Teatro
Última apresentação do ano de “CAPIBA, pelas ruas eu vou”, do projeto Aria Social, será no Teatro RioMar

Uma pedida imperdível para os amantes das artes e da cultura é a última apresentação deste ano do aclamado musical “CAPIBA, pelas ruas eu vou”, do projeto Aria Social, que realiza única sessão, no próximo dia 3 de outubro, no Teatro RioMar, às 20h. Assistido por quatro mil espectadores em São Paulo e mais de 16 mil em Pernambuco, o espetáculo, que conta a trajetória de Lourenço da Fonseca Barbosa, mais conhecido como Capiba, é um sucesso por onde passa, conquistando um público de todas as idades.
Performado por 45 bailarinos-cantores e 19 músicos, o musical aposta em diversas linguagens e, com muita criatividade e capricho, traz um mix de música, canto coral, dança, teatro, cinema e fotografia. “A obra de Capiba é múltipla na criação de diversos gêneros. Pianista do cinema mudo, ele soube extrair das raízes da nossa gente os sons, os ritmos que representam a alma e os sonhos do nosso povo, como cirandas, frevos, maracatus, choros e as valsas românticas”, explica a bailarina, diretora-geral do espetáculo e presidente do Aria Social, Cecília Brennand.
A todo momento o espectador se surpreende com a magnitude da obra de Capiba, que foi muito além do regional, superando a complexidade de conciliar o local e a tradição com o global e erudito. Exemplo disso é a Missa Armorial, que o autor expressou numa manifestação peculiar e vibrante da fé. “A grandeza do Movimento Armorial, idealizado por Ariano Suassuna, é muito bem representada por Capiba. Então, readaptar essa peça foi um grande desafio, pois buscamos manter suas características e os sentimentos do compositor, no momento de criação”, explica a diretora musical, maestrina, violinista e pianista, Rosemary Oliveira, que também é responsável pela regência e arranjos do espetáculo.
AO VIVO – A trama de “CAPIBA, pelas ruas eu vou” é tecida ao vivo, com uma orquestra de câmara, projeções de cinema e fotografias que encantam e surpreendem o público. A emoção é capturada não apenas pela performance geral, como também pela coreografia impecável, na qual o corpo tem voz e a voz tem corpo.
“Nessa atmosfera de gestos e dança se fundem a espiritualidade, a ancestralidade e a alegria de Capiba. E, no quadro em movimento, a sua personalidade, riqueza e inteligência musical, mostrando a paixão que ele infundiu em cada uma de suas composições musicais”, comenta a diretora artística e coreógrafa, Ana Emília Freire, que responde também pelo roteiro do musical.
Outra linguagem que comunica e engrandece a obra é o figurino. Assinado por Beth Gaudêncio, o guarda-roupa é alegre e colorido, comprovando a beleza da simplicidade. “A inspiração para as minhas criações tem sido a música de Capiba. Ela representa o sentimento e o roteiro, os pés no chão. Mas quando escuto a música do compositor, ela já traz a cor, a textura e o volume das roupas, facilitando meu processo criativo”, relata a figurinista do musical e do projeto Aria Social.
“CAPIBA, pelas ruas eu vou” tem direção audiovisual e videografia de Max Levay e Ana Emília Freire, design de luz e operação de Cleison Ramos, design de som e operação de Isabel Brito e direção teatral de Tuca Andrada. Os ingressos para o Teatro RioMar já estão à venda.
Serviço:
APRESENTAÇÃO ÚNICA
CAPIBA, pelas ruas eu vou
Onde: Teatro RioMar
Data: 03/10/2024
Horário: 20h
Para comprar ingressos, acesse:
https://vivariomarrecife.com.br/agenda/events/musical-capiba-pelas-ruas-eu-vou/
Sobre o Aria Social – O projeto Aria Social é uma instituição sem fins lucrativos e tem como missão promover a transformação humana através da arte-educação, oferecendo a crianças e jovens formação e profissionalização na música e na dança. Hoje atende cerca de 600 crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, na Região Metropolitana de Recife, além de apoiar as mães desses alunos, oferecendo capacitação em técnicas de artesanato e fomentando o empreendedorismo social, por meio do projeto Casa de Maria.
