Siga-nos nas Redes Sociais

Estilo de Vida

Karol Rosalin alerta sobre o uso de tadalafila em academias: “As pessoas estão trocando saúde por aparência”

Publicado

em

Reprodução: @Karolrosalin | CO Assessoria
Reprodução: @Karolrosalin | CO Assessoria
Karol Rosalin, 26 anos, foi eleita pela Playboy Austrália como a “Mulher Fitness Perfeita”, com base em métricas de Inteligência Artificial. Com uma rotina que inclui musculação cinco vezes por semana, treinos aeróbicos diários e alimentação equilibrada, a influenciadora chama atenção nas redes não apenas pela aparência, mas também pelas reflexões que faz sobre o universo fitness. Uma delas envolve o uso crescente de substâncias associadas à performance estética em academias, como a tadalafila.
 
Karol relata já ter conhecido praticantes que incluíam o medicamento na rotina de treinos para melhorar a vascularização muscular. Embora não se posicione tecnicamente sobre o tema, ela considera preocupante a busca por resultados imediatos com substâncias que não foram criadas para esse fim. “A pessoa tomava para treinar e, no fim, nem conseguia me acompanhar fora da academia”, lembra, ao comentar um caso pessoal.
 
Segundo ela, esse tipo de comportamento está inserido em uma cultura que, muitas vezes, coloca a estética acima do equilíbrio físico e mental. “Disciplina, alimentação equilibrada e descanso são os pilares. Nenhuma pílula mágica substitui isso”, afirma.
 
A influenciadora conta que, em outra fase da vida, já fez uso de anabolizantes — experiência que hoje não recomenda. “Já falei sobre isso nas minhas redes. Faz anos que parei de usar, e faço questão de frisar que não indico. Os colaterais podem ser sérios e cada corpo reage de um jeito. A conta chega”, pontua.
 
Atualmente, Karol mantém uma rotina baseada em alimentos simples, como ovos, vegetais, aveia e frutas, além de treinos consistentes e acompanhamento profissional. Ela reforça que os resultados que conquistou vieram da constância, não de atalhos, e que respeitar os próprios limites é essencial para qualquer transformação corporal.
 
Para Karol, esse tipo de assunto precisa ser tratado com clareza. Ela afirma que já usou anabolizantes no passado, mas que hoje não recomenda. “As pessoas precisam saber que existem efeitos colaterais. Não é só sobre resultado, é sobre o impacto que isso tem no corpo com o tempo.”

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Casos de Alzheimer disparam no Brasil e acendem alerta para diagnóstico precoce

Publicado

em

Freepik
Freepik

Estimativa de 5,5 milhões de pacientes até 2050 reforça a urgência em reconhecer os sinais iniciais e ampliar o acesso ao tratamento

O número de brasileiros com demência cresce a cada ano. Estima-se que ao menos 1,76 milhão de pessoas com mais de 60 anos já convivem com algum grau da condição. A projeção é de que esse número chegue a 5,5 milhões até 2050, conforme dados do Ministério da Saúde em conjunto com estudos epidemiológicos nacionais. A tendência segue o padrão global apontado pela Organização Mundial da Saúde, que projeta uma triplicação dos casos em todo o mundo até o mesmo período.

O avanço da idade da população brasileira, aliado à maior expectativa de vida, transforma o Alzheimer em uma das principais preocupações da saúde pública. Apesar disso, o país ainda enfrenta graves gargalos no diagnóstico, no acesso a tratamentos eficazes e no apoio a pacientes e cuidadores. O desconhecimento sobre os sinais precoces e o estigma associado à demência muitas vezes retardam o início do acompanhamento médico.

A conscientização sobre os sintomas iniciais, os caminhos para o diagnóstico e as opções de tratamento é essencial para reduzir a subnotificação da doença e garantir cuidados mais eficazes. Médicos, familiares e cuidadores têm papel fundamental nesse processo, que exige preparo técnico, empatia e rede de apoio.

Primeiros sinais: memória, raciocínio e comportamento

Os sintomas iniciais do Alzheimer nem sempre são percebidos com clareza. Muitas vezes, o esquecimento é atribuído ao envelhecimento normal. No entanto, lapsos de memória recente, dificuldade para organizar tarefas simples e mudanças sutis de humor ou comportamento podem indicar o início da doença. Também são comuns dificuldades de linguagem, como a troca de palavras, e episódios de desorientação em ambientes familiares.

