira C. Uma visão geral da Doença de Fabry: revisão de literatura. Revista acervo médico. 2022;18
- Ministério da Saúde. Relatório para sociedade. Disponível em: https://www.gov.br/conitec/ptbr/midias/consultas/relatorios/2023/sociedade/20230524_391_alfasidase_Fabry_Final.pdf>. Acessado em 22/04/2024.
- Sociedade Brasileira de Nefrologia. Consenso Brasileiro de Doença de Fabry. Braz. J. Nephrol. 2022;44(2):249-267
- Secretaria de atenção especializada à saúde secretaria de ciência, tecnologia, inovação e insumos estratégicos em saúde. Aprova as Diretrizes Brasileiras para Diagnóstico e Tratamento da Doença de Fabry. 06 dez 2021.
- Sinais e sintomas. Doença de Fabry. Disponível em: <https://www.doencadefabry.com/sinais-sintomas>. Acessado em 22/04/2024.
- Zampetti A, Orteu C, Bongiomo M et al. Angiokeratoma: decision-making aid for the diagnosis of Fabry disease. Bjd.2012;166:712-20.
- Wilcox WR, Oliveira JP, Hopkin RJ, et al. Females with Fabry disease frequently have major organ involvement: lessons from the Fabry Registry. Mol Genet Metab. 2008;93(2):112-128.
- Importância do tratamento. Doença de Fabry. Disponível em: <https://www.doencadefabry.com/importancia-do-tratamento>. Acessado em 22/04/2024.
- Ministério da Saúde. Consultas Públicas. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/consultas-publicas#>. Acessado em 22/04/2024.
- Câmara dos deputados. Lei instituí o Dia Nacional de Conscientização sobre a Doença de Fabry. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/1051031-lei-institui-o-dia-nacional-da-conscientizacao-da-doenca-de-fabry/#. Acesso em 22/04/2024.
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Saúde
Coral da PMBA levará emoção e música ao Hospital de Brotas em celebração especial
Ação de solidariedade e música promete emocionar pacientes e colaboradores em Salvador
O Coral da Polícia Militar da Bahia (PMBA) fará uma apresentação itinerante no Hospital de Brotas, localizado na Avenida Dom João VI, 1291, em Salvador, na próxima quinta-feira, 26 de dezembro de 2024, às 14h30. A iniciativa promete emocionar pacientes, acompanhantes e colaboradores com música e acolhimento, em uma celebração especial de fim de ano.
Numa época de festas de fim de ano, quando todos querem estar cheios de saúde, confraternizando com a família e os amigos, enfrentar uma internação hospitalar é algo indesejado. Estar em um hospital, longe de casa, em qualquer época do ano, não é uma tarefa fácil, neste período então, quando as emoções estão ainda mais latentes, torna-se uma tarefa, muitas vezes, dolorosa e sensível.
Pensando nisso, com empatia e o seu cuidado humanizado de sempre, a equipe do Hospital de Brotas – unidade exclusiva para atendimento de beneficiários do PLANSERV, Plano de Saúde dos Servidores Públicos do Governo do Estado da Bahia, convidou o Coral da Polícia MIlitar (PMBA) da Bahia para uma apresentação itinerante nas dependências do hospital. Muitos dos coralistas também são usuários do hospital, por possuírem o Planserv.
Oportunidade em que não somente pacientes, como seus acompanhantes e os colaboradores do hospital serão envolvidos nessa ação de afeto, alegria, descontração e cuidado emocional.
O Coral da PMBA é um grupo de 19 integrantes que interpreta canções populares e eruditas para aproximar a PM da comunidade com a ferramenta da arte musical. Numa forma de também criar vínculos de leveza e descontração com o público, enaltecendo a humanização da corporação. O Coral foi criado em 2007 e é regido pelo tenente da reserva remunerada e maestro, Josué da Paz.
Será uma tarde diferente na rotina hospitalar e nos plantões de segurança pública dos PMs coralistas, na despedida de 2024. E para o Hospital de Brotas será, também, a celebração dos seis meses da sua inauguração para atendimento ao servidor público beneficiário do Planserv.
