Empresas & Negócios
Escola Cafeína inicia turma da Formação Empreendedora em São Paulo

A Cafeína (@escolacafeina), escola baiana de cursos práticos para empreendedores, acaba de lançar a primeira turma da sua Formação Empreendedora em São Paulo (SP). As aulas aconteceram no último final de semana (08 a 10 dezembro 2023), no Itaim Bibi, bairro da zona oeste da capital paulista, conhecido por reunir sedes corporativas. Em expansão, a escola que existe há 6 anos, está com inscrições abertas para a 8ª turma da formação em Salvador e também planeja inaugurar uma nova unidade no Rio de Janeiro, em 2024.
Idealizada por Anajúlia Paes, a Cafeína se destaca por apresentar uma metodologia fora do convencional. As aulas são práticas, lúdicas, disruptivas e aplicáveis à rotina de pequenos e médios negócios, desenvolvendo não só áreas da gestão como habilidades socioemocionais. “Eu tenho muito orgulho de levar a nossa energia e cultura baiana para uma cidade que é conhecida como centro do empreendedorismo brasileiro e ver que os paulistanos também estão abertos a aprender com o nosso conhecimento e experiência”, destaca a fundadora da Cafeína.
A Formação Empreendedora da Cafeína é a primeira do Brasil. São 20 cursos presenciais, com duração média de 2 anos, divididos em três módulos: básico, desenvolvimento e aprimoramento. O primeiro módulo, “Café com Leite”, ajuda a compreender e organizar o negócio, através dos cursos Autoconhecimento, Produtividade, Gestão Financeira, Estratégia de Negócio, Gestão de Marca, Gestão de Processos, Vendas e Negociação, Habilidades Empreendedoras.
O segundo, “Café Expresso”, busca contribuir para que o negócio cresça e se desenvolva de forma independente, através dos cursos: Liderança e Gestão de Pessoas, Planejamento Estratégico, Gestão de Projetos; Gestão de Qualidade, Gestão de Negócios e Gestão de Relacionamento. Por fim, o “Café Extra-Forte” ajuda o empreendedor a planejar o futuro e inovar com Criatividade, Design Thinking, Cultura de Startup, Planejamento para Inovação, Design de Experiência e Inteligência Emocional.
“Nosso objetivo é aliar teoria, prática, habilidades técnicas e comportamentais. A Formação nasce com o objetivo de contribuir na organização e expansão de negócios, que muitas vezes nascem sem nenhum planejamento. Além de fortalecermos atitudes empreendedoras que estimulem a aplicação das ferramentas aprendidas”, conclui Anajúlia.
Empresas & Negócios
Sheila Carvalho inspira empreendedores na Semana do MEI do Sebrae Amazonas

A empresária Sheila Carvalho, fundadora da Sheila Cintas, foi uma das palestrantes da Semana do MEI, evento promovido pelo Sebrae Amazonas. Ontem, em Manaus, ela compartilhou sua inspiradora trajetória com um público de mais de mil pessoas, destacando os desafios e conquistas que a levaram a transformar sua marca em um sucesso internacional.
Durante sua palestra, Sheila relembrou o início humilde de seu negócio, quando, com apenas R$ 500 emprestados da mãe, começou a vender cintas modeladoras pelas redes sociais. Com determinação e visão estratégica, ela expandiu sua empresa, montou sua própria fábrica e hoje exporta seus produtos para diversos países, consolidando-se como referência no setor de moda e autoestima feminina.
O evento, que reuniu microempreendedores de toda a região, teve como objetivo capacitar e inspirar novos negócios, oferecendo palestras, oficinas e consultorias especializadas. Sheila enfatizou a importância da inovação e do posicionamento estratégico para o crescimento sustentável de um empreendimento, além de reforçar seu compromisso com o empoderamento feminino, já que 98% de sua equipe é composta por mulheres.
A Semana do MEI segue com programação gratuita até o dia 30 de maio, trazendo conteúdos voltados para gestão, marketing digital e desenvolvimento empresarial.
Empresas & Negócios
Financiamento solar dispara no Rio Grande do Norte, e Santander registra alta de 124% nos pedidos

