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Linguistas ampliam dicionário de novos termos da política brasileira

Novos verbetes são cidadão de bem, liberdade, linguagem neutra, globalismo, identitarismo e família; edição é gratuita e online, em dois formatos: acadêmico e juvens
Pesquisadores de linguística da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com o Observatório de Sexualidade e Política (SPW, da sigla em inglês), lançaram, nesta semana, a segunda edição de um léxico político. A publicação é gratuita e está online. O dicionário resgata a história e analisa novas expressões que entraram no debate público nacional. Foram criados seis novos verbetes, a partir de expressões polêmicas usadas nos debates do espectro político brasileiro: linguagem neutra, identitarismo, família, cidadão de bem, globalismo e liberdade.
A publicação, chamada “Termos ambíguos do debate político atual: pequeno dicionário que você não sabia que existia”, está totalmente disponível no site do projeto. A primeira edição foi lançada em 2022, com termos como patriotismo, marxismo cultural, politicamente correto, feminismo, cristofobia. O dicionário passou a reunir agora 14 verbetes, incluindo outros seis temas polêmicos: linguagem neutra, cidadão de bem, identitarismo, globalização, liberdade e família.
O objetivo do projeto é que os leitores, conhecendo a história e o percurso desses termos, incorporem conhecimento para decidir se faz sentido aplicar tais expressões em seu vocabulário.

Afinal, o que é “identitarismo” e por que é uma acusação? A “linguagem neutra” é um atentado à língua portuguesa ou um marcador de posicionamento político para ser usado em ambientes demarcados? E a “família” tradicional é uma realidade ou um ideal brasileiro? O ideal de liberdade é includente ou excludente? Essas são algumas perguntas que a segunda edição da publicação detalha.
Outro destaque é cidadão de bem, que se popularizou nas campanhas presidenciais de Jair BOLSONARO em 2018 e 2022. Uma das autoras do Pequeno Dicionário é a coordenadora de Pós-Graduação em Antropologia da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Isabela Kalil: “O termo cidadão de bem se popularizou num contexto de programas policiais, servindo desde sempre como um demarcador de condutas entre supostos bandidos e a população geral. O acionamento e a popularização desse termo foram parte fundamental do processo que levou a extrema-direita ao poder”, afirma Isabela Kalil.
“Os termos tratados neste pequeno dicionário foram sorrateiramente absorvidos pelo senso comum desde o final dos anos 1990 e, hoje, fazem parte do vocabulário político comum e corrente. É como se esses bordões sempre tivessem existido. Ninguém se pergunta de onde vieram, como foram criados e a que se destinam. Recuperar essas trajetórias foi uma de nossas motivações, porque isso é vital para saber como melhor contestá-los”, analisa Sonia Corrêa, ativista e pesquisadora feminista e cocoordenadora do SPW.
Jovens
São dois livros eletrônicos, ilustrados, baixados gratuitamente: um em formato mais completo, para nível acadêmico, e outro em versão simplificada, mirando o conhecimento médio e estudantil.
“Na edição jovem, todos os verbetes ficaram ainda mais curtos e descomplicados, em um processo de condensação e simplificação textual realizado através de uma ferramenta que avalia o nível de dificuldade de um texto. Este é um processo chamado de ‘tradução intralinguística’, isto é, a tradução de um texto dentro da mesma língua, orientada por metas e públicos diferentes”, diz Janine Pimentel, associada ao Núcleo de Estudos da Tradução da UFRJ.
Os livros poderão ser baixados e distribuídos livremente. Todos os verbetes se iniciam com uma ilustração que sintetiza as ideias contidas. Carol Ito, jornalista, quadrinista e vencedora do Troféu Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, é quem assina os quadrinhos e a capa das publicações.
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Lançamento da obra “Direito Internacional e Economia Digital” reúne especialistas na Livraria da Vila

Foi realizado na noite do dia 26/06, na Livraria da Vila, em São Paulo, o lançamento da coleção “Direito Internacional e Economia Digital”, publicação da Editora GZ. O evento reuniu juristas, acadêmicos e profissionais do direito em um encontro que destacou os principais desafios e transformações trazidos pela economia digital no cenário jurídico internacional.
A obra, coordenada pelos renomados professores Gustavo Monaco e Anna Carolina Pinho, reúne contribuições de diversos especialistas da área, entre eles a advogada **Roberta de Amorim Dutra, sócia da Advocacia Amorim & Rodrigues, que participou como coautora. Sua colaboração reforça o papel da advocacia brasileira na discussão de temas como regulação digital, proteção de dados, tributação e contratos transnacionais no ambiente virtual.
Dividida em três volumes, a coleção oferece uma análise aprofundada sobre as novas fronteiras do direito internacional diante das inovações tecnológicas e da crescente interconexão entre mercados e jurisdições.
O evento marcou não apenas o lançamento da obra, mas também um importante momento de integração entre teoria e prática jurídica, reafirmando o compromisso da comunidade acadêmica com a atualização constante frente às dinâmicas do mundo digital.
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Livro de Lucas Lucco propõe um mergulho emocional na poesia