Teatro
Espetáculo do Coletivo Afromaré faz apresentações e oficinas gratuitas em Niterói

O Manifesto Antirracista ” Dos nossos para os nossos” faz circulação pelo edital Fluxos Fluminenses com apresentações e oficinas gratuitas
O Coletivo AfroMaré volta aos palcos com o espetáculo-manifesto “Dos Nossos Para Os Nossos”, projeto contemplado pelo Edital Fluxos Fluminenses, que cumpre circulação até o mês de agosto de 2024 com apresentações e oficinas gratuitas em diversas regiões do estado do Rio de Janeiro.
Após uma temporada de estreia com grande repercussão no Teatro Ruth de Souza (2023) e passagens por importantes espaços culturais da cidade como o Museu da Maré, Teatro Glauce Rocha e o Café Pequeno, o espetáculo retorna em circulação com apresentações gratuitas e oficinas artísticas.
A proposta do Coletivo AfroMaré é valorizar a cultura preta brasileira e combater o racismo estrutural, por meio de uma encenação contemporânea que utiliza o metateatro, projeções mapeadas, coreografias, músicas autorais e dramaturgia potente.
Sobre o espetáculo
“Dos Nossos Para Os Nossos” nasceu a partir de uma esquete homônima criada em 2018 por Êlme e Patrick Congo. A peça desenvolve-se como um manifesto que resgata narrativas silenciadas da população negra, denuncia o apagamento histórico e propõe uma reflexão profunda sobre identidade, resistência e futuro.
A montagem já contou com a presença de importantes nomes da cena artística nacional e internacional, como Ariane Mnouchkine, Marco Nanini, Renata Sorrah, Juliana Carneiro da Cunha, Maria Ceiça, entre outros.
Sinopse
Dois reis. Duas trajetórias. Uma narrativa. Aqui, um Brasil desabrasileirado é denunciado. A partir de um jogo cênico atravessado por imagens, projeções e sons, o espetáculo manifesto conta a história desses corpos ancestrais que questionam a civilização atual através da valorização de toda uma ancestralidade.
Agenda:
Serviço temporada e oficinas – circulação fluxos
– Centro Eco Cultural Sueli Pontes
Dias 09 e 10/08 – Sábado e Domingo às 16 horas.
Oficina: A Cena Contemporânea e a Dramaturgia da Favela.
Dia 10/08 Domingo das 10h às 13h com coletivo.
Endereço: Av. Celso Kelly, 378- Piratininga- Niterói- RJ
FICHA TÉCNICA:
Dramaturgia: Coletivo AfroMaré
Elenco: Leandro Guedes, Leona Kalí, Lucas da Silva, Patrick Congo, Rafael Rougues, Thiago Manzotti – Standin: Vanu Rodrigues
Direção: Tiago Ribeiro
Assistente de Direção: Leandro Guedes
Direção Musical: Renata Tavares
Assistente de Direção Musical: Yuri Domingues
Preparação Corporal e Direção de movimento: Gabriela Luiz
Figurinos: Tiago Ribeiro
Assistente de Figurino: Jade Cardozo
Iluminação: Lucas da Silva
Operação de luz em cena: Lucas da Silva e Roger Neri
Cenografia: Flávio Vidaurre e Rafael Rougues
Designer Gráfico: Flávio Vidaurre
Fotografia: Thiago dos Santos
Edição de vídeos: Leandro Guedes
Mídias sociais: Leona Kali, Rafael Rougues, Thayna Rodrigues
Produção Audiovisual: Coletivo AfroMaré
Câmera e Montagem: Leandro Guedes e Tiago Ribeiro
Projeção e Vídeo Mapping: Leandro Guedes
Direção de Produção: Vanessa Greff
Assessoria de Imprensa: Dia Comunicação
Assistente de Produção: Bianca Barbosa
Coordenação administrativa e financeira: Alexandra Arakawa
Idealização: Êlme e Patrick Congo
“Dos nossos para os nossos” é mais do que teatro: é ancestralidade, presença e futuro. É o Brasil preto em cena.”
