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Painel do alumínio na ABM Week 2024: como a indústria pode promover eficiência econômica e sustentabilidade ambiental

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Palco de debates sobre o futuro do setor mínero-metalúrgico, 8ª edição do evento será realizada em São Paulo, no início de setembro de 2024

O alumínio é conhecido por suas inúmeras propriedades, como leveza, resistência à corrosão e alta condutividade térmica e elétrica, características que tornam o metal estratégico para setores como construção civil, transporte, embalagens e eletrônicos. 

De acordo com dados da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), o Brasil produziu mais de um milhão de toneladas de alumínio em 2023, número que representa 18 vezes a quantidade produzida em 1970. No panorama mundial, o Brasil é o décimo segundo produtor de alumínio primário, o quarto de bauxita e o terceiro de alumina, gerando mais de 500 mil empregos diretos e indiretos.

Com o objetivo do painel de apresentar o posicionamento estratégico e o comprometimento da indústria brasileira do alumínio no desenvolvimento da inovação de processos e produtos, de forma economicamente viável e ambientalmente sustentável, pautada na versatilidade de propriedades e aplicações deste metal que está presente em todos os principais segmentos de mercado, a Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM) trará para seu principal evento anual, a ABM Week, um painel sobre o tema.

“Como membro da Comissão Organizadora da ABM Week nas últimas edições, notei que havia baixa participação de trabalhos ou sessões relativas a metais não ferrosos, pois os temas sempre foram principalmente relacionados à indústria siderúrgica. Nesse sentido, durante a organização da edição de 2022 sugeri a inclusão de um painel sobre a indústria do alumínio. Devido ao sucesso, a edição de 2023 também contou com painel dedicado ao alumínio, se consolidando como um momento da ABM Week no qual são discutidos temas importantes acerca deste metal”, explica Ayrton Filleti, Consultor Associado da Intelectus Aluminum consultants, que atua como um grande parceiro de ambas as entidades.

Intitulado “Alumínio e inovação: promovendo eficiência econômica e sustentabilidade ambiental”, o painel é organizado pelo Comitê de Tecnologia e Inovação da ABAL em parceria com a ABM, e será realizado no dia 04 de setembro. A coordenação é de Denise Veiga, Gerente da área técnica da ABAL, enquanto a moderação ficará por conta de Eloana Patrícia Ribeiro de Oliveira, Analista de Projetos da ABAL.

“O alumínio desempenha um papel crucial na sociedade moderna devido às suas características únicas. Apesar de jovem, ele permeia todos os principais segmentos consumidores, tendo se tornado um material estratégico e essencial. Nesse contexto, a realização da 3ª edição do painel sobre o alumínio na ABM Week possibilita maior diversidade de perspectivas para os participantes, enriquecendo os debates e oferecendo novas soluções para as mais diversas demandas. Para nós da ABAL é uma honra fazer parte da programação e da organização da ABM Week, evento com papel fundamental no fomento à troca de conhecimento e divulgação de novas tendências para promoção da competitividade nacional”, atesta Denise, da ABAL.

O painel terá três palestrantes: Roberto Layber, Diretor de Manutenção e Produção na AMG Brasil, irá discorrer sobre a versatilidade do alumínio e solução para as mais diversas aplicações, correlacionando propriedades e características do alumínio a exemplos de aplicação nos principais mercados consumidores. Oliver Toribio, Engenheiro Especialista P&D na Novelis do Brasil, e Heber Pires Otomar, Especialista Técnico na CBA, irão falar sobre inovação aplicada a processos na indústria do alumínio, trazendo cases de como a indústria responde a problemas complexos de forma eficiente e apresentando projetos inovadores relacionados aos produtos de alumínio.

Para saber mais, acesse: https://www.abmbrasil.com.br/por/evento/abm-week-8-edicao/painel-do-aluminio-aluminio-e-inovacao-promovendo-eficiencia-economica-e-sustentabilidade-ambiental.

