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O Deus de Spinoza no Teatro Conchita de Moraes

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Fotos: Ronaldo Gutierrez

“Através do pensamento de Spinoza, podemos reconhecer muitos comportamentos de nossa sociedade atual, com suas superstições, crenças ou mistérios. E podemos notar como os donos do poder sabem manipular as multidões através do medo e da imposição do sistema”.

Régis de Oliveira

Autor da peça

Bruno Perillo no papel de Spinoza. Link para fotos de Ronaldo Gutierrez

O espetáculo O DEUS DE SPINOZA resgata o pensamento do reconhecido filósofo holandês Baruch de Spinoza, condenado no século XVII por sua reflexão sobre a relação do ser humano com Deus e com a Natureza, contestando dogmas religiosos da época. Renegado por séculos, seu pensamento foi resgatado e hoje é motivo de estudos no mundo inteiro.

Após temporada de sucesso em São Paulo, O DEUS DE SPINOZA chega a Santo André para duas apresentações gratuitas. A direção é de Luiz Amorim, que também integra o elenco ao lado de Bruno Perillo, Juliano Dip, David Kullock e Roberto Borenstein, com Lisi Andrade como stand-in. Os figurinos são de João Pimenta, a iluminação de Cesar Pivetti com cenários de Evas Carreteiro. A peça é pontuada por músicas sefarditas do século XVII, executadas ao vivo, com direção musical de Marcus Veríssimo.

O texto é assinado por Régis de Oliveira, jurista e desembargador renomado que há anos se dedica ao estudo de filosofia. Em sua estreia como dramaturgo ele faz um recorte da vida de Spinoza, desde sua condenação – o Herem, em 1656 – até a sua morte, em 1677. “Através do pensamento do filósofo, podemos reconhecer muitos comportamentos de nossa sociedade atual, com suas superstições, crenças ou mistérios. E podemos notar como os donos do poder sabem manipular as multidões através do medo e da imposição do sistema”, conta Régis.

Vivemos atualmente num mundo conturbado com emoções descontroladas. O momento pelo qual passamos necessita de reflexão, entendimento e clareza. A filosofia de Spinoza nos traz uma luz nestes tempos. Sua ampla e densa obra trata da relação do ser humano com Deus e com a Natureza. Trata dos afetos, do direito natural, da essência humana.

Baruch de Spinoza viveu no Século de Ouro dos Países Baixos.  A Holanda fervilhava culturalmente no século XVII. Ali estava Grócio, um dos pais do direito público, Descartes que escolheu a Holanda como pátria espiritual e Rembrandt e Vermeer que despontavam na pintura. “Spinoza balançou o mundo e o pensamento moderno. A montagem trata os personagens com humanidade, com seus erros e acertos e principalmente com as suas convicções. Busca trazer o pensamento de Spinoza de uma forma profunda mas acessível, para que, como diz Spinoza, afete de alguma maneira o público. Estas são as afecções”, fala Luiz Amorim sobre o espetáculo.

Sinopse
Amsterdã, ano de 1677. O país fervilha intelectual e economicamente.  Ali um livre pensador questiona as doutrinas e dogmas religiosos e políticos. Baruch de Spinoza é chamado a arrepender-se, mas não abre mão de seu pensamento. Assim passa pelo Herem, a condenação judaica, equivalente à excomunhão, e vai viver no exílio da sua comunidade. Tem o apoio de seu amigo Jan Rieuwertsz, com quem pode desabafar e contar de seus planos futuros. Um convite à reflexão e à liberdade de pensamento. O espetáculo é pontuado por músicas safarditas do século XVII, em língua ladina, executadas ao vivo.

Serviço:
O DEUS DE SPINOZA
Texto: Régis de Oliveira

Direção e Adaptação: Luiz Amorim

Direção Musical: Marcus Veríssimo

Elenco: Bruno Perillo, Juliano Dip, David Kullock, Luiz Amorim e Roberto Borenstein

Musicistas: Marcus Veríssimo, Margot Lohn, Lucas Bisparo e Lisi Andrade (stand-in)

Desenho de Luz: Cesar Pivetti

Cenografia: Evas Carretero

Figurinos: João Pimenta

Dia: 27 de janeiro, sábado, com sessões às 15h, com interprete em libras, e às 19h. Espetáculos gratuitos

Duração: 80 minutos. 
Classificação: 12 anos. 

