Educação
Segunda edição do projeto A Arte de Bordar em Indaiatuba forma e aprimora bordadeiras
Por onde passa, o projeto A Arte de Bordar: Oficina de Bordados tem causado impacto positivo e despertado o desejo de continuidade entre suas alunas. Tanto que, a cada edição, as inscrições geram listas de espera. Nesta semana, 50 mulheres de Indaiatuba participaram do curso profissionalizante de bordado em pedrarias, oferecido gratuitamente e ministrado por Fernanda Nadal, uma referência no segmento.
Para a idealizadora do projeto, o bordado vai além da capacitação profissional, oferecendo uma nova perspectiva de renda e funcionando como um elo de conexão entre mulheres. “Muitas participantes criam laços de apoio, tanto profissional quanto pessoal. Durante os cursos, sempre nos deparamos com histórias de vida desafiadoras, e o projeto acaba sendo um incentivo para recomeços e para o aprimoramento do trabalho. Nas últimas semanas, passamos por Campinas e agora por Indaiatuba, conhecendo mulheres incríveis, capazes de transformar o bordado em profissão e reescrever suas histórias”, destaca Fernanda Nadal.
A iniciativa ofereceu, pela segunda vez, cursos gratuitos e, em Indaiatuba esta edição ocorreu no Espaço Criarte, capacitando 43 mulheres. A edição contou com turmas de nível iniciante e avançado, abordando técnicas tradicionais e modernas. Além disso, o projeto ajudou a desenvolver habilidades como criatividade, paciência e atenção aos detalhes.
Bordando novas histórias
Rosania Peres, aposentada com longa experiência em artes manuais participou do curso para aprender novas técnicas. “Eu nunca tinha aprendido a técnica dos pontos e do acabamento. Está sendo muito útil para os meus trabalhos”, conta.
Já a professora aposentada Claussimara Vitorino encontrou no curso uma forma de lidar com o luto. “Perdi meu marido em maio deste ano, e o aprendizado e as conversas têm me dado vontade de sair de casa novamente. Este projeto vai muito além do bordado; ele nos inspira a seguir em frente”, relata.
Alessandra de Paula Souza, assistente social da Unidade de Acolhimento Casa de Passagem Atos 4, acompanhou um grupo de mulheres da instituição durante o curso. “O objetivo é que elas possam ser reinseridas na sociedade e aprendam um novo ofício que as ajude a reescrever suas histórias. Tem sido uma experiência muito enriquecedora”, destaca Alessandra.
Já Tatiane Ferreira, que participou da primeira edição, voltou para aprofundar seus conhecimentos. “Trabalho com corte, costura e modelagem, e aproveitei essa oportunidade para reciclar meus conhecimentos com bordado. A pedraria é maravilhosa, e estou aprendendo técnicas incríveis para unir bordado e costura”, afirma.
Sobre o projeto
O projeto, com PRONAC 234134, é realizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei 8.313/91), com patrocínio da John Deere e apoio da Secretaria Municipal de Cultura – Prefeitura de Indaiatuba e do Instituto Padre Haroldo, em Campinas. Desde sua criação em 2019, o A Arte de Bordar pelo Brasil já formou centenas de mulheres.
Uma Plataforma para conexões no bordado
Para apoiar o desenvolvimento profissional das alunas, o projeto lançou a Plataforma digital Bordadeiras do Brasil, que conecta empresas e bordadeiras capacitadas. A seleção das participantes ocorre ao final dos cursos, considerando comprometimento, capricho nos pontos e criatividade nas obras. “A Plataforma é uma vitrine para o talento das alunas, criando oportunidades reais no mercado de trabalho”, explica Fernanda Nadal.
Quem é Fernanda Nadal?
Fernanda Nadal é designer de bordados em pedrarias, professora, empresária e escritora na área da moda. Com pós-graduação em Moda e Cultura pela UEL e MBA pela USP, ela estudou na prestigiada École Lesage, em Paris. Durante 20 anos, gerenciou um ateliê de bordados exclusivos.
