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O Menino, O pai e a Pinha, livro de Yuri de Francco e Ionit Zilberman lançado pela Editora Ciranda Cultural

A divulgação dos vencedores da 65ª edição acontece hoje, terça-feira, no Theatro Municipal de São Paulo
Finalistas
⦁ A espera | Autor(a): Ilan Brenman | Editora(s): Santillana Educação
⦁ Desligue e abra | Autor(a): Ilan Brenman | Editora(s): Santillana Educação
⦁ Doçura | Autor(a): Anna Cunha, Emília Nuñez | Editora(s): Tibi Livros
⦁ O menino, o pai e a pinha | Autor(a): Yuri de Francco, Ionit Zilberman | Editora(s): Ciranda na Escola
⦁ Voar na imaginação | Autor(a): Celso Vicenzi | Editora(s): Arte Editora
Nesta história sobre relações humanas, o menino e o pai adoram colecionar pinhas. Juntos, eles as encontram por todos os lados e assim criam uma relação de proximidade. Certo dia, tudo muda completamente e a causa foi uma das pinhas.
Nem mesmo o objeto que os unia não foi forte suficiente para evitar um daqueles dias em que explodimos e decepcionamos o outro. Uma história de amor que mede forças para poder vencer no final.
Editora: Ciranda Cultural
Capa comum: 32 páginas
Autor: Yuri de Franco
Ilustrações: Ionit Zilberman
Selo: Ciranda na Escola; 1ª edição (28 novembro 2022)
ISBN: 978-6553840904
Faixa etária: 4 anos +
R$ 34,90
Sobre o Autor por ele mesmo
Nasci em São Paulo, em 1990. Sou artista, trabalho com literatura, teatro e música. Em 2020, publiquei o meu primeiro livro, O menino que virou chuva, em parceria com Renato Moriconi, pela Editora Caixote. Essa foi a primeira história que eu escrevi na vida. No mundo dos livros, às vezes, as histórias levam um tempo até serem publicadas. Aprendi que cada uma tem o seu tempo e que eu não tenho muito como controlar isso. Eu aceito e até gosto, confesso.
A obra foi finalista do Prêmio Jabuti 2021, premiada pela revista Crescer entre os 30 melhores livros do mesmo ano, com o selo Altamente Recomendável da FNLIJ e o selo Cátedra UNESCO de Leitura da PUC-Rio. Assim como o pai de O menino, o Pai e a Pinha, eu tenho um filho, o Martin. E, como os personagens deste livro, a gente adora colecionar e fazer coisas juntos. Aliás, já até colecionamos pinhas. Mas, antes que você me pergunte, não, eu nunca virei um borrão de tinta… ou será que já virei? Bom, acho que nunca. Será? Fiquei confuso agora. Ilustradora Nasci em Tel Aviv, Israel, em 1972. Aos seis anos, mudei-me para São Paulo com a minha mãe e o meu padrasto.
Aqui cresci, enraizei, criei laços, formei-me em artes plásticas pela FAAP e ilustrei para as principais revistas do país. Há alguns anos, dedico-me a ilustrar livros para a infância e hoje já são mais de 50 livros publicados. Em 2018, estive na lista dos 30 melhores livros do ano da revista Crescer, e no mesmo ano fui finalista do Prêmio Jabuti na categoria melhor ilustração. Recebi também o selo Altamente Recomendável da FNLIJ e o selo Cátedra UNESCO de Leitura da PUC-Rio. A história deste livro trata de temas caríssimos para mim: a capacidade de escutar e de pedir desculpas genuinamente.
E esta é talvez uma das coisas mais importantes que uma pessoa pode aprender. A palavra “desculpa” é simples, mas, para muitos, pode ser difícil de pronunciar. No entanto, quando a gente a diz do fundo do coração, parece que tudo ao redor se transforma. Para ilustrar este livro, usei lápis de cor e tinta ecoline sobre papel.
Ilustradora
Nasceu em Israel, em 1972, e aos seis anos veio com os pais para São Paulo, onde mora até hoje. A vontade de fazer livros começou enquanto ela cursava a faculdade de artes plásticas e, até agora, já ilustrou mais de vinte títulos para crianças.
Ionit é ilustradora e artista visual. Ilustrou mais de 50 livros infantis e trabalha com referências de várias linguagens, da ilustração ao cinema, passando pela música e por suas memórias de infância. A artista gosta de explorar diversos materiais e buscar soluções que fujam da obviedade. “Procuro esse equilíbrio entre mostrar e esconder.” O seu trabalho com Tino Freitas no livro Com que roupa irei para a festa do rei?, editado pela Editora do Brasil, é um exemplo da complementaridade criativa entre texto e imagem, na qual as diversas camadas de interpretação podem ser exploradas por leitores de diferentes idades.
