Industria
Hemobrás assumirá função estratégica na tecnologia da indústria nacional
A Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) assumirá a missão de promover a interação sistêmica entre o setor público, o setor privado e as instituições de ciência e tecnologia, direcionando todo o esforço tecnológico da indústria nacional para atender às necessidades da população. A Empresa terá um papel de centralidade dentro do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis) do Governo Federal, considerado um promissor vetor do desenvolvimento da política brasileira. As diretrizes, estratégias e funções da Hemobrás foram anunciadas no Recife, em encontro do novo presidente do Conselho de Administração da empresa (CADM), Carlos Gadelha, com o presidente da Hemobrás, Antonio Edson de Lucena, a Diretora de Administração e Finanças, Luciana Silveira, e gestores do corpo funcional. Seis conselheiros estiveram presentes.
“A Hemobrás é um dos pilares estratégicos e representa a entrada do Nordeste na quarta revolução industrial para atender à população com hemoderivados e produtos de biotecnologia, que estão na fronteira tecnológica mundial”, pontuou Gadelha, após elencar o volume de investimentos recentes anunciados e falar da intenção do Governo Lula de redimensionar a importância da empresa, colocando o seu fortalecimento como prioridade da gestão. Além de presidente do CADM, Gadelha é Secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde do Ministério da Saúde.
No encontro, tratou-se ainda da tarefa do Estado como indutor do desenvolvimento econômico e da estreita relação entre economia, saúde e demandas sociais para o bem-estar dos brasileiros. Um tripé que estabelece uma relação direta com as atribuições da Hemobrás. Na abertura do evento, o presidente Antonio Edson de Lucena fez um agradecimento público ao corpo funcional da empresa: “Todas as conquistas da Hemobrás este ano são mérito de todos vocês”, disse. “A Hemobrás é um patrimônio do povo brasileiro e não falamos só de futuro. Hoje, a Hemobrás já faz parte da vida de milhares de pessoas, fornecendo hemoderivados e recombinante, e logo vamos ganhar escala ainda maior com a produção 100% nacional das duas fábricas. É uma alegria imensa ver a concretização de um sonho e saber que teremos condições de oferecer mais qualidade de vida para outras milhares de pessoas”, afirmou Antônio Edson de Lucena.
A reunião anual do Conselho Administrativo sob a liderança de Carlos Gadelha adotou um modelo inovador e propositivo, marcado pela escuta ativa de gestores. Gadelha respondeu às dúvidas e sugestões dadas pelos funcionários no campo estratégico. Segundo ele, foi uma grande mobilização para reforçar que saúde é desenvolvimento e a Hemobrás é um dos grandes eixos estratégicos da nova política nacional. O presidente do CADM destacou a importância do desenvolvimento de um projeto pautado pela interação, ao mesmo tempo olhando para as necessidades do país e da região Nordeste. Ex-presidente da Caixa Econômica Federal e hoje conselheira da Hemobrás, Maria Fernanda Coelho frisou o papel estratégico da Hemobrás na defesa da soberania nacional e fez questão de enfatizar a capacidade e potencialidade da empresa.
O representante do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) no CADM, Leonardo Vilela, enfatizou o momento desafiador vivido pela Hemobrás, com a perspectiva de entrega da Fábrica de medicamentos recombinantes e a finalização da Fábrica de Hemoderivados, assim como a previsão do início da operação totalmente nacional quase de forma concomitante nas duas unidades. “Esse é um momento crucial. Nós precisamos demonstrar ao Brasil que nós temos capacidade de fazer essa produção, que nós não devemos nada a outros países desenvolvidos”, disse, comparando o potencial da Hemobrás ao de outras duas instituições referências na área de tecnologia nacional, a Fiocruz e o Instituto Butantan, que trabalham com a tecnologia nacional “aplicada em benefício de suas e benefícios do povo brasileiro”.
Do Conselho, além de Carlos Gadelha, estiveram presentes Ana Paula Teles Ferreira Barreto e Diego Pessoa Gomes (ambos representante do Ministério da Saúde), Maria Fernanda Ramos Coelho (do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), Leonardo Moura Vilela (do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, CONASS), Pedro Canísio Binsfeld (do Ministério da Saúde/SINASAN) e Hélio Ricardo Ferreira Couto (do Corpo Funcional da Hemobrás).