Teatro Conchita de Moraes

Praça Rui Barbosa, 12 – Santa Teresinha, Santo André 

Instagram: @odeusdespinoza 

Sobre a equipe

“O objetivo foi trazer este texto, que é tão profundo e intenso, de forma real, com seus personagens de fato defendendo o que acreditam. Assim a peça é dinâmica, ágil e perspicaz. Contamos esta história cercados de grandes talentos. Temos no elenco o ator David Kullock, do setor artístico do Clube A Hebraica, que também é Hazam (aquele que conduz o serviço das orações de forma cantada na Sinagogas). Os figurinos são de João Pimenta, um dos maiores nomes da moda brasileira, que se destaca por seu estudo sobre os costumes históricos e o investimento em sustentabilidade e na economia circular”, diz o diretor Luiz Amorim.

Juliano Dip, ator e jornalista- repórter do Jornal da Band, apresentador do podcast #todagente e ex-CQC-, já atuou ao lado de Paulo Goulart Filho, Jairo Mattos, Maria Eugênia de Domênico, Kiko Jaess, entre outros.

Cesar Pivetti é um iluminador sensível ao teatro de palavra, e que busca sempre valorizar o pensamento nas encenações. A direção musical de Marcus Veríssimo pontua e ilustra o espetáculo, e transporta o público em uma viagem pelo pensamento spinoziano. Para a trilha, que é executada ao vivo, contamos também com a pesquisa, composições e arranjos dos talentosíssimos Gabriel Ferrara e Margot Lohn, ela que é especialista em música ladina e tradições sefarditas”.

Evas Carretero tem se destacado como cenógrafo, além de multiartista que é. Seus mais recentes trabalhos são com a Cia da Revista e com o projeto Take Único”. E Luiz Amorim, além de ator, dublador e locutor, é gestor cultural, e traz ao projeto toda a sua experiência artística. A direção é dinâmica, arrojada e valoriza as intenções e a interpretação dos atores.

Diz o diretor Luiz Amorim: “Buscamos trazer o pensamento de Spinoza para nosso tempo de agora, o momento em que vivemos com tantas contradições. É como se Baruch Spinoza questionasse as pessoas que estão vendo o espetáculo naquele momento. Que somos todos nós que estamos na plateia. Somos testemunhas da elaboração de seus pensamentos. Presenciamos o filósofo nos momentos em que ele prepara o seu livro “Ética”. O espetáculo traz uma reflexão sobre a ética e sobre nossos comportamentos”.

Segundo Maurício Marsola, Professor de Filosofia na Universidade Federal de São Paulo, “…o ser humano é um modo da substância que possui uma faculdade capaz de conhecimento do mundo, a razão e as paixões, forças em nós que devem ser conhecidas e diante das quais é preciso ter serenidade”. Diz ainda o professor da Unifesp: “É preciso, portanto, segundo uma famosa afirmação de Spinoza, ‘não rir ou chorar, alegrar-se ou entristecer-se, mas entender”.

Régis de Oliveira que além de desembargador renomado, é uma pessoa pública de notório saber, ex-deputado – já foi até prefeito da cidade de São Paulo – é também romancista e autor de vários livros. Dedicado ao estudo da Filosofia, ele agora se engendra pelo mundo da dramaturgia, trazendo-nos este texto sobre a vida de Spinoza. “Eu sempre me dediquei ao pensamento e à reflexão. E já há anos tenho professores particulares ou consultores, especialmente para a Filosofia. Para escrever esta obra, contei muito com a assessoria do Professor Maurício Marsola, que me conduziu na interpretação de Spinoza”, diz nosso autor. E segue: “Também tive assessoria para o estudo da filosofia e da doutrina judaica, tão importantes para entender a condenação de Spinoza, contextualizá-la e também para contar essa história. Spinoza é um dos mais notáveis filósofos de todos os tempos. Essa peça não é um estudo biográfico nem de análise de sua obra. Trata-se de localizar o autor em seu tempo, imaginar os confrontos que teve por força de sua crença religiosa em face de outra”.

Sobre a encenação, por Luiz Amorim

O texto parte de um estudo de filosofia. Traz à cena a história do filósofo, sua condenação, mas também a essência do seu pensamento. Buscando a agilidade para os diálogos, a movimentação dinâmica nas cenas e muita musicalidade. A valorização do texto traz à luz o brilhante pensamento deste que foi considerado profano, herege e traidor, e hoje considerado um dos mais importantes filósofos da história.

