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Economia

Recuperar crédito é preservar valor

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Com inadimplência recorde e judicialização saturada, a recuperação de crédito exige inteligência de dados, negociação estratégica e atuação extrajudicial ágil. Patrícia Maia e o Barbosa Maia Advogados surgem como referência nacional na profissionalização do setor

O Brasil vive um novo ciclo de inadimplência. Em janeiro de 2025, o país atingiu 68,83 milhões de brasileiros inadimplentes — ou 40,17% da população adulta — segundo a CNDL/SPC Brasil. Entre as empresas, o cenário é igualmente preocupante: o número de pedidos de recuperação judicial em 2024 cresceu 61,8% em relação ao ano anterior, alcançando o maior patamar da série histórica da Serasa Experian.

Nesse ambiente, ações judiciais isoladas já não bastam. O mercado exige estratégia, tecnologia, análise de dados e inteligência negocial para maximizar a recuperação de valores e preservar o relacionamento com clientes e fornecedores.

“Recuperar crédito hoje é uma arte de equilíbrio entre eficiência jurídica, inteligência de dados e sensibilidade comercial. A simples execução judicial virou apenas a última alternativa”, afirma Patrícia Maia, sócia-fundadora do Barbosa Maia Advogados, escritório que tem se consolidado como referência nacional na atuação especializada em créditos de segunda e terceira linha.

A saturação do sistema judicial e a virada estratégica

Apenas em 2024, o Brasil registrou mais de 27 milhões de novos processos judiciais, segundo o CNJ. “A morosidade processual, o excesso de recursos e o custo de litígios exigem que as empresas pensem de forma mais ampla e estratégica”, explica Patrícia.

Segundo dados do Banco Mundial, uma execução judicial no Brasil pode levar, em média, 4 anos e 9 meses para ser concluída — e mesmo assim, menos de 15% dos valores são, de fato, recuperados integralmente.

“A nossa missão é reverter essa estatística, com uma atuação que antecipa problemas e prioriza a via negocial, sem abrir mão do suporte jurídico técnico”, reforça Patrícia.

Profissionalização da cobrança: tecnologia, dados e empatia

O Barbosa Maia Advogados não atua apenas com processos. O escritório estruturou uma frente especializada em recuperação estratégica de crédito, que inclui:

  • Rastreamento de bens via tecnologia de dados abertos e privados;
  • Monitoramento de capacidade financeira dos devedores para ajustar a estratégia em tempo real;
  • Modelos de negociação flexíveis, que incluem desde descontos escalonados até cessão de dívida;
  • Assessoria preventiva para reestruturação de carteiras e redução de riscos futuros.

“O mercado evoluiu. Quem entende que cobrança é também uma questão de relacionamento e proteção patrimonial consegue resultados exponencialmente melhores”, afirma Patrícia.

Em uma carteira típica administrada pelo escritório, a taxa de recuperação extrajudicial ultrapassa 43%, muito acima da média nacional, que gira entre 18% e 24%, segundo dados da Associação Nacional dos Profissionais de Cobrança.

Capacitação e inteligência: os novos ativos estratégicos

Outro diferencial do Barbosa Maia é o investimento contínuo na formação técnica da equipe. Advogados e analistas são treinados não apenas em Direito Processual Civil, mas também em:

  • Técnicas de negociação e mediação;
  • Análise de risco de crédito;
  • Compliance e prevenção a fraudes.

“O futuro da recuperação de crédito é multidisciplinar. É preciso falar a linguagem do mercado, do jurídico e do financeiro ao mesmo tempo”, pontua Patrícia.

Essa visão mais ampla permitiu ao Barbosa Maia estruturar modelos customizados de atuação, tanto para médias empresas em recuperação, como para fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) que precisam recuperar ativos deteriorados.

Sobre o Barbosa Maia Advogados

O Barbosa Maia Advogados é um escritório boutique especializado em recuperação de crédito estratégico, reestruturação empresarial e litígios complexos. Com sede em São Paulo e atuação nacional, o escritório é reconhecido pela sua abordagem técnica, inovadora e orientada a resultados.
Entre seus diferenciais, estão o uso intensivo de tecnologia na identificação de ativos, capacitação contínua da equipe e expertise em negociação extrajudicial. Atua para empresas de diversos setores, fundos de investimento, securitizadoras e grupos empresariais que buscam soluções ágeis e eficazes para maximizar a recuperação de seus ativos.

