Economia
Black Friday: Ciclic dá dicas para fazer suas compras de forma segura

A Black Friday, marcada para 24 de novembro, é o momento que muitos consumidores aproveitam para comprar aquele produto que durante todo o ano esteve muito caro, mas que com as promoções feitas na data consegue adquiri-lo. É também a aposta para o comércio alavancar as vendas de final de ano. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estima que o faturamento no comércio eletrônico chegue a R$ 7,1 bilhões em 2023, um aumento de 17% em relação à Black Friday de 2022.
Mas seja no comércio eletrônico ou nas lojas físicas, o consumidor deve ficar atento para não ser enganado. A Ciclic, empresa BB Seguros, preparou algumas dicas para as compras serem feitas de forma segura:
- Verificar e monitorar os preços um pouco antes da Black Friday para conferir se o desconto oferecido é real;
- Ler com atenção as condições gerais da compra;
- Checar se o valor baixo do produto é realmente um desconto ou o item tem algum defeito;
- Prestar atenção em anúncios porque podem ser falsos e resultar em golpes e fraudes;
- Se a compra for feita em um site, é importante verificar as avaliações e os comentários de outras pessoas que já compraram nele, pesquisar a reputação da empresa e ter muita atenção na hora de colocar os dados do cartão, confirmando se o site é seguro;
- Checar se a empresa é confiável e segura;
- Verificar prazos de entrega e a empresa que a fará, acompanhar o rastreamento da entrega e confirmar se é possível devolver o produto.
Embora milhares de consumidores sejam atraídos por descontos tentadores, a Black Friday acaba abrindo as portas para possíveis riscos, como fraudes, transações não autorizadas (inclusive via PIX) e problemas com entregas. Por isso, ter um seguro de cartão de crédito passa a ser uma alternativa de proteção adicional, garantindo que, em caso de problemas, o consumidor possa recuperar seu dinheiro de forma mais fácil e rápida.
Nesse cenário, a Ciclic tem o seguro Bolsa e Conta Protegida, com cobertura para perda e roubo de cartão, ou seja, se o consumidor tiver esse seguro e o cartão segurado for roubado ou perdido, o seguro cobre os débitos indevidos nesse cartão, desde que sejam notificados em até 96 horas após a perda ou o roubo.
Esse seguro também protege as compras feitas com o cartão segurado. Se os itens forem roubados em até 24 horas após a compra, o cliente pode acionar o seguro.
Bruna Melo, COO da Ciclic, aconselha os consumidores a considerarem a inclusão de um seguro para cartão de crédito especialmente em grandes eventos do varejo como a Black Friday em que há um alto volume de transações.
“Na hora da contratação do Bolsa e Conta Protegida, o cliente escolhe o que quer proteger: se é a conta ou se é o cartão. Há uma apólice para cada tipo de proteção. Em situações que envolvem o roubo de itens da bolsa ou compras, a apresentação da nota fiscal é necessária para acionar o seguro e receber o reembolso”, explica Bruna.
A contratação do Bolsa e Conta Protegida é simples e pode se r feita pelo site ou pelo aplicativo da Ciclic. As coberturas começam a valer após 24 horas da contratação.
Economia
Crédito do BNDES para Plano Safra se aproxima de R$ 30 bilhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que a aprovação de recursos para o Plano Safra 2024-2025 chegou a R$ 29,7 bilhões. Esse montante é direcionado a 125 mil operações de crédito para cooperativas, produtores rurais e agricultores familiares.
A informação foi divulgada na abertura da Agrishow, em Ribeirão Preto, interior paulista, na segunda-feira (28). A feira é um dos principais eventos de tecnologia do agronegócio na América Latina e vai até sexta-feira (2).
O banco público de fomento é um dos patrocinadores da feira, que prevê o recebimento de 195 mil visitantes.
As operações de financiamento de crédito do Plano Safra são feitas por meio de agentes financeiros credenciados, ou seja, os tomadores de empréstimo não precisam assinar o contrato diretamente com o BNDES. Dessa forma, há uma descentralização de recursos, chegando a mais de 90% dos municípios brasileiros.
Juros mais baixos
Rio de Janeiro – O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse que o apoio do banco ao setor agropecuário passa de R$ 53 bilhões. Foto-arquivo: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Plano Safra é uma das principais iniciativas do governo para financiamento aos produtores rurais, com a disponibilização de empréstimos com juros mais baixos que os cobrados pelos bancos privados.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou que o apoio do banco ao setor agropecuário chegou a R$ 53,2 bilhões em dois anos, valor recorde.
“Temos fomentado o agronegócio de ponta, que respeita as regras ambientais e que investe em inovação tecnológica”, afirmou Mercadante.
Os recursos do Plano Safra são para custeio da produção, investimentos e comercialização.
Safra 2024/2025
O Brasil se prepara para uma safra 2024/2025 recorde. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa pública ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, a safra está estimada em 330,3 milhões de toneladas, crescimento de 10,9% ante o ciclo 2023/24.
Economia
Índice que reajusta aluguel acumula inflação de 8,50% em 12 meses