Grupo Ciranda Cultural
Obras de qualidade e originalidade a preços acessíveis foram sempre motes da Editora, que ao longo desses trinta anos de atividades ininterruptas se destacou como uma das líderes do segmento do porta-a-porta, atendendo diferentes mercados e disseminando livros nos mais distantes e diversos pontos do planeta. Para isso, contam com parceiros em todo o Brasil e também no exterior, além de uma equipe dedicada a alcançar a excelência em todas as etapas da produção a entrega dos livros.
O catálogo de mais de 4.000 títulos é dividido entre seis selos editoriais, categorizados de acordo com o público e o conteúdo das publicações: Ciranda Cultural e Carrocinha – livros infantis, Principis e Tricaju – literatura adulta, Ciranda na Escola – literatura infantil, Ativamente – livros de enigmas e passatempos para todas as idades.
As três principais linhas editoriais do grupo; Ciranda Cultural, Principis e Ciranda na Escola abrangem uma gama temática centrada na diversidade e no alcance a diversos públicos. No catálogo da Ciranda Cultural os leitores encontram desde coleções temáticas sobre mulheres que inspiram o mundo com suas ações e ideias a publicações voltadas ao universo geek, ou ainda séries ou romances nacionais ou das mais promissoras e produtivas autoras internacionais da atualidade. Os infantis, de caráter educativo e interativo, apostam na formação do leitor por meio de aprendizagem lúdica, com características interativas como pop-ups, sons, texturas, livros de pano e de banho, entre muitos outros.
Já o público infantojuvenil conta com publicações recentes de autoras nacionais como O Menino, o Pai e a Pinha, de Yuri de Francco e Ionit Zilberman, na lista dos cinco finalistas da categoria infantil do Prêmio Jabuti, Ana Rapha Nunes, também já finalista do Prêmio Jabuti e vencedora de prêmios como Outras Palavras e Image of the book, Vivian Caroline Lopes, vencedora de Prêmio Jabuti 2015 com “Arte é Infância” na categoria de didáticos e paradidáticos, além de reconhecidos ilustradores como Fernando Vilela.
A grande novidade do grupo, entretanto, está no selo Principis, que surgiu em 2018, voltado a publicações de clássicos mundiais da literatura para o público jovem e adulto, e passa a apostar editorialmente em autores brasileiros contemporâneos, em especial narrativas no campo das tradições populares, além dos contemporâneos estrangeiros.
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Do Combate à Desinformação à Regulação das Plataformas Digitais

Livro analisa o conturbado percurso do PL 2.630/2020
O juiz de Direito Ronnie Frank Torres Stone lança em 2025 a obra “Do Combate à Desinformação à Regulação das Plataformas Digitais (O des-caminho do Projeto de Lei n. 2.630/2020)”, uma análise crítica e minuciosa da trajetória do polêmico projeto que pretendia regulamentar o combate às fake news e disciplinar a atuação das plataformas digitais no Brasil.
Publicado pela Villa Editora, o livro está disponível em duas versões: o e-book foi lançado em maio de 2025, enquanto a versão impressa chegou ao mercado em junho do mesmo ano, com 265 páginas. Os interessados podem adquirir a edição digital pela Amazon, por R$ 24,89, e a edição impressa está à venda no Mercado Livre, por R$ 160,00.
O livro é fruto de uma pesquisa acadêmica desenvolvida entre 2022 e 2023 no Curso de Especialização em Direito Público da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), sob orientação da professora doutora Livia Haygert Pithan. A obra se debruça sobre o PL n. 2.630/2020, conhecido como PL das Fake News, abordando desde seus objetivos iniciais até o desfecho que resultou em seu arquivamento pelo presidente da Câmara dos Deputados, em abril de 2024.
Segundo o Juiz Ronnie Stone, a decisão de escrever o livro surgiu da percepção de que o tema da regulação das plataformas digitais é muito mais amplo do que normalmente se discute. “O controle sobre conteúdo em redes sociais acaba sendo o foco dominante do debate, mas essa questão é apenas a ponta do iceberg. A realidade virtual permeia quase todas as esferas da vida moderna – relações sociais, negociais e públicas – e ainda não nos demos conta disso plenamente”, afirma o autor. Ele ressalta que discutir esse tema é essencial porque diz respeito a todos, e não apenas a especialistas.
Embora o tema central interesse diretamente a juristas, legisladores, profissionais de tecnologia e acadêmicos, o autor se preocupou em adotar uma linguagem acessível, tornando o livro compreensível ao público em geral interessado nas questões ligadas à desinformação, liberdade de expressão e responsabilidade digital. Além de explorar o papel das plataformas, a obra discute temas sensíveis como o controle da veracidade, o conceito de “verdade” e quem deve ou não defini-la, oferecendo reflexões que ultrapassam os limites técnicos e jurídicos.
