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Teatro

Terça Aberta no Kasulo promove espaço de troca, debate e difusão de trabalhos de dança, teatro e performance

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Foto: Divulgação

Talentosos artistas da dança, do teatro e da performance compartilham entre si e com o público seus processos de criação em andamento no projeto Terça Aberta no Kasulo. Em janeiro, as apresentações acontecem no dia 30, a partir das 19h, no Kasulo – Espaço de Arte, com entrada gratuita (reservas antecipadas pelo Sympla).

A atual edição é uma das atividades previstas no projeto ‘’KASULO – ESPAÇO DE ARTE – 15 ANOS’’ – realizado com o apoio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústrias Criativas – Governo do Estado de São Paulo.

Confira os destaques da edição:
Em janeiro, a Terça Aberta no Kasulo traz três criações em processo de dança: Fazer Fugir, com o Núcleo Entretanto; Pele: Uma dança às profundezas, da intérprete criadora Adriana Nogueira, sob direção de Anelise Mayumi; e O Que Pensam Sobre Nós, com criação de Diego Cruz e direção de Elaine Rollemberg.
O público assiste aos espetáculos e, em seguida, participa de um bate-papo mediado pelas curadoras do projeto, a atriz Janaina Leite, diretora do Grupo XIX de Teatro, e a bailarina e coreógrafa Vanessa Macedo, que dirige a Cia Fragmento de Dança.

Parte da pesquisa “sistema em descontinuidade”, de Welington Duarte, em parceria com Maria Basulto, Rafael Carrion e Rafael Costa, Fazer Fugir explora as noções de “inventariar significações”, colocar-se em contato com o infinitamente movente e comportar o erro ou desvio do movimento.

Já Pele: Uma dança às profundezas, desenvolvido por Adriana Nogueira em uma residência artística do Centro de Referência da Dança, é uma celebração às danças que constituem a intérprete em diálogo com a poderosa imagem da deusa Pele, um mito havaiano de uma montanha vulcânica.

E O Que Pensam de Nós, com Diego Cruz e Peter Levi, é um espetáculo de dança contemporânea, expresso por corpos negros, que se apresenta como questionamento ao pensamento consequente do colonialismo e racismo estruturado, representando e impulsionando valores antirracistas.

A Terça Aberta no Kasulo acontece em uma terça-feira por mês e já tem novas edições previstas para os dias 27 de fevereiro, 26 de março e 23 de abril. A programação será divulgada em breve no site da Cia Fragmento de Dança (https://www.ciafragmentodedanca.com.br/programacao-terca-aberta).

O projeto nasceu em 2016, viabilizado pelo Programa de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo, como um espaço de troca, debate e difusão de trabalhos artísticos. Ao longo desse tempo, foram realizadas 45 edições, com a participação de 114 artistas que desejavam compartilhar seus processos, trocando impressões entre si e com a plateia.

Em 2017, a Cia. Fragmento da Dança recebeu o prêmio Denilto Gomes, na categoria “difusão em dança”, por essa iniciativa. E em 2020, o projeto foi indicado ao prêmio APCA na categoria de “difusão”.


Serviço
Terça Aberta no Kasulo – Cia Fragmento de Dança
Convidados: Núcleo Entretanto, Adriana Nogueira, Anelise Mayumi, Diego Cruz, Peter Levi e Elaine Rollemberg
Mediação: Janaína Leite (Grupo XIX de Teatro) e Vanessa Macedo (Cia Fragmento de Dança).
Quando: 30 de janeiro, das 19h às 21h
Kasulo – Espaço de Cultura e Arte – Rua Souza Lima, 300, Barra Funda, Metrô Marechal Deodoro – Linha Vermelha
Capacidade: 40 lugares
Ingressos Gratuitos – Retirada antecipada pelo site https://www.ciafragmentodedanca.com.br/programacao-terca-aberta).
Duração: 70 minutos + bate-papo

Confira abaixo mais detalhes sobre a programação:

Fazer Fugir, com Núcleo Entretanto (dança)

Sinopse: FAZER FUGIR. Inventariar significações. Colocar-se em contato com o infinitivamente movente. Comportar o que poderia se chamar de erro ou desvio do movimento. Circuitaria rítmica em choque. Movimentos em lugar de outros movimentos que não podem se mostrar mas que habitam o espírito.

FAZER FUGIR faz parte da pesquisa “sistema em descontinuidade” de Welington Duarte, agora em parceria com MARIA BASULTO, RAFAEL CARRION e RAFAEL COSTA.

Duração: 30 minutos
Ficha Técnica:
Participantes do estudo: Maria Basulto, Rafael Carrion, Rafael Costa e Wellington Duarte.

Pele: Uma dança às profundezas, com Adriana Nogueira (dança)

Sinopse: “Pele: uma dança às profundezas” foi desenvolvido no primeiro semestre de 2023 na Residência Artística do Centro de Referência da Dança (São Paulo). A obra é uma celebração das danças que constituem a intérprete em diálogo com a poderosa imagem da deusa Pele, um mito havaiano de uma montanha vulcânica.

