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Saúde

Sociedade Médica alerta para as intoxicações típicas do verão

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Tempo de lazer, dias ensolarados e pura diversão. O verão, conhecido como a estação mais quente do ano, também demanda atenção redobrada aos cuidados com a alimentação, bebidas e alguns outros cuidados. Durante esse período, é mais frequente a deterioração mais rápida de alimentos, além do aumento no consumo de bebidas alcoólicas e maior propensão para contrair micoses e viroses.

Segundo o médico patologista clínico, toxicologista e presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML), Alvaro Pulchinelli, o aumento do calor verificado nos últimos dias requer maior atenção aos riscos de intoxicações alimentares e aos perigos associados a essa temporada. “Nesse período, estamos mais propensos a nos alimentar com comidas mais leves. Por isso é preciso mais cuidado, porque essas comidas mais leves podem, eventualmente, estar mal conservadas ou mal acondicionadas. Alimentos crus e frutos do mar são muito delicados e precisam de conservação mais específica, por exemplo. É importante lembrar sempre que o alimento mal conservado não tem aspecto, cheiro ou sabor alterado. Essa proliferação bacteriana, às vezes, é silenciosa”, ressaltou.

O toxicologista explica ainda que nessa época do ano sentimos mais sede e que é preciso cuidado com a bebida alcoólica, seja destilada ou fermentada, e mais cuidado ainda com a procedência dessa bebida. “Essas bebidas clandestinas já chegam para o consumidor contaminadas, muitas vezes por álcool não apropriado para a ingestão. É preciso muito cuidado, pois no carnaval, por exemplo, bebidas tipo corote, são muito consumidas e de qualidade duvidosa muitas vezes. O calor excessivo aumenta o reflexo da sede pelo suor, pela perda de líquidos do organismo. O indivíduo tenta compensar essa falta de água no organismo, com as bebidas alcoólicas, como a cerveja, por exemplo, o que pode provocar uma intoxicação alimentar, mais conhecida como embriaguez”, destacou Pulchinelli, lembrando que em alguns verões passados tivemos a tragédia da cerveja contaminada com etilenoglicol, que resultou em óbitos.

A intoxicação alimentar, por vezes, é apenas um episódio benigno, auto-limitado. Assim que a pessoa expele aquelas substâncias que causam a intoxicação, sejam bactérias ou toxinas bacterianas, o quadro tende a melhorar. Os sintomas são aqueles ligados ao trato gastrointestinal, como mal-estar, náusea, vômito e, eventualmente, febre. De acordo com o especialista da SBPC/ML, às vezes é até difícil diferenciá-los de outras situações. Mas sempre que esses sintomas forem intensos ou tiverem uma duração maior que dois ou três dias, é preciso atenção imediata. “Em casos intensos ou prolongados de sintomas, é fundamental buscar orientação médica para um diagnóstico adequado e tratamento eficaz”, ressaltou Pulchinelli, acrescentando que crianças e idosos são ainda mais suscetíveis à desidratação, exigindo cuidados especiais.

Outros tipos de intoxicação e infecção típicas do verão

Também é durante o verão em que a combinação de altas temperaturas e umidade cria um ambiente propício para o crescimento de fungos e vírus, aumentando o risco de infecções, como micoses cutâneas e viroses transmitidas por vetores. O patologista clínico e presidente da SBPC/ML, Alvaro Pulchinelli, ressalta a importância de cuidados específicos, como a secagem adequada após atividades aquáticas e a importância de cuidados específicos ao usar inseticidas e repelentes, especialmente em ambientes fechados.

“Alguns cuidados precisam ser tomados caso haja aplicação desses produtos no ambiente, seja na forma de spray ou aerosol: não aplicar na presença de crianças, nem de animais domésticos, nem em um ambiente que vá ter alimentação, refeição. De preferência fechar a janela, por aproximadamente 1 hora, para que a eficácia do produto seja maior. E somente após isso, devemos deixar o ambiente aberto para ventilar e sair o excesso de resíduo. No caso dos repelentes de parede, é importante que a distância da cabeça das pessoas que estão dormindo naquele ambiente, fique a pelo menos dois metros do dispositivo”, explicou.