 

8ª edição da ABM Week

 

A ABM Week 8ª edição tem a ArcelorMittal como anfitriã e conta com o patrocínio das seguintes empresas: DME Engenharia, Gerdau, Vale, CBMM, Gecal, Primetals, Shinagawa, SMS group / Paul Wurth / Vetta, Ternium, Usiminas, White Martins, Calderys, Carboox, Ibar, Vesuvius, Villares Metals, Aperam, Danieli, Kofre, PSI, Reframax, RHI Magnesita, Beda / Lechler, BRC, Bruker, Clariant, Cordstrap, D&M, DHM Group, DITH Refractories, GMI, Harsco, IMS, Kuttner, Lhoist, Magna, Nalco Water, Phoenix, Polytec, RIP, Russula, Sinomach, Tecnosulfur, Yellow Solutions, ABB, AçoKorte, Alkegen, Atomat, Bautek, Cisdi, Coalician Carbon, Dassault Systemes, Data Engenharia, Densit, Direxa Engineering, Eirich, Enacom, ESW, Evonik, Fluke, Fosbel, Hastec, Heraeus Electro-Nite, Ingersoll Rand, Intelbras, Irle Rolls, Köppern, Lumar Metals, Maud Group, Nouryon, Rimac, Serthi Hidráulica, Sinosteel, Solenis, Spectraflow, Spraying Systems, SunCoke Energy, Timken, TSR Mill Rolls, Vamtec Group, Veolia, Vika Controls, Weir e ZwickRoell.

 

Para se inscrever, acesse: https://www.abmbrasil.com.br/por/inscricoes/evento/abm-week-8-edicao

 

Serviço

 

Painel “Alumínio e inovação: promovendo eficiência econômica e sustentabilidade ambiental”

Data: 04 de setembro de 2024  

Horário: 08h35 – 10h15

Local: Auditorium ArcelorMittal

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Padaria Bello Pão e a mente por trás do sucesso: a visão estratégica de Anderson Benfica

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A administração de uma padaria moderna vai muito além de preparar pães e doces de qualidade. Envolve um conjunto de tarefas estratégicas e operacionais que abrangem controle financeiro, gestão de estoque, liderança de equipe e ações de marketing. É uma engrenagem complexa que precisa funcionar em harmonia para otimizar custos e maximizar lucros — algo que Anderson Benfica domina com maestria.

Empresário, gestor de negócios e fundador da Padaria Bello Pão, Anderson é um especialista em panificação e varejo com mais de 20 anos de experiência no setor. Sua trajetória é marcada por uma visão de negócios apurada e pela capacidade de transformar desafios em oportunidades de crescimento.

Sob sua liderança, as unidades da Padaria Bello Pão se tornaram referência em qualidade, eficiência e inovação no mercado. Anderson conduz a gestão diária com foco no monitoramento de despesas, controle rigoroso de estoque e planejamento de produção, garantindo sempre a qualidade e a segurança dos alimentos.

Além da operação, ele atua de forma estratégica, desenvolvendo campanhas de marketing, lançando novos produtos e coordenando o atendimento ao cliente com o objetivo de proporcionar uma experiência completa. “A estratégia para o sucesso é inovar, oferecer produtos exclusivos, de qualidade e diferenciados, e criar um ambiente convidativo que fuja do comum”, afirma o empresário.

O grande diferencial de Anderson está em sua visão para identificar onde concentrar esforços para melhorar a relação receita, custo e qualidade. Essa capacidade o levou a estruturar e inaugurar cinco padarias de forma independente, conduzindo posteriormente a venda bem-sucedida de três unidades com base em planejamento e análise de mercado para maximizar o retorno sobre o investimento.

Atualmente, ele é responsável pela gestão estratégica de duas unidades em pleno funcionamento, ambas reconhecidas pela excelência e pelo foco na valorização da equipe e do produto artesanal.

Transformação do Setor e Tendências de Mercado

Nos últimos anos, o segmento de panificação passou por uma transformação significativa. Muitas padarias deixaram de ser simples pontos de venda de pães e tornaram-se espaços “gourmet”, com ambientes sofisticados, produtos exclusivos e atendimento personalizado. Essa mudança exige dos gestores uma visão moderna, capaz de unir tradição e inovação — algo que Anderson aplica com naturalidade.

As lojas da Padaria Bello Pão refletem essa tendência: receitas autorais, uso de ingredientes regionais de alta qualidade, ambientes acolhedores e adoção de tecnologias que otimizam a produção e o atendimento.

Para Anderson Benfica, empreender é mais do que abrir negócios — é construir histórias que inspiram e transformam vidas. Hoje, além do setor de panificação, ele expande sua atuação como investidor em imóveis e negociações automotivas, aplicando a mesma visão estratégica e o mesmo rigor de gestão que o consagraram no varejo.

Seu percurso à frente da Padaria Bello Pão é uma prova de que o sucesso empresarial nasce da combinação entre planejamento, inovação e paixão pelo que se faz — e que, com a gestão certa, até o pão de cada dia pode se tornar um grande negócio.