Cultura
“Macacos”, aclamado espetáculo de Clayton Nascimento, chega ao Teatro Nova Iguaçu Petrobras

No solo, o ator enfrenta o desafio de retratar o preconceito a partir do relato de um homem negro que busca respostas para o racismo do cotidiano
Criado, dirigido e atuado por Clayton Nascimento, o aclamado monólogo “Macacos” chega ao palco do Teatro Nova Iguaçu Petrobras nos dias 26 e 27 de julho, sábado, às 20h, e domingo, às 19h. No solo, o ator enfrenta o desafio de retratar o preconceito contra os povos pretos a partir do relato de um homem negro que busca respostas para o racismo do cotidiano, além de trazer pontos importantes da história de sua comunidade. A dramaturgia foi criada a partir do caso do goleiro Aranha, do Grêmio, ofendido pela torcida tricolor gaúcha em 2014.
O título do espetáculo faz referência a uma das formas de ofensa racista mais usadas para atacar pessoas negras no mundo todo. A peça se desenrola num fluxo de pensamentos, desabafos e elucidações que surgem em cena, tendo como pano de fundo a história do Brasil e situações de violência racial vividas por grandes artistas negros, de Elza Soares a Machado de Assis e Bessie Smith, até os relatos e estatísticas de jovens presos e executados pela polícia em dados coletados pelo Atlas da Violência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, cruzados com os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
De acordo com matéria publicada no site da Revista Piauí em julho de 2024 (sob o título “Eu só tinha um sonho, um batom e uma bermuda”, de autoria do jornalista Gilberto Porcidonio) a respeito do artista, um desses casos de morte violenta citadas na peça é a “de Eduardo de Jesus Ferreira, filho de Terezinha Maria de Jesus. O menino de 10 anos foi assassinado pela Polícia Militar com um tiro na cabeça enquanto brincava na porta de casa, no Complexo do Alemão, em abril de 2015. No ano de 2023, um advogado que estava na plateia, terminado o monólogo, procurou Terezinha para conversar. Tornou-se seu representante legal. Um mês depois, unindo as forças da arte, de uma mãe lutadora e de um advogado conseguiu-se fazer com que a investigação da morte fosse desarquivada pelo Ministério Público do Rio.”
Macacos começou a ser escrita em 2015 e surgiu primeiro como cena curta em 2016, tendo estreado no seu formato longo em 2022. Desde então, a peça já participou de festivais em Fortaleza, Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Pernambuco e Amazonas, além de temporadas internacionais por países como Rússia, Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Uruguai e Chile. Na temporada carioca, em 2023, ganhou o reconhecimento da classe artística, sendo elogiada por atrizes como Fernanda Montenegro, Renata Sorrah, Deborah Bloch, Camila Pitanga, Neusa Borges e pelo ator Caio Blat. O espetáculo acumula mais de uma dezena de premiações, entre elas “Prêmio Especial do Júri por Relevância Temática e Proposição Cênica” do IX Festival Niterói em Cena, do XIV Festival de Esquetes de Cabo Frio, do XX Festival de Teatro do Rio de Janeiro e do VIII Festival de Teatro do Amazonas, além dos Prêmios Shell, APCA, Associação de Produtores de Teatro, e Deus Ateu de Teatro, estes na categoria de melhor ator.