As cenas foram separadas de modo que a ação decorrente do fato (a condenação) trouxesse questionamentos para os próprios personagens.

A narração surgiu do processo da encenação, dividindo o personagem do amigo e editor de Spinoza (Jan Rieuwertsz) e trazendo-o como narrador. Ele também é o elo do tempo. Aquele que nos diz que Spinoza não morreu porque seu pensamento incomoda até os dias de hoje.

O corpo, o gesto, o olhar. Estes são os instrumentos usados cenicamente. Tudo nos atores conduz para o pensamento de Baruch, suas indagações, suas reflexões, sua indignação com o que que já está dito. A estes se juntam os instrumentos musicais (violão, guitarra, baixo, violino, sopro e vozes) que tratam o espetáculo como uma oração que tem uma partitura definida.

FICHA TÉCNICA

Texto: Régis de Oliveira

Direção e Adaptação: Luiz Amorim

Direção Musical: Marcus Veríssimo

Elenco: Bruno Perillo, Juliano Dip, David Kullock, Luiz Amorim, Roberto Borenstein

Musicistas: Marcus Veríssimo, Margot Lohn, Lucas Biscaro e Lisi Andrade (stand-in)

Desenho de Luz: César Pivetti

Figurinos: João Pimenta

Cenografia: Evas Carretero

Visagismo: Beto Franca

Designer Gráfico: Luciano Alves

Técnico e operador de luz: Violeta Chagas

Contrarregragem: Magnus Odilon

Fotografia: Ronaldo Gutierrez – @fotosgutierrez

Assessoria de Imprensa: Flavia Fusco Comunicação

Trafego online: Leo Akio

Produção Executiva: Erika Horn

Realização: HORN Produções Artísticas

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Lista de mortos em operação no RJ evidencia letalidade de jovens

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© Tomaz Silva/Agência Brasil

Pelo menos dois adolescentes, um de 14 e outro de 17 anos, foram mortos na operação policial nos complexos da Penha e do Alemão contra o Comando Vermelho, na semana passada. Ao menos outros seis tinham menos de 20 anos.

O balanço oficial aponta que a ação deixou 121 pessoas mortas, sendo dois policiais civis e dois militares. Nomes, fotos e idades dos civis, inclusive dos adolescentes, foram divulgados em uma lista da Polícia Civil, que também continha anotações criminais e postagens nas redes sociais usadas pela polícia como indicadores de que os mortos tinham ligação com tráfico de drogas.

O menor dos adolescentes mortos, de 14 anos, era de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O pai do menino, Samuel Peçanha, trabalhador de serviços gerais, contou à Agência Brasil, ainda na porta do Instituto Médico Legal, semana passada, que o adolescente tinha saído para bailes nos complexos da Penha e do Alemão, quando sumiu.

Samuel largou o emprego para procurar o menino na capital e relatou o sofrimento da família durante a entrevista. Além da mãe, o menino deixou três irmãos.

“Ele tinha 14 anos, mas vinha com os amigos para frequentar esses bailes”, contou Samuel. “Filho a gente não segura, né?”, lamentou. 

No dia da ocorrência, o pai falou com o garoto de manhã e cobrou que ele voltasse para casa. “Eu falei com ele 8h40, e ele disse que ia vir. Eu estava cobrando, mas, depois disso [da operação], o telefone dele se calou”, lembrou Samuel.

O adolescente foi reconhecido por pessoas da comunidade, que contaram ao pai que ele foi morto na mata, área onde se deu o confronto mais violento, com a participação do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope).

A Agência Brasil não conseguiu localizar a família do adolescente de 17 anos. Ao Jornal O Globo, o avô do jovem disse que tentou se despedir do garoto quando o corpo foi enfileirado com mais 80, na Vila Cruzeiro. O homem, que preferiu manter o anonimato, contou que criou o neto, como filho, mas não conseguiu impedir o envolvimento com o crime.

“Dentro da comunidade, a gente acaba perdendo para isso aí (aponta para a fila de corpos). Você perde o filho duas vezes: uma quando ele já não consegue te escutar (e entra para o crime) e depois quando morre”, desabafou, emocionado, ao O Globo.

O avô disse ao jornal que chegou a enfartar por causa dos “problemas” anteriores do adolescente e que, por isso, estava afastado do trabalho. No dia da operação, ele disse que falou com o neto ainda de madrugada e que ele tinha prometido se cuidar, em meio à operação.