 

 

 

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Miswak Brasil apresenta escova de dente ecológica na Feira do Empreendedor 2025

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Marca de São Bernardo do Campo leva inovação sustentável e tradição milenar ao maior evento de empreendedorismo do país, promovido pelo Sebrae

A Miswak Brasil, empresa de São Bernardo do Campo especializada em escovas de dente ecológicas e biodegradáveis, marca presença na Feira do Empreendedor 2025, que acontece até o dia 18 de outubro, no São Paulo Expo. O evento, promovido pelo Sebrae-SP, é reconhecido como o maior encontro de negócios da América Latina, reunindo milhares de empreendedores em busca de conhecimento, inovação e oportunidades.

Criada pelo empreendedor Ademir Araújo, a Miswak Brasil apresenta ao público um produto de origem milenar, que alia sustentabilidade, saúde bucal e consciência ambiental. A escova ecológica é desenvolvida com materiais biodegradáveis e representa uma alternativa responsável frente ao consumo de plásticos, promovendo uma rotina mais sustentável.

A participação da empresa na Feira do Empreendedor tem como objetivo ampliar conexões com outros empreendedores, explorar o mercado nacional e aprofundar o diálogo com as tecnologias sustentáveis que estão moldando o futuro dos negócios.

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“Participar da feira é uma oportunidade de mostrar ao público que inovação e tradição podem caminhar juntas, com respeito ao meio ambiente e foco em um consumo mais consciente”, afirma Ademir Araújo, CEO da Miswak Brasil.

A Feira do Empreendedor 2025 contará com centenas de expositores e painéis voltados para inteligência empreendedora, tecnologia e sustentabilidade — temas que refletem diretamente a missão e os valores da MESVAC.

O evento acontece no São Paulo Expo, das 10h às 20h, com entrada gratuita mediante inscrição prévia pelo site oficial do Sebrae.

Serviço:
Feira do Empreendedor 2025 – Sebrae-SP
📅 De 15 a 18 de outubro de 2025
📍 São Paulo Expo – Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – São Paulo/SP
🕙 Das 10h às 20h
💻 Inscrições: https://feiradoempreendedor.sebraesp.com.br/
@miswakbrasil.oficial

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Rodocabotagem ganha espaço na busca por equilíbrio na matriz de transportes

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Historicamente, o transporte de cargas no Brasil consolidou-se sobre o modal rodoviário, que corresponde por mais de 60% da movimentação de mercadorias no território, segundo dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Essa predominância, no entanto, passou a enfrentar pressões decorrentes do crescimento da produção industrial, da diversificação da pauta de exportações e da concentração populacional e econômica nas áreas litorâneas. Nesse contexto, surgiu a necessidade de adotar novos arranjos logísticos capazes de absorver volumes maiores, reduzir custos sistêmicos e atender a padrões mais rigorosos de previsibilidade e sustentabilidade.

É nesse cenário que a rodocabotagem se insere como um modelo de integração modal que conecta a flexibilidade do transporte rodoviário à escala do transporte marítimo de cabotagem. O funcionamento ocorre por meio da coleta e entrega realizadas por caminhões, que transportam a carga até os portos de origem e destino, enquanto os navios assumem o percurso de longa distância pela costa brasileira.

Um aspecto que diferencia a rodocabotagem de soluções multimodais tradicionais é a possibilidade de atender também à carga fracionada, seja no formato LTL ou LCL. Por meio da integração entre malhas rodoviárias de coleta, consolidação e distribuição da carga e a rede marítima de cabotagem, torna-se viável reunir pequenos volumes de diferentes embarcadores e transportá-los sob gestão unificada. Essa configuração amplia o acesso à cabotagem para empresas de menor porte, que até pouco tempo não dispunham dessa alternativa logística.

Essa combinação distribui funções de acordo com a eficiência operacional de cada modal, transferindo para o marítimo volumes expressivos em rotas recorrentes e preservando para o rodoviário as etapas de maior proximidade, como trechos regionais e urbanos. Dessa maneira, evita-se a sobreposição de custos em longos percursos terrestres e aproveitam-se economias de escala típicas da navegação costeira, sem reduzir a importância do caminhão na matriz logística.

A consolidação desse modelo vem sendo favorecida por mudanças normativas, como a Lei 14.301, que implementou o projeto BR do Mar, e o decreto 12.555/2025 que regulamentou sua execução. Tais medidas criaram condições para ampliar a frota de cabotagem, flexibilizar o afretamento de embarcações e reduzir barreiras regulatórias. Além disso, reforçaram competências da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e de órgãos correlatos, conferindo maior previsibilidade para investidores e operadores.

