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Estilo de Vida

Educação financeira na infância: presente que terá benefícios por toda a vida

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Cofrinho
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Especialista em educação financeira, Resende Neto aproveita fala sobre os benefícios de ensinar os pequenos a administrarem seu dinheiro

O especialista destaca que a partir dos 10 anos, as crianças podem começar a desenvolver um senso de administração financeira. Uma ferramenta útil nesse processo é a mesada / Créditos: banco de imagem

A educação financeira para crianças e adolescentes é um tema de extrema importância, pois molda a maneira como eles lidam com o dinheiro ao longo de suas vidas. Para explorar algumas questões fundamentais relacionadas a esse assunto, a melhor fonte é o especialista Resende Neto.

Desde cedo, as crianças podem entender e falar sobre dinheiro, segundo Resende. “Elas têm a capacidade de aprender e absorver informações de forma intencional ou ocasional, e esse aprendizado terá um impacto significativo em suas vidas. Portanto, é crucial que a educação financeira seja abordada de maneira deliberada”, destacou.

A inserção da educação financeira na vida de uma criança pode começar desde a primeira idade. Mesmo que os desejos das crianças nessa fase não estejam diretamente ligados à questão financeira, a disciplina nas rotinas do lar é fundamental, de acordo com o especialista.

Resende reforça que as crianças tendem a imitar o comportamento dos pais, o que torna importante que os adultos estabeleçam exemplos sólidos de administração financeira.”As crianças têm uma incrível capacidade de aprender sobre dinheiro desde tenra idade. O aprendizado intencional é fundamental para impactar positivamente a vida financeira dessas crianças.”

Quanto à autonomia das crianças em relação ao dinheiro, Resende neto destaca que a partir dos 10 anos, elas podem começar a desenvolver um senso de administração financeira. Uma ferramenta útil nesse processo é a mesada. “Os pais e filhos podem definir juntos o valor da mesada, permitindo que a criança tenha clareza sobre o dinheiro que recebe. Isso também ensina a criança a planejar seus gastos, economizar e, idealmente, a praticar a doação (dizimar) e a investir, sob orientação dos pais”, disse.

Os benefícios de ensinar educação financeira desde cedo são numerosos. As crianças precisarão administrar seus recursos financeiros ao longo da vida, e o conhecimento adquirido e a prática nessa fase inicial podem impactar positivamente suas habilidades financeiras futuras. Estudos apontam que isso as prepara para tomar decisões financeiras mais conscientes e responsáveis.

À medida que as crianças crescem, é apropriado que assumam responsabilidades em casa, como arrumar brinquedos e seguir uma rotina adequada, isso ensina responsabilidade, preparando-as para compreender melhor as relações financeiras e de trabalho.

Treinar uma criança para o sucesso financeiro, de acordo com Resende Neto, envolve influenciar positivamente sua relação com o dinheiro. Os pais desempenham um papel fundamental nisso, demonstrando que o dinheiro é uma consequência de servir às pessoas e fazer a diferença em suas vidas. “É importante evitar frases negativas sobre dinheiro e cultivar uma atitude de respeito e gratidão em relação a ele”, disse.

Resende também orienta acerca dos adolescentes, especialmente os que já têm renda própria. “É vital ensiná-los a administrar seu dinheiro com responsabilidade. Recomenda-se que gastem no máximo 50% do que ganham, destinem 10% para a doação (dízimo) e invistam pelo menos 10% para sua liberdade financeira. Além disso, reservar 10% para realizar sonhos e investir em autodesenvolvimento (cursos, livros) é uma estratégia sólida”, destacou.

Viver experiências e assumir responsabilidades, incluindo contribuir para as contas da casa, também são aspectos importantes a serem considerados na jornada financeira dos adolescentes.

