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Sociedade civil aposta em parcerias para recuperação florestal no país

Em busca de soluções baseadas na natureza e da estruturação de mecanismos financeiros, a sociedade civil se une e procura desenvolver a economia da restauração florestal. Com amplo potencial, novos projetos miram o mercado de carbono na tentativa de acertar um modelo de desenvolvimento sustentável que contemple a recomposição da cobertura verde e proporcione amplas oportunidades às comunidades locais.
Um exemplo é a parceria entre uma empresa de restauração em larga escala e a organização não governamental (ONG) Conservação Internacional (CI-Brasil), anunciada nesta quarta-feira (30) para um projeto de 12 mil hectares no extremo sul da Bahia, região que reúne 21 municípios. A proposta tem também financiamento da Priceless Planet Coalition (Coalizão Preciosa pelo Planeta, em tradução livre), liderada por uma empresa de cartões de crédito e que reúne esforços de comerciantes, bancos, cidades e consumidores no enfrentamento às mudanças climáticas.
De acordo com o vice-presidente da CI Brasil, Mauricio Bianco, a união dessas várias frentes é um modelo que pode viabilizar a recuperação em várias frentes, inclusive a superação da meta assumida pelo país de restaurar 12 milhões de hectares até 2030. “Temos plena certeza de que isso depois vai escalar para outros biomas, sobretudo a Amazônia, mas, no começo, vamos focar a nossa parceria na Mata Atlântica, no sul da Bahia”, disse Bianco.
A ideia é que, além de enfrentar a crise climática e recompor áreas naturais do país, iniciativas da sociedade civil podem se somar às políticas públicas na estruturação de uma economia mais sustentável. “O importante que a restauração traz é o impacto que pode ter na biodiversidade, no clima e na geração de emprego local. Então, a restauração é boa para o clima, é boa para a biodiversidade e é boa para as pessoas. Eu acho que este é o grande trunfo”, reforça.
Planaveg
A meta brasileira para recomposição das áreas naturais foi reafirmada nesta semana, com a atualização do Plano Nacional de Recuperação de Vegetação Nativa (Planaveg), apresentada durante a 16ª Conferência das Partes das Nações Unidas para a Biodiversidade (COP16), em Cali, na Colômbia. Na ocasião, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a importância da atualização da política pública que conduzirá essa frente de regeneração ambiental.
“Ficamos uma boa parte do nosso tempo transformando natureza em dinheiro. Chegou a hora de pegar o dinheiro para restaurar e preservar a natureza. O bom é que a gente pode fazer isso usando a própria natureza de forma sustentável para gerar prosperidade”, disse.
Além de propor uma agenda de recuperação da vegetação nativa, a atualização quantificou o potencial brasileiro para implementação de arranjos capazes de atender as diferentes estratégias conforme a ocupação das áreas degradadas. Foram levados em consideração territórios que vão desde imóveis rurais de baixa produtividade até áreas de preservação permanente (APP) e reservas legais de uso restrito, passando por unidades de conservação e territórios coletivos, como indígenas e quilombolas.
Com base das áreas de preservação previstas no Código Florestal Brasileiro, o Planaveg aponta um passivo de 23,7 milhões de hectares que precisam ser recuperados para estarem de acordo com a lei. São 1,3 milhão de hectares em terras indígenas; 1,5 milhão de hectares em assentamentos; 1,3 milhão de hectares em unidades de conservação e a maior parte, sendo 19,1 milhões de hectares, representam áreas privadas em imóveis rurais.
Os possíveis arranjos para viabilizar a superação desse passivo, conforme a ocupação dos territórios, sugerem desde o fomento de sistema integrado de produção até a regeneração e conservação da vegetação nativa, com planos de prevenção e controle de desmatamento e queimadas, passando por paisagens sustentáveis.
“Temos no Planaveg um importante tripé da conservação, da restauração e do uso sustentável. Esta é a base na qual nós botamos os nossos pés. Primeiro conservar. Depois, se foi estragado, restaurar e usar de forma sustentável. Uso sustentável nada mais é do que o uso com sabedoria”, destacou Marina.
