Política
Quando as habilidades de uma mulher transformam o entorno

Patrícia Belli, conhecida por ser uma síndica profissional e liderança na zona norte de São Paulo, desponta como candidata à vereadora, devido suas experiências vivenciais e acadêmicas.
A luta pelos direitos femininos tem sido marcada por avanços significativos com a presença feminina ajudando a construir uma sociedade mais justa e igualitária. Mulheres, não só na política, mas em posições de liderança, contribuem para a promoção da saúde, educação e combate à violência contra a mulher, a criança e adolescente, além de estabelecer mecanismos de proteção, como é o caso da Lei Maria da Penha.
E se a afirmativa de que a presença feminina garante uma sociedade mais justa, é na política que esse resultado tem sido buscado através de investimentos no aumento da presença da mulher nas cadeiras do legislativo e outras esferas.
Se analisarmos os números da última eleição municipal, os brasileiros elegeram 4.750 prefeitos (87,9%) e 651 prefeitas (12,1%). Dessas prefeitas eleitas, nove administram grandes cidades, e uma foi eleita para a capital (Cinthia Ribeiro, prefeita de Palmas-TO). Para vereadora, em mais de 1,8 mil cidades, apenas uma mulher conquistou a cadeira de vereadora. Em outras 958, nenhuma outra mulher foi escolhida para ocupar vaga nas câmaras municipais.
Para aumentar a presença da mulher na política, partidos têm dado especial atenção ao tema, alguns, com alas femininas que recebem treinamento especial e investimento no reconhecimento de habilidades vivenciais e acadêmicas de muitas mulheres, em prol da população e de políticas públicas mais justas. E se a experiência acadêmica e de vida são diferenciais na carreira, seja ela qual for e, quando falamos de política, mais ainda, percebemos que é por isso o interesse em Patrícia Belli, que já é apresentada como candidata a vereadora pelo PL.
Síndica profissional, esposa, mãe e mulher cristã, moradora da zona norte de São Paulo, formada em administração e pós-graduada em gestão e direito condominial e atual integrante do conselho diretivo do condomínio onde reside, confere à Patrícia Belli um conhecimento profundo sobre gestão, adjetivo que chamou atenção do partido que, em harmonia com os pensamentos e conduta de Patrícia, recebeu sua filiação.
É fato que administrar recursos, interesses e pessoas dentro de um condomínio é um excelente estágio para administração pública, mas não o suficiente. E o que dizer de quem já participou de uma eleição, com recursos quase zero, com resultados alcançados através de amigos com menos de 15 dias de campanha?
Residente do bairro da Pedra Branca, Patrícia Belli divide seus dias entre as atividades políticas, que vão de eventos e reuniões, à defesa de direitos e interesses dos contribuintes, à uma participação em um time Master Class de síndicos profissionais, como vice-presidente da área condominial da FEBTUR e integrante do Instituto Atípicos, que tem como objetivo a conscientização sobre doenças raras.
Paralelamente à vida política e profissional, Patrícia ainda tem uma forte participação na comunidade cristã OBPC Mandaqui. Ao lado do marido, já ministraram cursos para casais e, ainda no quesito cursos, foi professora no Senac, sendo convidada para lecionar na área condominial em zeladoria.
Foi essa multifuncionalidade de Patrícia que chamou a atenção do PL Mulher, cuja presidente é Michele BOLSONARO, e o casamento perfeito se deu por Patrícia Belli ser uma possibilidade da zona norte de São Paulo, eleger uma vereadora própria, cuidando da cidade e da região tão carente de mais atenção política.
“Como moradora da zona norte, sempre vejo, em época de campanha, inúmeros candidatos angariando votos em nossos bairros. Mas nenhum deles é nascido, criado e morador da zona norte. Ou seja, após serem eleitos, trabalham para suas regiões e, nós, moradores da zona norte de São Paulo, ficamos no esquecimento. Aqui temos a Serra da Cantareira, que precisa de atenção com as obras do Governo para finalizar o anel viário, que está há mais de seis anos paralisadas por denúncia de superfaturamento na gestão anterior, sem falar dos processos de desapropriação que foram gerados, criando novas comunidades com saneamento básico precário, temos que ampliar ainda mais as UBS e hospitais para atender a estas novas demandas”, explica Patrícia Belli, candidata à vereadora pelo PL.
“A cidade de São Paulo representa 27,28% da população do Estado. É dividida em 96 distritos, que juntos compreendem um total de 472 bairros e com 12,3 milhões de habitantes, segundo levantamento da Revista Exame, em maio de 2024. Segundo o Censo 2022, a zona norte possui 2,208,963 de habitantes espalhados por 18 bairros e divididos em sete subprefeituras. Precisamos cuidar da nossa região, berço verde da cidade e que abriga tantos pontos turísticos e de negócios, como o complexo do Anhembi, Expo Center Norte, terminal Rodoviário Tietê e outros”, chama atenção Patrícia Belli para números significativos da região onde mora e pretende atuar fortemente.