Em resumo, para o especialista, a educação financeira desde cedo é fundamental para preparar crianças e adolescentes para uma vida financeira saudável. Os pais desempenham um papel crucial ao ensinar princípios sólidos e proporcionar oportunidades para que seus filhos desenvolvam habilidades financeiras que os beneficiarão ao longo de suas vidas

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Beleza

Óleo de rosa mosqueta reforça cuidados no pós-cirúrgico do câncer de mama

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Outubro Rosa e a importância do cuidado com cicatrizes pós-cirúrgicas
Óleo de rosa mosqueta é aliado na regeneração da pele e na autoestima de mulheres em tratamento

O Outubro Rosa, movimento internacional de conscientização sobre o câncer de mama, reforça não apenas a importância do diagnóstico precoce, mas também a necessidade de acolhimento durante e após o tratamento. Para muitas mulheres, o enfrentamento da doença inclui cirurgias que deixam cicatrizes físicas, que podem impactar também o aspecto emocional e a autoestima.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), para cada ano do triênio 2023-2025 são estimados 73.610 novos casos de câncer de mama no Brasil, o que corresponde a uma taxa de 41,89 casos a cada 100 mil mulheres (INCA, 2023). No pós-cirúrgico, a cicatrização exige tempo, paciência e cuidados específicos, sempre acompanhados por orientação médica.

Nesse processo, ativos naturais vêm ganhando espaço por seus benefícios comprovados. Um exemplo é o óleo de rosa mosqueta, rico em ácidos graxos e vitaminas A, C e E, que favorecem a regeneração celular, auxilia na uniformização do tom da pele e reduz o aspecto de cicatrizes recentes.

“O cuidado com as cicatrizes vai muito além da estética. Ele faz parte da reconstrução da autoestima e pode ser um gesto importante de autocuidado nesse momento tão delicado. O óleo de rosa mosqueta, quando utilizado com a liberação do médico, auxilia no processo de renovação celular e melhora gradualmente a textura e o aspecto da pele”, explica Camila de Oliveira, farmacêutica do Laboratório Aclimação, detentora da marca Epilê.

A Epilê, pioneira no lançamento do óleo de rosa mosqueta 100% puro no Brasil, reforça que o ativo deve ser aplicado preferencialmente à noite, após a limpeza da pele, evitando exposição direta ao sol. A marca orienta que seu uso seja sempre complementar às recomendações médicas no pós-operatório. 

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Saúde

O que todo médico quer que você saiba: 10 informações essenciais para sua saúde

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Divulgação AmorSaúde
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No Dia do Médico, descubra hábitos e recomendações que ajudam a manter seu corpo e mente em equilíbrio

 

Ir ao médico apenas quando surge um problema ainda é um hábito comum entre os brasileiros. Uma pesquisa do Instituto Locomotiva revelou que mais da metade da população (53%) só procura atendimento quando sente algum incômodo ou apresenta um quadro de saúde mais grave. O comportamento é ainda mais preocupante entre os homens, visto que 6 em cada 10 só vão ao médico diante de sintomas significativos e apenas 43% dos entrevistados disseram realizar consultas preventivas com regularidade.

Os dados mostram como o Brasil ainda tem um longo caminho a ser percorrido para conseguir fazer da cultura da prevenção uma realidade no país. De acordo com Alexandre Pimenta, médico e Responsável Técnico Nacional do AmorSaúde, “a prevenção ainda é o caminho mais eficaz para manter a saúde em dia e evitar complicações”. Neste sábado (18) é  comemorado o Dia do Médico e o profissional lista 10 informações que todos deveriam saber, e que podem transformar a forma como cuidamos do corpo e da mente.

 

1) Não vá ao médico somente quando estiver doente: faça consultas preventivas

“Se eu tivesse que escolher apenas uma orientação, diria: mantenha consultas preventivas regulares. A medicina não é apenas para tratar doenças, mas para evitar que elas surjam. O cuidado preventivo salva vidas, tempo e evita o sofrimento , destaca o médico.

 

2️) Evite hábitos que parecem inofensivos, mas comprometem a saúde

Pequenos descuidos do dia a dia podem causar grandes impactos ao longo do tempo. Segundo o Pimenta, é importante estar atento a:

 

  • Sedentarismo disfarçado de “rotina corrida”;

  • Sono insuficiente e mal priorizado;

  • Automedicação frequente;

  • Sintomas “pequenos” que são ignorados e podem esconder doenças graves.

 

3️) Faça os exames certos em cada fase da vida

O médico explica que cada faixa etária exige cuidados específicos e que “a prevenção deve ser individualizada e guiada pelo médico conforme o histórico familiar”. De acordo com Pimenta, a prevenção deve ser personalizada conforme o histórico familiar e o momento de vida:

 

  • Jovens adultos: check-up anual, sorologias, exames laboratoriais simples, papanicolau (mulheres a partir de 25 anos ou do início da vida sexual);

  • A partir dos 40 anos: controle mais próximo de pressão arterial, colesterol, glicemia, mamografia, PSA ou toque prostático (homens);

  • A partir dos 50 anos: colonoscopia, e avaliação cardiológica.