Pesquisa
Diante desse cenário atualizado pelo Planaveg, um estudo publicado nesta quarta-feira (30) na revista científica Nature, sobre o potencial global para regeneração natural em regiões tropicais desmatadas revela que um quarto de todo o potencial planetário de 215 milhões de hectares fica no Brasil.
É uma área equivalente à do estado da Bahia e representa 55,12 milhões de hectares, que podem ter a vegetação nativa restaurada pela técnica de menor custo, levando à transformação de pequenos fragmentos de floresta em grandes extensões de vegetação nativa recuperada, explica o diretor de Gestão do Conhecimento da CI Brasil, Bruno Coutinho. “Muitas vezes, são áreas próximas de áreas conservadas e exigem ações mínimas como aceiros, controle de espécies invasoras e outras, que podem baratear muito o custo da restauração e aumentar a escala”, explicou Coutinho.
Para ele, isso torna o estudo um importante instrumento para direcionar tanto as políticas públicas quanto o mercado de restauração florestal. “O Planaveg, por exemplo, prevê estratégias de regeneração natural assistida em unidades de conservação, porque existe passivo em unidades de conservação, especialmente nas de proteção integral, e a necessidade, por lei, de que isso seja recuperado em um esforço de custo menor e benefício maior”, concluiu.
Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br
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AGU pede ao Google retirada de sites falsos do CNU 2025
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu nesta sexta-feira (18) ao Google a retirada de anúncios falsos que simulam a página oficial Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) 2025. O prazo para cumprimento da medida é de 24 horas.
Na notificação extrajudicial enviada à plataforma, a AGU afirma que os anúncios estão aparecendo na forma links patrocinados e nas primeiras posições dos resultados de busca, superando a página oficial do concurso.
“Ao acessar as páginas enganosas, interessados no concurso podem cair em golpes de pagamentos indevidos por taxas de inscrições falsas, bem como ter seus dados pessoais roubados”, alerta o órgão.
Além da remoção, a AGU quer que as informações dos anunciantes sejam enviadas para as autoridades policiais para apuração do crime de estelionato mediante fraude eletrônica.
As inscrições para o CNU são feitas exclusivamente no site da FGV, banca examinadora do certame.
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Cronograma oficial
- Inscrições: até 20/7/2025
- Pagamento da taxa: até 21/7/2025
- Prova objetiva: 5/10/2025
- Divulgação da objetiva e convocação para a discursiva: 12/11/2025
- Envio de títulos: 13 a 19/11/2025
- Prova discursiva (para aprovados na prova objetiva): 7/12/2025
- Verificação de cotas afirmativas: 30/11 a 8/12/2025
- Resultado final previsto: 30/1/2026.
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LARA RODRIGUES LANÇA COVER DA CANÇÃO “ALÉM DO RIO AZUL”

A cantora Lara Rodrigues apresenta ao público seu mais novo lançamento: o cover emocionante da canção “Além do Rio Azul”, clássico da música cristã originalmente interpretado pelo grupo Voz da Verdade e que ganhou uma nova versão nas vozes de Julia Vitória e Lukas Agustinho em 2021. Agora, a releitura de Lara carrega uma nova intensidade espiritual e vocal, tocando corações com sua interpretação sensível e cheia de esperança.
SOBRE A CANÇÃO
“Além do Rio Azul” é uma composição de Carlos Moysés, lançada originalmente em vinil como parte do 10º álbum do Voz da Verdade, considerado um marco na música cristã contemporânea. A versão que inspirou Lara é a de Julia Vitória, produzida pela Musile Records, e reconhecida por sua delicadeza e atmosfera acústica, que exaltam a mensagem de fé e eternidade.
MOTIVAÇÃO E ESCOLHA DA MÚSICA
A escolha da música surgiu naturalmente: “Essa canção tocou muitos corações ao ser cantada, e quando vimos um videoclipe dela, foi a virada de chave para nossa decisão”, compartilha Lara. A mensagem central é clara: a esperança da vida eterna ao lado de Jesus, onde não haverá tristeza, dor ou sofrimento, apenas paz e alegria.