Clayton Nascimento
Ator, dramaturgo, diretor e professor brasileiro. Vencedor do Prêmio Shell de Teatro como Melhor Ator em 2023. Sua peça MACACOS foi aclamada pelo público e pela crítica, sendo considerada um importante documento histórico e dramático pelo jornal O Globo. Graduado pelo Teatro Escola Célia Helena, pela Escola de Arte Dramática, e em Educomunicação pela USP, onde é mestrando na Escola de Comunicação e Artes, estudou também na SP Escola de Artes e na Casa do Teatro. É professor de graduação do Teatro Escola Célia Helena. Na TV, ele participou da série Carcereiros, Selvagem, Dois Tempos (Disney Plus), A Caverna de Petra (Globoplay), As Five e da novela Fuzuê (Rede Globo). Atuou também como preparador de elenco na Rede Globo e no filme Erva do Gato, de Novíssimo Edgar, com Gracê Passô e Jup do Bairro. Em 2024 roteirizou, dirigiu e apresentou o especial Falas Negras pela Rede Globo, que teve uma ampla aceitação e comoção pública. No programa, trouxe em formato de experimento social, uma denúncia sobre o sistema de reconhecimento facial, utilizado pelo estado para condenar injustamente, em sua maioria corpos negros, acusados por crimes não cometidos.
No início de 2025 apresentou ao lado da atriz Renata Sorrah, o 35º Prêmio Shell de Teatro.
Ficha técnica:
Clayton Nascimento – Diretor, Ator e Dramaturgo
Cyntia Monteiro/Lúcio Bragança Junior – Iluminação
Terezinha Maria de Jesus – Part. Especial
Alex Junior – Diretor de Produção
Beatriz de Franco – Assistência de Produção
Cia do Sal – Produção
Programação recheada de atrações
O Teatro Nova Iguaçu Petrobras está com a programação recheada de atrações. Confira a agenda completa e adquira seu ingresso em https://ingressodigital.com/pesquisa.php?busca=S&pg=1&txt_busca=nova+igua%C3%A7u
Serviço:
“Macacos”
Dia e hora: 26 e 27 de julho, sábado, às 20h, e domingo, às 19h
Local: Teatro Nova Iguaçu Petrobras – Rua Coronel Bernardino de Melo, 1081, Caonze, Nova Iguaçu – RJ
Ingressos: de R$ 45 a R$ 90, vendas pelo site https://ingressodigital.com/evento/16474,16475/macacos
Rede social:
Teatro Nova Iguaçu Petrobras – https://www.instagram.com/teatronovaiguacupetrobras/
Teatro
Concerto Candlelight tem duas apresentações nesta quinta no Teatro RioMar Recife: Melhor de Vivaldi e Coldplay x Imagine Dragons

O Teatro RioMar Recife recebe, nesta quinta-feira, dia 24 de julho, duas novas edições do projeto Candlelight, que leva concertos intimistas para espaços simbólicos da cidade, sempre sob a luz de centenas de velas. A programação do dia contempla tanto o repertório clássico de Vivaldi, às 19h, quanto os sucessos de duas bandas que marcaram a cena pop contemporânea: Coldplay e Imagine Dragons, às 21h.
Na primeira apresentação, o público poderá redescobrir a obra-prima “As Quatro Estações”, de Antonio Vivaldi, interpretada pelo Quarteto de Cordas Monte Cristo. O programa contempla os quatro concertos que compõem a obra: Primavera, Verão, Outono e Inverno, em uma experiência sensorial marcada pela música e pela atmosfera cênica criada pela iluminação especial das velas.
Na sequência, a emoção segue com o espetáculo “Candlelight: O Melhor de Coldplay e Imagine Dragons”, também com o Quarteto Monte Cristo. O repertório inclui hits como “Viva La Vida”, “Fix You” e “Sky Full of Stars”, além de faixas marcantes da banda Imagine Dragons, como “Believer”, “Radioactive” e “Bad Liar”.
Candlelight, a série de concertos à luz de vela, é apresentado pela Fever e integra a agenda cultural do Teatro RioMar Recife. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Fever: O Melhor de Vivaldi (https://feverup.com/m/127585) e Coldplay x Imagine Dragons (https://feverup.com/m/160526).