Entretenimento
“Circo da Meia-Noite”, uma história sobre a natureza do divino na atualidade, encerra temporada no Galpão do Folias

Com direção de Maurício de Oliveira e Tono Guimarães, espetáculo mistura teatro, dança e música para narrar mito sobre um circo que aparece durante um eclipse
Quando o dia vira noite durante um eclipse, um circo aparece por entre as sombras, convidando todos a adentrar seu picadeiro. Esse mito é narrado pelo Laboratório Siameses em “Circo da Meia-Noite”, que faz as últimas apresentações no Galpão do Folias até dia 26 de novembro.
O espetáculo dá continuidade à pesquisa do grupo sobre a imaginação e mescla dança, teatro e música para criar uma história sobre a natureza do divino nos dias de hoje e o nascimento do desejo.
A montagem tem direção de Maurício de Oliveira e Tono Guimarães. Já o elenco traz os intérpretes Danielle Rodrigues, Lucas Pardin, Maurício de Oliveira, Moisés Matos, Sthéphanie Mascara e Vinícius Francês, além da atriz convidada Joy Catharina
No “Circo da Meia-Noite”, a lógica parece se desfazer pelo encantamento das figuras que o habitam. São deuses que outrora povoaram o cosmos nos tempos da ancestralidade e que, hoje, perambulam entre a dimensão do real e do sonho para guiar o mundo para além do Esquecimento. Eles guardam o coração do planeta, que pulsa vivamente debaixo da terra consagrada desse picadeiro.
Trazendo como subtexto as ancestralidades da Lua Negra – Lilith, Ísis, Perséfone, Santa Muerte – em que o futuro se decidia numa batalha coletiva na noite mais longa do ano -, o trabalho se propõe a criar um sabá secular, que permite a revelação da centelha primordial que foi solapada pelo Estado das coisas, por esses novos deuses vazios de ancestralidade. O espetáculo é um manifesto de renascimento, recuperando nosso direito de imaginar futuros não-distópicos
O trabalho tem como inspiração o imaginário histórico do circo. Herdeiro das tradições luciânicas da Saturnalia – festival realizado no Solstício de Inverno, no qual as normas que ordinariamente regiam a sociedade eram invertidas, ou seja, os homens se vestiam de mulher e os senhores, de servos etc. –, o circo era o espaço da subversão das regras. Ali, aqueles que eram mantidos à margem da sociedade, construíam uma comunidade à parte, com suas próprias regras de funcionamento. Em seus shows, o circo tornava-se local de poder, de confronto com a alteridade do abismo social que lhe deu origem.
Costurando uma dramaturgia original a partir da pesquisa de textos, filmes e outras mídias, “Circo da Meia-Noite” é uma reflexão sobre o futuro e o nosso legado. Na peça, o circo é o espaço em que somos recebidos pela Morte. Ela apresenta a todos aquilo que será presenciado: o nascimento do Desejo.
A montagem se materializa como uma instalação visual em que cenário e figurino serão compostos como entidades complementares. A companhia cria um ambiente que possa se alterar subitamente pela interferência desses bailarinos que invadem a cena. Os intérpretes manipulam um cenário que se reconfigura aos poucos através de roldanas, montando uma lona de circo que tem vida própria.
No figurino, o caráter escultural das peças caracteriza os personagens como esculturas vivas, cujas formas se transformam a cada nova ação que ali se desenvolve. Para intensificar esse efeito de mudança, o desenho de luz se dá como microambientes que migram pelo espaço cênico, contrapondo cor e forma a fim de dar materialidade à presença de cada Ente ali apresentado.
Já a trilha sonora tem papel fundamental nesse quadro: será executada ao vivo para que cada cena possa ser reconfigurada à medida que ela se desenvolve, ganhando novos matizes a cada apresentação.
Sinopse:
Dando continuidade à sua pesquisa sobre imaginação, o Laboratório Siameses apresenta “Circo da Meia-Noite”, um trabalho que desliza entre a dança, o teatro e a música para criar uma história sobre a natureza do divino nos dias de hoje. Toda noite de eclipse, quando Sol e Lua tornam-se um, um circo surge flutuando no ar. Nele, os antigos deuses encontram-se para um encontro, um espetáculo. Desta vez, contudo, o que os reúne é uma mudança dos rumos do destino: um novo dono para o circo, O Desejo.
