Beleza
Por que em 2023 tantos famosos reverteram procedimentos estéticos? Especialista analisa o cenário para 2024

A beleza sempre foi destaque em todos os anos pelos mais diferentes motivos, como novas dietas, procedimentos da moda, maus resultados, entre outros, mas todos sempre voltados para a sua realização. Já em 2023, a beleza continuou sendo destaque, mas dessa vez por um motivo bem diferente, a reversão de procedimentos estéticos.
De acordo com o cirurgião plástico, especialista em procedimentos estéticos, Dr. Bora Kostic, o movimento se deu por vários motivos, como uma maior valorização de procedimentos com efeito mais natural.
“Um processo tão abrangente como o que aconteceu em 2023 de retirada de procedimentos estéticos tem várias raízes, como a moda, influência de redes sociais, pressão, entre outros, mas o principal é que cada vez mais tem se valorizado resultados mais naturais, diferente de algum tempo atrás, o que faz com que procedimentos que foquem na simetria, no equilíbrio visual e harmonização sejam mais priorizados”, explica.
Famosos que reverteram procedimentos estéticos
No início do ano, a influencer e humorista Gkay chamou atenção por desfazer diversas intervenções estéticas que geraram muitas críticas online. Gkay disse ter exagerado e retirou os preenchimentos do rosto. Algo parecido com o cantor Lucas Lucco, que reverteu a harmonização facial após dizer sequer conseguir tirar selfies por ter se arrependido.
Outro caso que chamou a atenção foi da modelo Isabeli Fontana que, após 20 anos, retirou as próteses de silicone. O chamado “explante” também foi citado por Manu Gavassi, Giovanna Antonelli e Carolina Dieckmann.
A retirada de procedimentos estéticos vai seguir em 2024?
De acordo com o Dr. Bora Kostic, esse não é o fim dos procedimentos estéticos e sim o início de uma onda que valoriza resultados mais naturais.
“Engana-se quem acredita que esse é o fim dos procedimentos estéticos, na verdade, é o início de uma maior busca por resultados mais naturais, o que passa por uma boa pré-consulta com o cirurgião plástico responsável, onde serão definidos os detalhes do procedimento”.
“Em muitos casos não é necessário retirar a prótese e sim ter um cuidado durante o implante para a naturalidade com que ele se encaixará no biotipo da paciente, o mesmo vale para preenchimentos faciais”, destaca Dr. Bora Kostic.
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Sobre Dr. Bora Kostic
Dr. Velibor Kostić, conhecido como Bora Kostić, se formou em Medicina na Universidade Federal de Belgrado, na Sérvia, chegando a servir na guerra de 1999. Especializou-se em Cirurgia Plástica no Hospital Geral de Bonsucesso. Fez estágio no Departamento de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Microcirurgia do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Rio de Janeiro, revalidou o diploma de Medicina na Universidade Federal de Santa Catarina. Bora é membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro ativo da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e da Sociedade Americana de Cirurgia Estética.
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Procedimentos minimamente invasivos para o rosto

A beleza e os cuidados com a pele nunca saem de moda.
Os procedimentos minimamente invasivos para o rosto vêm ganhando cada vez mais espaço nas rotinas de cuidados estéticos.
Eles oferecem resultados satisfatórios sem a necessidade de cirurgias complexas.
A proposta é clara: rejuvenescimento e harmonização facial de forma prática e eficiente.
Os avanços na tecnologia estética trouxeram uma série de opções que podem transformar a aparência sem a necessidade de longos períodos de recuperação.
Isso é um alívio para aqueles que buscam resultados rápidos e discretos.
E, claro, quem não quer se sentir mais confiante e satisfeito com sua imagem?
O que são procedimentos minimamente invasivos?
Esses procedimentos incluem técnicas que não requerem incisões cirúrgicas.
Em vez disso, utilizam métodos como injeções, lasers e dispositivos de radiofrequência.
O objetivo é melhorar a aparência da pele, atenuar rugas, aumentar a firmeza e até mesmo redefinir contornos faciais.
Um dos maiores atrativos desses tratamentos é que a maioria deles é realizada em consultórios, sem necessidade de internação.
Isso torna a experiência mais confortável e menos intimidadora.
Além disso, os efeitos colaterais são geralmente leves e temporários.
Tipos de procedimentos minimamente invasivos para o rosto
Vamos explorar alguns dos procedimentos mais populares.