Sobre a SBPC/ML – A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial é uma associação de direito privado para fins não econômicos, fundada em 31 de Maio de 1944. Tem como finalidades congregar Médicos, portadores do Título de Especialista em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e Médicos de outras especialidades, regularmente inscritos nos seus respectivos Conselhos Regionais de Medicina, e pessoas físicas e jurídicas que, direta ou indiretamente, estejam ligados à Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, e estimular sempre o engrandecimento da Especialidade dentro dos padrões ético-científicos. Entre associados estão médicos patologistas clínicos e de outras especialidades (como farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólogos, técnicos e outros profissionais de laboratórios clínicos, estudantes de nível universitário e nível médio). Também podem se associar laboratórios clínicos e empresas fabricantes e distribuidoras de equipamentos, produtos e serviços para laboratórios. Ao longo das últimas décadas a SBPC/ML tem promovido o aperfeiçoamento científico em Medicina Laboratorial, buscando a melhoria contínua dos processos, evolução da ciência, tecnologia e da regulação do setor, com o objetivo principal de qualificar de forma permanente a assistência à saúde do brasileiro.

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Saúde

Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado

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© Ivan Matos/MS

O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, seis mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.

A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.

Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.

De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa-PR).

Situação da rede saúde local

Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.

“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.

De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.

Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.

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Saúde

Dia D de combate ao Aedes aegypti ocorre neste sábado em todo o país

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© Reuters/Paulo Whitaker/Direitos Reservados

Como parte da nova campanha de prevenção e controle das arboviroses intitulada Não dê chance para dengue, Zika e chikungunya, o Ministério da Saúde promove neste sábado (8), em todo o país, o Dia D nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, causador da dengue. Participarão do mutirão gestores locais, profissionais de saúde, agentes de endemias, lideranças comunitárias e da população em geral. Serão realizadas ações de conscientização e mutirões de limpeza em locais públicos e residências.

Mais de 370 mil profissionais atuam diariamente na prevenção das arboviroses em todos os 5.570 municípios brasileiros. Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) orientam as famílias durante visitas domiciliares, distribuem materiais informativos e estimulam a participação da população. Já os Agentes de Combate às Endemias (ACE) realizam inspeções, aplicam larvicidas e registram dados que subsidiam o planejamento das ações de vigilância.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a ação ocorre antes mesmo do período de maior transmissão da dengue, que é no primeiro semestre do ano.

“Este é o momento de conscientizar e engajar a população e os municípios para identificar os pontos críticos e eliminar os criadouros do mosquito”, afirmou Padilha. O ministro acredita que o uso de novas tecnologias, como a Wolbachia, é essencial para conter a transmissão do vetor.

Brasília (DF), 28/10/2025 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o lançamento do Fórum de Mulheres na Saúde, espaço permanente para debater e fortalecer políticas públicas de saúde para as mulheres. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília (DF), 28/10/2025 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o lançamento do Fórum de Mulheres na Saúde, espaço permanente para debater e fortalecer políticas públicas de saúde para as mulheres. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Brasília (DF), 28/10/2025 – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que a ação de combate às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti ocorre antes mesmo do período de maior transmissão da dengue, que é no primeiro semestre. Foto-arquivo: Marcelo Camargo/Agência Brasil – Marcelo Camargo/Agência Brasil

>>Dengue: vacina do Butantan deve estar disponível no início de 2026

Queda

Até o dia 30 de outubro deste ano, o Brasil registrou mais de 1,6 milhão de casos prováveis de dengue, mostrando queda de 75% em relação a 2024. No mesmo período, foram confirmados cerca de 1,6 mil óbitos, redução de 72% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Os estados com maior número de casos são: São Paulo (890 mil), Minas Gerais (159,3 mil), Paraná (107,1 mil), Goiás (96,4 mil) e Rio Grande do Sul (84,7 mil).