 

4️) Invista nos pilares da longevidade: sono, alimentação e movimento

“Hoje já é consenso que sono reparador, alimentação equilibrada e atividade física regular são tão importantes quanto qualquer tratamento”, explica o médico. Esses três pilares reduzem riscos de doenças crônicas, melhoram o humor e garantem mais autonomia ao envelhecer.

 

5️) Cuidar da mente é cuidar do corpo

A saúde mental e física estão profundamente conectadas. “A ansiedade pode gerar gastrite, o estresse aumenta o risco cardiovascular e a depressão compromete o sistema imunológico. Cuidar da saúde mental é cuidar do corpo e vice-versa”, alerta Pimenta.

 

6️) Cuidado com fake news: nem tudo o que está na internet é verdade

O excesso de informações sobre saúde nas redes sociais pode confundir e colocar vidas em risco. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), por exemplo, afirma que a desinformação é o principal risco global para 2025. “Fake news já fizeram pessoas abandonarem vacinas e tratamentos eficazes. Por isso, sempre cheque a fonte e confie em médicos, sociedades médicas e órgãos oficiais de saúde”, orienta.

 

7️) Vacinação é importante também na vida adulta

De acordo com Pimenta, muitos acreditam que vacinar-se é algo que só deve ser feito na infância, mas isso é um erro. “A vacinação em adultos previne gripes graves, pneumonia, tétano, hepatites e até alguns cânceres, como o de colo uterino pelo HPV. Ela é proteção para toda a vida”, reforça o médico.

 

8️) Seja protagonista da sua própria saúde

O cuidado com o corpo e a mente não deve ser passivo. É fundamental participar das decisões médicas e adotar uma postura ativa no dia a dia. “Mantenha a carteira vacinal em dia, faça exames de rotina, pratique hábitos saudáveis e tire dúvidas nas consultas preventivas. O paciente que participa das decisões é mais saudável e vive melhor”, afirma.

 

9️) Fique atento aos sinais silenciosos do corpo

Alguns sintomas passam despercebidos, mas merecem atenção imediata, pois podem evidenciar sinais que indicam o início de doenças graves e devem ser avaliados por um médico. Entre eles, Pimenta destaca:

 

  • Perda de peso sem explicação;

  • Falta de ar em atividades simples;

  • Mudanças repentinas no hábito intestinal;

  • Dores de cabeça novas e intensas;

  • Cansaço persistente.

10) Pequenas mudanças fazem grande diferença

“Pequenos passos consistentes valem mais que grandes mudanças temporárias. A saúde é construída todos os dias, e o melhor presente que você pode dar a si mesmo é cuidar de você antes que a doença apareça”, ressalta o médico. Entre as atitudes que podem transformar o dia a dia estão:

 

  • Beber mais água;

  • Dormir cedo e melhor;

  • Movimentar-se diariamente;

  • Cultivar boas relações e momentos de lazer;

  • Reduzir o tempo de tela e o estresse digital.

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Saúde

O que todo médico quer que você saiba: 10 informações essenciais para sua saúde

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Divulgação AmorSaúde
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No Dia do Médico, descubra hábitos e recomendações que ajudam a manter seu corpo e mente em equilíbrio

 

Ir ao médico apenas quando surge um problema ainda é um hábito comum entre os brasileiros. Uma pesquisa do Instituto Locomotiva revelou que mais da metade da população (53%) só procura atendimento quando sente algum incômodo ou apresenta um quadro de saúde mais grave. O comportamento é ainda mais preocupante entre os homens, visto que 6 em cada 10 só vão ao médico diante de sintomas significativos e apenas 43% dos entrevistados disseram realizar consultas preventivas com regularidade.

Os dados mostram como o Brasil ainda tem um longo caminho a ser percorrido para conseguir fazer da cultura da prevenção uma realidade no país. De acordo com Alexandre Pimenta, médico e Responsável Técnico Nacional do AmorSaúde, “a prevenção ainda é o caminho mais eficaz para manter a saúde em dia e evitar complicações”. Neste sábado (18) é  comemorado o Dia do Médico e o profissional lista 10 informações que todos deveriam saber, e que podem transformar a forma como cuidamos do corpo e da mente.