Sobre Patrícia Maia

Patrícia Maia é advogada, business strategist e sócia-fundadora do Barbosa Maia Advogados. Com mais de 18 anos de experiência nas áreas de recuperação de crédito, recuperação judicial, falência e estruturação de operações financeiras, Patrícia construiu sua carreira atuando em importantes bancas de advocacia e instituições financeiras.
É pós-graduada em Direito Empresarial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e formada em Direito pelo Centro Universitário Nove de Julho. Sua atuação é marcada pela capacidade de conciliar técnica jurídica com visão de negócios, oferecendo soluções personalizadas e inovadoras para seus clientes.

Economia

Contas do Governo Central têm melhor março em quatro anos

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© José Cruz/Agência Brasil

Com o atraso na aprovação do Orçamento deste ano e o adiamento no pagamento de precatórios, as contas públicas surpreenderam. Em março, as contas do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registraram superávit primário de R$ 1,096 bilhão. No mesmo mês do ano passado, as contas tinham registrado déficit de R$ 1,024 bilhão.

Esse é o melhor superávit para meses de março desde 2021, quando o Governo Central registrou resultado positivo de R$ 2,038 bilhões. O desempenho veio melhor que o esperado pelas instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Fazenda, os analistas de mercado esperavam resultado negativo de R$ 3,5 bilhões no mês passado.

Com o resultado positivo de março, as contas públicas continuam no positivo no acumulado do ano. Nos três primeiros meses de 2025, o Governo Central registra superávit primário de R$ 54,532 bilhões, o melhor resultado da série histórica com início em 1997. No mesmo período do ano passado, havia superávit de R$ 20,171 bilhões.

O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano e o novo arcabouço fiscal estabelecem meta de déficit primário zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para cima ou para baixo, para o Governo Central. No limite inferior da meta, isso equivale a déficit de até R$ 30,97 bilhões.

O Orçamento de 2025 prevê déficit primário de R$ 29,6 bilhões. Ao considerar apenas os gastos dentro do arcabouço, há previsão de superávit primário de R$ 14,5 bilhões. O marco fiscal exclui R$ 44,1 bilhões de precatórios (dívidas com sentença judicial definitiva a serem pagas pelo governo).

Receitas

Na comparação com março do ano passado, as receitas subiram, mas as despesas caíram se descontada a inflação. No mês passado, as receitas líquidas subiram 6,3% em valores nominais. Descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a alta chega a 0,8%. No mesmo período, as despesas totais subiram 5% em valores nominais, mas recuaram 0,5% após descontar a inflação.

O superávit primário foi impulsionado pelo crescimento da arrecadação federal em março. Se considerar apenas as receitas administradas (relativas ao pagamento de tributos), houve alta de 5,6% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação.

Os principais destaques foram o aumento do Imposto de Importação, decorrente da alta do dólar em 12 meses, e do Imposto de Renda. A alta do lucro trimestral de empresas, principalmente financeiras, também beneficiou o caixa do Tesouro.

As receitas não administradas pela Receita Federal caíram 12,5% descontada a inflação na mesma comparação. Os principais fatores de queda foram os pagamentos de dividendos de estatais, que caíram R$ 1,6 bilhão por causa de menores lucros da Caixa Econômica Federal, e o repasse de depósitos judiciais ao Tesouro Nacional em março do ano passado, que não se repetiu em março deste ano.

Despesas

Quanto aos gastos, o principal fator de queda foi o adiamento do pagamento de precatórios. Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, o Tesouro pagará cerca de R$ 70 bilhões de precatórios em julho, na data tradicional, após um acordo com o Banco Central para evitar o aumento do dinheiro em circulação na economia.

No ano passado, houve uma antecipação de cerca de R$ 30 bilhões de pagamentos em fevereiro.

O segundo fator foi o atraso na aprovação do Orçamento, que fez o governo adiar o pagamento do aumento ao funcionalismo para maio. Além disso, o governo restringiu em R$ 128,4 bilhões a execução do Orçamento até maio.

Os gastos com a Previdência Social subiram 1,6% acima da inflação, devido ao aumento do número de beneficiários e à política de valorização do salário mínimo. Os gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) saltaram em ritmo maior: 9,8% acima da inflação, pelos mesmos motivos. Por causa da antecipação do pagamento do seguro defeso neste ano, o pagamento de abono salarial e seguro-desemprego subiu 23,5% na mesma comparação.

As despesas obrigatórias com controle de fluxo (que englobam os programas sociais) caíram 5,9% em março descontada a inflação na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os gastos com o Bolsa Família, que passa por uma revisão constante de cadastro, caíram R$ 1 bilhão. E as despesas com saúde recuaram R$ 1,2 bilhão.