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Saúde
A Magia do Amor Próprio: Como Reconectar-se com Quem Você Realmente É
O amor próprio é uma das bases fundamentais para a saúde mental e emocional, mas também um dos pilares mais negligenciados na sociedade contemporânea. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 280 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão, e uma das causas recorrentes está ligada à baixa autoestima e falta de autovalorização. Mas como reconectar-se consigo mesmo em meio às pressões da vida moderna? Práticas espirituais e terapias voltadas ao autoconhecimento têm se destacado como ferramentas poderosas para restaurar a autoestima e fortalecer o amor próprio.
No Brasil, onde mais de 85% das pessoas relatam sentir ansiedade frequentemente (segundo o Instituto Ipsos), é urgente resgatar o equilíbrio interno e investir no cuidado pessoal. A jornada pelo amor próprio é também uma jornada de cura, e muitas vezes, a espiritualidade pode ser a chave para destrancar portas interiores.
O que é amor próprio e por que ele é tão importante?
O amor próprio vai além de práticas superficiais de autocuidado. Trata-se de um processo profundo de aceitação, respeito e valorização pessoal, independentemente das falhas ou críticas externas. “Amar a si mesmo é estabelecer limites, reconhecer seu valor e priorizar seu bem-estar emocional”, explica a psicóloga e autora especializada em autoestima, Dra. Ana Paula Ribeiro.
A falta de amor próprio pode desencadear uma série de problemas, desde relações tóxicas até o abandono de sonhos e objetivos. Estudos publicados no Journal ofHappiness Studies apontam que pessoas com altos níveis de amor próprio têm maior resiliência diante de desafios e se recuperam mais rapidamente de traumas.Mas o que impede tantas pessoas de desenvolverem esse sentimento essencial? Fatores como traumas da infância, pressões sociais e até mesmo relacionamentos abusivos podem desgastar a conexão com o eu interior, tornando necessário um trabalho ativo de resgate emocional.
O papel da espiritualidade na reconexão com o eu interior
Para muitas pessoas, a espiritualidade é o caminho para restaurar o amor próprio. Práticas como meditação, rituais de energização e consultas espirituais podem ajudar a eliminar bloqueios emocionais e promover uma reconexão mais profunda com quem somos.
O sacerdote espiritualista Luiz, especialista em ajudar pessoas através de sua espiritualidade a superar relacionamentos perdidos, explica: “O amor próprio é como uma chama que muitas vezes se apaga devido às adversidades da vida. A espiritualidade, com sua sabedoria ancestral, tem o poder de reacender essa chama, devolvendo o equilíbrio e a confiança perdidos”.
Por meio de rituais energéticos personalizados, é possível identificar e dissolver padrões negativos, como a autossabotagem e o medo de mudanças. Essas práticas, segundo o sacerdote, oferecem não apenas conforto, mas também força para transformar a maneira como nos vemos e interagimos com o mundo.
A visão de especialistas: múltiplas abordagens para o amor próprio
Enquanto a espiritualidade tem sido apontada como uma ferramenta poderosa, psicólogos e terapeutas enfatizam que o processo de recuperação do amor próprio pode incluir uma combinação de abordagens. “Terapias como a cognitivo-comportamental são eficazes para reprogramar crenças limitantes e ajudar as pessoas a construir uma autoimagem saudável”, destaca o psicólogo Thiago Medeiros.
No entanto, críticos das práticas espirituais sugerem que, em alguns casos, a busca por soluções místicas pode mascarar problemas mais profundos. “A espiritualidade pode ser um complemento, mas não deve substituir o acompanhamento profissional em situações de saúde mental graves”, alerta a psiquiatra Dra. Renata Oliveira.
Essa divergência de opiniões reforça a importância de buscar abordagens equilibradas, unindo o melhor das práticas modernas e tradicionais para alcançar o bem-estar.
