Teatro
Espetáculo Pawana marca reabertura do Ágora Teatro, em São Paulo, no bairro Bixiga
Espectadores são transportados para o universo dos navios baleeiros no único texto dramatúrgico escrito pelo francês J.M.G. Le Clézio, vencedor do Nobel de Literatura de 2008, com atuação de Celso Frateschi, em cena ao lado de Rodolfo Valente, sob direção de José Roberto jardim
Depois de quase quatro anos fechado, o Ágora Teatro, dirigido por Celso Frateschi e Sylvia Moreira, está reaberto desde o dia 15 de novembro de 2023, com a estreia e temporada de PAWANA (1992), texto do escritor francês J.M.G. Le Clézio (vencedor do Nobel de Literatura de 2008), traduzido por Leonardo Fróes. A montagem, com direção de José Roberto Jardim, constrói um relato de viagem em que as memórias de belas paisagens da costa da Califórnia e de violentas agressões à natureza são revisitadas pelos dois personagens em cena, em um acerto de contas com o passado. Importante espaço da cena paulistana, de relevância histórica não somente pelo repertório apresentado, mas também pelos artistas que já passaram por lá, o Ágora estava fechado desde o início de 2020, em decorrência da pandemia de Covid-19 e das obras do Metrô, que interditaram grande parte da rua e fecharam temporariamente uma das salas. As sessões de PAWANA seguem até dia 11 de dezembro (veja a programação completa abaixo).
Pawana traz dois narradores, interpretados respectivamente por Celso Frateschi e Rodolfo Valente, um experiente capitão, Charles Melville Scammon, e o jovem marinheiro John, da cidade de Nantucket, que embarcam em um navio baleeiro rumo a um refúgio idílico onde as baleias-cinzentas vão parir seus filhotes. O objetivo é conseguir o valioso óleo desse animal, matéria-prima responsável por sustentar boa parte da economia mundial até o final do século XIX, fornecendo, por exemplo, combustível e iluminação. Assim, guiado não somente pela curiosidade e o espírito aventureiro, mas também pela cobiça (o capitão e sua tripulação não se importam em promover uma enorme matança dos animais), o navio Léonore desce a costa da Califórnia em janeiro de 1856.
Quatro relatos entrecortados – dois de Melville, dois de John – exploram a relação entre os protagonistas, e a relação entre cultura e natureza. “A obra é muito mais trágica do que dramática. Na verdade, não existem grandes dramas e, sim, uma tragédia humana planetária. O capitão Melville tem consciência do mal que pratica, mas também sabe que, se não fosse ele, outro o teria feito. A peça trata da matança das baleias-cinzentas, mas serve de metáfora também para descrever outras situações humanas, como as guerras”, afirma Frateschi.
“Um instante depois, a baleia ressurgiu na superfície da laguna, num salto extraordinário, que nos deixou sem forças, a todos nós, tão grandes eram a beleza e o vigor daquele corpo erguido para o céu. Por frações de segundo ela ficou imóvel, depois tombou num monte de espuma e ficou boiando na tona, meio de lado, e vimos o sangue que tingia a laguna, que avermelhava o vapor das suas narinas. Silenciosamente a chalupa se aproximou da baleia. No último momento, quando um frêmito na água indicou que ela ainda estava se mexendo, o índio lançou o segundo arpão, que cravou fundo em seu corpo, um pouco abaixo da articulação da nadadeira, entre as costelas, e atingiu o coração.” (excerto de PAWANA, tradução de Leonardo Fróes)
Pawana está filiada às grandes narrativas de aventuras marítimas, como Moby Dick, mas segue por outro caminho. Enquanto no clássico romance de Herman Melville, o capitão Ahab tenta enfrentar seu próprio monstro, mas falha e perde a batalha contra a natureza, na história de Le Clézio, o protagonista, ao invadir o santuário das baleias-cinzentas, está entrando em um embate maior, com toda a vida do planeta.
O escritor francês inspirou-se em uma história real para escrever o livro. Em 1856, na época em que a costa da Califórnia estava sendo colonizada, o capitão Charles Melville Scammon – que também era naturalista (na acepção que o século XIX reservou ao termo) e publicou dois livros sobre a fauna marinha – empreendeu uma violenta caça às baleias-cinzentas, estimulando a matança indiscriminada desses animais por navios que passaram a ir para lá vindos de várias parte do mundo.
