Economia
Minha Casa, Minha Vida: classe média pode contratar a partir de maio

Principal programa habitacional do país, o Minha Casa, Minha Vida foi oficialmente ampliado para a classe média. O Ministério das Cidades publicou, nesta sexta-feira (25), portaria que estende o programa para famílias que ganham até R$ 12 mil. Com a medida, os bancos podem começar a oferecer os financiamentos do Minha Casa, Minha Vida pelos novos limites.
A pasta determinou que os novos valores entrem em vigor imediatamente, para os contratos assinados a partir desta sexta. No caso da Faixa 4, a expectativa é que os bancos só comecem a oferecer os empréstimos na próxima semana ou no início de maio, embora já estejam habilitados pela portaria.
A portaria também ampliou os limites para as faixas de renda do programa. Com as mudanças, as faixas do Minha Casa, Minha Vida ficaram as seguintes:
- Faixa 1: renda familiar de até R$ 2.850,00 por mês, com subsídio de até 95% do valor do imóvel;
- Faixa 2: renda familiar de R$ 2.850,01 a R$ 4,7 mil por mês, com subsídio de até R$ 55 mil e juros reduzidos;
- Faixa 3: renda familiar de R$ 4.700,01 a R$ 8,6 mil por mês, sem subsídios, mas com condições de financiamento facilitadas;
- Faixa 4: renda familiar de até R$ 12 mil por mês, com juros de 10,5% ao ano, 420 parcelas e limite de financiamento de até R$ 500 mil, de imóveis novos e usados.
Os valores anteriores eram os seguintes
- Faixa 1: renda familiar de até R$ 2.640 por mês;
- Faixa 2: renda familiar de R$ 2.640,01 a R$ 4,4 mil por mês;
- Faixa 3: renda familiar de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil por mês.
Para os imóveis das áreas rurais, os novos limites são os seguintes
- Faixa 1: renda bruta familiar de até R$ 40 mil por ano;
- Faixa 2: renda bruta familiar de R$ 40.000,01 a R$ 66,6 mil por ano;
- Faixa 3: renda bruta familiar de R$ 66.600,01 a R$ 120 mil por ano;
- Faixa 4: renda bruta familiar de até R$ 150 mil por ano.
>>Entenda a ampliação do Programa Minha Casa, Minha Vida
FGTS
A portaria do Ministério das Cidades ratifica decisão do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que há dez dias aprovou mudanças no programa habitacional. Como a ampliação do programa envolve recursos dos lucros e dos rendimentos do FGTS, foi necessária a aprovação do Conselho Curador.
Com a criação da Faixa 4, os Ministérios das Cidades e do Trabalho e Emprego querem beneficiar até 120 mil famílias apenas este ano. Ao somar todas as faixas do Minha Casa, Minha Vida, o governo espera ampliar para 3 milhões o número de unidades habitacionais financiadas até 2026.
Economia
Tudo em um só lugar: a nova era da organização financeira