Esses sinais tendem a se intensificar com o tempo, afetando a autonomia e a qualidade de vida do paciente. O diagnóstico precoce, portanto, é fundamental para iniciar intervenções que possam retardar a progressão da doença e permitir o planejamento dos cuidados futuros. A avaliação médica inclui testes cognitivos, exames clínicos e, quando necessário, exames de imagem como tomografia ou ressonância magnética.

O papel dos cuidadores, muitas vezes assumido por familiares, também se torna crucial desde os estágios iniciais. Eles acompanham consultas, monitoram sintomas, auxiliam na adesão ao tratamento e garantem segurança e estabilidade no dia a dia do paciente.

Diagnóstico e subnotificação

Embora os sinais estejam presentes desde cedo, muitos casos não são identificados de forma oportuna. Segundo levantamento do Ministério da Saúde, até 77% das pessoas com demência no Brasil não recebem diagnóstico adequado. Esse índice elevado de subnotificação está relacionado tanto à baixa procura por atendimento quanto à dificuldade dos serviços de saúde em reconhecer os sintomas iniciais, especialmente na atenção básica.

Iniciativas voltadas à capacitação de profissionais e à adoção de protocolos padronizados vêm sendo implementadas para enfrentar esse cenário. A criação de fluxogramas diagnósticos, o uso de instrumentos de triagem cognitiva e a articulação entre diferentes níveis de atenção têm sido apontados como estratégias eficazes para ampliar a identificação precoce. Mesmo assim, especialistas alertam que o estigma e a desinformação continuam sendo obstáculos relevantes à detecção e ao cuidado adequados.

Papel dos médicos e dos cuidadores

O diagnóstico do Alzheimer é feito por médicos neurologistas, geriatras ou psiquiatras, que realizam avaliações clínicas detalhadas, entrevistas com familiares e exames complementares. A confirmação envolve a exclusão de outras causas de demência, além da observação da evolução dos sintomas ao longo do tempo. O envolvimento dos cuidadores nesse processo é essencial, já que são eles que frequentemente percebem as primeiras alterações de comportamento ou memória.

Após o diagnóstico, a rotina de cuidados se intensifica. Administrar medicamentos, acompanhar a evolução da doença, garantir segurança doméstica e manter a qualidade de vida do paciente se tornam tarefas diárias. Muitas famílias enfrentam esse desafio sem apoio estruturado, o que reforça a necessidade de políticas públicas voltadas ao acolhimento e à capacitação dos cuidadores. Além disso, o suporte emocional e psicológico a quem cuida é fundamental para evitar esgotamento físico e mental.

Tratamento: medicamento e seus efeitos

Um dos medicamentos mais prescritos para o tratamento do Alzheimer leve a moderado é a donepezila, que atua inibindo a enzima acetilcolinesterase e elevando os níveis de acetilcolina no cérebro. Essa substância é essencial para funções como memória, raciocínio e aprendizagem. A melhora clínica costuma ser notada após cerca de duas semanas, com estabilização dos níveis da substância no organismo.

A posologia geralmente começa com 5 mg diários, administrados à noite, podendo ser ajustada para 10 mg após quatro a seis semanas. Entre os efeitos colaterais mais comuns estão náusea, diarreia, tontura, insônia e fadiga. Em situações mais raras, podem ocorrer bradicardia e sangramento gástrico. Como indica a bula da donepizila, o acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar possíveis reações adversas, ajustar a dose e otimizar a resposta clínica. Pacientes com doenças cardíacas, pulmonares ou histórico de úlcera devem ser monitorados com atenção redobrada.

Um desafio que exige resposta coletiva

O avanço do Alzheimer no Brasil exige uma resposta coordenada de diferentes setores. O uso da donepezila, conforme orientado na bula, representa um avanço importante no tratamento, mas precisa estar integrado a políticas públicas de acesso equitativo, diagnóstico precoce e formação de cuidadores. O país também deve fortalecer programas de assistência domiciliar e ampliar centros de referência em demência.