Os gastos discricionários (não obrigatórios) caíram 22,9% descontada a inflação em março na comparação com o mesmo mês do ano passado. A queda reflete o atraso no Orçamento e a restrição da execução que vigora até maio. Os gastos com o funcionalismo federal recuaram 2%, também considerando a inflação. No entanto, Ceron admitiu que as despesas com os servidores aumentará nos próximos meses, com o início do pagamento retroativo do reajuste salarial para diversas categorias.

Investimentos

Quanto aos investimentos (obras públicas e compra de equipamentos), o total nos três primeiros meses do ano somou R$ 9,517 bilhões. O valor representa queda de 10% descontado o IPCA em relação ao mesmo período de 2024.

O secretário do Tesouro atribuiu a queda ao atraso na aprovação do Orçamento. Até a sanção da lei orçamentária, os investimentos estavam sendo executados com restos a pagar, verbas empenhadas (autorizadas) em anos anteriores.

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Dólar cai pela sétima vez seguida e fecha em R$ 5,64

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© Valter Campanato/Agência Brasil

Em mais um dia de recuperação no mercado financeiro, o dólar caiu pela sétima vez consecutiva, motivado principalmente por fatores internos. A bolsa de valores subiu pela sexta vez seguida e continua no maior nível desde setembro do ano passado.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (28) vendido a R$ 5,648, com recuo de R$ 0,039 (-0,68%). A cotação iniciou o dia estável, caiu para R$ 5,65 por volta das 11h, subiu para R$ 5,68 no início da tarde e recuou perto do fim das negociações, fechando perto das mínimas do dia.

No menor nível desde 3 de abril, a moeda norte-americana acumula queda de 1,02% em abril e de 8,6% em 2025. Apenas nos últimos sete pregões, a divisa caiu 4,11%.

O dia também foi marcado por recuperação no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 135.015 pontos, com alta de 0,2%. As ações de petroleiras caíram, impulsionadas por uma nova queda do petróleo no mercado internacional, mas a queda foi compensada pela valorização de papéis de bancos, de construtoras e de empresas de educação.

Num dia sem grandes notícias da guerra comercial entre Estados Unidos e China, fatores internos influenciaram o mercado financeiro. Uma declaração do presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, de que as expectativas de inflação continuam desconfortáveis aumentou as chances de que a autoridade monetária eleve a Taxa Selic (juros básicos da economia) na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima semana.

Taxas mais altas no Brasil estimulam a migração de capitais financeiros para o país. Isso beneficiou o real, que destoou de outras moedas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno, que caíram perante o dólar.

*Com informações da Reuters

 

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Crédito do BNDES para Plano Safra se aproxima de R$ 30 bilhões

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© Prefeitura de Campo Grande/Divulgação

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que a aprovação de recursos para o Plano Safra 2024-2025 chegou a R$ 29,7 bilhões. Esse montante é direcionado a 125 mil operações de crédito para cooperativas, produtores rurais e agricultores familiares.

A informação foi divulgada na abertura da Agrishow, em Ribeirão Preto, interior paulista, na segunda-feira (28). A feira é um dos principais eventos de tecnologia do agronegócio na América Latina e vai até sexta-feira (2).

O banco público de fomento é um dos patrocinadores da feira, que prevê o recebimento de 195 mil visitantes.

As operações de financiamento de crédito do Plano Safra são feitas por meio de agentes financeiros credenciados, ou seja, os tomadores de empréstimo não precisam assinar o contrato diretamente com o BNDES. Dessa forma, há uma descentralização de recursos, chegando a mais de 90% dos municípios brasileiros.

Juros mais baixos

Rio de Janeiro  – O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse que o apoio do banco ao setor agropecuário passa de R$ 53 bilhões. Foto-arquivo: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Plano Safra é uma das principais iniciativas do governo para financiamento aos produtores rurais, com a disponibilização de empréstimos com juros mais baixos que os cobrados pelos bancos privados.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou que o apoio do banco ao setor agropecuário chegou a R$ 53,2 bilhões em dois anos, valor recorde.

“Temos fomentado o agronegócio de ponta, que respeita as regras ambientais e que investe em inovação tecnológica”, afirmou Mercadante.

Os recursos do Plano Safra são para custeio da produção, investimentos e comercialização.

Safra 2024/2025

O Brasil se prepara para uma safra 2024/2025 recorde. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa pública ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, a safra está estimada em 330,3 milhões de toneladas, crescimento de 10,9% ante o ciclo 2023/24.

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