Repleta de sentimentos, obra será lançada em novembro pela editora Planeta de Livros
O cantor e compositor Lucas Lucco vai lançar seu primeiro livro de poesias. Intitulado “Emoccionado”, a obra tem previsão de chegar às livrarias em novembro deste ano pela editora Planeta de Livros.
Conhecido por suas letras românticas e sua conexão emocional com o público, Lucas mergulha agora no universo literário com uma coletânea de poemas escritos ao longo dos anos. Segundo o artista, muitos dos seus versos nascem antes mesmo das melodias – e nem todos acabam se transformando em canções. “Quase sempre, minhas composições musicais começam como poemas. Mas nem sempre os poemas se tornam músicas”, revela.
“Emoccionado” surgiu da necessidade de expressar sentimentos profundos e de dar voz a dores, amores e reflexões que o cantor não conseguiu traduzir em música. “Esse livro nasceu também do excesso. Do que eu senti e não consegui cantar, nem guardar”, conta.
Com textos que falam sobre o amor, a perda, o tempo e a distância, Lucas afirma que a obra vai além de um livro romântico. “Muita gente vai achar que é um livro de amor. Mas é mais que isso. É um livro sobre sentir demais. Sobre ser chamado de emocionado e aceitar isso como identidade. Porque foi isso que me disseram que eu era, e foi isso que me salvou”, afirma Lucas.
Para o artista, a escrita foi uma forma de cura e autoconhecimento – e ele espera que os leitores também se sintam tocados pela sinceridade das palavras. “Se um texto desses tocar alguém do jeito que me tocou ao escrever… então já valeu.”
O lançamento de “Emoccionado” marca um novo capítulo na trajetória de Lucas Lucco, agora também como autor. Mais do que uma estreia na literatura, o livro é um reflexo do artista que o público já conhece – sensível, intenso e guiado por emoções verdadeiras, traços que conquistaram milhares de fãs ao longo de sua carreira.
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Junior Rostirola relança “Encontrei um Pai” em edição especial e reforça mensagem sobre paternidade e propósito

Obra que marcou a trajetória do autor ganha nova roupagem pela Editora Vélos, com proposta de ser uma ferramenta no processo de cura da orfandade emocional
Conhecido por transformar dor em propósito, o autor best-seller Junior Rostirola relança um dos livros mais importantes de sua trajetória: “Encontrei um Pai”. A obra, que marcou sua estreia no mercado editorial, chega agora em uma edição especial, com capa dura, acabamento refinado e conteúdo revisado e ampliado.
Mais do que uma biografia, o livro traz uma profunda reflexão sobre paternidade, propósito e destino — três pilares que guiam não apenas a vida do autor, mas também a transformação de milhares de leitores que encontram na obra inspiração para ressignificar suas próprias histórias. A simbologia da ponte na nova capa reflete essa travessia: da dor para a cura, da rejeição para o amor, da orfandade para a paternidade plena em Deus.
A obra chega ao mercado em uma edição especial pela Editora Vélos, com nova capa, acabamento premium em hot stamping dourado e conteúdo revisado, sem perder sua essência: ser uma ferramenta prática no processo de cura emocional e espiritual. “O objetivo desta obra não é simplesmente relatar uma trajetória de superação pessoal, mas atuar como uma ferramenta no processo de cura da orfandade e, consequentemente, de tudo o que ela gera — como medo, insegurança, sentimento de rejeição, vícios e tantos outros males”, afirma o autor.
Nascido em um lar disfuncional, marcado pela violência, abandono e rejeição, Junior viveu na pele os impactos da ausência de um pai. Foi na fé que encontrou não apenas o sentido da vida, mas também a figura de um Pai amoroso, presente e restaurador: Deus. Esse reencontro redefiniu sua trajetória e se tornou base de todo o seu trabalho ministerial e social.
Bacharel em Teologia e pós-graduado em Teologia Bíblica, Junior também é autor do best-seller “Café com Deus Pai”, obra que conquistou o coração dos leitores e foi reconhecida pela Revista Veja e pelo PublishNews como o livro mais vendido no Brasil em 2023 e 2024, ultrapassando a marca de 6 milhões de exemplares vendidos.
Em “Encontrei um Pai”, Junior não fala apenas da sua história, mas conduz o leitor a refletir sobre como romper com os ciclos de dor, abandono e rejeição. O livro mostra que a verdadeira paternidade transcende vínculos biológicos e se manifesta no amor, no cuidado e no propósito.
“Esse não é um livro sobre o meu passado. É sobre o seu futuro. Sobre entender que é possível sair da orfandade emocional, curar as feridas e acessar um destino de plenitude, alinhado com o propósito para o qual cada um de nós foi criado”, ressalta.