Teatro
No ar, as memórias do Departamento de Artes Cênicas da Unicamp

O site dascenicas.com.br, fruto de um trabalho dedicado de garimpo de imagens e relatos sobre a história e as memórias do Departamento de Artes Cênicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), será apresentado no dia 12 de agosto, a partir das 17h30, no auditório da Adunicamp. Com apoio do PROAC (Programa de Ação Cultural) 2021, o site traz um acervo com mais de mil fotos do período de 1970 a 2000, destacando o significado do Departamento para o teatro brasileiro ao formar atores e artistas por meio de estudos e prática e sua importância para todos os que passaram por lá.
Estarão presentes no evento professores que estiveram à frente dos cursos de artes cênicas desde a década de 1970 até sua consolidação no Departamento, em 1985: o físico e idealizador do Instituto de Artes, Rogério Cézar de Cerqueira Leite, atualmente com 93 anos; Celso Nunes, que projetou o curso de Artes Cênicas; a coordenadora deste projeto de resgate histórico, Neyde Venezziano, os ex-professores Paulo Betti, Regina Braga, Reinaldo Santiago, Helô Cardoso, Marcio Aurelio e Marcio Tadeu, além do professor Wanderley Martins e do pró-reitor de Extensão e cultura, Fernando Coelho.
Denominado AlmanAC – Memórias do Curso de Artes Cênicas da Unicamp, o projeto foi realizado ao longo de quatro anos por cinco ex-alunos do Departamento que resgataram e organizaram fotos e recortes de jornais, realizaram entrevistas com os professores e colheram depoimentos de ex-alunos. O site reúne todo esse acervo, além de artigos inéditos de artistas e diretores e um podcast.
História das Artes Cênicas
Na década de 1970, um grupo de artistas, comandado pelo diretor de teatro Celso Nunes, iniciou o curso de Artes Cênicas em um barracão da Unicamp. No local aconteciam discussões, ensaios, leituras e peças de teatro, que deram origem à formação de alguns dos principais atores, diretores, dramaturgos, pesquisadores e professores do país. Em 1985 foi fundado oficialmente o Departamento de Artes Cênicas.
“O objeto da pesquisa na Unicamp era a arte do Brasil, com suas músicas, danças, diversidades culturais, sincretismos religiosos, dramaturgias e seu povo, diferente de outros cursos universitários de teatro que olhavam para a Europa e discutiam formas de linguagens texto-centradas”, explica a coordenadora do projeto e diretora de teatro Neyde Veneziano.
O conceito do projeto surgiu durante o primeiro ano de pandemia, quando ex-alunos, professores e ex-professores do Departamento de Artes Cênicas se juntaram virtualmente em um grupo no WhatsApp. “Organizar o site foi uma consequência desse encontro, gerando um trabalho árduo, intenso, criativo e merecedor de aplausos. Os ex-alunos coletaram e mapearam as memórias afetivas e os aprendizados, transformando-os em matéria-prima para o dascenicas.com.br”, afirma a professora Neyde.
Além do lançamento do site, no dia 13 de agosto serão realizadas duas mesas temáticas com os ex-professores e alguns convidados para levantar questões e analisar a ressonância do Departamento, desde os primeiros cursos sem local definido nos anos 1970, até os dias de hoje. É esperada a participação de alunos, ex-alunos e da comunidade artística para refletir sobre a importância desse curso de Artes Cênicas.
Além do PROAC, o projeto contou com o apoio, em sua fase final, da Pró-Reitoria de Cursos de Extensão, Instituto de Artes, Adunicamp e SESC Campinas.
Ficha técnica:
Lançamento do site dascenicas.com.br – projeto viabilizado por Edital PROAC Nº 38/2021
Local: Adunicamp – Av. Érico Veríssimo, 1479 – Cidade Universitária, Campinas
Data e horário: 12 de agosto, às 17h30.
Mesas Temáticas: 13 de agosto:
10h – Mesa Temática 1 – Baú de memórias, registros pessoais e afetivos da história das Artes Cênicas da UNICAMP – como podem se relacionar com o Departamento hoje?
14h30 – Mesa Temática 2 – Brasilidades: características tão marcantes do curso de Artes Cênicas da UNICAMP
Site dascenicas.com.br é fruto do projeto AlmanAC – Memórias do curso de Artes Cênicas da Unicamp – levantamento de iconografia, gravação de relatos de ex-alunos e realização de entrevistas com ex-professores, sobre o processo de criação e os primeiros anos (1985-2000) do Departamento de Artes Cênicas da UNICAMP.
Proposta e coordenação: Neyde Veneziano
Produção, levantamento de iconografia e depoimentos, realização de entrevistas, narrações, criação de roteiros: Ana Célia Padovan, Carla Hossri, Daniele Pimenta, João André Garboggini e Mônica Sucupira
Produção de podcasts: Débora Lima
Edição de vídeos entrevistas e podcasts: Augusto Spoto
Edição minidocumentários: João Barim e Mariana Sucupira
Projeto gráfico: João Barim / Parênteses
Webdesign: Leandro Pereira / Parênteses
Teatro
Último fim de semana do espetáculo Paralem no Teatro Itália