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como fator de reajuste em alguns contratos de aluguel, registrou inflação de 0,24% em abril deste ano. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador havia registrado deflação (queda de preços) de 0,34% em março deste ano.
Com o resultado de abril deste ano, o IGP-M acumula taxa de inflação de 8,50% em 12 meses. No acumulado do ano, a taxa é de 1,23%. Em abril de 2024, o IGP-M havia apresentado inflação de 0,31% no mês e acumulado deflação de 3,04% em 12 meses.
A alta da taxa de março para abril deste ano foi puxada principalmente pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, que passaram de uma deflação de 0,73% em março para uma inflação de 0,13% em abril.
Os preços da construção, medidos pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), também tiveram alta, já que a inflação subiu de 0,38% em março para 0,59% em abril.
Por outro lado, a inflação do varejo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), teve queda, ao passar de 0,80% em março para 0,46% em abril.
Economia
Conab estima produção de 663,4 milhões de toneladas de cana

As condições climáticas desfavoráveis na Região Sudeste influenciaram negativamente as previsões para a produção de cana-de-açúcar no país no ciclo 2025/26, reduzindo em 2% o volume na comparação com o resultado obtido no ciclo anterior.
A expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que sejam colhidas 663,4 milhões de toneladas, segundo o 1º Levantamento da Safra de Cana-de-Açúcar 2025/26 divulgado nesta terça-feira (29), em Brasília.
Segundo o estudo, a área destinada para a cultura deve se manter “relativamente estável” em relação a 2024/25, com um “ligeiro aumento” de 0,3%, totalizando 8,79 milhões de hectares.
A produtividade média dos canaviais está estimada em 75.451 quilos por hectare, resultado que representa queda de 2,3% na comparação com a última safra. “Essa redução se deve às condições climáticas desfavoráveis durante as fases de desenvolvimento das lavouras em 2024”, explica a Conab.
Sudeste
Se confirmada a queda esperada para a principal região produtora de cana, a colheita na Região Sudeste ficará 4,4% menor na comparação com o ciclo anterior, somando 420,2 milhões de toneladas.
“A região Sudeste registrou uma condição climática desfavorável durante o desenvolvimento das lavouras, sobretudo, em São Paulo, onde, além das baixas pluviosidades [chuvas] e altas temperaturas, foram registrados focos de incêndios afetando parte dos canaviais”, informou a Conab.
O cenário tende, portanto, a influenciar negativamente a produtividade média em 3,3%, o que deverá ter como resultado final uma colheita de 77.573 quilos por hectare (kg/ha). É também esperada redução de área colhida na região.
Sul e Centro-Oeste
Na região Sul, a expectativa é de que a produtividade se mantenha estável, em cerca de 69 mil quilos por hectare. É esperada elevação em termos de área destinada ao plantio – de 2,3% – totalizando 497,1 mil hectares; e uma produção de 34,4 milhões de toneladas.
Segunda maior região produtora de cana-de-açúcar no país, a Centro-Oeste deverá, segundo a Conab, produzir 148,4 milhões de toneladas nesta safra.
Este volume é 2,1% maior do que o obtido no ciclo 2024/25. O resultado se deve a um aumento de 3,4% da área cultivada, chegando a 1,91 milhão de hectares.
“Esse incremento compensa a perda esperada na produtividade média de 1,2%, projetada em 77.574 quilos por hectare, decorrente de condições climáticas menos favoráveis durante a fase evolutiva das lavouras”, justifica a Conab.
Norte e Nordeste
São esperados cenários semelhantes nas regiões Norte e Nordeste. No caso da Região Norte, a expectativa é de aumento em termos de área destinada ao setor sucroenergético; e de melhora na produtividade, estimada em 82.395 kg/ha. A produção deverá ser de 4,2 milhões de toneladas.
Com lavouras na fase de crescimento e previsão de colheita a partir de agosto, o Nordeste deverá ter crescimento em termos de área destinada à produção de cana. Espera-se aumento de 3,6% na produtividade, e uma colheita de 56,3 milhões de toneladas.
Subprodutos e mercado
“Mesmo com a redução na safra de cana no atual ciclo, a expectativa é de um incremento na produção de açúcar, podendo chegar a 45,9 milhões de toneladas. Caso o volume se confirme ao final do ciclo, esta será a maior fabricação do produto na série histórica”, projeta a Conab.
Para ela, a produção de etanol – somados os derivados da cana-de-açúcar e do milho – deve ter seu desempenho reduzido em 1% na mesma base de comparação. É esperada a produção de 36,82 bilhões de litros.
“Quando se analisa apenas o combustível oriundo do esmagamento da cana-de-açúcar, a diminuição chega a 4,2%, [resultado] influenciado pela menor estimativa de colheita da matéria-prima. Essa queda é compensada pelo aumento da fabricação do etanol a partir do milho, que deverá ser acrescida em 11%”, explicou a companhia.
Apesar da influência negativa do cenário climático, as expectativas para a safra 2025/26 são positivas, uma vez que a competitividade brasileira no mercado internacional se mantém elevada, com custos de produção relativamente baixos e possibilidade de menor oferta em outros grandes produtores. Neste panorama, a manutenção dos embarques em patamar robusto é esperada”, informou a Conab.
No caso da produção de etanol, nos últimos anos tem sido observado aumento do combustível obtido a partir do milho.
“O setor tem expandido a capacidade de processamento do cereal, diversificando a matriz de combustíveis renováveis e garantindo maior estabilidade de preços”, detalhou a Conab ao lembrar que – para a safra 2025/26 – espera-se que essa expansão persista, de forma a suprir a demanda interna.