“Le Clézio começa a publicar sua obra a partir dos anos 1960, mas não se deixa influenciar pelas experimentações estéticas típicas do período. Sua literatura tem caráter marcadamente sapiencial, estando filiada à tradição das grandes narrativas de aventura. Ao entrar em contato com os povos originários do México, onde morou por um bom tempo, passou a tratar da necessidade existencial e ética de o ser humano se integrar à natureza e respeitar seus ritmos, em vez de olhá-la como uma fonte inesgotável de recursos, comenta Welington Andrade, responsável por conduzir a pesquisa teórica do espetáculo.
Os direitos para a montagem do espetáculo foram conseguidos diretamente com o apoio do Consulado da França.
Sobre a encenação
O trabalho de direção de José Roberto Jardim destaca a essência do aspecto narrativo do texto, explorando as imagens evocadas pelas falas dos dois personagens. A sobriedade dos demais elementos cênicos marca o projeto de encenação. O cenário e o figurino são assinados por Sylvia Moreira, enquanto a iluminação é de Wagner Freire.
“O horror narrado pela evocação da memória dessas duas personagens ocasiona a destruição da ‘possibilidade de beleza no mundo’. No palco, luzes espectrais, faces sombreadas e sons dissonantes e agônicos caracterizam essa atmosfera. O palco converte-se em uma espécie de limbo no qual Celso e Rodolfo verão, gradativamente, esse espaço simbólico se deteriorar até a destruição completa”, conta o diretor.
Reabertura do Ágora Teatro
Fundado em 1999, o Ágora Teatro ocupa o local onde antes funcionava o Teatro do Bixiga. Durante mais de vinte anos, o espaço produziu e acolheu inúmeras montagens, sempre orientado pela qualidade do repertório e pelo nível das reflexões suscitadas, implementando ainda uma série de ações pedagógicas e de formação de público, como cursos, palestras e seminários através de seus eixos de atuação: Ágora em Cena, Ágora Formação, Ágora Livre e Ágora Publicações. No início de 2020, em razão da pandemia, o espaço fechou as portas, fez inúmeras atividades online e enfrentou dificuldades com as obras da Linha 6 (Laranja) do Metrô, que interditaram 500m² de sua área.
A reabertura em novembro de 2023 marca uma nova etapa da história do projeto. Que se inicia com a retomada do eixo Ágora em Cena, com a montagem de Pawana de J.M.G. Le Clézio, contemplado com o Prêmio Zé Renato da cidade de São Paulo. Em 2024, o Ágora retomará seus outros eixos de ação. Houve uma grande reforma para acolher essas mudanças e atender plenamente ao conforto do público: por enquanto, apenas uma sala está disponível (a outra, maior, permanece interditada até o fim das obras do Metrô).
Sobre o autor
Jean-Marie Gustave Le Clézio, escritor e ensaísta francês, nasceu em 1940 em Nice. Sua paixão por viagens surgiu durante sua visita às Ilhas Maurício.
Em 1963, aos 23 anos, seu romance de estreia, “Le Procès-Verbal,” lhe rendeu o Prêmio Renaudot. 3. Em 1980, publicou “Désert,” uma de suas obras mais aclamadas, abordando a vida dos tuaregues.
Outras obras notáveis incluem “Fièvre,” coletânea de contos, e romances como “Le Déluge,” “La Quarantaine,” e “Poisson d’Or,” que exploram a relação entre a humanidade e a morte.
“Désert” reflete sua preocupação com os povos nômades ameaçados, uma temática que ele estudou em ensaios após viver entre os indígenas emberas no Panamá e os berberes de Marrocos.
Le Clézio é um autor amplamente traduzido para várias línguas e faz parte do júri do Prêmio Renaudot desde 2002. Em 2008, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura.
Sinopse
Dois narradores, um experiente capitão e um jovem marinheiro, embarcam em um navio baleeiro rumo a um refúgio idílico onde ninguém esteve antes. Durante a viagem, ambos entram em contato com o poder de destruição do ser humano, cujo destino parece sempre o impelir a sacrificar, tragicamente, a vida prodigiosa.
