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Internacional

Imigração nos EUA: transparência no real propósito precisa ser levada em conta

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USA

Visto de turismo é visto de turista; especialista em imigração recomenda que se trabalhe com o propósito real antes de entrar em solo americano, a fim de evitar complicações!

 

Em meio às oportunidades e desafios que os Estados Unidos oferecem, é importante estar ciente das regras que regem a permanência de turistas brasileiros no país. Ao entrar como turista, muitos podem se ver tentados a estender sua estadia além do período permitido, mas é crucial entender as implicações legais dessa decisão. O prazo máximo de seis meses pode parecer amplo, mas ultrapassá-lo, mesmo que por um curto período, pode acarretar sérias consequências legais, incluindo a deportação imediata.

Planejar uma visita aos Estados Unidos requer um visto de visitante apropriado, como o de turismo, designado como B-2. Este documento é o requisito fundamental para desembarcar em solo americano, seja para uma rápida estadia ou uma mais prolongada. No entanto, é crucial compreender que o visto de turismo não concede permissão para realizar atividades remuneradas durante a permanência no país. Essa distinção, muitas vezes sutil, é essencial para evitar complicações legais e garantir uma experiência tranquila e legal nos Estados Unidos.

Quem tem visto de turista consegue realizar algumas atividades durante sua estadia nos EUA, incluindo férias, visitas a amigos ou parentes, tratamento médico, participação em eventos sociais, competições esportivas ou musicais como amadores, bem como a inscrição em cursos de estudo de curta duração. Contudo, é estritamente proibido aceitar emprego nos Estados Unidos enquanto estiver portando este visto, e a mudança de status não é garantida.

Dr. Vinicius Bicalho, advogado licenciado nos EUA e reconhecido internacionalmente como especialista em imigração, é membro da AILA – American Immigration Lawyers Association e CEO da Bicalho Legal Consulting P.A. Com mais de duas décadas de experiência, ele destaca a importância da honestidade ao lidar com questões migratórias nos EUA. “Precisamos entender o real motivo da sua ida para os EUA. Sempre aconselho a falar a verdade porque existe uma rigidez no sistema de imigração americano. Eles conseguem identificar quando alguém está tentando abusar do sistema para permanecer no país permanentemente. Minha dica é ser transparente e alinhar sua intenção”, enfatiza o Dr. Bicalho.

Existem mais de 180 tipos de vistos com diferentes especificações e oportunidades reais de realização nos Estados Unidos. Para facilitar e simplificar esse processo, a Bicalho Consultoria Legal desenvolveu um formulário online de pré-avaliação migratória, gratuito e essencial para auxiliar na seleção do visto mais apropriado para cada situação. “Ficar ilegal em um país não é uma estratégia eficiente. É importante compreender que os Estados Unidos são um polo de trabalho e valorizam aqueles que desejam contribuir para o país. Se essa é sua real intenção, comece desde o primeiro passo obtendo o visto correto”, destaca o Dr. Bicalho.

Para aqueles que aspiram a viver o tão almejado sonho americano e buscam o visto que melhor se adapta às suas necessidades, é possível acessar o formulário de pré-avaliação migratória da Bicalho Consultoria Legal através do seguinte link:  formulário online

Internacional

EUA reduzem tarifas para café, laranja, carne bovina e outros produtos

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A Casa Branca emitiu nesta sexta-feira (14) um decreto do presidente Donald Trump para isentar determinados produtos agrícolas de tarifas recíprocas, que estão em vigor desde abril. 

De acordo com nota publicada pela Casa Branca, entre os produtos que deixarão de estar sujeitos às tarifas recíprocas estão: café e chá; frutas tropicais e sucos de frutas; cacau e especiarias; bananas, laranjas e tomates; carne bovina; e fertilizantes adicionais (alguns fertilizantes nunca foram sujeitos às tarifas recíprocas).

Segundo a Casa Branca, a medida trata das tarifas recíprocas anunciadas por Trump em abril. Na ocasião, o presidente dos Estados Unidos impôs um tarifaço global a produtos importados de vários países, e confirmou uma taxa de 10% para os produtos brasileiros. No evento, ele comunicou a aplicação de tarifa de 20% sobre a União Europeia, 34% sobre a China e 46% sobre o Vietnã.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços informou que está analisando a Ordem Executiva assinada por Trump. 

* Com informações da Reuters. 

 

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Internacional

Brasil aguarda resposta dos EUA sobre proposta de acordo, diz ministro

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© Vinicius Loures/Câmara dos Deputados e U.S. Department of State

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quinta-feira (13) que o Brasil espera, para os próximos dias, a resposta dos Estados Unidos a uma proposta de “mapa do caminho” que deve orientar as negociações destinadas a solucionar pendências comerciais entre os dois países.