Coletivo Roof escolheu estética sombria e atmosfera onírica para o público refletir sobre os impactos da tecnologia e os limites da realidade percebida
O espetáculo “Paralem”, do coletivo teatral ROOF, está no último fim de semana em cartaz no Teatro Itália. A peça é uma ficção distópica desenvolvida a partir de um extenso trabalho de pesquisa artística e dramatúrgica.
A trama se inicia após uma tempestade solar que desativa toda a tecnologia mundial, obrigando a humanidade a resgatar modos de vida arcaicos. Nesse cenário, Bill, um jovem pseudocientista, aciona uma máquina do tempo e desperta em Paralem, uma cidade misteriosa governada por mulheres e habitada por criaturas fantásticas.
“Quando o mundo escurece e as máquinas silenciam, o tempo abre um rasgo. Bill, perdido entre cálculos e desejos, atravessa. Chega a Paralem — onde o tempo não toca, onde as leis da física cochicham mitos. Lá, mulheres guardam segredos ancestrais. Entre a loucura e o encantamento, o real desfaz sua forma. Paralem não é apenas um lugar — é um estado da alma. Você atravessaria?”, provoca Milton Aguiar, Diretor de Produção.
O espetáculo coloca o figurino como ponto central de crítica e poética, ao utilizar uma atmosfera sombria e onírica, convidando o público a refletir sobre temas atuais, como os impactos da tecnologia, espiritualidade e os limites da realidade percebida.
A concepção visual nasceu de um processo artesanal e orgânico, utilizando costureiras de bairro.
“Revisitamos todo o guarda-roupa e percorremos bazares de igreja para captar peças de roupas insignificantes. Os figurinos foram revitalizados, transformando peças descartáveis em figurinos que transitam entre o eco-punk e o cyberpunk. Cada elemento do vestuário carrega a marca do trabalho manual de costureiras e de bordados feitos à mão, em total oposição aos softwares e ferramentas digitais normalmente empregados na criação cênica”, explica Bruno Eustáquio, diretor geral de “Paralem”.
O espetáculo tem duração de 80 minutos e contém efeitos de luz estroboscópico, que podem causar desconforto em pessoas com sensibilidade à luz intermitente. Desse modo, é aconselhado precaução para quem tem epilepsia fotossensível.

SERVIÇO
Último Fim de Semana
Sábados às 16h | Domingos às 15h – duração 80 minutos.
Preços: R$60 (inteira) e R$30 (meia)
Teatro Itália – Av. Ipiranga, 344 – Subsolo – República, São
Paulo – SP
Instagram: @coletivo_roof
FICHA TÉCNICA:
Elenco: Bruno Eustáquio, Fedra, Fernanda Neves, Heloise Orfão,
Ju Alonso, Milton Aguiar, Rosemary Bertollucci, Silvio Sanches e
Ygor Petter
Direção Geral: Bruno Eustáquio
Assistente de Direção: Felipe Camelo
Diretor de Produção: Milton Aguiar
Assistente de Produção: Drica Nascimento
Coordenação de Produção: Bia Pafre
Produção Executiva: Rosemary Bertollucci
Iluminação: Roana PagliannoSonoplastia: Bia Gregório
Cenografia e Figurino: Bruno Eustáquio
Assistente de Cenografia e Figurino: Silvio Sanches
Cenotécnico: Zé Valdir
Perucaria e Maquiagem: Fedra
Assistente de Maquiagem: Poppy Corner
Designer Gráfico: Studio Legacy Design
Social Media: Heloise Orfão
Fotografia: Sidinei Miranda
Assessoria: Besseler Comunicação
Instagram: @coletivo_roof
Teatro
Espetáculo “Maria Clara & JP – Brincar e Imaginar” chega ao Teatro RioMar Recife em duas sessões

O espetáculo infantil “Maria Clara & JP – Brincar e Imaginar” chega ao Recife com os amados bonecos dos irmãos direto do Youtube para o palco do Teatro RioMar. A apresentação acontece no próximo sábado, dia 30 de agosto, em duas sessões, às 16h e 18h30.
Ao som dos maiores hits do canal, como “O Chão é Lava”, “Ser Criança é” e “A História do Homem Biscoito”, o espetáculo ‘Maria Clara & JP – Brincar e Imaginar’ contará com a participação especial de personagens que fazem muito sucesso nos vídeos da dupla no Youtube, além de um grupo de dançarinos composto por b-boys, b-girls e acrobatas.
Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria e no site do Teatro RioMar (www.teatroriomarrecife.com.br), localizado no Piso L4 do RioMar Recife. O show dos bonecos da Maria Clara e JP é assinado pela Síntese Produções, há mais de 20 anos no mercado de entretenimento.
Sobre Maria Clara & JP
Maria Clara & JP é uma marca brasileira, voltada para o público infantil, que ficou conhecida através do canal no YouTube. Hoje figura na lista dos 10 maiores canais brasileiros e é considerado um fenômeno com seus mais de 41 milhões de inscritos e mais de 27 bilhões de visualizações. Atualmente, a família mora e produz seus vídeos em Orlando, nos EUA.
Teatro
Espetáculo Tarântula Transita será apresentado dias 30 e 31/08 em São Paulo

