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Cultura

Talento em família: Zé Carlos Medeiros, Marcelo Cervone e Aisling Groves-McKeown fazem show inédito na Casa com a Música, no Rio de Janeiro

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Zé Carlos Medeiros, Marcelo Cervone e Aisling Groves-McKeown - Crédito Casa com a Música
Zé Carlos Medeiros, Marcelo Cervone e Aisling Groves-McKeown - Crédito Casa com a Música

Apresentação marca a colaboração internacional e multigeracional entre bisavô, bisneto e poetisa irlandesa com o lançamento do single “Greenwich”

Um encontro para todos, unindo múltiplas gerações, e o lançamento de uma colaboração musical internacional. A Casa com a Música, na Lapa, receberá no dia 6 de fevereiro, quinta-feira, às 20h, o veterano músico e compositor Zé Carlos Medeiros, o cantor e músico Marcelo Cervone e a poetisa e atriz irlandesa Aisling Groves-McKeown para um show inédito que marca a apresentação do single “Greenwich”, que chegará às plataformas digitais na mesma data.

Medeiros (Délcio Carvalho, Paulão de 7 Cordas, Robertinho Silva, Carlos Malta) apresentará arranjos de violão únicos de clássicos da MPB e repertório autoral, demonstrando o exemplo que continua dando a novas gerações, exemplificado em seu bisneto Marcelo Cervone (BBC, Brian May – Queen), que contribuirá na voz, violão e saxofone. Com a participação da poetisa e atriz irlandesa Aisling Groves-McKeown (BBC, Baldur’s Gate 3) nos vocais, Marcelo trará elementos musicais modernos, dando destaque à energia multicultural e multigeracional deste evento único. O show ainda terá convidados especiais da comunidade e da rede musical do Rio de Janeiro. 

Parcerias de Délcio Carvalho a Brian May

Zé Carlos gravou seu primeiro álbum na Casa com a Música, que, além de espaço cultural, também é estúdio de gravação. Este álbum teve participação de Dom Chacal, percussionista icônico brasileiro. No mesmo local, Zé Carlos gravou também com Délcio Carvalho. 

Marcelo Cervone, bisneto de Zé Carlos Medeiros, é cantor, músico e ator reconhecido internacionalmente que acaba de completar uma turnê australiana em janeiro de 2025 com a banda “Andy and the Oddsocks”. Com a banda, Marcelo também colaborou com Brian May, guitarrista icônico da banda Queen, no lançamento “Planet Rock”. May e Cervone também encenaram juntos no programa de televisão “Andy and the Band”, cujo sucesso no Reino Unido já o leva ao quarto seriado no canal BBC. 

Aisling Groves-McKeown, além de poetisa, é atriz conhecida internacionalmente pela sua participação no videogame “Baldur’s Gate 3”, lançamento que foi premiado como “o jogo do ano” pela D.I.C.E. (órgão de críticas de games internacional). Aisling encenou e gravou a voz da personagem “Hope”, ao lado de um elenco que incluía J.K. Simmons, ator premiado pelos Oscars. Aisling também encenou no seriado da BBC chamado “The Indian Doctor” e, em dezembro de 2024, completou uma apresentação de cinco semanas em Gales com a companhia de teatro “Volcano”, reconhecida através da Europa por suas peças desafiadoras e provocadoras. 

Onde o tempo e o amor começam

Composta por Zé Carlos Medeiros, com letra em inglês escrita por Aisling Groves-McKeown e Marcelo Cervone, “Greenwich” é um tema que explora o amor através da astronomia e o significado do marco zero, o local onde o “tempo começa”. A canção também faz referência a “Greenwich”, local em Londres, no Reino Unido, onde Aisling e Marcelo atualmente vivem com seu filho de três anos, o trineto de Zé Carlos Medeiros, e onde Zé Carlos visitou e compuseram a canção juntos.