Ficha Técnica
Texto: J.M.G. Le Clézio
Tradução: Leonardo Fróes
Direção: José Roberto Jardim
Elenco: Celso Frateschi e Rodolfo Valente
Cenografia e figurino: Sylvia Moreira
Cenotécnico: Zé Valdir Albuquerque
Iluminação: Wagner Freire
Trilha sonora: Piero Damiani
Pesquisa teórica: Welington Andrade
Programação visual: Pedro Becker
Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques, Daniele Valério e Flávia Fontes
Produção: Corpo Rastreado – Leo Devitto e Letícia Alves
SERVIÇO
Pawana
De 15 de novembro a 11 de dezembro.
Dias e Horários: Sextas e segundas, às 20h; Sábados às 21h e domingos, às 19h.
Local: Ágora Teatro – Endereço: Rua Rui Barbosa, 664 – Bela Vista – São Paulo – SP
Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada)
Duração: 100 minutos | Classificação indicativa: 12 anos
Acessibilidade total
Teatro
Teatro Popular Oscar Niemeyer recebe adaptação de obra de Nelson Rodrigues pela Graco Cia de Atores
No próximo dia 15/11 (sábado), às 20h, o Teatro Popular Oscar Niemeyer, em Niterói, recebe a oficina gratuita da Graco Cia de Atores, ‘La Barraca do Bode: O Cabaré do Nelson’. A proposta é uma releitura contemporânea da clássica obra O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues, a partir das linguagens do teatro musical e do cabaret — campos investigados pela companhia há mais de 20 anos.
A oficina se propõe a escavar os pavores subterrâneos da peça: o terror público, o linchamento simbólico, a exposição da intimidade como punição; diferente do costume de abordar os temas como hipocrisia, desejo reprimido e o moralismo social, por exemplo.
A direção da peça é de Asy Sanches e Raphael Campello e tem como proposta, buscar construir uma ponte entre o teatro clássico brasileiro e os circuitos da cultura digital popular, investigando o que muda — e o que permanece — quando a moral coletiva se reorganiza em ambientes algorítmicos.
A Graco Cia de Atores, fundada em 2003 na periferia de Niterói, é referência na integração entre arte, educação e transformação social em territórios populares. Promove formação gratuita em teatro e cidadania, já tendo profissionalizado dezenas de jovens artistas que conquistaram o DRT e superaram barreiras históricas de acesso ao mercado cultural. Reconhecida como Ponto de Cultura, a companhia teve sua trajetória e estética registrada em artigo científico e TCC.
Nesta nova edição do projeto ‘La Barraca do Bode’, inspirado na companhia itinerante de Federico García Lorca (La Barraca), a companhia de teatro ressignifica o legado do dramaturgo espanhol com as cores e os sons do Brasil. No Nordeste, o bode simboliza resistência, afeto e cultura — servindo de alimento, amuleto, instrumento e companhia.
A entrada custa R$ 10, a classificação etária é 16 anos e o Teatro Popular Oscar Niemeyer fica na R. Jorn. Rogério Coelho Neto, s/n, no Centro de Niterói.
Serviço
Espetáculo: Releitura “O Beijo no Asfalto” de Nelson Rodrigues
Data: 15 de novembro de 2025 (sábado)
Horário: 20h
Local: Teatro Popular Oscar Niemeyer –
R. Jorn. Rogério Coelho Neto, s/n, no Centro – Niterói/RJ
Duração: 70 min
Classificação: 16 anos
Ingressos: R$ 10,00
Informações: https://gracocia.my.canva.site/graco-cia-site/agenda
Ficha Técnica
Idealização e Realização: Graco Cia de Atores
Produção: Graco Produções
Coprodução: Taverna Produções, Joaninha produções e Comunidade Afrocultural Iyalodé
Elenco: Ali Ventura, Cibelle Luna, Dani Sangò, Fernanda Cristina, Isabela Pacheco, Luli Vergara, Lukaê Santos, Maria Andréia, Nicole Miramora, Pablo Barreto, Paula Christina, Rodrigo Tavares, Samuel de Castro e Su Leão.