Oito mortos com menos de 20 anos

Apesar de imprecisões identificadas pela Agência Brasil na lista divulgada pela Polícia Civil nesta semana, como o erro na data de nascimento de pelo menos um dos mortos ─ Yago Ravel, de 19 anos, nasceu em 2006, e não em 1998 ─, o documento revela que pelo menos um em cada três assassinados era jovem, com até 25 anos.

Oito não tinham completado 20 anos, e mais da metade tinha 30 anos ou menos. A pessoa mais velha entre os mortos completaria 55 anos em 2025. 

Além das anotações criminais, a polícia incluiu na lista dos antecedentes criminais dos mortos supostas provas da relação de alguns deles com o tráfico de drogas. Um dos jovens foi associado à facção Comando Vermelho, alvo da ação, por ter postado figurinhas vermelhas de uma flor e uma bandeira em perfil de rede social

Rio de Janeiro - 06/11/2025 - Pelo menos dois adolescentes, um de 14 e outro de 17 anos, foram mortos na operação policial nos complexos da Penha e do Alemão. Foto: Divulgação
Rio de Janeiro - 06/11/2025 - Pelo menos dois adolescentes, um de 14 e outro de 17 anos, foram mortos na operação policial nos complexos da Penha e do Alemão. Foto: Divulgação

Os dois adolescentes assassinados, no entanto, foram flagrados nas redes posando ao lado de fuzis.

Ao divulgar a lista, o secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, minimizou o fato de parte dos mortos não ter imagens em redes sociais portando armas nem anotações criminais.

“Não significa nada. Se eles não tivessem reagido à abordagem dos policiais, teriam sido presos em flagrante pelo porte de fuzis, granadas e artefatos explosivos, por tentativa de homicídio contra os agentes de segurança e também pelos crimes de organização criminosa e associação para o tráfico de drogas. Portanto, são narcoterroristas que saíram do anonimato”.

Ausência do Estado 

Ativista dos direitos humanos, ex-vereadora e uma das fundadoras do Movimento Moleque, que apoia mães de filhos vítimas da violência, Mônica Cunha observa uma realidade perversa no fato de jovens terem sido a maioria das vítimas da Contenção. Ela culpa o racismo por retirar investimentos públicos de áreas mais pobres das cidades e de políticas públicas que atendam a população negra, como saúde, educação, cultura e até a ressocialização.

“O Estado produz esses meninos para, quando matar, ter uma justificativa”, avaliou.

Para a ativista, os investimentos públicos que deveriam ir para a juventude, em uma lógica oposta, são direcionados a ações de militarização da segurança baseadas no confronto, como as operações policiais, que produzem um alto número de mortes.

 

Rio de Janeiro - 06/11/2025 -  ativista fundadora do Movimento Moleque, Monica Cunha. Foto: Divulgação/Katja Schilirò
Rio de Janeiro - 06/11/2025 -  ativista fundadora do Movimento Moleque, Monica Cunha. Foto: Divulgação/Katja Schilirò

Por outro lado, ela vê na rejeição desse grupo pelo Estado uma porta para organizações criminosas, que se apresentam como uma alternativa de pertencimento ilusória.

“O poder paralelo é um lugar de aceitação. É um lugar que ninguém vai estar me olhando, me julgando, me dizendo que eu sou diferente, julgando minha fala, minha roupa ou o meu cabelo. Eu vou estar com os meus iguais. A escola não tem água, a cultura não existe, o que ele canta ou o que ele dança é feio (…). O poder paralelo usa tudo isso”.

Mônica define essa lógica como genocida, não apenas pelas mortes diretas, mas por eliminar oportunidades de um jovem negro ter uma vida digna. “O genocídio não se dá apenas quando ele [o Estado] aponta o fuzil e bota esse corpo no chão. O genocídio se dá lá atrás, quando, [o Estado] tira tudo, quando deixa esse jovem sem oportunidade”. 

A perda de vidas deveria ser inaceitável, segundo a defensora. A sociedade deixa de renovar os seus quadros e de contar com esses olhares para solucionar suas próprias questões. “Estamos perdendo o nosso futuro enquanto humanidade”, concluiu.