A Casa com a Música

Localizada na rua onde viveram Carmen Miranda, Jacob do Bandolim e Moreira da Silva, a Casa com a Música consiste num espaço que reproduz a sala de uma casa onde ocorrem diversas apresentações. A ideia é transportar o público para o conforto do seu lar, o clima intimista e acolhedor, e promover a união tendo a música e a diversidade de estilos como ferramentas. Entre os nomes que já passaram pelo espaço, estão Azymuth, Geraldo Azevedo, Carlos Dafé, Toninho Horta, BK, Sandra Sá, Carlos Malta, Jane Duboc, Arismar do Espírito Santo, Mauro Senise, Farofa Carioca, Kiko Continentino, Reppolho, Muato, Luciane Dom, Theo Bial, Roberta Ribeiro, Nana Kozak, Soul Guanabara e Beraderos.

Serviço:

Quando: quinta-feira, dia 06 de fevereiro, às 20h  

Local: Casa com a Música – Rua Joaquim Silva, 67, Lapa, Rio de Janeiro – RJ

Ingresso: R$ 100 (sentado) e R$ 70 (em pé), vendas no local

Classificação etária: livre

Instagram: https://www.instagram.com/casacomamusica/

Carlos Pinho é jornalista com mais de uma década de atuação abordando diversos temas, de cultura a economia. É diretor do Sindicato Nacional dos Compositores Musicais e ocupa cargos em diversos projetos de impacto social pelo país, como o Instituto LAR e a Tropa da Solidariedade.

Cultura

Rio Memórias lança primeiro volume de livros sobre a história do Rio de Janeiro em evento no MUHCAB

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Publicação, que tem organização de Fred Coelho e textos de Heloisa Starling, Mônica Lima e Rafael Freitas, celebra os cinco anos do museu virtual

 

No sábado, 12 de abril, das 16h às 19h, o museu virtual Rio Memórias faz um evento de lançamento de seu primeiro livro no MUHCAB (Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira), na Gamboa. A publicação “História – Volume 1 – Rio Memórias”, que tem distribuição gratuita para escolas públicas e professores do ensino médio, reúne textos que abordam a história da cidade do Rio de Janeiro, em diferentes épocas, a partir de cinco galerias temáticas disponíveis no site do Rio Memórias. O evento tem classificação livre e inscrição gratuita pelo site https://riocultura.eleventickets.com/#!/apresentacao/acc06e10ccce35da6d2ef755473b4c8106b31276.

 

Com 223 páginas ilustradas com fotografias e imagens históricas e contemporâneas, o primeiro volume da Coleção Rio Memórias tem organização de Fred Coelho e textos de Heloisa Starling, Mônica Lima e Rafael Freitas. Ao todo, são quatro capítulos principais: “O Rio antes do Rio” sobre os povos originários; “Rio Atlântico”, sobre a vinda e a influência dos escravizados africanos na cidade; “Rio de Conflitos”, sobre revoltas, golpes de estado e marchas que marcaram a história carioca e nacional; e “Rio Febril”, sobre as diferentes epidemias e seus desdobramentos no Rio.

 

“Para celebrar nossos cinco anos, decidimos materializar todas essas narrativas em um livro voltado justamente para os estudantes das escolas públicas: os cidadãos cariocas que moldarão os contornos da cidade nas próximas décadas. É para eles e elas que esse livro é dedicado. Para que conheçam o passado e, inspirados nele, possam construir um novo futuro”, conta Lívia Baião, fundadora e diretora do Rio Memórias.

O evento no MUHCAB começa com uma conversa com Fred Coelho (curador e organizador), Elizama Almeida (coordenadora editorial) e Monica Lima (curadora e atual diretora geral do Arquivo Nacional), seguida de coquetel e distribuição de livros para professoras e professores. Completa a tarde uma atividade musical e dançante com o Baile Black Bom, que propõe uma viagem no tempo da Black Music com releituras dos maiores clássicos do gênero, desde o soul dos anos 70 até o hip hop contemporâneo. O coletivo foi criado em 2013, no Quilombo Pedra do Sal, região portuária do Rio de Janeiro. O projeto arrasta multidões mensalmente levando cultura gratuita para as ruas do Rio de Janeiro.

 

SOBRE O RIO MEMÓRIAS

 

A Associação Rio Memórias é uma organização sem fins lucrativos que tem por finalidade a promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico, mediante a difusão da história e cultura da Cidade do Rio de Janeiro, bem como a promoção de projetos e atividades relacionadas à educação.