SIGNIFICADO PESSOAL
Para Lara, interpretar essa canção é mais que um trabalho musical; é um ato de fé:
“Ela me lembra da promessa da beleza celestial, quando estivermos com Cristo. Traz um consolo profundo ao coração e renova a esperança que todo cristão carrega dentro de si.”
GRAVAÇÃO E VIDEOCLIPE
A gravação da voz foi realizada no TBL Studio, garantindo qualidade e fidelidade à proposta espiritual da canção. O videoclipe oficial foi gravado em um dos palcos mais icônicos do Rio Grande do Norte: o Teatro Alberto Maranhão, cenário que agregou beleza, reverência e história ao projeto.
CURIOSIDADES DOS BASTIDORES
Um dos momentos mais marcantes da produção foi a liberação do teatro para a gravação. “Parecia improvável, havia muita burocracia, mas conseguimos. Além disso, alguns integrantes nunca tinham sequer entrado naquele teatro. Foi realmente algo preparado por Deus”, conta a cantora.
MENSAGEM FINAL AO PÚBLICO
“Que o Senhor possa falar com você através dessa canção. Que ao ouvi-la, sua fé seja renovada, e você sinta a certeza da esperança cristã: um dia estaremos com Ele, onde não haverá mais dor, mas apenas alegria eterna.”
FICHA TÉCNICA:
- Título: Além do Rio Azul (Cover)
- Intérprete: Lara Rodrigues
- Composição: Carlos Moysés
- Versão Inspiradora: Julia Vitória ft. Lukas Agustinho
- Gravadora da Versão Original: Musile Records
- Estúdio de Voz: TBL Studio
- Gravação do Videoclipe: Teatro Alberto Maranhão
- Gênero: Música Cristã Contemporânea
- Disponibilidade: Em breve nos aplicativos de música e nas redes sociais oficiais da artista.
Assista ao videoclipe da canção cover “Além do Rio Azul”, de Lara Rodrigues, no YouTube: https://youtu.be/bpeNvI_d3-s?si=sEBxhMNE-kUlUGgY
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Fonte: Gospel Channel Artistas | Assessoria de Imprensa Lara Rodrigues
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Capital paulista tem queda de 90,5% nos casos confirmados de dengue

A cidade de São Paulo registrou redução significativa nos casos de dengue no primeiro semestre do ano. Segundo o painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde, em comparação o mesmo período de 2024, a capital teve queda de 90,5% nos casos confirmados.
Os dados também revelam que a redução dos casos na capital foi maior que a média nacional. A média nacional teve queda de 78,6% em 2025 na comparação com o mesmo período do ano passado.
As doenças causadas por arboviroses têm um padrão sazonal em que a maioria dos casos se concentra no primeiro semestre do ano.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os meses de fevereiro e abril costumam ter maior nível de incidência da doença. Neste período, em 2025, os casos confirmados apresentaram uma baixa considerável.
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A partir da semana epidemiológica 18 (de 27/04/2025 a 3/05/2025), a cidade começou a apresentar uma redução mais significativa. Desde a semana 14 (de 30/03/2025 a 05/04/2025), quando foram registrados 4.748 casos, o número caiu gradativamente até atingir 509 casos na semana 25 (de 15/06/2025 a 21/06/2025).
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os motivos para a diminuição de casos do ano passado para este ano foram as ações de combate contra a doença, que incluem eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, visitas domiciliares e campanhas sobre o risco da dengue.
Outra medida essencial são as campanhas de vacinação contra a dengue. Iniciadas em abril de 2024, foram aplicadas 628.286 doses de vacina em todo o país. A cobertura vacinal foi de 61,95% para a primeira dose e 33,18% para a segunda.
A vacinação está disponível para adolescentes de 10 a 14 anos em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.
*Estagiário sob supervisão de Eduardo Luiz Correia