Agronegócio
Síndrome do intestino permeável aumenta gasto energético das vacas leiteiras e reduz rentabilidade do produtor

Especialista afirma que prevenção é a melhor forma de evitar a ativação imunológica durante o período de transição
Durante o período de transição, caracterizado como 21 dias que antecedem o parto até os 21 dias que o sucedem, ocorrem mudanças cruciais, que definem a performance e lucratividade da vaca e do produtor, respectivamente. “Esse é o momento em que as fêmeas passam por grandes mudanças, metabólicas e fisiológicas, naturais na transição para o período de lactação. Garantir boa adaptação do sistema digestivo das vacas é essencial, uma vez que qualquer falha nesse processo pode comprometer a absorção dos nutrientes, além de gerar um quadro inflamatório, abrindo oportunidade para o aparecimento de doenças no rebanho”, alerta Tarciso Villela, coordenador técnico da Trouw Nutrition.
Na etapa de pré-parto, a dieta dos animais é predominantemente composta por volumosos e, com o início da lactação, passa a conter maior proporção de alimentos concentrados, com maior potencial de fermentação. No entanto, a microbiota responsável pela digestão dos alimentos, e as papilas ruminais, responsáveis pela absorção dos ácidos graxos voláteis, não conseguem se adaptar rapidamente à esta mudança, o que pode aumentar a incidência de acidose ruminal e/ou intestinal.
“No período de adaptação à nova dieta, o rúmen ainda está despreparado para receber maior quantidade de material potencialmente fermentável, resultando em quadros de acidose ruminal clínica ou subclínica. A situação em questão pode implicar também no escape indesejável de grãos fermentáveis do rúmen para o intestino, podendo levar o animal a apresentar um quadro de acidose a nível intestinal. Dessa forma, ambos podem acontecer simultaneamente, apresentando diversos sintomas, como fezes soltas, espumosas e com muco. É importante lembrar que essa acidose no intestino, torna-o bastante sensível a acidificação, pois o órgão é composto de apenas uma camada de células”, detalha Villela.
O especialista alerta que a função protetora do epitélio gastrointestinal pode ser comprometida, levando ao fenômeno conhecido como síndrome do intestino permeável. “Essa disfunção ocorre quando as junções entre as células do revestimento do intestino (mucosa intestinal) se tornam mais permeáveis do que o normal, permitindo a passagem de bactérias e toxinas do lúmen intestinal para a corrente sanguínea. Como resultado, pode haver um acionamento do sistema imune em virtude do quadro inflamatório, com gasto energético elevado para a vaca – provocando prejuízos a saúde e performance do animal, e consequentemente, a rentabilidade do produtor”, complementa.
A acidose intestinal não é a única causa da síndrome do intestino permeável. Estresse e desequilíbrios nutricionais, também originam esse problema. Assim, a prevenção envolve a implementação de práticas de manejo, incluindo dieta equilibrada e monitoramento regular da saúde digestiva do rebanho. “É importante entender que a saúde intestinal, a fermentação de carboidratos e as respostas inflamatórias estão interligadas. Por isso, as abordagens nutricionais e de manejo otimizam a saúde digestiva e, consequentemente, a produção de leite”, explica o técnico da Trouw Nutrition.
“Recomendamos a utilização de aditivos que auxiliem no tamponamento e alcalinização do rúmen, e que a introdução de silagens de grãos úmidos ou reidratados seja feita após o período de transição, para que os riscos de acidose sejam minimizados. O uso de hidroximinerais também é altamente indicado, pois além de possuírem alta estabilidade e biodisponibilidade, preservam a integridade intestinal dos animais e auxiliam na adaptação da microbiota, otimizando a digestão e o desempenho”, finaliza Tarciso Villela, coordenador técnico da Trouw Nutrition.
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Mulher Fitness Perfeita trocou a gerência de banco pela criação de conteúdo adulto

No vídeo, ela brinca: “Será que já fui sua gerente? Você ia me ajudar a bater as metas?”
Karol Rosalin, influenciadora brasileira de 26 anos que foi eleita “mulher fitness perfeita” pela Playboy Austrália, compartilhou nas redes sociais que já trabalhou como gerente de banco antes de iniciar sua carreira como criadora de conteúdo adulto. A revelação veio acompanhada de uma brincadeira com o crachá antigo e chamou atenção dos seguidores.
Recentemente, Karol surpreendeu os seguidores ao compartilhar um detalhe pouco conhecido de sua trajetória: antes da fama, ela trabalhava como gerente em uma agência do banco Itaú. Em tom bem-humorado, publicou uma foto do antigo crachá e brincou: “Vocês sabiam? Já fui gerente do Itaú! Será que já fui sua gerente? Você ia me ajudar a bater as metas?”
A publicação viralizou e reacendeu o debate sobre a mudança de rumo profissional que muitas mulheres têm feito. No caso de Karol, ela trocou as metas corporativas pelo controle da própria rotina e da própria imagem, em uma transição que ela descreve como estratégica e libertadora.
Hoje, Karol Rosalin é a principal celebridade da América Latina no segmento que une estilo de vida fitness e conteúdo adulto. Dentro desse nicho, conhecido como fitness erotic creator, ela domina o mercado com uma base fiel de fãs, prestígio internacional e engajamento crescente nas plataformas.