 

O museu virtual Rio Memórias – www.riomemorias.com.br – completou cinco anos em setembro de 2024, somando números expressivos:

 

– 40 mil seguidores no perfil do Instagram;

– Mais de 600 mil visitas no site que conta com 21 galerias temáticas e 3 exposições virtuais;

– 5 temporadas de podcast e 160 mil plays;

– 190 oficinas realizadas em escolas públicas com 2.500 alunos;

– 60 percursos pedagógicos com 1.500 alunos impactados;

– 3 exposições presenciais “Rio Cidade Luz” e “Rio 64, a capital do golpe” (ABI e MHC);

– 41 placas com códigos QR instaladas na cidade com mais de 14 mil acessos.

 

SOBRE O LIVRO 

 

O livro HISTÓRIA – VOLUME 1 – RIO MEMÓRIAS foi patrocinado pela Norsul, Kasznar Leonardos, Impulso e Ministério da Cultura através da Lei de Incentivo à Cultura; e pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Banco BTG Pactual, EloGroup, InterRisk e DinsmoreCompass através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.

 

Para mais informações, acesse o site www.riomemorias.com.br ou o perfil

@riomemorias.

 

SERVIÇO:

Lançamento do livro Rio Memórias

Dia e horário: 12 de abril, sábado, das 16h às 19h

Local: MUHCAB – Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira
R. Pedro Ernesto, 80 – Gamboa, Rio de Janeiro – RJ

Entrada: gratuita, inscrições pelo link https://riocultura.eleventickets.com/#!/apresentacao/acc06e10ccce35da6d2ef755473b4c8106b31276

Classificação indicativa: livre

 

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Cultura

Museu Afro Brasil Emanoel Araújo inaugura três novas exposições no dia 12 de abril

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(“Proteção” – Rafaela Kennedy)

Mostras ampliam os diálogos do acervo, reafirmam vínculos entre arte e espiritualidade, e marcam a abertura da nova sala de projeções da instituição

No dia 12 de abril, o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo inaugura três novas exposições que reforçam seu compromisso com a valorização de narrativas plurais e a articulação entre arte, memória, cultura e presença afro-diaspóricas. As mostras — que ocupam diferentes espaços do museu — dão continuidade ao trabalho de reestruturação curatorial iniciado sob a gestão de Hélio Menezes, atual diretor da instituição, e se inscrevem em um projeto museológico voltado à escuta, à experimentação e ao tensionamento de fronteiras.

Entre os destaques está a exposição ‘Proteção’, da artista visual e fotógrafa Rafaela Kennedy.  A partir de uma série de retratos íntimos e simbólicos, o projeto apresenta um olhar sensível e potente sobre as relações de cuidado, afeto e acolhimento dentro da comunidade trans e da espiritualidade afro-brasileira. Através da fotografia, a série ressignifica a presença de corpos travestis em espaços de benção e proteção, destacando as diferentes formas pelas quais mães – biológicas, de criação ou espirituais – ancoram e legitimam a existência de suas filhas.

A exposição, que acontece na Marquise do Museu Afro Brasil, um espaço aberto e acessível mesmo após o horário de funcionamento do museu, amplia esse diálogo ao levar a temática para um público diverso, fomentando o reconhecimento das múltiplas formas de maternidade e proteção dentro das comunidades afro-indígenas e LGBTQIA+. A série reforça a potência das relações que sustentam a existência trans no Brasil, promovendo um espaço de reflexão e visibilidade.

No mesmo dia, será aberta ao público a mostra “Acervo em Perspectiva: M’barek Bouhchichi, Nen Cardim, Washington Silvera”, uma proposta que busca estabelecer conexões entre obras e artistas do acervo do Museu Afro Brasil. O programa expositivo propõe novos arranjos a partir das peças já presentes na coleção, incorporando também aquisições e doações recentes. Nesta edição, entram em diálogo os trabalhos de Washington Silvera, Nen e M’barek Bouhchichi — dois artistas brasileiros e um marroquino —, que exploram materiais como madeira, vidro e terra, estabelecendo conexões entre matéria, território e experiência. Embora utilizem elementos semelhantes, cada artista imprime sua própria linguagem, atravessando as fronteiras entre escultura e instalação.