Descubra como o open finance contribui para a gestão financeira ao possibilitar o compartilhamento seguro de dados entre diferentes instituições, promovendo maior controle
Gerenciar finanças pessoais pode ser uma tarefa complexa, mas as tecnologias atuais estão simplificando esse processo. A possibilidade de centralizar informações financeiras em uma única plataforma ou aplicativo, por exemplo, vem facilitando a organização de contas, investimentos, metas e orçamentos de maneira prática.
Essa tendência destaca a importância do open finance, que permite que diferentes instituições financeiras compartilhem dados de forma segura, proporcionando uma visão mais clara e integrada das finanças. A seguir, descubra como adotar essa prática e os benefícios que ela pode trazer continuando a leitura.
Por que centralizar as finanças?
Centralizar todas as informações financeiras em um único aplicativo traz praticidade e controle. Com isso, fica mais fácil monitorar gastos, identificar padrões de consumo e encontrar oportunidades de economia.
Além disso, essa centralização facilita o acompanhamento de metas financeiras, como poupar para uma viagem ou quitar dívidas. Ao reunir tudo em um só lugar, a gestão se torna mais eficiente, permitindo decisões mais rápidas e assertivas.
Open finance e a gestão financeira
Open Finance é um sistema que permite o compartilhamento de dados financeiros entre instituições financeiras. Ele está diretamente relacionado à centralização financeira, pois facilita a integração de informações de várias fontes em uma única plataforma.
Funciona da seguinte maneira: ao autorizar o compartilhamento de dados, você permite que a plataforma acesse informações de contas bancárias, investimentos e outros serviços financeiros. Isso resulta em uma visão holística das suas finanças, facilitando a gestão e o planejamento.
Entre os benefícios para a gestão pessoal, destaca-se a capacidade de realizar uma análise mais precisa das finanças, identificando oportunidades de economia e investimento. Também contribui para a maior competitividade entre as instituições financeiras, o que pode gerar melhores serviços e taxas para os consumidores.
Tipos de plataformas para centralizar finanças
Existem vários tipos de plataformas voltadas para a centralização financeira, cada uma com suas características específicas. Os aplicativos de controle de gastos, por sua vez, são focados em monitorar despesas diárias e categorizar gastos, ajudando a manter um orçamento equilibrado.
Já as plataformas de gerenciamento completo oferecem uma visão mais ampla das finanças, incluindo contas, investimentos e metas. Elas geralmente permitem a integração com várias instituições financeiras, proporcionando uma gestão mais integrada.
Como decidir qual é a melhor plataforma para gerenciar suas finanças em um só lugar?
Para escolher uma plataforma de centralização de finanças, é fundamental considerar aspectos como a segurança, já que o usuário estará compartilhando dados sensíveis. A recomendação é verificar se a plataforma utiliza criptografia e outras medidas de proteção para garantir a confidencialidade das informações.
Além disso, é indicado avaliar as funcionalidades oferecidas. Plataformas eficientes costumam oferecer o acompanhamento detalhado de gastos, definição de metas financeiras e integração com diferentes instituições financeiras, garantindo uma gestão centralizada e simplificada das finanças.
Dicas para incorporar a centralização financeira na rotina
Centralizar as finanças no dia a dia é um processo simples, que começa com a revisão regular dos gastos. Estabelecer uma frequência para monitorar esse histórico ajuda a identificar áreas de economia e ajustar o orçamento conforme necessário.
Definir metas financeiras claras, tanto para o curto quanto para o longo prazo, também é um passo importante. Objetivos como poupar para emergências ou investir para a aposentadoria tornam a plataforma ainda mais útil para acompanhar o progresso e fazer ajustes conforme necessário.
A consistência no uso da plataforma pode ser o caminho para uma gestão financeira eficiente. Com o tempo, essa prática se tornará parte da rotina, tornando mais fácil manter o foco e melhorar a saúde financeira.
Cuidados ao usar plataformas de centralização financeira
Independentemente do objetivo financeiro, é importante tomar alguns cuidados ao escolher uma plataforma para centralizar finanças. Verifique se ela adota as melhores práticas de segurança e tem a devida autorização no open finance, o que é fundamental para assegurar a proteção dos seus dados e o controle sobre as informações compartilhadas.
Além disso, é importante usar as funcionalidades da plataforma com consciência. Estar atento às movimentações financeiras e à forma como seus dados são utilizados ajuda a manter o controle e a evitar riscos desnecessários.
Economia
Conta de luz terá bandeira amarela em maio, decide Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta sexta-feira (25) implementar a bandeira tarifária amarela nas contas de energia no mês de maio. Com isso, os consumidores terão custo extra de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, por causa das condições favoráveis de geração de energia no país. Segundo a Agência, a mudança ocorreu devido à redução das chuvas, com a transição do período chuvoso para o período seco do ano.
“Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidrelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara”, explicou a Aneel.
Bandeiras tarifárias
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Economia
Quase metade das declarações de IR já entregues foi pré-preenchida

Das mais de 15 milhões de declarações de Imposto de Renda (IR) já entregues à Receita Federal, até essa quinta-feira (24), 46% utilizaram o documento pré-preenchido,, acessado via conta Gov.br, o sistema de serviços do governo federal.
“Esse número representa um aumento em relação a 2024, quando a modalidade foi usada por 41% dos declarantes”, explicou o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Em comunicado nesta sexta-feira (25), a pasta, responsável pela gestão da plataforma Gov.br, destacou a segurança na identificação dos cidadãos e facilidade no acesso ao sistema de preenchimento do IR.
“A declaração pré-preenchida pelo site, aplicativo ou programa da Receita está de acordo com os princípios de governo digital e com o objetivo de melhorar a experiência do usuário com os serviços públicos disponíveis no Gov.br”, diz.
Para utilizar a declaração pré-preenchida é necessária uma conta nível Prata ou Ouro no Gov.br, que garante segurança maior. O MGI também recomenda a ativação da verificação em duas etapas para login na plataforma.
De acordo com a pasta, o uso da pré-preenchida vem aumentando muito nos últimos anos, passando de 7% das entregas em 2022 para 41% em 2024. A Receita Federal estima que serão entregues mais de 26 milhões de declarações nessa modalidade em 2025, ou 57% do total de declarações esperadas.
Com a declaração pré-preenchida, os contribuintes têm acesso automático às seguintes informações:
• Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf);
• Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob);
• Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed);
• Carnê-Leão Web.
• rendimentos isentos decorrentes de moléstia grave;
• códigos de juros;
• restituições recebidas no ano-calendário.
• saldos bancários;
• investimentos;
• imóveis adquiridos;
• doações realizadas no ano-calendário;
• criptoativos
• contas bancárias e ativos no exterior;
• contribuições para a previdência privada.
Mesmo com os dados disponíveis, a Receita recomenda aos contribuintes que tenham toda a documentação em mãos para comparar com os dados fornecidos na pré-preenchida. Em caso de divergências, o contribuinte deve preencher as informações dos documentos.
O prazo de envio da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2025 começou em 17 de março e vai até 30 de maio, às 23h59min59s.
Além de acelerar o preenchimento da Declaração do Imposto de Renda, a versão pré-preenchida dá prioridade no recebimento da restituição. Os principais critérios continuam sendo os casos previstos em lei, como idosos e professores, e a data de entrega da declaração, mas a opção pela declaração pré-preenchida e por receber os valores por meio de pix são critérios secundários que ajudam o contribuinte a avançar na fila.