Industria
Workshop reúne profissionais da indústria offshore para debater inovação na proteção de mãos e dedos, nesta quinta, em Macaé
Evento propõe um olhar de futuro para a segurança operacional no setor de Óleo e Gás
Nos campos da indústria, cada vez mais é preciso fortalecer ações em segurança e ampliar o olhar para a inovação no ambiente offshore, com o compromisso de proteger o que realmente importa – as pessoas. Em Macaé, acontece nesta quinta-feira, 13 de novembro, o Workshop de Inovação em Proteção de Mãos e Dedos, um projeto da Bridge Safety, que vai reunir gestores e especialistas em Segurança do Trabalho de empresas do setor de Óleo e Gás, para debater o tema que envolve consciência, cultura e inovação no setor industrial. O encontro será realizado no Mercure Hotel, das 13h às 20h.
O propósito do encontro é fomentar um diálogo aberto entre a indústria e os profissionais da linha de frente, criando um espaço de reflexão e troca de experiências sobre práticas que podem salvar vidas. Será uma imersão focada em soluções integradas para reduzir acidentes e aprimorar a cultura de segurança na rotina de operações offshore, especialmente na questão de proteção das mãos e dedos, partes do corpo mais suscetíveis a lesões graves no ambiente de trabalho.
Segundo o idealizador do workshop, Maurício Moniz, o evento reúne gestores de QSMS – Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde, e especialistas que atuam nas plataformas e bases operacionais. Além de palestras e troca de cases reais, o evento contará com dinâmicas interativas e exposição de soluções tecnológicas voltadas à proteção das mãos e dedos.
Para Maurício Moniz, esse projeto representa uma oportunidade única de aproximar a indústria da inovação. “A ideia do workshop é desenvolver os profissionais da indústria, especialmente os que atuam em saúde e segurança do trabalho, para que estejam em contato com o que há de mais novo, relacionado a tecnologias, metodologias e abordagens. É um espaço para preparar o técnico e o gestor para os desafios do futuro, com um olhar renovado e provocador sobre como fazemos segurança hoje”, explica Moniz, que também é diretor da Bridge Safety.
Foco na responsabilidade e transformação
Maurício destaca ainda que o evento de Macaé será um marco por reunir, pela primeira vez, diversos representantes da indústria para discutir exclusivamente a proteção de mãos e dedos, um tema sensível que continua sendo uma das principais causas de afastamentos e incidentes nas operações offshore.
“Vai ser um dia importante para debater esse tema, que incomoda e preocupa a todos nós. É preciso conter os acidentes com um olhar de inovação, trazendo a indústria, os profissionais e os fabricantes para a mesma mesa. Mais do que um evento técnico, com esta iniciativa queremos inspirar uma mudança de mentalidade, promovendo uma segurança mais inteligente, colaborativa e humana, onde tecnologia e cuidado caminham lado a lado”, reforça.
O workshop faz parte de um projeto itinerante que já percorre diversas cidades do país. As próximas edições de 2026 estão confirmadas para Macaé, no dia 25 de março, e também para Vitória, Rio de Janeiro e Belo Horizonte em datas a confirmar, fortalecendo uma rede de aprendizado e colaboração entre líderes e especialistas em segurança do trabalho.
Entre os apoiadores confirmados no workshop desta quinta-feira, em Macaé, estão: Danny EPI, fabricante líder de luvas de proteção; LHR Brasil – Ecossistema de Segurança; Viana Offshore; Armazém Offshore e Cenci, todos com forte presença na região. Também participam a Brascabo, especializada em movimentação de cargas, e a Cognittiv, empresa de tecnologia voltada à avaliação cognitiva de profissionais.
Serviço:
Workshop de Inovação em Proteção de Mãos e Dedos
Data: quinta-feira, 13 de novembro
Horário: 13h às 20h
Local: Mercure Hotel – Rua Dolores de Carvalho Vasconcelos, Macaé – RJ
Industria
FM Logistic reforça expertise em logística de eletroeletrônicos no Brasil
A FM Logistic, um dos principais operadores de logística e supply chain do mundo amplia sua presença no setor de eletroeletrônicos no Brasil, oferecendo soluções completas com foco em armazenagem, transporte, segurança, rastreabilidade, flexibilidade e performance. Atualmente, esse mercado representa 30% nos negócios da FM no Brasil, o que demonstra a importância estratégica no portfólio da empresa.