Direção: Asy Sanches e Raphael Campello
Direção musical: Raphael Campello
Assistente de Direção: Juba Machado
Supervisão: Denilson Graco
Direção de Produção: Bruna Andrade
Produtor Executivo: Hainner Rangel
Assistentes de Produção: Christian Dufraer, João Pedro, Kelber Nunes e Pablo Barreto
Maquiagem: Raquel Vaz
Designer de Comunicação: Oba Awona Art e comunicações
Iluminação / Operadora de Luz: Gilla e Christian Dufraer
Técnico de Som: Ingo Lyrio
Fotografia: Gusta Bene
Cultura
Guairinha (PR) recebe a aclamada comédia “A Manhã Seguinte”, com Carol Castro, Bruno Fagundes, Gustavo Mendes e Angela Rebello
Sucesso em mais de 10 países, peça do autor britânico Peter Quilter ganha montagem inédita no Brasil e fará apenas quatro apresentações em Curitiba
E se o amor começasse depois do primeiro “bom dia”? Sucesso em mais de 10 países, “A Manhã Seguinte” ganha montagem inédita no Brasil e, após estreia aclamada no Rio de Janeiro e sessões lotadas em BH, chega a Curitiba para apenas quatro apresentações, nos dias 14, 15 e 16 de novembro, no Teatro Guairinha, com sessões na sexta, às 20h, no sábado, às 17h (sessão extra) e 20h, e no domingo, às 18h. Do aclamado dramaturgo inglês Peter Quilter, “A Manhã Seguinte” é uma comédia leve, inteligente e cheia de reviravoltas sobre encontros inesperados, famílias nada convencionais e o desafio de lidar com sentimentos quando ninguém diz exatamente o que está sentindo. O elenco conta com Carol Castro, Bruno Fagundes, Gustavo Mendes e Angela Rebello. A direção é de Thereza Falcão e Bel Kutner.
A história apresenta um quarteto irresistível: um rapaz tímido, uma jovem decidida, uma mãe sem papas na língua e um irmão com humor afiado e zero limites. Juntos, eles transformam qualquer manhã em um verdadeiro espetáculo.
– Dirigir “A Manhã Seguinte” é explorar com delicadeza e humor o desconforto do inesperado. A peça fala sobre encontros reais – e sobretudo o que não se diz – explica a diretora Thereza Falcão.
Na trama, Kátia (Carol Castro) e Tomás (Bruno Fagundes) se conhecem por acaso e, na manhã seguinte, acordam no mesmo quarto… cercados de incertezas. A situação já seria embaraçosa o suficiente, mas tudo ganha novos contornos com a chegada inesperada da mãe de Kátia (Angela Rebello), que não mede palavras, cheia de opiniões e sem qualquer filtro. E, para completar, Márcio (Gustavo Mendes), o irmão de Kátia, aparece com seu jeito inesperado, especialista em roubar a cena e bagunçar ainda mais o que já estava fora do controle. É uma história sobre afetos, tropeços e a beleza do improviso. Porque, às vezes, a vida só começa mesmo… na manhã seguinte.
– O mais bonito dessa comédia é que ela nos faz rir daquilo que somos: vulneráveis, contraditórios e humanos. É um teatro de afeto, leveza e verdade – comenta a diretora Bel Kutner.
O projeto terá ainda uma temporada em São Paulo e uma turnê nacional, que passará por diferentes regiões do país. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e CAIXA Residencial, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.
– Projetos como “A Manhã Seguinte”, que contam com itinerância por diferentes estados do país, são fundamentais para fortalecer o acesso à cultura e promover a diversidade artística em todo o Brasil – reforça o CEO da CAIXA Residencial, Rodrigo Valença.
– Na CAIXA Residencial, acreditamos que a transformação da vida começa dentro do lar – no afeto, na convivência e nas histórias que nascem no cotidiano. É por isso que apoiar um espetáculo como A Manhã Seguinte tem um significado especial para nós, que temos o propósito de tornar a proteção e o cuidado preventivo acessíveis para todos os lares brasileiros e suas comunidades. A peça traz em um ambiente íntimo e familiar, onde os vínculos se revelam com humor, emoção e surpresa, assim como acontece na vida – completa Valença.