Apesar da redução dos casos, o Ministério da Saúde destaca a necessidade das ações de prevenção junto à população, tendo em vista que o 3º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre agosto e outubro, mostra que 30% dos municípios brasileiros estão em estado de alerta para a dengue. Em 3,2 mil cidades, mais de 80% das larvas foram encontradas em recipientes como vasos de plantas, pneus, garrafas, caixas d’água, calhas, ralos e até folhas de bromélias e cavidades de árvores.

Investimentos

Para o biênio 2025/2026, o Ministério da Saúde investirá R$ 183,5 milhões na ampliação do uso de novas tecnologias de controle vetorial, como a estratificação de risco, o método Wolbachia, as Estações Disseminadoras (EDLs) e os mosquitos estéreis irradiados.

Biofábrica de Wolbachia

Rio de Janeiro (RJ) 09/02/2024 - PEspecial para matéria - Mosquitos com Wolbachia reduzem casos de dengue em Niterói.
Foto: Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz
Rio de Janeiro (RJ) 09/02/2024 - PEspecial para matéria - Mosquitos com Wolbachia reduzem casos de dengue em Niterói.
Foto: Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz

Rio de Janeiro (RJ)  Mosquitos com Wolbachia reduzem casos de dengue em Niterói. Foto: Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz – Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz

O método Wolbachia, que reduz a capacidade de transmissão do mosquito, já foi aplicado em 11 municípios de oito estados. Em Niterói (RJ), houve redução de 89% nos casos de dengue, 60% de chikungunya e 37% de Zika. A previsão é expandir a tecnologia para 70 cidades até o final de 2026, incluindo 13 delas ainda em 2025.

Segundo informou o ministério, por meio de sua assessoria de imprensa, em julho deste ano, foi inaugurada, em Curitiba (PR), a maior biofábrica de Wolbachia do mundo, com capacidade para produzir 100 milhões de ovos por semana. A tecnologia consiste na produção de mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia, que bloqueia o desenvolvimento dos vírus dentro do Aedes aegypti, impedindo sua transmissão.

Também foram distribuídos 2,3 milhões de sais de reidratação oral, 1,3 milhão de testes laboratoriais para diagnóstico e 1,2 mil nebulizadores portáteis para bloqueio da transmissão, além do fornecimento contínuo de larvicidas e adulticidas. Somente em 2025, foram instaladas 77,9 mil EDLs em 26 municípios, ampliando a cobertura das ações de controle.

>>Brasília ganha biofábrica de mosquitos com tecnologia contra a dengue

Pequenas ações

Pequenas atitudes podem salvar vidas, afirma a campanha do Ministério da Saúde. Entre essas recomendações destaque para guardar garrafas, potes e vasos de cabeça para baixo; fazer o descarte de garrafas PET e outras embalagens sem uso; colocar areia nos pratos de vasos de plantas; guardar pneus em locais cobertos ou descartá-los em borracharias.

O ministério orienta ainda amarrar bem os sacos de lixo; manter a caixa d’água, os tonéis e outros reservatórios de água limpos e bem fechados; não acumular sucata e limpar e secar as bandejas de ar-condicionado e geladeira; eliminar a água acumulada nos reservatórios dos purificadores de água e das geladeiras; manter em dia a limpeza das piscinas; esticar ao máximo as lonas usadas para cobrir objetos e evitar a formação de poças d’água; e permitir a entrada dos agentes de saúde nas residências.

Sintomas

Em caso de febre, dor de cabeça ou atrás dos olhos, dor nas articulações, náuseas ou manchas na pele, a orientação é procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde. O uso de medicamentos sem prescrição médica pode agravar o quadro clínico, alerta o ministério.

Estações quentes

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) informou que vai se antecipar às estações quentes para reduzir a circulação das arboviroses e, em consequência, a maior proliferação do mosquito causador da dengue. A mobilização faz parte da campanha “Contra a Dengue Todo Dia” e vai ocorrer neste sábado em todos os 92 municípios fluminenses.

O órgão realizará ações nos municípios de Armação do Búzios, Resende e na capital fluminense, onde a ação ocorrerá na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, zona norte da cidade, a partir das 9h, para conscientizar sobre as medidas de contenção do mosquito Aedes aegypti.