Ficha técnica:
Idealização: Maurício de Oliveira e Tono Guimarães
Direção e Criação Coreográfica: Maurício de Oliveira
Dramaturgia/Pesquisa: Tono Guimarães
Intérpretes: Danielle Rodrigues, Joy Catharina, Lucas Pardin, Maurício de Oliveira, Moisés Matos, Rafael Abreu, Sthéphanie Mascara, Vinícius Francês
Orientação cênica: Leonardo Birche e Maristela Chelala
Direção de Arte e Figurino: Adriana Hitomi
Projeto de Luz: Dani Meirelles
Cenografia: Eliseu Weide
Adereços: Adriana Hitomi e Eliseu Weide
Peruca: Eli Viegas
Direção Musical: Rodrigo Florentino
Consultoria Musical: Edezio Aragão
Músicos convidados: Rômulo Scarinni e Taiara Guedes
Formadores: Chris Penna (Aikido), Edi Montecchi (voz), Maristela Chelala (Comédia/Clown), Maurício de Oliveira (Corpo e Movimento), Rosana Selligmann (Iyengar Yoga).
Projeto de Identidade Visual: Alessandro Romio
Fotografia: Wilian Aguiar
Social Media: Lyvia Gamerc
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Direção de Produção: Leonardo Birche
Apoio: Estúdio Simpatia257
Serviço
O Circo da Meia-Noite, de Laboratório Siameses
14 anos
70 minutos
Galpão do Folias
Rua Ana Cintra, 213 – Santa Cecília
2 a 26 de novembro.
Quintas, sextas e sábados, às 20h. Domingos, às 19h.
Ingressos: R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia)
Vendas online pelo site https://bit.ly/circodameianoite
Teatro
Espetáculo infantil “Brincando com Bento e Totó” chega ao Recife pela primeira vez no Teatro RioMar

A criançada deve se preparar para uma experiência mágica e repleta de diversão. Pela primeira vez no Recife, o fenômeno “Brincando com Bento e Totó” chega ao Teatro Riomar, prometendo encantar toda a família com muita música, aventura e aprendizado. A apresentação acontece neste domingo (06/07), às 15h.
“Brincando com Bento e Totó” é um musical interativo que transporta o público para um mundo lúdico e vibrante. Bento, Totó e toda sua turma convidam crianças e adultos a embarcarem em uma jornada cheia de brincadeiras, mistérios e canções animadas.
Com temas essenciais como amizade, bons hábitos alimentares e preservação do meio ambiente, a peça combina entretenimento e aprendizado de forma leve e divertida. O espetáculo traz músicas queridinhas do público, como “Funk do Patinho” e “Patinho Colorido”, além de um cenário encantador e muita interação.
Os ingressos custam a partir de R$ 60 e podem ser adquiridos na bilheteria e no site do Teatro RioMar (www.teatroriomarrecife.com.br) ou através do app do RioMar Recife.
Cultura
Maurício Einhorn celebra os 45 anos do seu primeiro álbum com show no Blue Note Rio, em Copacabana

Com seu sexteto, instrumentista, gaitista e compositor de 93 anos se apresenta no dia 30 de julho, quarta-feira, às 20h
Considerado um dos mais importantes gaitistas em atividade no mundo, Maurício Einhorn celebra os 45 anos do lançamento de seu primeiro álbum, “Me”, no palco do Blue Note Rio, em Copacabana. A apresentação acontece no dia 30 de julho, quarta-feira, às 20h.
Em plena forma aos 93 anos, o carioca Maurício Einhorn ganhou seu primeiro instrumento dos pais, gaitistas amadores, aos cinco anos de idade. Desde então, dedicou-se a estudar a harmônica de boca de forma autodidata. Ao longo de quase oito décadas de carreira, participou de mais de mil gravações com artistas nacionais e internacionais, como Tom Jobim, Sarah Vaughan, Kenny Barron, Angela Ro Ro, Agepê, Baden Powell, Paulo Moura, Marcos Valle, Edu Lobo, Eumir Deodato, João Donato, Ivan Lins, Zizi Possi, Ney Matogrosso, entre muitos outros. Além disso, é compositor de alguns dos clássicos do samba-jazz e da bossa nova, como “Estamos Aí”, “Batida Diferente” e “Tristeza de Nós Dois”.
O show ainda contará com os músicos Bernardo Ramos (violão), Jefferson Lescowich (baixo), Erivelton Silva (bateria), Ricardo Pontes (sax) e Leonardo Ramiro (trombone).
Serviço:
MAURÍCIO EINHORN – 45 ANOS DO SEU PRIMEIRO LP “ME”
Endereço: Avenida Atlântica, 1910, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ
Dia e horário: dia 30 de julho, quarta-feira, às 20h
Entrada: de R$ 60 a R$ 120, vendas pelo site https://www.eventim.com.br/artist/blue-note-rio/mauricio-einhorn-45-anos-do-seu-primeiro-lp-me-3909449/
Redes sociais:
Produção executiva: Luciana Moisakis
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho
Entretenimento
Gambling.com revela os 20 maiores campeões de Jiu-Jitsu brasileiro de 2025.