Vieira se reuniu com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, em Washington, após dois encontros durante o G7, grupo dos sete países mais ricos do planeta, no Canadá. Segundo o chanceler, Rubio demonstrou interesse em avançar rapidamente nas tratativas.

“Apresentamos nossas propostas para a solução das questões. Agora estamos esperando que eles nos respondam”, disse Vieira após o encontro.

O encontro ocorreu após a primeira reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, em 26 de outubro. Na ocasião, os dois países comprometeram-se a fazer negociações técnicas para reverter o tarifaço do governo Trump sobre os produtos brasileiros.

Segundo Vieira, em 4 de novembro, Brasil e Estados Unidos realizaram uma reunião virtual de alto nível, na qual o governo brasileiro apresentou resposta detalhada à lista de temas enviada por Washington em outubro. Rubio teria sinalizado que a análise norte-americana deve ser concluída ainda esta semana ou no início da próxima.

O chanceler brasileiro afirmou que os dois países buscam concluir, até o fim deste mês, um acordo provisório que estabeleça o roteiro das negociações pelos próximos um ou dois anos. As discussões ocorrem em meio às tarifas adicionais de 50% impostas pelo governo dos EUA a diversos produtos brasileiros.

Delegações ampliadas

A reunião em Washington incluiu uma rodada ampliada de trabalho com a participação de negociadores e diplomatas dos dois países. Representaram o Brasil:

  • Maria Luiza Ribeiro Viotti, embaixadora do Brasil em Washington;
  • Joel Sampaio, chefe da Assessoria Especial de Comunicação Social;
  • Ricardo Monteiro, chefe de gabinete e embaixador;
  • Philip Fox-Drummond Gough, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty;
  • Fernando Sena, ministro-conselheiro da embaixada brasileira.

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Internacional

Fim do novo shutdown nos EUA reacende debate sobre imigração e reforça endurecimento nas políticas migratórias

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Em dez meses do novo governo de Donald Trump, os Estados Unidos adotaram uma postura mais dura em relação à imigração. O país intensificou a fiscalização de estrangeiros com visto temporário e ampliou o controle sobre quem pretende entrar ou permanecer em território americano de forma irregular.

Segundo o Departamento de Estado, mais de 80 mil vistos de não imigrante — como os de estudantes, intercambistas e profissionais temporários — foram cancelados desde janeiro, o dobro do registrado no mesmo período do ano anterior. O número reflete uma política que prioriza segurança e promete “proteger a integridade do sistema de vistos”.

“Quem vem aos Estados Unidos deve respeitar as leis do país — o visto é um privilégio, não um direito”, declarou um porta-voz do governo americano.

Entre os motivos para os cancelamentos estão fatores já observados em gestões anteriores, mas agora há uma atenção maior a postagens e condutas em redes sociais consideradas inadequadas. Desde o início do mandato, a Casa Branca passou a monitorar a atividade online de titulares de visto em busca de comportamentos vistos como incompatíveis com as regras de permanência.

Fiscalização maior e aumento na busca por orientação especializada

Para o advogado e professor de Direito Migratório Vinícius Bicalho, mestre pela Universidade do Sul da Califórnia, licenciado nos Estados Unidos e membro da AILA – American Immigration Lawyers Association, a nova política reforça a importância da preparação e do acompanhamento profissional. “Estamos diante de uma fiscalização mais ampla e, muitas vezes, subjetiva. Atitudes simples podem ser interpretadas como violação das regras. A linha entre segurança e excesso de controle ficou mais fina”, avalia.

Segundo ele, o endurecimento das medidas também mudou o comportamento de quem busca viver ou permanecer nos Estados Unidos. “Comparado a 2024, este ano devemos encerrar com o dobro de consultas sobre vistos — tanto de pessoas que estão fora e desejam migrar, quanto de quem já vive aqui e precisa regularizar ou atualizar o status migratório”, afirma Bicalho, que lidera a Bicalho Consultoria Legal.

O advogado destaca que o momento exige processos sólidos e bem documentados. “Hoje, mais do que nunca, é essencial ter uma estratégia consistente e agir com total transparência. Cada caso precisa ser construído com responsabilidade e em conformidade com a legislação americana”, reforça.

Mesmo com o aumento das exigências, os Estados Unidos continuam abertos a profissionais qualificados e projetos de relevância nacional. O visto EB-2 NIW, destinado a estrangeiros com formação avançada e impacto comprovado em suas áreas, segue como uma alternativa segura e estratégica para quem busca residência permanente.

“O caminho permanece aberto para quem agrega conhecimento e valor. O importante é agir com planejamento e respeito às normas do país”, conclui Bicalho.

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