Duas unidades móveis da Secretaria vão apoiar as ações no Médio Paraíba e na Região dos Lagos, onde haverá a distribuição de materiais educativos e a exibição de formas imaturas do mosquito. A população poderá também fazer a visualização das fases de evolução do Aedes aegypti em um microscópio. A SES-RJ orienta os moradores para a realização de uma ronda semanal de dez minutos para evitar focos.

Missão de todos

Rio de Janeiro - Dia D contra a dengue no Rio tem campanha educativa e vacinação. Foto: Edu Kapps/SMS
Rio de Janeiro - Dia D contra a dengue no Rio tem campanha educativa e vacinação. Foto: Edu Kapps/SMS

Rio de Janeiro – Dia D contra a dengue no Rio. Foto: Edu Kapps/SMS – Edu Kapps/SMS

A secretária de Saúde do estado, Claudia Mello, reforçou que “o combate contra a dengue é uma missão de todos. Por isso, reforçamos a importância de se evitar o acúmulo de água em latas, garrafas vazias, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas e outros locais. Com apenas 10 minutos por semana, salvamos vidas. A Secretaria mantém o monitoramento para avaliar o cenário e garantir a segurança da população”, disse.

No início do mês, a SES-RJ reativou o Grupo de Trabalho de Controle das Arboviroses, que fará reuniões quinzenais para definir as ações de controle da dengue, chikungunya, febre do Oropouche e zika. O comitê orientou uma nova rodada de capacitação para profissionais de saúde da rede estadual e dos municípios. Serão realizadas ações em parceria com órgãos governamentais para mobilizar a população.

Até o último dia 4 deste mês, foram registrados 29.315 casos prováveis de dengue no ano de 2025, com 1.200 internações e 25 óbitos. Os dados podem ser acessados no painel de arboviroses do Monitora RJ (monitorar.saude.rj.gov.br). No ano passado, o estado do Rio viveu uma epidemia de dengue, contabilizando 302.674 casos prováveis, 9.726 internações e 232 óbitos em todo o território. Os maiores números de casos foram registrados na cidade do Rio de Janeiro (111.114 casos), seguida de Volta Redonda (22.705 registros) e Campos dos Goytacazes (19.588 casos).

Vigilância

No município do Rio, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realiza também, neste sábado, o dia D de combate à dengue, com atividades especiais de mobilização programadas para todas as regiões da cidade. A ação vai realizar inspeções de vigilância ambiental para prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti nos territórios, além de distribuição de material informativo e orientações aos usuários nas unidades de saúde e em logradouros públicos.

As atividades acontecerão durante toda a manhã. Os profissionais de saúde estarão preparados para tirar dúvidas e orientar a população em relação aos cuidados com a dengue. A lista completa das atividades de mobilização do município, com os respectivos endereços, está disponível para consulta no site da SMS.

“O objetivo é mobilizar a população na prevenção das arboviroses, focando no combate ao Aedes aegypti. A melhor forma de prevenir as doenças é evitando que o mosquito nasça e, para isso, precisamos muito da parceria da população. O dia D é justamente para promover essa conscientização e conquistar esse apoio popular que tanto precisamos para vencer o vetor”, disse o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Controle

Os trabalhos de controle das arboviroses, tanto nas áreas residenciais quanto nos locais considerados pontos estratégicos, entre os quais cemitérios, borracharias, ferros-velhos, depósitos de sucata ou de materiais de construção, garagens de ônibus, são realizados pela SMS durante todo o ano. Nos meses de calor, ocorrem ações de reforço devido ao período de fortes chuvas, o que favorece a reprodução dos mosquitos.

Até o dia 1º de novembro deste ano, os agentes de vigilância ambiental em saúde fizeram 10.291.786 visitas a imóveis para prevenção e controle do Aedes aegypti e trataram ou eliminaram 1.424.953 recipientes que poderiam servir de criadouros. A população também pode requisitar vistoria ou denunciar possíveis focos do mosquito pela Central 1746 de Atendimento ao Cidadão da prefeitura carioca.

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Saúde

Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio

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© Fernando Frazão/Agência Brasil

O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga.  

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.

Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.

Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.

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