Duração: 15 minutos
Ficha Técnica:
Intérprete-criadora: Adriana Nogueira
Percussão: Sandra Valenzuela
Direção: Anelise Mayumi
Coordenação técnica: Cic Morais

O Que Pensam Sobre Nós?, com Diego Cruz e Peter Levi (dança)

Sinopse: é um espetáculo de dança contemporânea, expresso por corpos negros, que se apresenta como questionamento ao pensamento consequente do colonialismo e racismo estruturado, representando e impulsionando valores antirracistas, que prezam a equidade e dignidade social e artística das expressões pretas. Vamos falar sobre nossa identidade, vamos falar da nossa sociedade, vamos falar sobre… O QUE PENSAM SOBRE NÓS.

Duração: 25 min
Ficha Técnica:
Idealização e Coreografia: Diego Cruz
Interpretação: Diego Cruz e Peter Levi
Direção e Preparação Corporal: Elaine Rollemberg
Trilha sonora: Luan Correia dos Santos (Mbé) e Zé Manoel

Editora e criadora da Rede Brasileira de Notícias. Fazendo também parte da redação do Imprensabr. Sempre com comprometimento com a imparcialidade na informação.

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Teatro

Cinderela garante boas risadas em espetáculo no próximo domingo no Teatro RioMar

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Em julho, o público recifense vai dar boas risadas com o espetáculo solo da personagem mais querida de Pernambuco: Cinderela, interpretada pelo comediante Jeison Wallace. Em “Toda Cidade Tem”, Cinderela convida o público para uma noite repleta de esquetes hilárias e muita interação com a plateia. A apresentação acontece no próximo domingo, dia 13 de julho, às 19h, no Teatro RioMar, localizado no Piso L4 do RioMar Recife.

Com seu olhar atento e humor afiado, Cinderela retrata as peculiaridades do cotidiano de qualquer cidade brasileira – da fofoca de bairro aos personagens típicos que fazem parte da nossa vida urbana.

Nascida no subúrbio do Recife, ela observa o mundo com inteligência e sensibilidade, transformando situações comuns em momentos de puro riso. Seu carisma e irreverência garantem piadas que transitam entre o tradicional e o contemporâneo, conectando diferentes gerações.

Jeison Wallace, ator e humorista com mais de três décadas de carreira, é reconhecido em todo o país por dar vida à icônica Cinderela – figura cômica nordestina que mistura irreverência, crítica social e bom humor. Seu talento natural para a comédia e sua forte conexão com o público o consolidam como um dos grandes nomes do humor brasileiro.

Os ingressos custam a partir de R$ 60 e podem ser adquiridos na bilheteria e no site do Teatro RioMar (www.teatroriomarrecife.com.br) ou através do app do RioMar Recife.

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Teatro

Espetáculo infantil “Brincando com Bento e Totó” chega ao Recife pela primeira vez no Teatro RioMar

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A criançada deve se preparar para uma experiência mágica e repleta de diversão. Pela primeira vez no Recife, o fenômeno “Brincando com Bento e Totó” chega ao Teatro Riomar, prometendo encantar toda a família com muita música, aventura e aprendizado. A apresentação acontece neste domingo (06/07), às 15h.

“Brincando com Bento e Totó” é um musical interativo que transporta o público para um mundo lúdico e vibrante. Bento, Totó e toda sua turma convidam crianças e adultos a embarcarem em uma jornada cheia de brincadeiras, mistérios e canções animadas.

Com temas essenciais como amizade, bons hábitos alimentares e preservação do meio ambiente, a peça combina entretenimento e aprendizado de forma leve e divertida. O espetáculo traz músicas queridinhas do público, como “Funk do Patinho” e “Patinho Colorido”, além de um cenário encantador e muita interação.

Os ingressos custam a partir de R$ 60 e podem ser adquiridos na bilheteria e no site do Teatro RioMar (www.teatroriomarrecife.com.br) ou através do app do RioMar Recife.

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Cultura

Vera Holtz abre programação de julho do Teatro Nova Iguaçu Petrobras com a premiada peça “Ficções”

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Vera Holtz em Ficções - Foto Ale Catan
Vera Holtz em Ficções - Foto Ale Catan

Teatro receberá no mês Os Garotin, Sérgio Mallandro, o aclamado espetáculo “Macacos”, entre muitas atrações

Com mais de 23 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, o livro “Sapiens – uma breve história da humanidade”, do professor e filósofo Yuval Noah Harari, foi o ponto de partida para o espetáculo “Ficções”, idealizado pelo produtor Felipe Heráclito Lima e escrito e encenado por Rodrigo Portella. Depois de ter passado por mais de 40 cidades com um público superior a 120 mil espectadores e uma temporada de sucesso em Portugal, Vera Holtz retorna aos palcos no Teatro Nova Iguaçu Petrobras nos dias 05 e 06 de julho, sábado, às 20h, e domingo, às 18h.


