Siga-nos nas Redes Sociais

Empresas & Negócios

Qual é a importância da comunicação interna para manter os colaboradores engajados?

Publicado

em

Qual é a importância da comunicação interna para manter os colaboradores engajados?
Divulgação Grupo TODOS Internacional

Para 70% das empresas brasileiras, o maior desafio na comunicação interna é engajar gestores a serem comunicadores dentro das equipes

Em um cenário corporativo em constante evolução, a comunicação interna se destaca como um elemento fundamental para o engajamento dos colaboradores, uma vez que não se limita à transmissão de informações, mas é também ferramenta para a construção de um ambiente de trabalho colaborativo, transparente e motivador. De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), 70% das companhias brasileiras identificam a dificuldade em engajar gestores como um dos principais desafios na comunicação interna e, para 47% delas, o líder é o principal canal para a empresa dialogar com suas equipes.

Segundo Rennan Vilar, Diretor de Pessoas e Cultura do Grupo TODOS Internacional, entender o papel da comunicação dentro das organizações é o primeiro passo para que as empresas se dediquem a superar o desafio da comunicação interna. “Uma das principais missões da comunicação corporativa é promover um ambiente onde os colaboradores se sintam parte integrante da empresa. Isso aumenta o engajamento e reforça o comprometimento com os objetivos organizacionais”, afirma Vilar.

A criação de um ambiente de diálogo aberto e transparente, apoiado pelo desenvolvimento das habilidades dos gestores, pode transformar a cultura organizacional ao estimular equipes mais motivadas e produtivas. Para Rennan, “com uma comunicação interna eficaz, as empresas fortalecem sua cultura e colhem benefícios significativos tanto para seus colaboradores quanto para os resultados estabelecidos como metas”.

Quais são os benefícios de uma boa comunicação interna para os colaboradores?

1) Aumento da satisfação

Quando as equipes têm acesso a informações relevantes sobre a empresa, suas metas e o papel que desempenham, elas se sentem mais conectadas e respeitadas. De acordo com Vilar, “esse senso de valorização cria um ambiente em que os colaboradores veem-se motivados a se empenhar e a contribuir com seus melhores esforços”. O profissional reforça que um canal aberto para comunicação fortalece a confiança entre os funcionários e a liderança, promovendo um sentimento de segurança e pertencimento. Isso resulta em um aumento geral na satisfação, desempenho aprimorado e em um clima organizacional mais positivo.

2) Melhoria no engajamento

A comunicação clara e transparente pode fortalecer a conexão dos profissionais com os objetivos da empresa. “Quando as informações sobre metas, estratégias e resultados são compartilhadas de forma aberta, os funcionários compreendem melhor o papel que desempenham e se sentem parte essencial da jornada organizacional”, ressalta Vilar. Para o especialista, essa clareza reduz incertezas e aumenta a confiança, pois os funcionários percebem como seu trabalho contribui diretamente para o sucesso coletivo. Ao promover um diálogo contínuo e honesto, a empresa cria um ambiente no qual os colaboradores se sentem motivados a se envolver e a contribuir ativamente.

3) Empoderamento

Informações acessíveis e relevantes facilitam que os colaboradores possam tomar decisões mais assertivas. Segundo Rennan Vilar, “quando os funcionários têm acesso a dados e insights que impactam seu trabalho, sentem-se mais confiantes e capacitados para agir de forma proativa”. O profissional afirma que esse empoderamento, além de aumentar a autonomia individual, também estimula uma cultura de responsabilidade e iniciativa dentro da equipe. Isso porque, ao serem incentivados a utilizar essas informações em suas decisões diárias, os colaboradores se tornam agentes ativos na busca por soluções e melhorias, contribuindo assim para o sucesso coletivo da organização.

4) Ambiente colaborativo

A comunicação interna eficaz fomenta o clima de colaboração, no qual todos os colaboradores se sentem à vontade para compartilhar ideias e sugestões. Esse ambiente inclusivo promove a troca de conhecimentos e experiências, enriquece as discussões e incentiva a criatividade. “Quando as pessoas se sentem valorizadas e ouvidas, a disposição para colaborar aumenta, resultando em soluções mais inovadoras e no fortalecimento do trabalho em equipe”, destaca Vilar.

Um espaço onde a comunicação flui livremente contribui para a construção de relacionamentos interpessoais saudáveis, o que facilita a sinergia entre diferentes áreas e promove um senso de pertencimento à organização.

5) Reconhecimento e feedback

Processos de comunicação que incluem feedbacks regulares aumentam o reconhecimento do trabalho dos colaboradores e desempenham um papel importante no alinhamento das expectativas entre o funcionário e a empresa. Essa prática traz mais segurança para o colaborador, que passa a compreender se seu desempenho está atendendo às expectativas organizacionais.

