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Setor metalúrgico: as principais tendências para o segmento em 2024

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Créditos: onlyyouqj/Freepik

Um dos pilares da economia brasileira, o setor metalúrgico tem se destacado no mercado industrial. Segundo o estudo “Perfil Setorial da Indústria”, da CNI (Confederação Nacional da Indústria), o segmento de metalurgia emprega mais de 200 mil pessoas e representa aproximadamente 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Além disso, a expectativa para a indústria metalúrgica em 2024 aponta para uma progressão proporcional ao crescimento do PIB, que deve ser de 1,7%, de acordo com expectativa da CNI.

Mesmo que seja um crescimento tímido, para que o setor esteja alinhado a essa progressão, é imperativo manter seus investimentos em tecnologias inovadoras, como sistemas de gestão que garantam a eficiência produtiva, bem como apostar na implementação de novos e modernos maquinários.

Nesse sentido, o “figital“, termo que se refere à fusão entre o ambiente físico e digital na comercialização de produtos, desponta como uma tendência que permeará este mercado em 2024. Isto porque, com o fim da Emergência em Saúde Pública, gerada pela pandemia, o setor voltou a apostar nos pontos de venda físicos, mas levando em consideração que o digital, representado pelas plataformas e-commerce, se tornou um canal representativo para os negócios das companhias.

Com a digitalização cada vez maior entre as empresas, já é possível observar, por exemplo, uma presença significativa da Inteligência Artificial (IA) na área comercial deste segmento, especialmente nos atendimentos realizados nas plataformas de e-commerce.

Por outro lado, no setor produtivo, a aplicação da IA no chão de fábrica ainda não é amplamente utilizada, tornando-se um dos focos primordiais das metalúrgicas nos próximos anos, devendo investir continuamente em máquinas e soluções inteligentes, visando reduzir a dependência de operadores e ampliar a margem produtiva.

Eficiência energética é importante pauta do setor metalúrgico

A indústria metalúrgica continua sendo a maior consumidora de energia do país, responsável por quase 25% do consumo energético industrial, como apontam os dados do Anuário Estatístico de Energia Elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Assim, a busca pela eficiência energética torna-se crucial para este setor, visando reduzir custos e otimizar a produção. No contexto da matriz energética no Brasil, essa tendência será ainda mais robusta, impulsionada pelo crescimento do mercado de energias alternativas, que se tornou uma pauta central para o segmento.

Além disto, muitas empresas estão migrando para o Mercado Livre de energia (MLE). Diferentemente do Mercado Regulado, o MLE permite que as companhias negociem diretamente com as geradoras, garantindo transparência maior nos encargos e gastos relacionados à energia, e tornando, assim, o modelo vantajoso para grande parte das metalúrgicas.

De maneira geral, não há uma tendência disruptiva que dominará amplamente o setor metalúrgico nos próximos meses, mas, sim, pautas importantes que já estão presentes no mercado e que deverão se consolidar ainda mais em 2024.

Desta forma, compreender e implementar essas tendências será o grande diferencial para as empresas que buscam alinhar produtividade e governança estratégica, mantendo o foco na sustentabilidade e na eficiência produtiva.

Christian Speyer é Gerente de Marketing da Morlan, metalúrgica brasileira com forte atuação nos mercados de agropecuária, construção civil e industrial.

Editora e criadora da Rede Brasileira de Notícias. Fazendo também parte da redação do Imprensabr. Sempre com comprometimento com a imparcialidade na informação.

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Com prêmios internacionais, projetos de alto impacto e domínio em ferramentas estratégicas, Felipe Tavares é exemplo de liderança que alia teoria, prática e resultados reais.

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Em um mundo corporativo cada vez mais exigente, onde sustentabilidade, eficiência e segurança são palavras de ordem, os profissionais de gestão executiva de operações e estratégia assumem papéis determinantes no sucesso das organizações. Esses líderes são responsáveis por transformar diretrizes abstratas em resultados mensuráveis — com visão estratégica e, ao mesmo tempo, atuação prática.

Um exemplo claro desse perfil de gestor moderno é o brasileiro Felipe Tavares , que vem se destacando internacionalmente por sua atuação à frente de projetos de alto impacto na região da América Latina. Com formação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Felipe trilhou um caminho que alia sólida base técnica com capacitação executiva de elite: concluiu um MBA em Gestão Executiva Internacional pela FAE Business School em parceria com a Baldwin Wallace University em 2017, além de uma pós-graduação em Estratégia de Negócios e Performance Financeira pela renomada escola francesa INSEAD (Institut Européen D’administration des Affaires) em 2022.