Repercussão internacional
“Espetáculo radiante, ovacionado de pé com aplausos calorosos do público.” (Everything Theatre, Reino Unido)
“Uma comédia envolvente que garante muitas gargalhadas.” (British Theatre Guide)
“Pura diversão, explorando as inseguranças humanas com muito humor… Muito engraçada e extremamente divertida.” (Teatralna, Varsóvia)
“Esta comédia farsesca tem sido um enorme sucesso… Uma surpreendente história de amor delicada… Uma peça maravilhosamente engraçada.” (Theatre Weekly, Reino Unido)
“Um entretenimento de altíssimo nível… Sempre divertida e, muitas vezes, hilária.” (Reviews Hub, Reino Unido)
“Uma farsa extremamente divertida que faz a plateia rir do começo ao fim.” (Teatr Dlwas, Varsóvia)
Sobre a CAIXA Residencial: a companhia que apresenta e patrocina o espetáculo “A Manhã Seguinte” consiste em uma joint venture da CAIXA Seguridade com a Tokio Marine Seguradora, tendo as operações de oferta, venda e pós-venda de seguros habitacionais e residenciais desde janeiro de 2021, com a comercialização realizada nas unidades CAIXA. Acreditamos que lar é segurança, dignidade e bem-estar, sendo que lares protegidos promovem desenvolvimento social e cidadania. Entre as líderes do mercado de seu segmento, a empresa oferece diversos produtos com assistências e coberturas para o imóvel, incluindo proteção para o lar junto ao financiamento imobiliário, com benefícios exclusivos para as linhas de créditos Minha Casa, Minha Vida, SBPE, FGTS e Crédito Real Fácil.
CLIENTES E COLABORADORES CAIXA RESIDENCIAL: 50% DE DESCONTO para a compra de até dois ingressos em qualquer setor do teatro, não cumulativo.
Para ativar o desconto, selecione a data e a opção “Caixa Residencial”, depois insira o código enviado em seu e-mail ou ligue para a Central de Atendimento pelo número 0800 722 492 6.
Sobre a INOVA BRAND: É uma produtora de teatro responsável pela idealização, realização, produção, comercialização e marketing de espetáculos. Principais produções: “Duetos”, comédia de Peter Quilter, com Patricya Travassos e Eduardo Moscovis, assistido por mais de 200 mil pessoas em uma turnê por 23 cidades, com sete temporadas no Rio de Janeiro e três em São Paulo. “Duas Irmãs e um Casamento”, com Maitê Proença e Débora Olivieri, teve duas temporadas no Rio de Janeiro, uma em São Paulo e passou por três cidades do país. “Sonho Encantado de Cordel” musical com 14 artistas, realizou turnê por quatro capitais do Nordeste e Brasília, além de quatro temporadas no Rio de Janeiro e uma em São Paulo. “TV Colosso, o Musical”, com 16 artistas, após temporadas em São Paulo e Rio de Janeiro, está em turnê por oito cidades. Em 2025, estreia “A Manhã Seguinte”, nova comédia de Peter Quilter, protagonizada por Carol Castro e mais três artistas, com temporadas no Rio de Janeiro e São Paulo e turnê por quatro cidades.
THEREZA FALCÃO – DIREÇÃO
Thereza Falcão é autora e diretora com uma trajetória sólida na televisão e no teatro. Com mais de 25 anos de carreira como roteirista da TV Globo, assinou sucessos como Nos Tempos do Imperador, Novo Mundo e Elas por Elas. No teatro, destaca-se por suas obras autorais e por uma direção sensível, criativa e premiada. Atualmente, Thereza é autora e diretora de Sonho Encantado de Cordel, o Musical — espetáculo que se tornou um fenômeno de público e crítica, em cartaz há um ano, com turnê por oito cidades brasileiras e temporadas aclamadas no Rio de Janeiro e em São Paulo.
BEL KUTNER – DIREÇÃO
Bel Kutner é atriz e diretora com mais de 30 anos de destaque na televisão e no teatro brasileiro. Com uma trajetória como atriz na TV Globo, participou de novelas e séries marcantes como Bebê a Bordo, Vamp, Anjo Mau, Gabriela, Amor à Vida, Verdades Secretas, Nos Tempos do Imperador e Travessia, consolidando-se como uma intérprete versátil e carismática. Nos palcos, firmou-se como uma diretora de olhar sensível e assinatura autoral, à frente de montagens de grande repercussão, como o monólogo O Prazer é Todo Nosso, A Maratona de Nova York e Da Pá Virada — espetáculo protagonizado por Sura Berditchevsky e Débora Duarte. Além de sua atuação artística, Bel Kutner também ocupou o cargo de diretora artística da Fundação Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, contribuindo ativamente para o fortalecimento da cena cultural da cidade.