Impactos da rodocabotagem para o transporte de cargas

Para embarcadores industriais e varejistas, a opção pela rodocabotagem representa a possibilidade de estabilizar custos em rotas longas, reduzir a exposição a oscilações de preços de insumos logísticos e planejar estoques com maior previsibilidade. Já para as transportadoras rodoviárias, abre-se a oportunidade de reposicionar suas operações, concentrando esforços em trechos regionais, na alimentação de portos e na distribuição urbana, áreas em que o caminhão mantém vantagens operacionais.

Os portos, por sua vez, passam a demandar investimentos em retroáreas, acessos rodoviários e sistemas digitais que reduzam gargalos nas interfaces. Para o Estado, por fim, cria-se a chance de reduzir a dependência de um único modal e de construir uma matriz de transportes mais equilibrada e resiliente.

Além desses efeitos, o aspecto ambiental reforça a relevância da integração, já que o transporte marítimo apresenta emissões significativamente menores por tonelada-quilômetro em comparação ao rodoviário. Em uma simulação prática, considerando o transporte de 5 toneladas entre Blumenau (SC) e Cabo de Santo Agostinho (PE), por exemplo, a alternativa exclusivamente rodoviária gera cerca de 1,2 tCO₂e, enquanto a rodocabotagem reduz esse volume para 0,2 tCO₂e.

A diferença fica ainda mais clara quando observada em termos de intensidade. O modal rodoviário resulta em 240 quilos de CO₂e por tonelada transportada, enquanto a rodocabotagem emite apenas 40 quilos. Essa redução superior a 83% torna tangível o impacto ambiental positivo do modelo e reforça seu papel como instrumento relevante para o cumprimento das metas de descarbonização assumidas pelo Brasil e pelas empresas inseridas em cadeias globais de fornecimento.

A consolidação desse modelo já encontra respaldo em experiências práticas do setor, em que operadoras logísticas estruturaram redes multimodais capazes de integrar frota rodoviária própria, armazéns distribuídos em diferentes regiões do país e acesso direto a navios de cabotagem. Essa configuração possibilita oferecer ao mercado um transporte contínuo e sob gestão unificada, reduzindo riscos de fragmentação de responsabilidades e garantindo maior previsibilidade aos embarcadores. Essa prática demonstra, em última instância, que a coordenação entre ativos terrestres e marítimos pode atender a diferentes setores, do consumo massivo à indústria automotiva e ao agronegócio conteinerizado, convertendo a rodocabotagem em solução permanente.

Desafios e viabilização da rodocabotagem no Brasil

No entanto, a consolidação em escala nacional depende de condições estruturais que ainda precisam ser fortalecidas. A modernização da infraestrutura portuária e dos acessos terrestres é indispensável para evitar que gargalos em terra neutralizem ganhos de eficiência obtidos no mar. Da mesma maneira, a formação de mão de obra especializada, tanto marítima quanto rodoviária, deve acompanhar o crescimento do setor, uma vez que operações intermodais exigem novas competências técnicas.

A viabilidade da rodocabotagem no Brasil decorre, assim, de suas próprias características geográficas e econômicas. A concentração da população e da produção industrial em áreas próximas ao litoral cria condições naturais para que o mar seja utilizado como corredor de longa distância, em complementaridade à malha rodoviária. Essa combinação permite reduzir a dependência de percursos exclusivamente terrestres, ampliar a eficiência do escoamento de cargas e equilibrar a matriz de transportes. Ao explorar esse potencial, o país consegue responder de maneira estruturada às pressões competitivas e ambientais que orientam o comércio global, transformando a integração entre rodovias e navegação costeira em uma estratégia de desenvolvimento logístico sustentável.

Diante desse panorama, a rodocabotagem afirma-se como componente estratégico da política de transportes brasileira. Seu avanço exige a coordenação entre Estado, operadores privados, embarcadores e transportadoras, assim como a continuidade dos investimentos em infraestrutura e tecnologia. Com essas condições asseguradas, o modelo tem potencial para ocupar posição relevante na matriz logística nacional, elevar a produtividade, fortalecer a competitividade e alinhar o país às exigências ambientais que definem o comércio internacional.

Maurício Alvarenga é Diretor Executivo da Tecmar Transporte & Logística, empresa integrante do grupo Log-In Logística Integrada, e que oferece soluções voltadas ao transporte de carga rodoviária.

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