Patrícia ainda ressalta a importância da atenção às escolas com conteúdos programáticos mais eficazes e carga horária com mais práticas esportivas, expansão das escolas cívico- militares, atenção às crianças com necessidades especiais, de pessoas com necessidades de recolocação profissional, moradia e tratamento de saúde, inclusive dependentes químicos.
Para saber mais: @oficialpatriciabelli
Contato com a imprensa: @claudia_ramos_ferreira 55 11 99397-0551 ou 21 96652-1414 cragenciamento@gmail.com
Política
Lula manifesta solidariedade a ministros do STF após sanções dos EUA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou, neste sábado (19), solidariedade aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) após as sanções impostas pelos Estados Unidos a Alexandre de Moraes e “aliados na Corte”. Em nota, o presidente classificou a medida de arbitrária e sem fundamento.
“Minha solidariedade e apoio aos ministros do Supremo Tribunal Federal atingidos por mais uma medida arbitrária e completamente sem fundamento do governo dos Estados Unidos”, afirmou o presidente em comunicado emitido pelo Palácio do Planalto.
Lula ressaltou que tentativas de interferir na Justiça de outro país desrespeita o direito internacional. “A interferência de um país no sistema de Justiça de outro é inaceitável e fere os princípios básicos do respeito e da soberania entre as nações”, acrescentou.
Por fim, o presidente destacou que trabalhará para preservar a democracia.
“Estou certo de que nenhum tipo de intimidação ou ameaça, de quem quer que seja, vai comprometer a mais importante missão dos poderes e instituições nacionais, que é atuar permanentemente na defesa e preservação do Estado Democrático de Direito”, concluiu o texto.
Na noite desta sexta-feira (18), os Estados Unidos revogaram o visto do ministro Alexandre de Moraes e “aliados na Corte. A medida também abrange os familiares de Moraes.
>>Entenda os motivos para decretação de cautelares contra Bolsonaro
O anúncio do secretário de Estado estadunidense, Marco Rubio, não deixa claro quais outros ministros do STF foram atingidos pela sanção. A medida foi anunciada horas após o ex-presidente Jair Bolsonaro ser alvo de uma operação da Policia Federal (PF), que realizou buscas e apreensões e determinou a utilização de tornozeleira eletrônica e recolhimento noturno entre as 19h e as 6h.
Política
Oposição classifica de arbitrárias medidas cautelares contra Bolsonaro

Após a determinação de medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro, determinadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, parlamentares da oposição e do PL, partido de Bolsonaro, divulgaram uma nota em que classificam a decisão de Moraes de “grave episódio de perseguição política disfarçada de ação judicial”.
A nota foi divulgada no início na tarde desta sexta-feira (18) e é assinada pelos líderes da oposição no Congresso Nacional, Senado e na Câmara dos Deputados, senadores Izalci Lucas (PL-DF) e Rogério Marinho (PL-RN) e o deputado Zucco (PL-RS), e os líderes do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ) e no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ).
No texto, os oposicionistas dizem que Bolsonaro foi alvo de medidas cautelares “arbitrárias” por parte de Moraes, que visam calar o ex-presidente.
“As medidas impostas – como a proibição do uso das redes sociais, de comunicação com diplomatas estrangeiros, de manter contato com aliados políticos e até com seu próprio filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, além da imposição de tornozeleira eletrônica – não se sustentam juridicamente e ferem princípios constitucionais fundamentais, como o devido processo legal, a dignidade da pessoa humana e a proporcionalidade”, diz a nota.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
O texto afirma ainda que Bolsonaro não foi condenado e que, na opinião da oposição, há o uso do aparato judicial como instrumento de repressão política. Na nota, os parlamentares dizem ainda haver criminalização de opiniões, da liberdade de expressão, do direito de defesa e de prerrogativas de advogados, “tudo na tentativa de neutralizar lideranças por vias judiciais, que colocam em risco a própria democracia.”
“O contraste com o passado recente é evidente. Em 2016, Dilma Rousseff discursou na ONU para denunciar um suposto golpe. Em 2017, advogados de Lula foram à Europa questionar decisões do Judiciário brasileiro. Em 2018, a defesa do ex-presidente recorreu à ONU para impedir sua prisão, enquanto ele próprio, mesmo condenado, pôde viajar ao exterior para fazer denúncias contra instituições brasileiras – sem sofrer qualquer censura, prisão domiciliar ou restrição de fala. Por que, então, agora se trata com tamanha rigidez um ex-presidente que sequer foi condenado?”, diz a nota.