CAROL CASTRO – ATRIZ
Carol Castro é uma das atrizes mais versáteis e respeitadas de sua geração, com uma carreira sólida no teatro, na televisão e no cinema. Ao longo de mais de vinte anos de trajetória, destacou-se em papéis marcantes e diversos, transitando com naturalidade entre mocinhas e vilãs, comédias e dramas. Na TV Globo, atuou em novelas de grande sucesso como Mulheres Apaixonadas, Senhora do Destino, Amor à Vida e, mais recentemente, Garota do Momento (novela das seis – 2024/2025). Nas plataformas de streaming, integrou o elenco das séries Maldivas (Netflix) e Insânia (Star+), ampliando ainda mais sua presença no audiovisual contemporâneo. No cinema, participou de produções como Um Suburbano Sortudo, Veneza, Ainda Somos os Mesmos, entre outros títulos. Nos palcos, brilhou em espetáculos como Dona Flor e Seus Dois Maridos, o musical Nine e Cartas Leopoldinas, reafirmando seu domínio da linguagem teatral e sua entrega cênica. Carol Castro segue sendo um dos nomes mais relevantes da cena artística brasileira, unindo talento, presença e uma trajetória marcada por escolhas ousadas e consistentes.
BRUNO FAGUNDES – ATOR
Bruno Fagundes começou sua carreira aos 15 anos e construiu uma trajetória própria, marcada por autenticidade, versatilidade e escolhas artísticas consistentes. Hoje se destaca como um ator completo, atuando com excelência no teatro, na televisão, no cinema e no streaming. Na TV Globo, fez parte de novelas de grande repercussão como “Volta por Cima” (2024/2025), entre outras, conquistando o público com personagens de forte presença e densidade dramática. No streaming, fez história antagonizando a série 3%, considerada a primeira produção brasileira original da Netflix, entre outras produções, reforçando sua atuação em projetos contemporâneos e de alcance internacional. Nos palcos, brilhou na produção e atuação de A Herança, sucesso de público e crítica, que concorreu a 25 premiações, entre outros espetáculos e musicais, levando prêmios por suas performances. No cinema, atuou em seis longas e diversos curtas, entre outros trabalhos que evidenciam sua capacidade de transitar entre gêneros com naturalidade.
GUSTAVO MENDES – ATOR
Gustavo Mendes é hoje um artista completo, com uma carreira marcada pela versatilidade e pelo humor afiado. Transitando com naturalidade entre internet, televisão, teatro, cinema e streaming, conquistou um público fiel e soma mais de 3 milhões de seguidores nas redes sociais, onde faz sucesso com vídeos de humor e imitações memoráveis. Na televisão, destacou-se em atrações da TV Globo como Casseta & Planeta Vai Fundo, Cheias de Charme, Tá no Ar: A TV na TV e Zorra Total, além de ter integrado o elenco do Show do Tom (Record), consolidando-se como um talento carismático e versátil do humor brasileiro. No streaming e na TV por assinatura, brilhou em séries como Treme Treme e Xilindró (Multishow), interpretando personagens fixos que rapidamente caíram no gosto do público. No cinema, atuou no longa Férias Trocadas (2024), expandindo sua presença para as telonas com a mesma espontaneidade e presença cênica que marcam sua trajetória. Gustavo Mendes segue se reinventando a cada projeto, firmando-se como um dos artistas mais criativos, irreverentes e multifacetados do entretenimento nacional.
ANGELA REBELLO – ATRIZ
Com uma carreira marcada pela profundidade e consistência, destacou-se no cinema em produções como Nunca Fomos Tão Felizes, Amor Vagabundo, Miramar, O Filho Predileto, Iluminados, além de títulos recentes como Avenida Beira-Mar e A Vilã das Nove. Na televisão, construiu uma trajetória sólida ao longo de décadas, com participações marcantes em novelas e séries da TV Globo, como Partido Alto, Cambalacho, Dona Beija, O Primo Basílio, Salsa e Merengue, Suave Veneno, Paraíso Tropical, Gabriela, Amor à Vida, Novo Mundo e, mais recentemente, Todas as Flores. Nos palcos, Angela consolidou-se como uma intérprete de presença cênica marcante e apuro técnico. Iniciou sua trajetória teatral em grupos como Pessoal do Despertar e Cabaré, e é formada em Teoria do Teatro pela UniRio. Assinou interpretações elogiadas em diversas montagens e foi indicada ao Prêmio APTR 2025 por sua atuação em A Sala Branca. Com um repertório plural e uma entrega artística sempre precisa, Angela Rebello reafirma, a cada novo trabalho, sua força e relevância no teatro, na TV e no cinema brasileiros.