Desde 2019, com o projeto A Arte de Bordar pelo Brasil, Fernanda tem transformado a vida de mulheres de baixa renda, promovendo sua inclusão no mercado de trabalho. Em 2024, fundou o Clube Criativo, o primeiro clube de assinatura de bordados em pedrarias da América Latina, impactando mais de 3.500 alunas em nove países.
Educação
CNU: prazo para reintegrados enviarem títulos termina nesta quinta
Os candidatos reintegrados ao Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) que foram convocados para a prova de títulos acadêmicos e profissionais devem enviar os documentos até esta quinta-feira (5).
O envio dos documentos comprobatórios deve ser feito na área do candidato, no site do CPNU, com acesso pelo portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.br, com Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha.
Apesar de os novos participantes terem a oportunidade de enviar os títulos, a data-limite para a emissão dos documentos permaneceu sendo a mesma prevista anteriormente.
Como enviar os documentos
A Fundação Cesgranrio, organizadora do certame, explica que os títulos deverão ser enviados exclusivamente via upload da imagem do documento original ou cópia autenticada em cartório, frente e verso, conforme as orientações dos editais.
Somente serão aceitos os documentos enviados nos formatos PDF, JPEG e JPG, no tamanho máximo de 2MB.
O envio dos documentos comprobatórios é obrigatório e deve corresponder a cada um dos cargos/especialidades a que o candidato concorre. A falta de qualquer documento exigido resultará na não pontuação do respectivo título.
As orientações gerais para envio de títulos estão disponíveis no site do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Matéria em atualização
Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br
Educação
Alunos que sofrem bullying têm pior desempenho em prova internacional
O bullying tem uma forte influência no desempenho escolar dos estudantes brasileiros, de acordo com o Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências (Timss), divulgado nesta quarta-feira (4). O estudo mostra que estudantes que relataram sofrer bullying tiraram até 72 pontos a menos do que aqueles que disseram nunca ter sofrido esse tipo de violência.
é todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo, com o objetivo de intimidar ou agredir. É uma ação que causa dor e angústia à vítima e pode ser praticado por uma ou mais pessoas contra uma pessoa ou grupo e envolve um desequilíbrio de poder entre as partes, ou seja, há uma parte mais forte e uma mais fragilizada.
Estão incluídos nesse tipo de violência apelidos pejorativos, expressões preconceituosas, isolamento social, insultos e até mesmo ataques físicos. Pode ocorrer tanto nas escolas e arredores, quanto no mundo digital, nas redes sociais e em outros ambientes.
Desempenho escolar
Esta é a primeira vez que o Brasil participa do Timss, estudo que mede os conhecimentos em ciências e em matemática dos estudantes do 4º e do 8º ano do ensino fundamental. Além de responder as avaliações, os participantes preencheram questionários sobre a escola, o ambiente familiar, a sala de aula, contexto do país, entre outros.
As informações levantadas mostram que no 4º ano, 24% dos alunos afirmaram sofrer bullying, e esses estudantes apresentaram uma média de desempenho de 368 pontos em matemática e 387 pontos em ciências. Pelos critérios do exame, as pontuações colocam esses estudantes em um nível abaixo do nível considerado baixo. A pontuação mínima para ter uma proficiência baixa é 400 pontos.
Por outro lado, 48% dos estudantes que relataram nunca ou quase nunca terem sofrido bullying alcançaram uma média de 427 e 459 pontos.
A situação se repete no 8º ano, 23% dos alunos também indicaram sofrer bullying. Esses estudantes tiveram uma média de 384 pontos em ciências e 346 pontos em matemática.
Já os 43% dos estudantes brasileiros que alegaram quase nunca ou nunca ter sofrido bullying alcançaram a média de 446 pontos em ciências e de 403 em matemática.
No Brasil, pela Lei 13.185/2015, o bullying deve ser combatido. A lei estabelece, entre outras coisas, que “é dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying)”.