Publicado em 2014, o livro de Harari afirma que o grande diferencial do homem em relação às outras espécies é sua capacidade de inventar, de criar ficções, de imaginar coisas coletivamente e, com isso, tornar possível a cooperação de milhões de pessoas – o que envolve praticamente tudo ao nosso redor: o conceito de nação, leis, religiões, sistemas políticos, empresas etc. Mas também o fato de que, apesar de sermos mais poderosos que nossos ancestrais, não somos mais felizes que esses. Partindo dessa premissa, o livro indaga: estamos usando nossa característica mais singular para construir ficções que nos proporcionem, coletivamente, uma vida melhor? 

“É um livro que permite uma centena de reflexões a partir do momento em que nos pensamos como espécie e que, obviamente, dialoga com todo mundo. Acho que esse é o principal mérito da obra dele”, analisa Felipe H. Lima, que comprou os direitos para adaptar o livro para o teatro em 2019.


Instigado pelas questões trazidas pelo livro e pela inevitável analogia com as artes cênicas – por sua capacidade de criar mundos e narrativas – o encenador Rodrigo Portella criou um jogo teatral em que a todo momento o espectador é lembrado sobre a ficção ali encenada: “Um dos principais objetivos é explorar o sentido de ficção em diversas direções, conectando as realidades criadas pela humanidade com o próprio acontecimento teatral”, resume. 


Quando foi chamado para escrever e dirigir, Rodrigo imaginou que iria pegar pedaços do livro para transformar em um espetáculo: “Ao começar a ler, entendi que não era isso. Era preciso construir uma dramaturgia original a partir das premissas do Harari que seriam interessantes para a espetáculo. Em nenhum momento, no entanto, a gente quer dar conta do livro na peça. Na verdade, é um diálogo que a gente está estabelecendo com a obra”, enfatiza. A estrutura narrativa foi outro ponto determinante no propósito do espetáculo: “Eu queria fazer uma peça que fosse espatifada, não é aquela montagem que é uma história, que pega na mão do espectador e o leva no caminho da fábula. Quis ir por um caminho onde o espectador é convidado, provocado a construir essa peça com a gente. É uma espécie de jam session. É uma performance em construção, Vera e Federico brincam com tudo, com os cenários, tem uma coisa meio in progress”, descreve.
 

Para a empreitada, Rodrigo contou com a interlocução dramatúrgica de Bianca Ramoneda, Milla Fernandez e Miwa Yanagizawa: “Mesmo sem colaborar diretamente no texto, elas foram acompanhando, balizando a minha criação, foram conversas que me ajudaram a alinhar a direção, o caminho que daria para o espetáculo”, conta.

Vera Holtz se desdobra em personagens da obra literária e em outras criadas por Rodrigo, canta, improvisa, “conversa” com Harari, brinca e instiga a plateia, interage com o músico Federico Puppi – autor e performer da trilha sonora original, com quem divide o palco. Em outros momentos, encarna a narradora, às vezes é a própria atriz falando. “Eu gosto muito desse recorte que o Rodrigo fez, de poder criar e descriar, de trabalhar com o imaginário da plateia”, destaca Vera.

“O desafio é essa ciranda de personagens, que vai provocando, atiçando o espectador. Não se pode cristalizar, tem que estar o tempo todo oxigenada”, completa.

Rodrigo concorda: “É um espetáculo íntimo, quem for lá vai se conectar com a Vera, ela está muito próxima, tem uma relação muito direta com o espectador”.
 

Programação recheada de atrações

Além de “Ficções”, o Teatro Nova Iguaçu Petrobras receberá em julho o Projeto Starlight Concerts, Diego Besou em “Nem Que Eu Surte No Plantão”, o fenômenoOs Garotin, Sérgio Mallandro em “Os Perrengues do Mallandro”, o aclamado monologo “Macacos”, com Clayton Nascimento, entre muitas atrações. Confira a programação completa em https://ingressodigital.com/pesquisa.php?busca=S&pg=1&txt_busca=nova+igua%C3%A7u  

Serviço:

Espetáculo “Ficções”, com Vera Holtz

Sessões: 05 e 06 de julho, sábado, às 20h, e domingo, às 18h      

Local: Teatro Nova Iguaçu Petrobras – Rua Coronel Bernardino de Melo, 1081, Caonze, Nova Iguaçu – RJ

Ingressos: de R$ 75 a R$ 150, vendas pelo site https://ingressodigital.com/evento/15313,15315/vera-holtz-ficcoes       
Rede social: 

Ficções – https://www.instagram.com/ficcoesespetaculo/    

Teatro Nova Iguaçu Petrobras – https://www.instagram.com/teatronovaiguacupetrobras/

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