Dando o primeiro passo rumo à transformação
Reconectar-se com quem você realmente é requer coragem, paciência e ferramentas adequadas. Seja por meio de terapias convencionais ou da espiritualidade, o importante é começar. E, para aqueles que se sentem perdidos, um simples ato de busca pode ser transformador.
“Se você sente que precisa reencontrar sua força interior e se reconectar com sua essência, a espiritualidade pode ser a resposta. Através de consultas e rituais baseados no culto de Quimbanda Luciferiana, ajudo pessoas a restaurarem seu amor próprio e a se libertarem de bloqueios emocionais, conheça o Mestre Luiz e inicie sua jornada de cura e transformação.”
O amor próprio como base para uma vida plena
O amor próprio é mais do que uma tendência ou discurso motivacional. É uma necessidade vital para o bem-estar emocional, mental e físico. Embora o caminho para recuperá-lo seja desafiador, ele também é repleto de possibilidades. Ao investir em si mesmo, seja por meio da espiritualidade ou de terapias modernas, você dá o primeiro passo para construir uma vida mais plena, equilibrada e verdadeira.
Afinal, amar a si mesmo é o ponto de partida para todas as outras formas de amor.
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Saúde
Brasil lidera o mercado global de silicone com excelência e inovação
O Brasil se consolida como uma das maiores potências mundiais no mercado de silicone e cirurgias plásticas, destacando-se tanto pela qualidade técnica quanto pela inovação. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o país ocupa o segundo lugar no ranking global de procedimentos estéticos, responsável por 8,9% de todas as cirurgias realizadas no mundo em 2022.
“Essa liderança reflete uma combinação única de fatores, como a valorização cultural da estética e a acessibilidade econômica dos procedimentos, o que atrai tanto brasileiros quanto pacientes internacionais”, explica o Dr. Wagner Montenegro, Cirurgião Plástico e fundador do Silicone Center.
O alto volume de cirurgias realizadas no Brasil é uma demonstração clara dessa força. O Silicone Center, por exemplo, é uma das clínicas que mais contribuem para consolidar o país no cenário global. Fundada em 2018, a clínica já ultrapassou a marca de 30 mil cirurgias realizadas. Apenas em julho de 2024, a instituição alcançou um recorde histórico, realizando 906 cirurgias em um único mês. Atualmente, cerca de 60 procedimentos são realizados diariamente, reforçando o papel da clínica como referência nacional em implantes de silicone.
Os números gerais do setor são igualmente impressionantes: em 2022, mais de 193 mil cirurgias de aumento dos seios foram realizadas no Brasil, consolidando o implante de silicone como um dos procedimentos mais populares entre as mulheres. “A faixa etária predominante para esses procedimentos está entre 19 e 34 anos, mostrando como a busca por autoestima e confiança tem início ainda na juventude”, ressalta Dr. Montenegro.
Inovação e Qualidade Reconhecidas Mundialmente
Os cirurgiões plásticos brasileiros são referência global, graças a técnicas avançadas e padrões rigorosos de segurança. “No Silicone Center, investimos constantemente em inovação, como o uso de próteses mais modernas e personalizadas, que oferecem maior durabilidade e resultados naturais. Isso garante a satisfação e a segurança dos nossos pacientes”, afirma o especialista.
Além disso, o mercado brasileiro se destaca pelo intercâmbio de conhecimento com outros países e pela capacidade de lidar com alta demanda sem abrir mão da qualidade. Instituições como o Silicone Center são exemplos de como um trabalho de excelência pode impulsionar a reputação do Brasil como líder mundial nesse setor.
Desafios e o Futuro Promissor
Embora o mercado de silicone esteja em expansão, há desafios a serem superados. O aumento na conscientização sobre possíveis complicações, como contratura capsular, e o crescimento da procura por explantes de silicone exigem um monitoramento contínuo.
Ainda assim, o Brasil segue como líder global. “Com profissionais capacitados, tecnologia de ponta e um mercado robusto, continuaremos influenciando tendências e atraindo pacientes de todo o mundo. A posição do Brasil como protagonista nesse setor está mais sólida do que nunca”, conclui o Dr. Wagner Montenegro.
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