Avaliação
O Timss é organizado pela Associação Internacional para a Avaliação do Desempenho Educacional (IEA) e avalia o desempenho de estudantes em ciências e matemática no 4º e no 8º ano desde 1995. O estudo é aplicado a cada quatro anos. Os dados permitem comparações entre países e ao longo do tempo. O Brasil aderiu ao estudo em 2022 e a primeira aplicação foi realizada entre agosto e setembro de 2023.
No Brasil participaram 44.900 estudantes, sendo 22.130 matriculados no 4º do ensino fundamental de 796 escolas públicas e privadas e 22.770 do 8º ano de 849 escolas. Responderam também aos questionários 904 professores de matemática e 916 de ciências.
Os resultados mostram que mais da metade dos estudantes brasileiros não tem conhecimentos básicos de matemática e mais de um terço não sabe o básico de ciências. O internacional nessas áreas.
Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br
Educação
Enem 2024: divulgados locais de prova da reaplicação
O Cartão de Confirmação de Inscrição da reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio 2024 já está disponível na Página do Participante do Enem. Para visualizar e imprimir o cartão de confirmação, é necessário acessar o portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.br, com o cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha cadastrados.
O cartão apresenta, entre outras informações, a data, o horário e o local de prova.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reaplicará as provas do Enem 2024 na próxima terça-feira (10) e na quarta-feira (11).
Participantes
Somente os candidatos faltosos dos dias originais de provas e que tiverem seus pedidos deferidos pelo Instituto poderão fazer a reaplicação do Enem.
O edital prevê que a reaplicação é destinada somente aos candidatos prejudicados por problemas logísticos ou infectados por doenças contagiosas.
Quem faltou a qualquer um dos domingos de aplicação do Enem por motivos que não se enquadram no edital do exame não tem direito à reaplicação do exame. Desta forma, o candidato será considerado ausente e, se houve provas realizadas, as notas servirão apenas para autoavaliação.
Reaplicação
A reaplicação das provas do Enem 2024 também terá 180 questões objetivas de quatro áreas do conhecimento (linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática).
As provas serão divididas em dois dias, da mesma forma que ocorre na aplicação regular do exame. Porém, as datas escolhidas para reaplicação não serão em dois fins de semana, mas nos dias 10 de dezembro (uma terça-feira) e 11 de dezembro (quarta-feira).
Mesmo tendo o mesmo formato, na reaplicação, as questões e o tema da dissertação-argumentativa serão diferentes das aplicadas no período regular, para garantir a equidade na concorrência entre os candidatos.
No dia 10 de dezembro, a reaplicação será da prova de redação e das questões objetivas de Linguagens (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação) e ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia).
No segundo dia de reaplicação, 11 de dezembro, serão aplicadas as provas de ciências da natureza (química, física e biologia) e matemática.
Os recursos de acessibilidade de videoprova em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e leitor de tela para inclusão digital de pessoas com deficiência visual, não serão fornecidos na reaplicação, ainda que tenham sido solicitados pelo participante no ato da inscrição. No entanto, o Inep disponibilizará tradutor-intérprete de libras e auxílio para leitura para os participantes.
Enem PPL
O Inep também aplicará, nos dias 10 e 11 de dezembro, o Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) 2024.
As provas têm o mesmo nível de dificuldade do Enem regular e ocorrem dentro das unidades prisionais e socioeducativas indicadas pelas unidades da Federação.
As notas finais do Enem 2024 serão divulgadas em 13 de janeiro de 2025, tanto da aplicação regular das provas, como da reaplicação do exame e ainda do Enem PPL 2024.
Acesso ao ensino superior
Instituído em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término do ensino médio. Os participantes que ainda não concluíram o ensino médio podem participar como treineiros, e os resultados obtidos no exame servem somente para autoavaliação de conhecimentos.
As notas do Enem podem ser usadas em processos seletivos coordenados pelo Ministério da Educação, como Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) do governo federal.
O desempenho no Enem também é considerado para ingresso em instituições de educação superior de Portugal que têm acordo com o Inep. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior naquele país.
Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br
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