Cada um deles tem suas características e finalidades específicas.
Preenchimentos faciais
Os preenchimentos faciais são uma maneira eficaz de adicionar volume a áreas específicas do rosto.
Eles são frequentemente usados em regiões como bochechas, lábios e, claro, ao redor do nariz, para tratar o preenchimento de bigode chinês.
A substância mais comum utilizada é o ácido hialurônico, que é biocompatível e absorvível pelo organismo.
Esse tipo de procedimento oferece resultados instantâneos e, dependendo do produto utilizado, pode durar de seis meses a dois anos.
É uma opção ideal para quem deseja um efeito imediato sem os riscos de uma cirurgia.
Toxina botulínica
A toxina botulínica, popularmente conhecida como Botox, é um dos procedimentos mais procurados.
Ele é utilizado para suavizar rugas dinâmicas, aquelas que aparecem com a movimentação facial, como as famosas “pés de galinha”.
O efeito é temporário, mas a aplicação é rápida e os resultados começam a aparecer em poucos dias.
Muita gente tem medo de parecer artificial, mas quando aplicado por um profissional qualificado, o Botox proporciona um resultado natural.
A ideia é relaxar os músculos que causam as rugas sem perder a expressividade.
Tratamentos a laser
Os tratamentos a laser são outra opção popular dentro dos procedimentos minimamente invasivos.
Eles podem ser usados para tratar manchas na pele, cicatrizes de acne e até mesmo para melhorar a textura geral da pele.
A técnica funciona emitindo feixes de luz que estimulam a produção de colágeno.
Isso resulta em uma pele mais firme e rejuvenescida.
O tempo de recuperação varia, mas muitos pacientes conseguem retomar suas atividades normais rapidamente.
Cuidados pós-procedimentos
Após qualquer procedimento minimamente invasivo para o rosto, alguns cuidados são essenciais.
A exposição ao sol deve ser evitada, e é importante seguir as orientações do profissional que realizou o tratamento.
Isso garante não só a eficácia dos resultados, mas também a segurança do paciente.
Além disso, manter uma rotina de cuidados com a pele, que inclua limpeza, hidratação e proteção solar, é fundamental.
O uso de produtos adequados pode potencializar os efeitos dos procedimentos realizados.
Quem pode realizar esses procedimentos?
Praticamente qualquer pessoa pode se beneficiar dos procedimentos minimamente invasivos.
No entanto, é sempre bom lembrar que a consulta com um especialista é crucial.
Ele vai avaliar a saúde da pele, as expectativas do paciente e indicar as melhores opções.
Pessoas com condições de pele específicas ou que estejam grávidas devem ter cautela.
É sempre melhor prevenir do que remediar, certo?
Considerações finais
Os procedimentos minimamente invasivos para o rosto trazem uma nova abordagem à estética e ao cuidado pessoal.
Com opções variadas, é possível encontrar um tratamento que se encaixe nas suas necessidades e desejos.
Se você está em busca de um resultado que te faça sentir mais confiante, vale a pena explorar essas alternativas.
O importante é sempre priorizar a segurança e a qualidade, escolhendo profissionais capacitados e com experiência na área.
Afinal, o objetivo é realçar a beleza que já existe em você, de forma natural e harmoniosa.
A beleza não precisa ser um fardo.
Com tecnologia e cuidados adequados, você pode se sentir bem e radiante, sem complicações.
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Estética Em Alta No Dia Das Mães: Procedimentos Minimamente Invasivos Ganham Espaço Entre Mulheres Acima Dos 40

Especialista em nanopigmentação, Cinthia Dotto explica como técnicas como micropigmentação, botox e bioestimuladores têm sido procuradas por mães que buscam autocuidado com naturalidade
Com o aumento do interesse por bem-estar e autocuidado, procedimentos estéticos minimamente invasivos têm sido cada vez mais procurados por mulheres a partir dos 40 anos — faixa etária em que se concentram muitas mães celebradas no segundo domingo de maio. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia, mais de 70% das brasileiras dessa faixa etária já realizaram ou consideram realizar algum procedimento estético não cirúrgico.
Entre os mais buscados estão a nanopigmentação, técnica que redefine sobrancelhas, olhos ou lábios com pigmentos mais suaves e precisos. A especialista em estética avançada Cinthia Dotto, que atua com a técnica, explica que a busca por resultados naturais tem crescido. “A nanopigmentação oferece mais controle, menor trauma para a pele e um acabamento mais sutil que a micropigmentação convencional, o que agrada especialmente mulheres maduras que querem realçar seus traços sem parecer que fizeram algo artificial”, diz.