O Brasil não é apenas o centro do jiu-jitsu brasileiro (BJJ), mas também o centro de sua evolução competitiva. Em 2025, os atletas brasileiros demonstrarão mais uma vez sua supremacia nos campeonatos mundiais, especialmente no prestigiado Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu (Brasileiro), organizado pela IBJJF. A Gambling.com, líder em serviços de marketing digital para o setor de jogos online, realizou uma análise que permitiu um ranking dos 20 campeões brasileiros mais proeminentes do ano, seus títulos, estilos e o impacto que estão tendo no cenário global do BJJ.
O cenário do BJJ em 2025
O Campeonato Brasileiro 2025 reuniu mais de 7.300 competidores em São Paulo, consolidando-se como um dos eventos mais importantes do calendário mundial 1. A competição foi acirrada, mas os atletas brasileiros dominaram a maioria das divisões, tanto no masculino quanto no feminino, com atuações memoráveis, finalizações espetaculares e rivalidades intensas.
Ranking: Top 20 campeões brasileiros de jiu-jitsu em 2025
Este ranking foi elaborado com base nos resultados do Campeonato Brasileiro 2025, no ranking oficial da IBJJF 2, e no desempenho em torneios internacionais como o Pan-Americano, o Europeu e o Mundial.
- Erich Munis dos Santos (26 anos) – Soldiers Jiu-Jitsu
Títulos 2025: Ouro no Superpesado e Absoluto no Brasileiro 3 1
Estilo: Guardista com pressão dominante
Destaques: 7 vitórias no Brasileiro, 4 por finalização. Completou o Grand Slam 2024/2025.
Erich Munis consolidó su dominio absoluto en 2025 al conquistar el oro en las divisiones Superpesado y Absoluto del Campeonato Brasileiro. Con un estilo basado en presión constante y guardia sólida, Munis completó el Grand Slam del año, demostrando que es el atleta más completo del circuito actual.
- Gabrieli Pessanha (24 anos) – InFight JJ
Títulos 2025: Ouro no Absoluto, Prata no Superpesado 3 1
Estilo: Jogo completo com foco em controle lateral
Destaques: 4º Grand Slam consecutivo. 8 títulos mundiais acumulados.
Gabrieli Pessanha continua fazendo história no jiu-jitsu feminino. Em 2025, conquistou o ouro no Absoluto e a prata no Superpesado, somando seu quarto Grand Slam consecutivo. Seu estilo técnico e controlado a torna uma das competidoras mais temidas do mundo.
- Marcus “Scooby” Ribeiro (28 anos) – Alliance
Títulos 2025: Ouro no Ultra Pesado, Prata no Absoluto 3 1
Estilo: Jogo explosivo com alto índice de finalizações
Destaques: 5 finalizações em 7 lutas no Brasileiro.
Com um jogo explosivo e agressivo, Marcus “Scooby” Ribeiro levou o ouro no Ultra Pesado e a prata no Absoluto. Sua capacidade de finalizar rapidamente os adversários o transformou em um dos favoritos do público e peça-chave da equipe Alliance.
- Tainan Dalpra (25 anos) – AOJ
Títulos 2025: Ouro no Médio no Brasileiro 31
Estilo: Guardista técnico com pressão constante
Destaques: 3 de 4 vitórias por finalização.
Tainan Dalpra brilhou mais uma vez na categoria Médio, onde se sagrou campeão com uma performance impecável. Seu estilo técnico, baseado em guarda precisa e pressão constante, o mantém como um dos atletas mais consistentes do circuito.
- Diego “Pato” Oliveira (26 anos) – AOJ
Títulos 2025: Ouro no Pena Leve 3 1
Estilo: Jogo dinâmico, especialista em estrangulamentos
Destaques: 3 finalizações em 4 lutas. Completou o Grand Slam.
Especialista em estrangulamentos e transições rápidas, Diego “Pato” Oliveira dominou a divisão Pena Leve. Sua vitória no Brasileiro 2025 fez parte de um Grand Slam perfeito, consolidando seu status como um dos grapplers mais perigosos do mundo.
- Jansen Gomes (24 anos) – CheckMat
Títulos 2025: Ouro no Meio-Pesado 3 1
Estilo: Pressão, passagem de guarda e controle de costas
Destaques: 3 finalizações em 4 lutas. Retorno triunfal após lesão.