Tavares soma à sua formação acadêmica uma trajetória profissional marcada por ampla experiência em liderar mudanças organizacionais, com a implementação de sistemas integrados de gestão (Quality Management Systems – QMS), tais como: ISO 9001; ISO 14001, TS 16949, sistemas ERPs como o TOTVS, além da aplicação sistemática de ferramentas de qualidade como 8D, PDCA, Pareto, 5W2H, A3, Diagrama de Ishikawa, entre outras. Essas ferramentas foram essenciais para garantir a otimização de processos, a redução de falhas operacionais e o alinhamento estratégico entre áreas-chave da empresa. Essa combinação técnica e estratégica tem sido fundamental para a consolidação de ambientes corporativos mais eficientes, seguros e sustentáveis.

Seu diferencial vai além da formação. Felipe Tavares é reconhecido por sua liderança prática, com o que muitos chamam de uma abordagem “mão-na-massa” — conectando as necessidades reais das operações industriais com a visão de futuro das organizações. Esse perfil lhe rendeu, em 2024, duas premiações de peso no universo corporativo.

A primeira delas foi o Prêmio de Sustentabilidade Schütz Vasitex, concedido pelo impacto significativo de suas ações em prol de práticas operacionais mais sustentáveis, representando a H.B. Fuller. A segunda, o Spirit Award, veio da própria H.B. Fuller, como reconhecimento por uma das conquistas mais relevantes da empresa no último ano: a redução drástica da Taxa de Acidentes Registráveis (LTIR) em toda a América Latina durante o ano de 2023 — um feito que mostra não só preocupação com metas, mas também com vidas.

Além das premiações, Felipe liderou projetos estratégicos de transformação organizacional que resultaram em ganhos expressivos de produtividade, integração entre áreas técnicas e administrativas, redução de custos e otimização de processos com foco em sustentabilidade. Sua atuação é um exemplo claro de como a figura do executivo moderno vai muito além da tomada de decisão em salas de reunião: é no chão de fábrica, nos indicadores operacionais e no engajamento das equipes que ele faz a diferença.

“Profissionais como Felipe Tavares provam que excelência na gestão exige mais do que títulos acadêmicos: exige visão sistêmica, compromisso com resultados e a coragem de agir onde as coisas realmente acontecem”, afirma um colega do setor.

Em um momento em que as empresas buscam alinhar rentabilidade com responsabilidade social, a trajetória de Felipe reforça a importância de líderes que sabem integrar estratégia e execução com foco em impacto real. Uma inspiração para o presente — e um modelo para o futuro da gestão empresarial.

Conheça mais sobre Felipe Tavares

https://www.linkedin.com/in/felipetavares1975/

 

 

 

 

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Brazil Iron faz oferta de US$ 1 bilhão pela Bahia Mineração

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A Brazil Iron está à frente na descarbonização da indústria siderúrgica, promovendo o desenvolvimento sustentável do minério de ferro no Brasil.

A Brazil Iron quer adquirir um projeto integrado de mineração e logística no Nordeste do Brasil que inclui uma mina de minério de ferro, um futuro porto de águas profundas e uma ligação ferroviária

A Brazil Iron fez uma oferta de cerca de USS 1 bilhão para comprar um projeto de mineração de propriedade do Eurasian Resources Group (ERG) no Brasil, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto.

Empresa britânica de capital fechado, a Brazil Iron está buscando adquirir a Bahia Mineração do ERG – também conhecida como Bamin – um projeto integrado de mineração e logística no Nordeste do Brasil que inclui uma mina de minério de ferro, um futuro porto de águas profundas e uma ligação ferroviária.

O projeto atraiu o interesse da Vale e do governo federal, que vem tentando facilitar um acordo em uma tentativa de ajudar a desenvolver a infraestrutura na região. A iniciativa do ERG precisa de um investimento de R$ 30 bilhões para expandir as operações de mineração, construir o porto e concluir um trecho de 527 quilômetros de ferrovia ligando os dois, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.

A Brazil Iron está contando com a conclusão das obras do porto e da ferrovia para avançar em seu próprio projeto de minério de ferro a cerca de 135 milhas a nordeste de Bamin, no estado da Bahia. A empresa tem como objetivo final produzir ferro briquetado a quente, uma matéria-prima para fornos elétricos que produzem aço de baixo carbono. Espera-se que a Bamin produza até 26 milhões de toneladas de minério de ferro quando estiver totalmente operacional.