Com a expectativa de que 5,5 milhões de brasileiros vivam com a doença até 2050, investir em uma abordagem integral, que envolva saúde, educação e assistência social, é fundamental para garantir que esse contingente de idosos possa envelhecer com dignidade, autonomia e cuidado. O desafio está posto, e é urgente.

Continue Lendo

Saúde

MPF pede suspensão de norma do CFM sobre terapia para jovens trans

Publicado

em

© Paulo Pinto/Agência Brasil

O Ministério Público Federal no Acre entrou na Justiça Federal pedindo a suspensão de resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que limita o tratamento para crianças e adolescentes trans.

O procurador da República Regional dos Direitos do Cidadão de Rio Branco, Lucas Costa Almeida Dias, pede também a aplicação de multa de R$ 3 milhões ao CFM por danos morais e informa que “não aceita conciliar em razão da natureza dos direitos defendidos e a posição do Conselho na instrução desse inquérito civil”.

A resolução – publicada em abril deste ano pelo Conselho Federal de Medicina – proíbe o bloqueio hormonal para crianças e adolescentes trans, além de restringir a terapia hormonal cruzada e cirurgias de redesignação de gênero para maiores de 18 anos. 

A mesma resolução também estabelece que cirurgias de transição de gênero com efeito esterilizador só podem ser realizadas a partir dos 21 anos de idade.

Saúde

No pedido de tutela de urgência, o MPF afirma que “a resolução do CFM vai na contramão de uma série de recomendações internacionais dos órgãos de proteção de direitos humanos, como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, o Comitê sobre os Direitos da Criança da ONU, o Perito Independente da ONU sobre Orientação Sexual e Identidade de Gênero e o princípio da competência de Gillick – parâmetro de aferição de decisões sobre saúde de adolescentes utilizados pela Corte de Família da Austrália e pela Câmara dos Lordes na Inglaterra”.

Na ação, o MPF cita o perigo do dano evidente que “advém do fato de que as limitações aos procedimentos de transição de gênero causam graves prejuízos à saúde e ao bem-estar da população trans e travesti, especialmente de crianças e adolescentes, que são impedidas de pleitear tratamentos específicos em um momento crucial do desenvolvimento”.

Impactos

Em outro trecho da ação civil, contendo 101 páginas, a Associação de Mães pela Liberdade de MG e a Associação Nacional de Travestis e Transexuais denunciaram que a publicação da norma do CFM provocou impactos significativos na vida de pessoas beneficiárias de tratamentos médicos de transição de gênero, o que ensejou pânico nas famílias de crianças e adolescentes trans, “de modo que a não suspensão dos efeitos da resolução acarreta prejuízo grave e até mesmo irreparável para a saúde das pessoas trans”.

Fonte

Continue Lendo

Saúde

Saúde aumenta em 30% recursos para programa do teste do pezinho

Publicado

em

© Edilson Rodrigues/Agência Senado

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quinta-feira (26) a ampliação de recursos e de medidas do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), que realiza o teste do pezinho

De acordo com o ministro, os recursos para o programa passarão de R$ 100 milhões para R$ 130 milhões por ano. Metade dos recursos adicionais (R$ 15 milhões) vai para apoiar os programas estaduais de testagem e financiar a construção de um laboratório por região do país.

Correios

Os outros R$ 15 milhões serão para uma parceria com os Correios, que levará as amostras coletadas nas unidades municipais de saúde para os laboratórios. Estima-se que o tempo médio de entrega dos diagnósticos cairá pela metade, que será de até cinco dias.  

“Estamos estruturando toda a base necessária para viabilizar a ampliação do teste do pezinho de forma rápida e efetiva. A criação dos centros regionais vai permitir que estados com menor população, que enfrentam maior dificuldade de escala e logística, possam se associar a esses centros, garantindo acesso ao exame com mais qualidade e agilidade”, afirmou Padilha, durante o anúncio em São Paulo.

O que é o teste do pezinho

O teste coleta sangue no calcanhar do bebê e permite rastrear e identificar doenças no recém-nascido, antes mesmo do aparecimento de sintomas.

Na maior parte dos estados, o exame é feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Está disponível também nas maternidades, casas de parto, comunidades indígenas e quilombolas.  

* Com informações do Ministério da Saúde 

Fonte

Continue Lendo