Outro procedimento em alta é o uso da toxina botulínica (botox), que atua na prevenção e suavização das rugas dinâmicas — aquelas que aparecem com a movimentação do rosto, como ao sorrir ou franzir a testa. “É um tratamento muito seguro, quando bem indicado, e ajuda na manutenção da aparência descansada e na prevenção de marcas profundas”, comenta Cinthia.
Já os bioestimuladores de colágeno, como o ácido poli-L-láctico, estão entre os destaques da estética atual por promoverem uma melhora progressiva da firmeza da pele, sem alterar os contornos naturais do rosto. Nos últimos anos, o uso desses produtos cresceu mais de 30%, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
A especialista reforça que, embora essas técnicas estejam em evidência, é fundamental buscar profissionais capacitados e realizar uma avaliação individualizada. “A estética não deve seguir modismos, mas sim respeitar o perfil e os desejos de cada mulher. O foco hoje é no bem-estar e na preservação da identidade, não em padrões inatingíveis”, finaliza Cinthia.
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Geração Z e Estética: A Mudança de Rosto Antes dos 25?

Na era dos filtros de beleza, das selfies cuidadosamente editadas e da influência constante das redes sociais, uma tendência chama a atenção de especialistas em saúde, estética e comportamento: o número cada vez maior de jovens da Geração Z — nascidos entre 1997 e 2012 — que buscam procedimentos estéticos antes mesmo de completarem 25 anos.
Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) indicam que houve um aumento de 30% na procura por procedimentos estéticos não cirúrgicos por pessoas entre 18 e 24 anos nos últimos cinco anos. Entre os mais procurados estão a harmonização facial, a aplicação de toxina botulínica (botox) de forma preventiva, preenchimentos labiais e rinomodelações.
Crescendo em um ambiente digital, onde a imagem é constantemente exposta, comparada e muitas vezes manipulada por filtros, esses jovens passam a moldar sua autoimagem não apenas com base no espelho, mas principalmente nas versões idealizadas de si mesmos nas redes sociais. Esse fenômeno tem sido descrito por especialistas como “dismorfia do filtro”, um termo que traduz a busca por uma aparência que se assemelha àquela apresentada por aplicativos de edição e efeitos visuais
Além do impacto estético, essa tendência está associada ao aumento da ansiedade e da insatisfação corporal entre os jovens. Um estudo publicado na Journal of Clinical Psychiatry aponta que cerca de 15% dos jovens que procuram procedimentos estéticos apresentam sintomas de transtorno dismórfico corporal — uma condição psicológica caracterizada por uma preocupação excessiva com supostas imperfeições na aparência.
A popularização desses procedimentos entre pessoas tão jovens também levanta debates éticos e médicos.”Intervenções estéticas realizadas em rostos que ainda estão em desenvolvimento podem ter efeitos colaterais a longo prazo, além de resultarem em alterações pouco naturais”, explica o cirurgiao plástico Eduardo Sucupira, MembroTitular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
A sociedade contemporânea vive uma espécie de paradoxo: nunca se falou tanto sobre aceitação e autoestima, e nunca se interveio tanto na aparência para atender a padrões impostos. O resultado é uma geração cada vez mais jovem sendo impulsionada a modificar seus traços naturais antes mesmo de definir sua identidade plena. O culto à estética, que antes era um hábito comum em faixas etárias mais avançadas, agora encontra terreno fértil na juventude hiperconectada e constantemente exposta ao olhar alheio.
Mais do que uma tendência de consumo, o desejo de mudar o próprio rosto antes dos 25 anos revela um profundo descolamento na forma como os jovens se relacionam com o próprio corpo e com o mundo.” A estética, nesse contexto, deixa de ser uma escolha individual e passa a ser, muitas vezes, uma imposição silenciosa — mas poderosa — da cultura digital” ressalta Sucupira
Embora os avanços na estética possam, de fato, contribuir para o bem-estar e autoconfiança, é prudente refletir sobre os motivos que estão levando a Geração Z a modificar seus rostos tão precocemente.
Em meio a tantas referências visuais, padrões inalcançáveis e filtros digitais, talvez a maior transformação necessária não esteja no espelho, mas na forma como essa geração enxerga a si mesma.