Gastronomia
Vermute: A bebida de Hipócrates
Com mais de 2.400 anos de história, o vermute volta aos copos e ganha cada vez mais espaço nos bares brasileiros
Adepto de testar infusões e bebidas com fins medicinais, Hipócrates teria sido o precursor do vermute, na Grécia Antiga. Acredita-se que em 400 a.C., o pensador e médico infusionou um vinho forte e doce com artemísia (a flor do absinto) e flores de menta e deu origem a um digestivo o qual indicava para cuidar de doenças, como reumatismo e anemia.
Porém, como uma criação como esta conta com muitas histórias, há outra vertente que diz que, na verdade, o vermute teria sido citado pela primeira vez na Odisseia de Homero, quando um vinho fortificado de ervas foi oferecido pela rainha Helena a seu marido Menelau. Além disso, sabe-se que era comum macerar ervas no vinho durante a Idade Média como forma de melhorar as produções não tão boas no Reino de Sabóia, onde hoje é parte da Itália e da França.
O fato é que, anos mais tarde, no final do século XVIII, Antonio Carpano, assistente em uma loja de bebidas, na italiana Turim, decidiu misturar vinho branco com mais de 30 ervas da região (entre elas, artemísia ou wermut – em alemão) e a receita foi um sucesso, dando origem ao vermute italiano, hoje encontrado em diversos rótulos de marcas famosas e que em 2007 foi reconhecido com o selo de Indicação Geográfica Protegida (IGP).
Mas, afinal, o que é vermute?
Vermute é um vinho branco, rosé ou tinto que recebe a adição de ervas e especiarias e álcool destilado. Mais do que isso, para um vinho fortificado ser chamado de vermute, ele deve ter ao menos uma erva da família da artemísia, entre 14,5 e 22% de teor alcoólico e 75% de vinho.
“O vermute é uma brincadeira entre o doce e o amargo, o temperado e o seco. Ele oferece um leque muito grande de sabores”, conta o casal Ale Bussab e Tabata Magarão, que comanda uma das primeiras vermuterias do país, o Trinca Bar. O casal se conheceu há cerca de 10 anos, em um táxi. Ela já era bartender de longa data, enquanto ele ainda atuava como profissional de Rádio e TV.
Aos poucos, Tabata ensinou o que sabia a Ale e, juntos, construíram o sonho de ter o próprio negócio. Depois de abrirem a primeira empresa no Rio de Janeiro, a Raiz Forte Eventos e de atenderem clientes por toda a cidade, eles viram seus planos mudarem com a pandemia e, há cerca de um ano, lançaram-se em um novo desafio, desta vez em São Paulo.
A ideia da vermuteria veio de observar o movimento no mercado, especialmente na América do Sul. “Sempre gostamos dos vermutes espanhóis e italianos, mas conhecemos muitas produções artesanais, especialmente na Argentina, e começamos a estudar mais sobre essa bebida, que pode ser considerada a introdução do vinho nos coquetéis”, conta o casal sobre receitas que há tempos caíram no gosto do povo apaixonado por coquetéis, como negroni, dry martini e rabo de galo.
Mas, de volta aos vermutes, durante sua história, tornou-se hábito se referir ao vermute seco como sendo o francês e o doce, o italiano. Isso acontece por causa do estilo de vinho utilizado como base para a produção da bebida em cada país. “O vermute tem um movimento bem parecido com o gim, em que recebe a linguagem de cada país.”, explicam Ale e Tabata.
Falando em influência local, o empresário da APTK Spirits e mixologista a frente do Guilhotina Bar, Alê D’Agostino também é um aficionado por vermute e conta que vê com bons olhos a produção nacional. “O vermute é um vinho fortificado e temos ingredientes que são só nossos e que nos oferecem possibilidades de diversificar esse mundo do vermute, como as nossas raízes, nossas flores e nossas frutas”, conta. A APTK tem disponível para venda duas versões, o Rosso e o Bianco que podem ser encontrados no site da marca ou nas lojas próprias.
Falando em possibilidades de criações brasileiras, antes de abrir a vermuteria, Ale e Tabata fizeram mais de 30 testes para criar cada um dos rótulos da casa: branco, rosé e tinto. “O nosso rosé tem referências orientais, enquanto o tinto já é mais tropical e é feito com vinho Malbec, da América do Sul”, contam.