PETER QUILTER – TEXTO
Peter Quilter é um dos dramaturgos contemporâneos mais encenados do mundo, com obras traduzidas para mais de 30 idiomas e apresentadas em mais de 40 países. Reconhecido por sua habilidade em mesclar humor, emoção e personagens marcantes, Quilter teve peças encenadas tanto na Broadway quanto no West End de Londres, além de adaptações bem-sucedidas para o cinema. No Brasil, seu sucesso mais recente é Duetos, atualmente em cartaz com Patricya Travassos e Eduardo Moscovis. O espetáculo já foi visto por mais de 200 mil pessoas no país e encenado em mais de 20 países, consolidando-se como um fenômeno global. Outro destaque é Duas Irmãs e um Casamento, estrelado por Maitê Proença e Débora Olivieri, que cumpriu temporadas de sucesso no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de uma turnê por cinco cidades brasileiras. Quilter também é o autor de “Gloriosa”, encenado no Brasil por Marília Pêra e Eduardo Galvão. A peça inspirou o filme Florence Foster Jenkins, estrelado por Meryl Streep, indicado ao Oscar de Melhor Atriz e de Melhor Figurino. Seu musical “Além do Arco-Íris”, protagonizado no Brasil por Claudia Netto, conquistou três indicações ao Tony Award e quatro ao Olivier Award, incluindo a de Melhor Nova Peça. A obra foi adaptada para o cinema como Judy, filme que rendeu o Oscar de Melhor Atriz a Renée Zellweger. Com dezenas de textos premiados e uma carreira de alcance internacional, Peter Quilter é um nome fundamental da dramaturgia atual — aclamado por público e crítica em palcos de todo o mundo.
Ficha técnica:
Texto: Peter Quilter
Adaptação do texto: Thereza Falcão
Direção: Thereza Falcão e Bel Kutner
Elenco: Carol Castro, Bruno Fagundes, Gustavo Mendes e Angela Rebello
Cenário: Nello Marrese
Figurino: Mauro Leite
Produção de Elenco: Felipe Ventura
Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho
Apoios: Marcela Rosário
Marketing e Comercial: Mauricio Tavares
Produção Geral, Financeiro e Administração: Sérgio Lopes
Direção de Produção: Filomena Mancuzo
Produção Executiva: Álvaro Antônio
Serviço:
Apresentações: 14, 15 e 16 de novembro
Local: Teatro Guairinha – R. XV de Novembro, 971 – Centro, Curitiba – PR
Sessões: sexta, às 20h, sábado, às 17h (sessão extra) e 20h, e domingo, às 18h
Classificação etária: 12 anos
Duração: 80 minutos
Gênero: comédia
Ingressos: entre R$ 21 e R$ 150
Vendas pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/110965/d/339603
Rede social: https://www.instagram.com/amanhaseguinte/
Teatro
Bruna Louise apresenta novo espetáculo nesta sexta-feira no Teatro RioMar Recife
A humorista Bruna Louise apresenta seu novo show de stand-up comedy “O Que Passa na Cabeça Dela” e promete arrancar risadas da plateia com seu humor perspicaz e ácido. A apresentação acontece nesta sexta-feira, 14 de novembro, no Teatro RioMar Recife. Serão duas sessões, uma às 20h e outra às 23h.
No seu novo espetáculo “O Que Passa na Cabeça Dela”, Bruna Louise aborda diversos temas como relacionamentos, perrengues e as situações mais absurdas do dia a dia, como forma de piada do jeito que só a humorista sabe fazer.
Bruna Louise é atriz e humorista, conhecida por seu humor afiado. Acumula milhões de seguidores nas redes sociais e uma carreira consolidada nos palcos e plataformas de streaming. Nesse novo projeto, a artista reafirma seu sucesso como uma das principais vozes do humor brasileiro.
A classificação indicativa do show é 16 anos, e os ingressos custam a partir de R$ 40, e estão disponíveis no site do Teatro RioMar Recife (www.teatroriomarrecife.com.br) ou na bilheteria, localizada no Piso L4 do RioMar Recife.