A oferta da Brazil Iron seria suficiente para que o ERG recuperasse a maior parte de seu investimento inicial, disse uma das fontes. O ERG é um dos maiores produtores de cobalto e cromo do mundo.

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Fluke lança novo analisador de estações de carregamento para impulsionar o mercado de eletrificação veicular no país

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– Com fácil utilização e possibilidade de realizar testes abrangentes, o FEV-350 certifica a conformidade com as normas regulatórias automaticamente

– Acompanhando o avanço da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos no país, o lançamento visa trazer agilidade e praticidade para o dia a dia dos profissionais que mantém o mundo funcionando

Com a rápida expansão da frota eletrificada no Brasil e a crescente demanda por infraestrutura confiável, a Fluke – líder mundial em ferramentas de teste e medição, acaba de anunciar o lançamento do FEV-350, um analisador de estações de carregamento de veículos elétricos. Projetado para fabricantes e suas redes de assistências técnicas, concessionárias e profissionais que instalam, reparam, inspecionam e mantém as estações de carregamento, o novo equipamento chega ao mercado para tornar os testes mais ágeis, garantir conformidade com normas regulatórias, além de avaliar, documentar e certificar o funcionamento das estações de recarga de maneira automatizada e intuitiva.

De acordo com o Gerente de Produtos da América Latina para o segmento de renováveis na Fluke do Brasil, Rodrigo Oliveira, o FEV-350 destaca-se por sua capacidade de documentar e certificar as estações de carregamento de acordo com as normas IEC 61851-1 e IEC/HD 60364-7-72. “Essa certificação é essencial para evitar falhas e garantir que o sistema esteja operando dentro das especificações técnicas. Dado que muitos profissionais ainda não têm pleno conhecimento dessas regulamentações, o equipamento chega como uma possibilidade de análise do cumprimento as normas fácil e intuitiva”, comenta.

Eletrificação veicular: um mercado aquecido

De acordo com o mais recente levantamento da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), a venda de carros elétricos no Brasil registrou um aumento de 89% em 2024, com 177.358 veículos leves eletrificados emplacados de janeiro a dezembro. Para acompanhar tamanha demanda, o último ano registrou o crescimento de 182% na quantidade de carregadores, que foi de 4,3 mil – no fim de 2023 – para 12,13 mil em 2024, segundo dados da empresa de tecnologia para mobilidade elétrica Tupi.

Nesse sentido, Oliveira reforça a necessidade do estímulo ao crescimento da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos para atender à demanda promissora que se observa no Brasil. “A Fluke, entendendo a urgência deste mercado, desenvolveu o equipamento como forma de contribuir para o fomento da eletrificação veicular de maneira consistente e otimizada, garantindo a conformidade com os padrões exigidos”, afirma.

Mais performance para as estações de carregamento

Oliveira explica ainda que a expansão dessa infraestrutura de carregamento, por sua vez, exige exatamente a lacuna que o FEV-350 supre: a realização de testes funcionais, de segurança e indicação de resoluções de problemas e reparos imediatamente, com um único equipamento.

“A ferramenta segura, portátil e intuitiva realiza testes que verificam se a estação de carregamento de corrente alternada está operando dentro do esperado ou se apresenta alguma inconsistência. Para tanto, ela simula um veículo elétrico e se torna a interface da estação para o operador que, por meio de uma gama de conectores compatíveis, realiza múltiplos testes necessários, pré-definidos a partir das normas vigentes, apoiando inclusive profissionais inexperientes a garantir os resultados esperados”, reforça.

Além disso, a interface com o software TruTest, da Fluke, garante que os resultados e relatórios sejam armazenados, organizados e documentados de forma eficiente. “Assim, é possível economizar tempo, facilitar a manutenção, garantir segurança e gerenciar os dados e relatórios de maneira prática”, avalia.

Oliveira pondera que o equipamento está alinhado aos planos da Fluke de se manter atualizada para manter o mundo funcionando. “A necessidade de apenas um equipamento para a realização dos testes e relatórios deve estimular o mercado a acelerar a criação e a manutenção das estações de carregamento, certificando sua operação automaticamente e de acordo com um padrão, tudo isso sem perder a confiabilidade, marca registrada da companhia. Assim, é possível garantir qualidade e segurança aos usuários e maior vida útil à bateria do veículo, estimulando um mercado cada vez mais aquecido”, finaliza.

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