 

1) Não vá ao médico somente quando estiver doente: faça consultas preventivas

“Se eu tivesse que escolher apenas uma orientação, diria: mantenha consultas preventivas regulares. A medicina não é apenas para tratar doenças, mas para evitar que elas surjam. O cuidado preventivo salva vidas, tempo e evita o sofrimento , destaca o médico.

 

2️) Evite hábitos que parecem inofensivos, mas comprometem a saúde

Pequenos descuidos do dia a dia podem causar grandes impactos ao longo do tempo. Segundo o Pimenta, é importante estar atento a:

 

  • Sedentarismo disfarçado de “rotina corrida”;

  • Sono insuficiente e mal priorizado;

  • Automedicação frequente;

  • Sintomas “pequenos” que são ignorados e podem esconder doenças graves.

 

3️) Faça os exames certos em cada fase da vida

O médico explica que cada faixa etária exige cuidados específicos e que “a prevenção deve ser individualizada e guiada pelo médico conforme o histórico familiar”. De acordo com Pimenta, a prevenção deve ser personalizada conforme o histórico familiar e o momento de vida:

 

  • Jovens adultos: check-up anual, sorologias, exames laboratoriais simples, papanicolau (mulheres a partir de 25 anos ou do início da vida sexual);

  • A partir dos 40 anos: controle mais próximo de pressão arterial, colesterol, glicemia, mamografia, PSA ou toque prostático (homens);

  • A partir dos 50 anos: colonoscopia, e avaliação cardiológica.

 

4️) Invista nos pilares da longevidade: sono, alimentação e movimento

“Hoje já é consenso que sono reparador, alimentação equilibrada e atividade física regular são tão importantes quanto qualquer tratamento”, explica o médico. Esses três pilares reduzem riscos de doenças crônicas, melhoram o humor e garantem mais autonomia ao envelhecer.

 

5️) Cuidar da mente é cuidar do corpo

A saúde mental e física estão profundamente conectadas. “A ansiedade pode gerar gastrite, o estresse aumenta o risco cardiovascular e a depressão compromete o sistema imunológico. Cuidar da saúde mental é cuidar do corpo e vice-versa”, alerta Pimenta.

 

6️) Cuidado com fake news: nem tudo o que está na internet é verdade

O excesso de informações sobre saúde nas redes sociais pode confundir e colocar vidas em risco. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), por exemplo, afirma que a desinformação é o principal risco global para 2025. “Fake news já fizeram pessoas abandonarem vacinas e tratamentos eficazes. Por isso, sempre cheque a fonte e confie em médicos, sociedades médicas e órgãos oficiais de saúde”, orienta.

 

7️) Vacinação é importante também na vida adulta

De acordo com Pimenta, muitos acreditam que vacinar-se é algo que só deve ser feito na infância, mas isso é um erro. “A vacinação em adultos previne gripes graves, pneumonia, tétano, hepatites e até alguns cânceres, como o de colo uterino pelo HPV. Ela é proteção para toda a vida”, reforça o médico.

 

8️) Seja protagonista da sua própria saúde

O cuidado com o corpo e a mente não deve ser passivo. É fundamental participar das decisões médicas e adotar uma postura ativa no dia a dia. “Mantenha a carteira vacinal em dia, faça exames de rotina, pratique hábitos saudáveis e tire dúvidas nas consultas preventivas. O paciente que participa das decisões é mais saudável e vive melhor”, afirma.

 

9️) Fique atento aos sinais silenciosos do corpo

Alguns sintomas passam despercebidos, mas merecem atenção imediata, pois podem evidenciar sinais que indicam o início de doenças graves e devem ser avaliados por um médico. Entre eles, Pimenta destaca:

 

  • Perda de peso sem explicação;

  • Falta de ar em atividades simples;

  • Mudanças repentinas no hábito intestinal;

  • Dores de cabeça novas e intensas;

  • Cansaço persistente.

10) Pequenas mudanças fazem grande diferença

“Pequenos passos consistentes valem mais que grandes mudanças temporárias. A saúde é construída todos os dias, e o melhor presente que você pode dar a si mesmo é cuidar de você antes que a doença apareça”, ressalta o médico. Entre as atitudes que podem transformar o dia a dia estão:

 

  • Beber mais água;

  • Dormir cedo e melhor;

  • Movimentar-se diariamente;

  • Cultivar boas relações e momentos de lazer;

  • Reduzir o tempo de tela e o estresse digital.

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