Para a oposição, as medidas impostas a Bolsonaro são uma cortina de fumaça para encobrir as últimas notícias do atual governo Lula. A nota também critica o Judiciário, afirmando que o poder “ultrapassa os limites da legalidade e da razoabilidade” e que o Parlamento deve “reagir com firmeza para restabelecer o equilíbrio entre os Poderes e proteger os direitos do povo”.
A nota finaliza pedindo ainda que a população se manifeste nas ruas. “Nenhum cargo autoriza a perseguição. Nenhum brasileiro deve ser silenciado por pensar diferente. Somos 213 milhões de cidadãos livres”, diz o texto.
A vice-líder da oposição, Bia Kicis (PL-DF), disse que os parlamentares de oposição se reunirão presencialmente para discutir as reações e que vão solicitar o fim do recesso parlamentar.
“Vamos solicitar o fim do recesso branco, queremos um encontro com o presidente Hugo Motta e queremos que esta Casa não se curve à ditadura da toga”, disse a deputada.
Em nota, o presidente do Congresso e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), descartou qualquer possibilidade de fim do recesso parlamentar, iniciado ontem (17) e que termina no dia 4 de agosto.
“Durante as próximas duas semanas, não haverá sessões deliberativas nem funcionamento das comissões”, diz a nota. “As atividades legislativas serão retomadas na semana do dia 4 de agosto, com sessões deliberativas no plenário do Senado e nas comissões, incluindo o início da apreciação e votação de indicações de autoridades, conforme cronograma já divulgado”, finaliza o texto.
Medidas
Na manhã desta sexta-feira, Moraes determinou a Bolsonaro o cumprimento de diversas medidas cautelares, entre o monitoramento por tornozeleira eletrônica e o recolhimento domiciliar entre 19h e 6h de segunda a sexta-feira e em tempo integral nos fins de semana e feriados. O ex-presidente também não poderá manter contato com embaixadores, autoridades estrangeiras nem se aproximar de sedes de embaixadas e consulados.
As medidas foram solicitadas pela Polícia Federal (PF), com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), em um novo inquérito aberto para apurar as condutas de Bolsonaro e de Eduardo contra a soberania nacional. Os órgãos apontaram o risco de fuga do ex-presidente para justificar o monitoramento por tornozeleira eletrônica.
No texto, o ministro abordou a imposição de uma taxação de 50% sobre produtos brasileiros anunciada neste mês pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que justificou a medida citando o que chamou de “caça às bruxas” contra Bolsonaro devido ao processo do golpe.
“A implementação do aumento de tarifas tem como finalidade a criação de uma grave crise econômica no Brasil, para gerar uma pressão política e social no Poder Judiciário e impactar as relações diplomáticas entre o Brasil os Estados Unidos”, escreveu o ministro.
Maioria
Para Moraes, Bolsonaro e seu filho Eduardo fizeram uma “confissão flagrante” de atos criminosos para coagir e obstruir a Justiça brasileira, motivo pelo qual o ministro decidiu impor medidas cautelares contra o ex-presidente.
Eles são investigados pelos crimes de coação no curso do processo (Artigo 344 do Código Penal), obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa (Artigo 2º, Parágrafo 1º da Lei 12.850/13) e abolição violenta do Estado Democrático de Direito (Artigo 359-L do Código Penal).
As medidas foram ratificadas pela maioria da Primeira Turma do STF. Até o momento, além do próprio Moraes, votaram por manter as medidas cautelares os ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino. Os ministros Cármen Lúcia e Luiz Fux têm até as 23h59 da próxima segunda-feira (21) para votar.
Política
Em dia de operação contra Jair Bolsonaro, Flávio desembarca na Europa

O senador Flávio Bolsonaro deixou o Brasil nesta quinta-feira (17), um dia antes de a Polícia Federal (PF) cumprir dois mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ele foi visto por passageiros em voo (TP58) que saiu de Brasília às 17h10 com destino a Lisboa, Portugal, onde desembarcou nessa sexta (18).
A assessoria de imprensa do senador confirmou que ele está em deslocamento, mas não deu detalhes sobre a viagem e nem sobre o destino final.
O senador está em recesso parlamentar, que começou nesta sexta-feira.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
Na manhã de hoje, o ex-presidente foi levado à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária para colocar tornozeleira eletrônica. A PF Também apreendeu dólares e documentos na casa de Jair Bolsonaro em Brasília.
Pela decisão, Bolsonaro, além de precisar usar tornozeleira, está proibido de utilizar as redes sociais.
Ele precisará ficar em casa entre as 19h e as 6h, além de estar proibido de se comunicar com outros réus ou com embaixadores e diplomatas de outros países. Além disso, não poderá se ausentar da comarca do DF.
No X, já após a operação da PF, Flávio Bolsonaro publicou uma mensagem de apoio ao pai e crítica à decisão judicial. “Fica firme, pai, não vão nos calar!”