Nasce uma tendência
Desde que o movimento da coquetelaria começou a ganhar força no país, vimos muitas bebidas se popularizarem. É o caso do gim e da cachaça, que passaram a ter um espaço maior nas cartas de bares e restaurantes. Junto deles, os drinques clássicos também conquistaram seu lugar, como o negroni, o dry martini e o rabo de galo que, por coincidência ou não, têm um ingrediente em comum em suas receitas: o vermute.
“O vermute é uma bebida que sempre foi renegada ao segundo escalão, sempre foi muito injustiçada. Eu acho que estamos começando a mudar esse panorama até mesmo pela excelente qualidade das produções nacionais e importadas”, conta Márcia, que tem a fala complementada por Ale e Tabata.
Para eles, estamos no maior momento da história da coquetelaria, em um cenário que cresce mais a cada ano. “Em lugares cosmopolitas como São Paulo, vemos que as pessoas estão muito abertas a experimentar e isso nos dá a liberdade de criar e ousar em receitas focadas para esse público que, além de tudo, é bastante exigente.”
Vale destacar que o consumo de vermute já é muito tradicional na Espanha, especialmente na região da Catalunha, assim como onde começou sua história – na França e na Itália, além de ter ganhado espaço nos países latinos recentemente, em uma crescente de produções artesanais, especialmente no Uruguai e na Argentina.
Puro, com gelo ou no coquetel
“Vermute e gin formam o casamento perfeito”, conta Márcia, que também convida a explorar combinações do vinho fortificado com cachaça. Porém, é inegável o potencial dessa bebida pura, somente gelada “ou com um pouco de água com gás para abrir os aromas e sabores, no caso dos tintos que são mais encorpados”, complementa o casal que comanda o Trinca Bar.
Ale e Tabata ainda acrescentam sobre o potencial da combinação entre vermute, gelo e uma fatia de laranja ou uma azeitona. “Fica perfeito!”, dizem. “No caso do vermute branco, por ser mais delicado, vale degustar puro, mas dá para acrescentar no gim-tônica também e fica superlegal.”
Outro ponto importante sobre o consumo é que, apesar de ser um vinho, o vermute tem durabilidade maior após aberto. “Assim como acontece com o vinho do Porto, ele não estraga. Pode ser que perca um pouco de suas propriedades aromáticas ou um pouco de sabor, mas seguirá bom para consumo”, afirmam Ale e Tabata. Já o melhor horário para saborear fica à gosto do freguês, entretanto por ser uma bebida feita com ervas, ela costuma ser servida como um digestivo, antes ou depois da refeição.
Serviço:
Trinca Bar – Rua Costa Carvalho, 96 – Pinheiros, São Paulo | Horário de terça à sábado das 18h à 01h | @trincabar
APTK Spirits – CJ Shops Jardins, 2º Piso – Rua Haddock Lobo, 1626 – Jardim Paulista | Horário de segunda a sábado das 10h às 22h, domingo das 14h às 20h | Shopping Cidade Jardim – Av. Magalhães de Castro, 12000 – Cidade Jardim | Horário de segunda a sábado das 10h às 22h, domingo das 14h às 20h | https://aptkspirits.com/ | @aptkspirits
Guilhotina Bar – Rua Costa Carvalho, 84 – Pinheiros – São Paulo/SP – Fone: (11) 3031-0955 | Horário de terça a sexta das 18h à 01h e sábado das 17h à 01h | www.guilhotinabar.com.br | @guilhotinabar
Gastronomia
Grupo D&M aposta na alta gastronomia no Recife com a chegada dos restaurantes Lotti e Miss Kōh no RioMar
Do mar da Costa Amalfitana às cores e aromas da Ásia, o Recife se prepara para receber uma verdadeira imersão em experiências gastronômicas internacionais. O grupo D&M desembarca no RioMar Recife trazendo dois restaurantes consagrados da cena baiana: o Lotti, referência em alta gastronomia italiana contemporânea, e o Miss Kōh, cujo foco é na culinária asiática autoral. Juntas, as duas casas prometem movimentar a cena gastronômica local, oferecendo experiências sensoriais inéditas e sofisticadas, assim como já acontece em Salvador.