Stone explica que o projeto, que inicialmente visava combater a desinformação, sofreu sucessivas alterações que ampliaram seu escopo e incluíram temas como a proteção de crianças nas redes sociais e a remuneração de conteúdo jornalístico, perdendo o foco original. A versão final, segundo o autor, acabou se distanciando do combate às fake news e se transformou em uma tentativa de regulação mais ampla das plataformas digitais, sem consenso suficiente para ser votada.
Apesar de arquivado, o PL serviu de base para discussões fundamentais sobre liberdade de expressão, responsabilidade das plataformas e os riscos de uma regulamentação estatal que possa se converter em censura. O livro também destaca contribuições alinhadas a recomendações de organismos internacionais, como a UNESCO e o Conselho da Europa.
m uma análise crítica, o autor alerta para o perigo de legislações apressadas em contextos de crise e sublinha a importância de um debate democrático que preserve os direitos civis fundamentais. Como inspiração para essa reflexão, Stone cita o historiador Timothy Snyder, lembrando que a obediência antecipada pode abrir portas perigosas para o autoritarismo.
Além de jurista e pesquisador, Ronnie Frank Torres Stone é mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e atua como juiz no Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.
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Lançamento da obra “Direito Internacional e Economia Digital” reúne especialistas na Livraria da Vila

Foi realizado na noite do dia 26/06, na Livraria da Vila, em São Paulo, o lançamento da coleção “Direito Internacional e Economia Digital”, publicação da Editora GZ. O evento reuniu juristas, acadêmicos e profissionais do direito em um encontro que destacou os principais desafios e transformações trazidos pela economia digital no cenário jurídico internacional.
A obra, coordenada pelos renomados professores Gustavo Monaco e Anna Carolina Pinho, reúne contribuições de diversos especialistas da área, entre eles a advogada **Roberta de Amorim Dutra, sócia da Advocacia Amorim & Rodrigues, que participou como coautora. Sua colaboração reforça o papel da advocacia brasileira na discussão de temas como regulação digital, proteção de dados, tributação e contratos transnacionais no ambiente virtual.
Dividida em três volumes, a coleção oferece uma análise aprofundada sobre as novas fronteiras do direito internacional diante das inovações tecnológicas e da crescente interconexão entre mercados e jurisdições.
O evento marcou não apenas o lançamento da obra, mas também um importante momento de integração entre teoria e prática jurídica, reafirmando o compromisso da comunidade acadêmica com a atualização constante frente às dinâmicas do mundo digital.
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Livro de Lucas Lucco propõe um mergulho emocional na poesia

Repleta de sentimentos, obra será lançada em novembro pela editora Planeta de Livros
O cantor e compositor Lucas Lucco vai lançar seu primeiro livro de poesias. Intitulado “Emoccionado”, a obra tem previsão de chegar às livrarias em novembro deste ano pela editora Planeta de Livros.
Conhecido por suas letras românticas e sua conexão emocional com o público, Lucas mergulha agora no universo literário com uma coletânea de poemas escritos ao longo dos anos. Segundo o artista, muitos dos seus versos nascem antes mesmo das melodias – e nem todos acabam se transformando em canções. “Quase sempre, minhas composições musicais começam como poemas. Mas nem sempre os poemas se tornam músicas”, revela.
“Emoccionado” surgiu da necessidade de expressar sentimentos profundos e de dar voz a dores, amores e reflexões que o cantor não conseguiu traduzir em música. “Esse livro nasceu também do excesso. Do que eu senti e não consegui cantar, nem guardar”, conta.
Com textos que falam sobre o amor, a perda, o tempo e a distância, Lucas afirma que a obra vai além de um livro romântico. “Muita gente vai achar que é um livro de amor. Mas é mais que isso. É um livro sobre sentir demais. Sobre ser chamado de emocionado e aceitar isso como identidade. Porque foi isso que me disseram que eu era, e foi isso que me salvou”, afirma Lucas.
Para o artista, a escrita foi uma forma de cura e autoconhecimento – e ele espera que os leitores também se sintam tocados pela sinceridade das palavras. “Se um texto desses tocar alguém do jeito que me tocou ao escrever… então já valeu.”
O lançamento de “Emoccionado” marca um novo capítulo na trajetória de Lucas Lucco, agora também como autor. Mais do que uma estreia na literatura, o livro é um reflexo do artista que o público já conhece – sensível, intenso e guiado por emoções verdadeiras, traços que conquistaram milhares de fãs ao longo de sua carreira.