O Rio Grande do Norte registrou um crescimento de 124% nos pedidos de financiamento de placas fotovoltaicas em 2024, segundo dados da Financeira do Santander, referência nacional em crédito para projetos de energia solar.
No Nordeste, região estratégica para o segmento, a expansão foi ainda mais expressiva: alta de 150% no volume de financiamentos. Já as simulações realizadas por parceiros e clientes no primeiro trimestre de 2025 cresceram 25% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
A região concentra 7,23 GW de geração solar distribuída — 19,7% do total nacional — e 9,17 GW de geração centralizada, mais da metade da produção do país. A expectativa é que a capacidade de exportação de energia do Nordeste aumente 30% até 2029, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico. “O aumento na busca por financiamento mostra que o brasileiro está atento às vantagens da energia limpa. Nosso papel é facilitar esse acesso com agilidade e segurança”, afirma Cezar Janikian, diretor da Financeira do Santander.
A Financeira do Santander financia toda a estrutura necessária para projetos solares, incluindo placas, baterias de armazenamento, sistemas de monitoramento e estruturas de montagem. A contratação é simples, digital e pode ser feita pelo site https://www.santander.com.br/hotsite/santanderfinanciamentos/.
Por meio de milhares de parceiros comerciais, o Santander oferece crédito facilitado para residências e empresas que querem investir em energia limpa e economia na conta de luz.
Empresas & Negócios
O erro no inovar e o diferencial na gestão corporativa

*Por Claudio Zini
Na busca constante por vantagem competitiva e relevância no mercado, as empresas frequentemente se encontram imersas em uma corrida pela inovação. Inovar é, sem dúvida, um dos pilares primordiais para o crescimento e o sucesso organizacional em um mundo em constante evolução. Paradoxalmente, o erro no processo de inovação diversas vezes se revela como o verdadeiro diferencial na gestão corporativa.
É importante reconhecer que a inovação está intrinsecamente ligada ao risco. No entanto, a aversão ao erro é uma característica marcante em muitas culturas organizacionais, onde o fracasso é frequentemente visto como algo a ser evitado a todo custo. Isso pode resultar em uma hesitação em experimentar, explorar novas ideias e adotar abordagens disruptivas.
A verdadeira inovação é alimentada pela experimentação, pela tentativa do erro e do acerto. Cada fracasso acompanha também valiosos insights e aprendizados que, quando bem aproveitados, podem levar a avanços significativos. Grandes inovadores, desde Thomas Edison até Steve Jobs, entenderam a importância de abraçar o fracasso como parte integrante do processo de inovação. A mentalidade de resiliência e perseverança é fundamental para transformar o erro em oportunidade e, consequentemente, em lucro.
No entanto, para que o erro se torne construtivo, é essencial que as empresas cultivem uma cultura que valorize a experimentação e a aprendizagem contínua. Isso requer liderança visionária que não apenas permita, mas também incentive a exploração de novas ideias, mesmo que isso signifique correr o risco de errar. É necessário, ainda, estabelecer processos ágeis e flexíveis que facilitem a rápida adaptação com base nos insights obtidos com os erros.
Uma das maiores barreiras à inovação é o medo do que está por vir. A maioria das empresas prefere permanecer no status quo e não está muito interessada em alterar as práticas estabelecidas. No entanto, é preciso entender que o mundo dos negócios está em um estado constante de mudança e o que era aplicável anteriormente pode não se sustentar no futuro.
Inovação não é apenas novos produtos ou tecnologias. Ela pode se manifestar em praticamente todas as dimensões, como operações, modelos de negócios, estratégias de marketing e até mesmo cultura organizacional. O fracasso do processo de inovação não deve causar medo, mas sim ser bem-vindo como parte da jornada em direção ao sucesso. As empresas que genuinamente apreciam e valorizam as falhas são as que serão mais capazes de se ajustar e prosperar em um mundo em rápida mudança e competitivo.
*Claudio Zini é CEO da Pormade Portas. Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Engenharia do Paraná. Experiência de mais de 48 anos em empreendedorismo. Autor do livro “Comece errado. Mas, comece”.