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Podcast Ajudante Digital, da Radioagência Nacional, completa um ano

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© EBC

O podcast “Ajudante Digital”, produção original da Radioagência Nacional da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), comemorou, em outubro, o primeiro ano de existência. Com conteúdos sobre inovação e tecnologia, o programa se destaca pela linguagem acessível, educativa e bem-humorada. Criado e apresentado pelo empregado e jornalista Leyberson Pedrosa, o podcast conta ainda com a participação das vozes sintéticas Robozito e Robozita, que interagem de forma divertida com o apresentador.

A produção também conta com a colaboração da equipe da Radioagência Nacional em séries especiais, como a que celebrou os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), quando o Ajudante Digital abordou o tema “ECA em tempos digitais”.

“O Ajudante Digital nasceu com o objetivo de tornar a tecnologia compreensível e útil no dia a dia das pessoas. Celebrar este primeiro ano é reafirmar nosso compromisso com a experimentação e a criação em áreas como inovação e tecnologia, ainda carentes de conteúdos em linguagem mais acessível, leve e, quando possível, divertida”, afirma Pedrosa.

Ao longo de 30 episódios, o programa explora temas que vão de segurança digital e serviços públicos online a inovações tecnológicas e ferramentas digitais para o cotidiano. Desde a sua estreia, em 14 de outubro de 2024, o podcast mantém duas versões de distribuição: uma compacta, voltada para rádios, e outra ampliada, disponível em plataformas digitais. Em 2025, o alcance do programa foi ampliado com sua inclusão no Nacional Jovem, da Rádio Nacional da Amazônia.

O Ajudante Digital projeta o segundo ano de episódios abordando tendências e novidades como carros elétricos, automação residencial avançada, acervos digitais, moedas digitais e ferramentas de segurança online. A iniciativa reforça o compromisso da Radioagência Nacional com a educação tecnológica, a acessibilidade e a informação de qualidade, valorizando ao mesmo tempo a autoria e a criatividade da equipe.

Onde ouvir

O podcast Ajudante Digital está disponível nos programas Tarde Nacional e Nacional Jovem e na plataforma de podcasts e séries da Radioagência Nacional, que oferece transcrições e materiais complementares para cada episódio. Além disso, também pode ser acessado no Spotify e no Amazon Music. 

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Missa de 7º dia homenageia policiais mortos em operação no Rio

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© Fernando Frazão/Agência Brasil

Foi celebrada nesta quinta-feira (6), no anfiteatro do Theatro Municipal do Rio, a missa de sétimo dia dos quatro policiais mortos na Operação Contenção, no dia 28 de outubro, nos complexos da Penha e do Alemão. 

Os quatro policiais mortos na operação foram: o inspetor Marcus Vinicius de Carvalho, chefe de investigação da delegacia policial de Mesquita, na Baixada Fluminense; o policial civil Rodrigo Veloso Cabral, que tinha sido nomeado há apenas 20 dias e era lotado na delegacia da Pavuna; o militar do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos; e o sargento do Bope, Cleiton Serafim Gonçalves, de 37 anos.

A missa reuniu familiares, colegas dos policiais e autoridades militares e o governador Cláudio Castro. 

A esposa do sargento Cleiton, Graziele de Souza Serafim, contou que antes de ingressar no Bope, Cleiton trabalhou como padeiro na cidade de Mendes, no interior do estado. Em seguida, ingressou na Guarda Municipal de Volta Redonda, mas que seu desejo sempre foi fazer parte do Bope. 

“Ele morreu naquilo que ele acreditava. Ele deu a vida mesmo. Ele era o coração da nossa família. Eu tento me agarrar nesse pensamento, que eu sei que ele não estava lá obrigado, mas sim por vocação”, disse.

O governador Cláudio Castro prestou homenagem aos policiais, aos quais chamou de “heróis”. 

“Temos uma missão. O movimento só começou. Não haverá retrocesso. Não haverá medo. E esse medo será transformado em coragem”, afirmou ao se referir à repercussão após a operação.

Segundo o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, a ação policial não tinha como objetivo principal “buscar mortes”, mas que as polícias não irão “esmorecer, a gente não vai recuar e ninguém vai parar a gente” em relação ao combate às facções criminosas.

O secretário de Segurança Pública do Rio, Victor dos Santos, disse que “nenhuma morte será em vão” sobre os policiais mortos. 

A operação resultou na morte de 121 pessoas, sendo quatro policiais. A ação policial contra a facção do Comando Vermelho é considerada a maior do estado nos últimos 15 anos e a mais letal na história do país. 

 

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