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Economia

Dicas para casais: como planejar o orçamento para as festas de fim de ano

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As festas de fim de ano caem no gosto dos lojistas por aquecerem as vendas no comércio. Considerada a principal data comemorativa do ano, o Natal deve levar mais de 132,9 milhões de consumidores às compras, de acordo com a pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), em parceria com a Offerwise Pesquisas. A festa natalina deve injetar R$ 74,6 bilhões na economia.

Ainda segundo o estudo, entre os que não vão presentear, 27% dizem não ter dinheiro, 17% não gostam ou não têm o costume e 15% estão endividados e irão priorizar o pagamento de dívidas. De acordo com Ana Zucato, CEO da Noh, carteira digital compartilhada, os brasileiros aguardam a data para garantir itens que vão desde eletrodomésticos, eletrônicos, móveis até itens de decoração para a casa e compra de pacotes de viagens. “Eles aproveitam o momento para trocar a geladeira, fazer um upgrade no celular, mudar o sofá ou adquirir um pacote de viagens para as férias em família, além de presentear os mais próximos”, explica.

Para muitos brasileiros, aproveitar os preços atrativos da época é ainda mais vantajoso se dividido com o parceiro. “Cerca de 85% dos gastos de pessoas que moram juntas são compartilhados. Por isso é tão importante se planejar financeiramente para conseguir aproveitar as promoções sem comprometer o orçamento familiar”, aconselha.

Manter as finanças pessoais em dia com tantas datas comemorativas requer planejamento e disciplina. Pensando nisso, a executiva listou abaixo algumas dicas para serem utilizadas no período de festas de ano. Confira:

  1. Coloque no papel quantos presentes você terá que comprar: fazer uma lista com os nomes das pessoas que irão receber presente é uma forma de manter a organização. E isso permitirá que você não seja pego com qualquer surpresa financeira.
  2. Estabeleçam metas claras: antes de se perderem nas tentações natalinas, sentem juntos e definam metas claras. Listem os itens que desejam adquirir, priorizando aqueles que, realmente, precisam. Isso ajudará a evitar compras impulsivas e manterá o foco nos objetivos financeiros do casal.
  3. Pesquisem bem antes de comprar: a antecipação é a chave para aproveitar as melhores ofertas. Pesquisem os preços dos produtos desejados com antecedência, comparem entre diferentes lojas e, se possível, aproveitem cupons de desconto. Assim, vocês garantem que estão fazendo as melhores escolhas financeiras durante o período.
  4. Fiquem de olho nas promoções online: compras virtuais são uma excelente maneira de evitar multidões e economizar tempo. Além disso, muitas lojas oferecem descontos exclusivos, tornando a experiência de compra ainda mais vantajosa.
  5. Evitem parcelamentos excessivos: embora parcelar seja uma opção tentadora, é importante não se deixar levar pelos parcelamentos excessivos. Analisem as condições de pagamento, evitem juros desnecessários e certifiquem-se de que as prestações cabem confortavelmente no orçamento mensal do casal.

Com essas dicas, o casal estará preparado para aproveitar as festas de fim de ano de maneira inteligente e responsável. “Planejem juntos, usem a tecnologia a seu favor e desfrutem das melhores ofertas sem comprometer as finanças”, finaliza Zucato.

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Economia

Entenda os próximos passos do acordo do Mercosul com a União Europeia

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Entenda os próximos passos do acordo do Mercosul com a União Europeia
© Ricardo Stuckert / PR

Após mais de duas décadas de negociações, o Mercosul e a União Europeia chegaram finalmente à conclusão dos termos para um acordo comercial que vai valer para 27 países europeus e quatro sul-americanos. Juntos, os mais de 30 países somam 718 milhões de habitantes e economias com Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 22 trilhões.

A entrada em vigor dessa parceria, porém, ainda depende de algumas etapas formais.

O governo brasileiro considera o acordo estratégico em diversos sentidos. A União Europeia é o segundo principal parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China, e as trocas comerciais somaram aproximadamente US$ 92 bilhões em 2023. A expectativa do Brasil é que a aproximação com a Europa reforce a diversificação das parcerias comerciais do país e também modernize o parque industrial nacional.

Os próximos passos até a entrada em vigor do acordo são os seguintes:

Revisão legal: Mesmo após a avaliação dos negociadores, o texto ainda precisa passar por um processo de revisão legal, para que seja assegurada a consistência, harmonia e correção linguística e estrutural aos textos do acordo. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, essa etapa já se encontra em estágio avançado.

Tradução: Depois da revisão legal, o texto precisará ser traduzido da língua inglesa, usada nas negociações, para as 23 línguas oficiais da União Europeia e para as duas línguas oficiais do Mercosul, que são o português e o espanhol.

Assinatura: Assim como em qualquer negociação, não basta acertar os termos do contrato, é preciso assiná-lo. Quando os dois blocos assinarem o documento revisado e traduzido, estará formalizada a adesão.

Internalização: Em seguida, os países dos dois blocos vão encaminhar o acordo para os processos internos de aprovação de cada membro. No caso do Brasil, é necessária a chancela dos Poderes Executivo e Legislativo, por meio da aprovação do Congresso Nacional.

Ratificação: Concluídos os respectivos trâmites internos, as partes confirmam, por meio da ratificação, seu compromisso em cumprir o acordo.