No Lotti, a tradição italiana encontra a contemporaneidade em pratos que são verdadeiras viagens de sabores. Sob o comando do chef Daniel Buzzi, natural da Lombardia e com passagens por cozinhas estreladas na Europa, o restaurante combina técnica, autenticidade e refinamento em uma cozinha que celebra a essência da Itália com olhar contemporâneo.
Inspirado na Costa Amalfitana, o Lotti convida a um passeio sensorial desde a entrada, com a Burrata al Pesto, até pratos principais como o Risotto ai Frutti di Mare, o Tagliatelle al Tartufo e o Saltimbocca alla Romana, além de sobremesas como Tiramisù e Panna Cotta, que encerram a experiência com leveza e sofisticação. O ambiente, elegante e convidativo, transporta o cliente para Positano, unindo o charme mediterrâneo ao frescor do mar, que agora chega ao Recife.
ÁSIÁTICO
Já o Miss Kōh chega com uma proposta diferente, mas igualmente envolvente e única de gastronômica asiática. A cozinha é assinada por quatro chefs de renome nacional e internacional: Tsuyoshi Murakami, estrela Michelin pelo restaurante Murakami (SP), conduzindo a cozinha japonesa; Paulo Shin, referência em culinária coreana; David Fonseca, uma das principais referências da culinária japonesa contemporânea no Brasil; e Maurício Santi, especialista em gastronomia tailandesa com experiência em casas da Tailândia e restaurantes estrelados. Juntos, eles criaram um cardápio que explora picância, aromas e contrastes, com pratos que passeiam justamente entre Japão, Coreia e Tailândia, proporcionando uma experiência multissensorial que vai muito além do paladar.
A chegada do Lotti e do Miss Kōh integra o plano de expansão do grupo D&M, que já reúne restaurantes de destaque e busca consolidar sua presença nas principais capitais do País. Com foco em chefs renomados, ambientes sofisticados e cardápios autorais, o grupo reafirma seu compromisso em levar excelência, autenticidade e experiências únicas a cada novo endereço, reforçando o Recife como palco de alta gastronomia e inovação.
RIOMAR RECIFE
Inauguração do Lotti: Dezembro de 2025
Inauguração do Miss Kōh: Janeiro de 2026
Gastronomia
Restaurante Tasca do Marquês abre pedidos para a Ceia de Natal com sabores tradicionais de Portugal
Com a chegada das festas de fim de ano, cresce a busca por ceias especiais e repletas de sabor, sem o trabalho da cozinha. Para quem deseja celebrar com tradição e requinte, o restaurante Tasca do Marquês, localizado no BarraShopping, no Rio de Janeiro, anuncia a abertura das encomendas para Natal e Réveillon, levando para a mesa dos clientes o autêntico sabor da gastronomia portuguesa.
O menu foi desenvolvido para proporcionar uma verdadeira viagem a Portugal, com Protagonismo absoluto para o clássico símbolo das festas lusitanas: Bacalhau Gadus Morhua Lombos. Cada receita carrega a essência da culinária portuguesa, com preparo cuidadoso, ingredientes selecionados e o toque afetivo que transforma a ceia em um momento Inesquecível.
Os pedidos para Ceia de Natal podem ser realizados até 22 de dezembro,
garantindo qualidade, frescor e pontualidade na entrega.
Os pratos principais: o bacalhau como estrela:
A Tasca do Marquês oferece lombos de Bacalhau Gadus Morhua, com aproximadamente 500g (porção para duas pessoas), ao valor de R$ 354,00, disponíveis em quatro versões tradicionais e sofisticadas:
Bacalhau à Portuguesa — com batata, grelos, grão de bico, ovo
cozido, cebola, azeitonas portuguesas e alho cru.
Bacalhau à Lagareiro — grelhado, com molho de cebola caramelizada,
alho laminado, batatas ao murro, louro, cheiro verde e azeitonas
portuguesas.
Bacalhau do Chef — assado, com cebola caramelizada, alho laminado,
cheiro verde, ovos cozidos, couve, batatas ao murro e azeitonas
portuguesas.
Bacalhau com Crosta de Broa — assado, com crosta de broa, cebola
caramelizada, migas, batatas ao murro e azeitonas portuguesas.