A infraestrutura da FM Logistic é preparada para produtos de alto valor, com áreas segregadas e monitoradas 24 horas, além de rastreabilidade por número de série para garantir controle total do estoque. Entre os itens movimentados pela empresa no Brasil estão smartphones, notebooks, impressoras e eletroportáteis.
A empresa também realiza operações de peças de reposição para atendimento de assistências técnicas, processos com elevado número de referências, requerimentos específicos de identificação, preparação, embalagem e transporte.
O transporte de cargas de alto valor agregado é realizado com veículos específicos, incluindo blindados escoltados e rastreados em tempo real e apoiado por análises próprias de gerenciamento de riscos. Esses diferenciais de segurança física e financeira consolidam a confiança dos clientes em operações críticas.
De acordo com Carlos Lomonaco, diretor de desenvolvimento de negócios e soluções na FM Logistic do Brasil, na distribuição, a empresa opera de forma omnichannel, com SLAs (Acordo de Nível de Serviço) personalizados para atacado, varejo, e-commerce e marketplaces, garantindo prazos otimizados e visibilidade em tempo real. Além disso, oferece gestão completa de logística reversa, testes técnicos e serviços de valor agregado, como etiquetagem e upgrades de firmware, sempre alinhados às melhores práticas ESG.
“Nosso objetivo é apoiar empresas de eletroeletrônicos na criação de valor em toda a cadeia logística, com processos que unem eficiência, segurança e sustentabilidade. Em 2025, esperamos crescer 25% no setor, reforçando ainda mais a relevância dessas operações para os nossos negócios”, ressalta.
Industria
Cafeterias como Negócio: Da Experiência ao Lucro
As cafeterias modernas evoluíram de simples pontos de venda para negócios complexos e multifacetados, onde a experiência do cliente é o principal ativo. O sucesso de uma cafeteria não se mede apenas pela qualidade do café, mas pela capacidade de criar um ambiente único, uma marca forte e uma operação eficiente.
A escolha do local é a primeira decisão crítica, levando em conta o fluxo de pessoas, a concorrência e o perfil demográfico. A ambientação, o design e o mobiliário são elementos essenciais para construir a identidade da marca e criar um espaço acolhedor, que incentive o cliente a ficar mais tempo.
A diversificação do menu é outra estratégia de negócio crucial. Além do café, cafeterias de sucesso oferecem uma variedade de produtos: chás especiais, sucos naturais, bolos, sanduíches e até mesmo itens de café para venda, como grãos torrados e equipamentos de preparo. Essa diversificação aumenta o ticket médio e atrai diferentes tipos de consumidores em diferentes horários do dia. A gestão de estoque e a precificação se tornam complexas, exigindo um bom planejamento para garantir a rentabilidade.
No mercado atual, o modelo de negócio das cafeterias se beneficia da tendência do “terceiro lugar”, um espaço entre a casa e o trabalho onde as pessoas podem relaxar, socializar ou trabalhar remotamente.
As cafeterias capitalizam essa necessidade, oferecendo Wi-Fi, tomadas e um ambiente propício para a produtividade. A eficiência operacional é a espinha dorsal do negócio, com a otimização de processos, a gestão de equipe e o uso de tecnologia, como sistemas de ponto de venda e aplicativos de fidelidade.
O relacionamento com o cliente, construído por meio de um atendimento excepcional e personalizado, transforma consumidores em defensores da marca, criando um ciclo virtuoso de crescimento.
Por fim, o negócio da cafeteria é intrinsecamente ligado à alma do café . Ele não se trata apenas de transações, mas de construir uma comunidade em torno de uma paixão. O dono de uma cafeteria bem-sucedida entende que está vendendo mais do que uma bebida; está vendendo um momento, um refúgio e uma experiência sensorial completa que faz com que os clientes voltem.
A verdadeira rentabilidade vem da lealdade e do vínculo emocional que se cria, transformando cada xícara vendida em um tijolo na construção de uma marca duradoura e amada.