Uma fábula sobre sonhos onde quatro amigas passam por adversidades e conflitos e, para chegar na tão sonhada ascensão que desejam, precisarão da ajuda do público. Assim é o espetáculo Tarântula Transita, idealizado pela artista circense Vulcanica Pokaropa, que será apresentado nos dias 30 e 31 de agosto, às 16h, no Teatro Paulo Eiró, em São Paulo. A entrada é gratuita.
Para levar o público para um universo lúdico, a história é contada de forma bem humorada, utilizando bambolê, malabares, mágica e manipulação de bonecos. A narrativa do espetáculo é inspirada em estudos feitos sobre a Operação Tarântula, ocorrida no final da ditadura militar no Brasil. A história tensiona essa realidade do passado que ainda se faz tão presente.
Com duração de 50 minutos e classificação indicativa livre, o Projeto Tarântula Transita terá nessa circulação o total de 10 apresentações em teatros na cidade de São Paulo, 4 oficinas ‘Iniciação ao Bambolê’ e um minicurso sobre ‘Humor e Dissidência’, ambas ministradas por Vulcanica Pokaropa. Na apresentação no dia 31 terá acessibilidade em LIBRAS.
Também será exibido o documentário “Circo em Transição”, seguido de roda de conversa com Cia Fundo Mundo. Todos eventos são gratuitos. Acompanhe a programação nas redes sociais https://www.instagram.com/castanhoproducoes/ e https://www.instagram.com/vulknik/
Para Vulcanica Pokaropa, a expectativa é levar a circulação Tarântula Transita para públicos diversos. “Especialmente para aqueles que não têm acesso ao meu trabalho ou que ainda não conhecem. Acho importante essa troca, assim como criar redes, conhecer os teatros, outros artistas que participarão dos processos formativos e rodas de conversas e também as pessoas que não são artistas, mas que têm interesse. Quero criar esse diálogo com as pessoas”, pontua.
A circulação Tarântula Transita é realizada pela Lui Castanho Produções Artísticas e por Vulcanica Pokaropa e foi contemplada pelo 9ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Circo para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa.
Serviço:
Espetáculo Tarântula Transita com Vulcania Pokaropa
Datas:
-Sábado (30)
-Domingo (31) com acessibilidade em LIBRAS
Horário: 16 horas
Local: Teatro Paulo Eiró, v. Adolfo Pinheiro, 765 – Santo Amaro, São Paulo
Entrada Gratuita
Informações: Redes sociais https://www.instagram.com/castanhoproducoes/ e https://www.instagram.com/vulknik/
Conheça os realizadores:
Vulcanica Pokaropa: Performer, poeta, artista visual, produtora cultural. Travesti formada em Fotografia, Mestra em teatro pela UDESC, Doutoranda em Artes Cênicas pela UNESP. Sua pesquisa aborda a presença de pessoas Trans nas artes do corpo. Integra a Cia. Fundo Mundo de Circo.
Lui Castanho: Circense e produtor cultural. Graduação em Produção Cultural (Belas Artes/SP), formado em Técnico de Atuação na Escola de Palhaços do Circo da Dona Bilica. Membro-fundador da Cia. Fundo Mundo, grupo de circo formado por pessoas trans. Realizador do Encuentro Latinoamericano de Circo LGBTIA+ desde 2019 e Coordenador Artístico da 23ª Convenção Brasileira de Malabarismo e Circo.
Ficha Técnica do projeto:
Realização: Lui Castanho Produções Artísticas e Vulcanica Pokaropa
Direção de Produção e Produção Executiva: Lui Castanho
Identidade Visual e Ilustração: Marcos Fellipe
Fotografia e Redes Sociais: Danny Voir
Registo audiovisual e teaser: CircoLab
Assessoria de Imprensa: EBF Comunicação
Acessibilidade em LIBRAS: Coragem Criativa
Consultoria em LIBRAS: Yanna Porcino
Ficha Técnica do espetáculo:
Concepção e Atuação: Vulcanica Pokaropa
Direção: Cibele Mateus.
Criação Dramatúrgica: Cibele Mateus, Vulcanica Pokaropa
Dramaturgia Textual: Vulcanica Pokaropa
Provocação em comicidade: Karla Concá
Sonoplastia: Caê Coragem
Produção mix e master: Quixote 027
Figurinos e Adereços: Bioncinha do Brasil, Vulcanica Pokaropa, Nana Simões.
Cenário: Bioncinha do Brasil, Igor Costacurta, Marcos Ferreira, Vulcanica Pokaropa
Direção de arte: Vulcanica Pokaropa
Produção do espetáculo: Vulcanica Pokaropa
Colaboração Cênica: Fagner Saraiva, Noam Scapin, Lui Castanho
Desenho de Luz: Luz Lopes
Operação de Luz: Nero Heike
Operação de Som: Isadosky