Entrada em vigor: O acordo entrará em vigor no primeiro dia do mês seguinte à notificação da conclusão dos trâmites internos. O Itamaraty explica que, como o acordo estabelece a possibilidade de vigência bilateral, bastaria que a União Europeia e o Brasil – ou qualquer outro país do Mercosul – tenham concluído o processo de ratificação para a sua entrada em vigor bilateralmente entre tais partes. Ainda não há um prazo para que isso ocorra.

Uma vez em vigor, o governo brasileiro espera que haja impactos relevantes para a economia brasileira.

As estimativas para o ano de 2044 são: acréscimo de 0,34% (R$ 37 bilhões) no PIB; aumento de 0,76% no investimento (R$ 13,6 bilhões); redução de 0,56% no nível de preços ao consumidor; aumento de 0,42% nos salários reais; impacto de 2,46% (R$ 42,1 bilhões) sobre as importações totais; impacto de 2,65% (R$ 52,1 bilhões) sobre as exportações totais.

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

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Economia

Indústria diz que acordo Mercosul-UE é benéfico para exportações

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Indústria diz que acordo Mercosul-UE é benéfico para exportações
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O Acordo do Mercosul com a União Europeia (UE) é benéfica para a diversificação das exportações da indústria brasileira, diz a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Firmado nesta sexta-feira (6), estabelece uma das maiores áreas de integração econômica do mundo, abrangendo um mercado de mais de 750 milhões de consumidores, com participação de 17% da economia global e 30% das exportações mundiais de bens. Ele criará bases para integrar a economia brasileira a cadeias de valor de forma mais robusta e competitiva.

Segundo a confederação, o acordo também fortalece a competitividade do Brasil em nível global, com a ampliação da base de parceiros comerciais. Para o presidente da CNI, Ricardo Alban, ele cria oportunidades para agregar valor à pauta exportadora, contribuindo para o crescimento econômico do país.

“Além de diversificar nossas exportações e ampliar a base de parceiros comerciais, elevando o acesso preferencial brasileiro ao mercado mundial de 8% para 37%, o acordo trará uma inserção internacional alinhada com a agenda de crescimento inclusivo e sustentável, o que é essencial para garantir ganhos econômicos e sociais de longo prazo e reforçar a competitividade global do país”, afirmou Alban.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) também vê com bons olhos o anúncio do acordo. Em nota, a entidade disse que vê com “satisfação” a conclusão das negociações comerciais entre os dois blocos.

“A finalização do acordo é oportuna, pois garante aos membros do Mercosul um instrumento poderoso para lidar com as mudanças comerciais e geopolíticas em curso”, disse a Fiesp.

Segundo a federação, o Mercosul e a UE dão exemplo ao concluir o acordo, em um momento “em que os países parecem estar optando por protecionismo”. A Fiesp também acredita que, além do potencial de alavancar o comércio, o acordo deve estimular o investimento produtivo de longo prazo.

“A conclusão do acordo com a UE atende a reivindicação da Fiesp por uma inserção externa qualificada do Mercosul. Também reconhece as boas práticas ambientais e de sustentabilidade do setor produtivo brasileiro. A indústria confia que será um espaço de diálogo para a promoção do comércio em bases justas, como forma de superar eventuais medidas que restrinjam o fluxo de bens e serviços entre os blocos econômicos”, disse a Fiesp.

Nesta sexta-feira, os chefes de Estado do Mercosul e a representante da UE, Ursula von der Leyen, anunciaram o acordo de livre comércio para redução das tarifas de exportação entre os países que compõem esses mercados. As negociações se arrastavam há 25 anos.

O acordo foi anunciado em entrevista coletiva em Montevidéu, no Uruguai, onde ocorre a 65ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul.

Apesar de as negociações terem sido encerradas, ainda é necessário que o acordo seja assinado. Os textos negociados passarão por revisão jurídica e serão traduzidos para os idiomas oficiais dos países. Em seguida, precisa ser aprovado internamente em cada uma das nações. Não há prazo para a finalização desse processo.

“Após a assinatura, o acordo será submetido aos procedimentos de cada parte para aprovação interna – no caso do Brasil, ele será submetido à aprovação do Poder Legislativo. Uma vez aprovado internamente, pode ser ratificado por cada uma das partes, etapa que permite a entrada em vigor do acordo”, informou o governo brasileiro.

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

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Economia

Poupança tem mais saques que aplicações em novembro

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Poupança tem mais saques que aplicações em novembro
© José Cruz/Agência Brasil/Arquivo

As retiradas da poupança, em novembro, superaram as aplicações em R$ 2,931 bilhões, informou hoje (6), em Brasília, o Banco Central (BC). Os dados constam do relatório de poupança e mostram que, no mês passado, os brasileiros aplicaram na poupança R$ 340,490 bilhões e sacaram R$ 343,421 bilhões.

Ainda de acordo com o BC, o rendimento no período foi de R$ 5,631 bilhões e o saldo da caderneta ficou em R$ 1,021 trilhão. Em novembro do ano passado, a poupança registrou saída líquida de R$ 3,305 bilhões.

Aplicações

Os recursos aplicados da caderneta em crédito imobiliário (SBPE) registraram depósitos de R$ 294,182 bilhões e saques de R$ 295,552 bilhões, enquanto os valores aplicados no crédito rural atingiram R$ 46,308 bilhões e as retiradas ficaram em R$ 47,869 bilhões.

Em relação à captação líquida, o relatório mostra que os valores do SBPE ficaram em R$ 1,369 bilhão, enquanto os recursos aplicados no crédito rural tiveram captação líquida de R$ 1,561 bilhão.

 

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

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