Entradas para abrir a celebração
Para iniciar a ceia com ainda mais sabor, o cardápio inclui clássicos
portugueses:
Pastel de Bacalhau (+/- 50g) – R$11,00
Pastel de Nata de Bacalhau e Pastel de Nata de Camarão – R$24,00
Coxinha à Portuguesa (recheada com bacalhau, azeitonas e queijo
amanteigado) – R$24,00
Massa crua de Pastel de Bacalhau — R$ 180,00/kg (ideal para fritar em
casa e servir na hora!)
Queijo Serra da Estrela (peça de aproximadamente 500g) – R$ 380,00
Sobremesas: tradição doce à mesa
Para finalizar a noite com aquele sabor afetivo que não pode faltar, o menu
inclui opções típicas portuguesas:
Rabanadas – R$ 12,00 a unidade
Bolo Rei (500g por R$ 150,00 / 1kg por R$ 290,00)
Bolo de Mel da Ilha da Madeira (250g por R$ 48,00 / 650g por R$
110,00)
Pastel de Belém – caixa com 4 unidades por R$ 48,00
Toucinho do Céu – R$ 240,00
Pudim Molotof – R$ 220,00
Entre outras delícias tradicionalmente lusitanas.
SERVIÇO:
Tasca do Marquês
�� BarraShopping — Nível Américas
Av. das Américas, 4.666 — Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
�� Encomendas (WhatsApp): 21 97199-9697
Gastronomia
3 receitas de papinha de frutas para variar o cardápio do seu filho
– Ideias práticas e nutritivas para tornar a introdução alimentar mais leve no dia a dia
As papinhas de frutas são mais do que uma opção prática e saudável: representam o primeiro passo da introdução alimentar. Com sabor naturalmente adocicado e textura suave, costumam agradar os pequenos desde as primeiras colheradas. Além disso, permitem combinações com outros ingredientes, criando lanches e sobremesas leves que ajudam a estimular o paladar infantil.
A linha de papinhas orgânicas Natuzinho, aparece como uma opção versátil para esse tipo de preparo. Por serem orgânicas e livres de conservantes, elas podem compor receitas nutritivas, ideais para o dia a dia dos seus filhos.
Confira três sugestões simples e saborosas:
Sorvete de fruta (a partir dos 6 meses de idade)
Ingredientes:
● 1 papinha Natuzinho do sabor escolhido (congelada)
● 100 ml de água mineral
Modo de preparo:
Congele a papinha por algumas horas. Após o congelamento, bata ela ainda congelada com a água no processador até atingir textura cremosa. Após o processo, o sorvete estará pronto e poderá ser servido imediatamente.
Bolinho de frutas (a partir dos 6 meses de idade)
Ingredientes:
● 1 papinha Natuzinho do sabor de sua preferência
● 2 colheres (sopa) de farinha de aveia
● 1 ovo
● 1 colher (chá) de canela
Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes até obter uma massa homogênea. Distribua em forminhas e leve ao forno ou airfryer por 15 minutos a 180 °C. Retire, deixe esfriar por alguns minutos e sirva.
Barrinha de cereal caseira (a partir dos 3 anos de idade)
Ingredientes:
● 1 papinha Natuzinho do sabor de sua escolha
● 2 colheres (chá) de aveia
● 2 colheres de granola ou linhaça
● 1/3 de xícara (chá) de mel
Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes em uma tigela, incorporando o mel por último. Unte uma assadeira e espalhe a massa, pressionando bem até atingir cerca de 1 cm de altura. Asse em forno pré-aquecido a 180°C por 15 minutos.
Deixe esfriar completamente antes de cortar em barrinhas. Armazene em pote de vidro bem fechado. Elas duram até sete dias fora da geladeira.
Sobre a Brasgroup
Com mais de 25 anos de experiência, a Brasgroup é referência no desenvolvimento de produtos voltados ao cuidado com bebês, crianças e pets. Detentora das marcas Clingo, Germanhart e da linha de alimentos infantis Natuzinho, a empresa une inovação, segurança e praticidade para proporcionar bem-estar em todas as fases da vida. Com sede em São Paulo e centro de distribuição próprio em Santa Catarina, a Brasgroup reforça seu compromisso com a qualidade, o afeto e o conforto no dia a dia das famílias.