“Os três artistas em diálogo nesta primeira edição do Acervo em Perspectiva deixam transparecer ao público a riqueza de nosso acervo, colocando em diálogo instalações substancialmente diferentes, que partem de materiais semelhantes, ressaltando as múltiplas formas de se interpretar, narrar e exibir as artes africanas e afro-brasileiras”, destaca Hélio Menezes.

A data marca ainda a inauguração da Sala de Projeção, novo espaço do museu voltado à exibição de videoinstalações, filmes e obras em movimento. Para abrir a programação, será exibido “Thinya”, da diretora Lia Letícia, que propõe um instigante jogo de narrativas e deslocamentos: a partir de álbuns de família encontrados num mercado de pulgas em Berlim, imagens de uma mulher chamada Inge passam a ilustrar relatos de viajantes europeus no Brasil entre os séculos XVI e XVIII — todos narrados em yathee, a língua do povo Fulni-ô. O resultado é uma obra que desmonta os regimes coloniais de representação, construindo novas camadas de leitura para o passado.

As três estreias se somam aos esforços do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, em promover exposições que desafiem os limites formais e ativem múltiplas vozes no campo da arte contemporânea e da cultura afro-brasileira.

SERVIÇO

Museu Afro Brasil Emanoel Araujo

Local: Parque Ibirapuera – Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, Portão 10

Horário de funcionamento: Terça a domingo, das 10h às 17h (permanência até 18h)

ESTREIA DE TRÊS EXPOSIÇÕES 

12 de abril de 2025

*Entrada gratuita no dia da abertura

“Proteção” – Rafaela Kennedy 

Local: Marquise do Museu Afro Brasil

Horário: acesso livre durante todo o dia (espaço aberto, mesmo fora do horário do museu)

“Acervo em Perspectiva: M’barek Bouhchichi, Nen Cardim, Washington Silvera” 

Local: Térreo

Horário: Terça a domingo, das 10h às 17h (permanência até 18h)

Inauguração da Sala de Projeção + Exibição do filme “Thinya”, de Lia Letícia 

Local: Térreo

Horário: Terça a domingo, das 10h às 17h (permanência até 18h)

INGRESSOS

*a partir do dia 13 de abril

R$ 15 inteira | R$ 7,50 meia

Saiba mais em  https://museuafrobrasil.byinti.com/#/ticket/ | @museuafrobrasil

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Cultura

Jogo Beneficente no Grajaú reúne Família Real e artistas do Trap e Funk em ação solidária

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Na última terça-feira, 25 de fevereiro, o bairro do Grajaú, localizado na zona sul de São Paulo, foi palco de um evento especial: uma partida de futebol beneficente que uniu artistas do trap e do funk. Organizado pela Madrinha do Funk Ana Paula e Jo da Ilha, o evento teve como objetivo arrecadar alimentos não perecíveis para apoiar comunidades carentes da região. O jogo ocorreu no campo do Centro Esportivo Grajaú e contou com uma enorme participação popular, reunindo milhares de fãs e moradores em um clima de solidariedade e união.

Com um elenco de peso e a presença da Família Real, a partida foi marcada por um verdadeiro espetáculo, tanto em campo quanto fora dele. Nomes de destaque como Pai Breck, Caveirinha, Kay Black e KayBege representaram os dois gêneros musicais, garantindo lances emocionantes, jogadas descontraídas e a interação com grandes influenciadores, que animaram a torcida do início ao fim.

O principal objetivo do evento, no entanto, foi o impacto social. Para acompanhar a partida, o público foi incentivado a doar alimentos não perecíveis, que agora serão destinados a famílias em situação de vulnerabilidade social no Grajaú, contribuindo para a garantia de uma alimentação básica. “É uma alegria imensa estar aqui com a galera do Trap e do Funk, juntos por uma causa tão nobre. A música conecta pessoas, e hoje conseguimos transformar essa energia em solidariedade”, afirmou Pai Breck, que além de ser um dos organizadores, também participou da partida.

O jogo terminou com a vitória do time do funk por 2×1, mas o verdadeiro destaque foi o impacto positivo alcançado pela ação solidária. A arrecadação será destinada a diversas famílias em dificuldades, reforçando o propósito do evento. Contando com o apoio de empresas e marcas locais, a iniciativa também contou com a contribuição de voluntários e ativistas comunitários, essenciais para a organização e distribuição das doações.

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