Após superar uma lesão, Jansen Gomes voltou com tudo e conquistou o título no Meio-Pesado. Seu estilo baseado em pressão, passagem de guarda e controle de costas o torna extremamente eficaz em lutas longas e estratégicas.
- Mayssa Bastos (27 anos) – AOJ
Títulos 2025: Ouro no Galo feminino 3 1
Estilo: Técnica refinada, especialista em guarda
Destaques: 4º título Brasileiro como faixa-preta.
Mayssa Bastos reafirmou seu domínio na divisão Galo feminina com seu quarto título Brasileiro como faixa-preta. Sua técnica refinada e guarda inquebrável fazem dela uma competidora quase imbatível em sua categoria.
- Tayane Porfirio (30 anos) – Alliance
Títulos 2025: Ouro no Superpesado feminino 3 1
Estilo: Jogo físico e dominante
Destaques: Venceu Pessanha na final. Retorno triunfal desde 2017.
Depois de alguns anos longe dos grandes pódios, Tayane Porfirio voltou em 2025 para conquistar o ouro no Superpesado feminino, vencendo ninguém menos que Pessanha. Seu estilo físico e dominante continua sendo um pesadelo para suas adversárias.
- Janaina Lebre (29 anos) – AOJ
Títulos 2025: Ouro no Leve feminino3 1
Estilo: Jogo agressivo, excelente controle de ritmo
Destaques: Campeã no Europeu, Pan e Brasileiro.
Janaina Lebre teve um ano espetacular, conquistando o título na categoria Leve feminina no Brasileiro, além de vencer o Pan e o Europeu. Seu estilo agressivo e ritmo constante a posicionam entre as melhores do mundo.
- Cassia Moura (22 anos) – LEAD BJJ
Títulos 2025: Ouro no Pena feminino 3
Estilo: Jogo ofensivo, jovem promessa
Destaques: Primeira vez campeã como faixa-preta.
Com apenas 22 anos, Cassia Moura surpreendeu o mundo ao conquistar o ouro na categoria Pena feminina. Seu estilo ofensivo e maturidade tática a tornam uma das promessas mais empolgantes do jiu-jitsu brasileiro.
Outros atletas de destaque em 2025
- Lucas Maquine (25 anos) – Fratres BJJ
Títulos 2025: Ouro no Leve masculino 3
Estilo: Jogo versátil, bom controle de ritmo
Destaques: Consolidação como figura emergente.
- Rodrigo Otavio (28 anos) – Vision
Títulos 2025: Ouro no Galo masculino 3
Estilo: Jogo técnico, especialista em raspagens
Destaques: Surpresa do torneio.
- Brenda Larissa (26 anos) – Alliance
Títulos 2025: Ouro no Pena Leve feminino 3
Estilo: Jogo técnico, excelente defesa
Destaques: Terceiro título Brasileiro consecutivo.
- Maria Vicentini (30 anos) – AOJ
Títulos 2025: Ouro no Meio-Pesado feminino 3
Estilo: Jogo físico, controle de distância
Destaques: Campeã Pan e Brasileiro.
- Yara Soares (27 anos) – Fratres BJJ
Títulos 2025: Ouro no Pesado feminino 3
Estilo: Jogo de pressão, raspagens eficazes
Destaques: Primeiro título desde 2021.
- Leonardo Ferreira (29 anos) – Alliance
Títulos 2025: Prata no Pesado masculino 3
Estilo: Jogo tradicional, defesa sólida
Destaques: Finalista em categoria muito competitiva.
- Vinicius Liberati (26 anos) – Fratres BJJ
Títulos 2025: Bronze no Pesado 3
Estilo: Jogo de guarda, raspagens
Destaques: Top 5 no ranking IBJJF 2.
- Pedro Lucas Ribeiro (24 anos) – DreamArt
Títulos 2025: Bronze no Absoluto 3
Estilo: Jogo ofensivo, jovem talento
Destaques: 4º no ranking IBJJF 2.
- Luis Fernando de Oliveira (28 anos) – Fratres BJJ
Títulos 2025: Prata no Absoluto regional 2
Estilo: Jogo completo
Destaques: 2º no ranking IBJJF 2.
- Pedro Henrique de Souza (23 anos) – Atos
Títulos 2025: Campeão regional, 9º no ranking IBJJF 2
Estilo: Jogo explosivo
Destaques: Ascensão meteórica em 2025.
O jiu-jitsu brasileiro continua sendo uma potência mundial graças a atletas que combinam técnica, disciplina e paixão. De lendas como Gabrieli Pessanha a novas promessas como Cassia Moura, o Brasil segue exportando talento de classe mundial. Para fãs e apostadores, acompanhar esses campeões é não só emocionante, mas também estratégico.