Além disso, quando surgem áreas que necessitam de aprimoramento, o feedback oferece orientações claras e construtivas, que permitem que o colaborador saiba exatamente como pode evoluir e contribuir de maneira ainda mais efetiva para os objetivos da empresa.

Os impactos da comunicação interna nas empresas

Os sinais de que a comunicação interna não está funcionando adequadamente podem ser sutis, mas impactantes. Vilar destaca que “falta de feedback, desinteresse nas reuniões e aumento da rotatividade de funcionários são indicativos de problemas na comunicação interna”. Esses fatores podem afetar significativamente o engajamento e a satisfação dos colaboradores, levando a um ambiente de trabalho menos produtivo.

O especialista acredita que a comunicação interna é essencial para a construção de uma cultura organizacional sólida. “Uma comunicação clara e aberta pode moldar a cultura da empresa, promovendo valores como transparência, respeito e colaboração”, complementa. Uma comunicação corporativa eficaz funciona como uma via de mão dupla ao favorecer tanto os colaboradores quanto as empresas. Confira cinco benefícios desta prática para as companhias elencados por Vilar:

1) Aumento da produtividade: funcionários engajados tendem a ser mais produtivos, impactando positivamente os resultados da empresa.

2) Redução da rotatividade: um ambiente onde a comunicação flui bem diminui a rotatividade de colaboradores, e isso gera economia de recursos dedicados a contratações e treinamentos.

3) Cultura organizacional forte: a comunicação interna sustenta a cultura organizacional ao criar um ambiente alinhado aos valores da empresa.

4) Tomada de decisão ágil: a comunicação eficaz reduz os ruídos informacionais e permite que as decisões sejam tomadas de forma mais rápida e eficiente.

5) Inovação e criatividade: ambientes que favorecem a comunicação aberta estimulam a inovação, uma vez que os colaboradores se sentem livres para compartilhar ideias novas.

Como superar os obstáculos e ter uma comunicação corporativa eficaz?

Engajar lideranças na comunicação com suas equipes pode ser desafiador. Vilar observa que “muitos gestores ainda veem a comunicação como uma tarefa secundária e isso dificulta a construção de uma conexão genuína com os colaboradores”. Essa falta de engajamento pode ter consequências diretas no bem-estar e na produtividade da equipe. “Quando os líderes não se comunicam de maneira eficaz, os funcionários tendem a se sentir desmotivados, e isso impacta negativamente os resultados da organização”, explica.

Para superar esses desafios, Vilar sugere que as empresas adotem estratégias de treinamento e suporte. “Investir no desenvolvimento das habilidades de comunicação dos gestores é fundamental. Programas de capacitação podem prepará-los para se tornarem comunicadores mais eficazes”, afirma. O especialista também destaca que as tecnologias de comunicação interna desempenham um papel importante na superação de barreiras. “Ferramentas digitais facilitam a troca de informações, promovem a colaboração e garantem que todos estejam na mesma página”, conclui.

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Empresas & Negócios

LocaGOra inaugura seis franquias master nos próximos meses e prevê mais lançamentos em 2025

Publicado

em

Divulgação
Divulgação

A LocaGOra, maior franquia de aluguel de motos do Brasil, está em plena expansão e irá inaugurar mais seis unidades em diversas cidades em todo o país nos próximos meses. A partir de maio, a rede, que já é destaque no mercado de locação de motos por oferecer soluções práticas e acessíveis para motoboys, empresas que trabalham com delivery e serviços de entrega, além de profissionais em geral, está crescendo e reforçando a marca nacionalmente.

 

O investimento total nas novas unidades representa um incremento de seis a nove mil novas motocicletas disponibilizadas, totalizando um aporte médio de R$ 5 milhões. Atualmente com mais de 12 mil unidades, a LocaGOra se consolida como a maior em número de franquias do segmento, com mais de 550 operações em 25 estados, posições alcançadas por um crescimento rápido e sustentável. 

 

As próximas unidades masters da rede LocaGOra serão abertas nas cidades de Maceió (AL); Bragança (SP); Porto Alegre (RS); João Pessoa (PB); Goiânia (GO); e Curitiba (PR).

 

“Com a expansão dos nossos serviços, temos o objetivo de atingir cada vez mais interessados e como isso proporcionar aos clientes uma solução econômica e prática, permitindo que utilizem motos zero quilômetros sem as preocupações e custos associados à compra ou financiamento”, afirma Fillipe Felix, CEO da LocaGOra.

 

Na rede LocaGOra as opções de locação para motociclistas começam a partir de R$ 41,90 a diária, com pagamentos semanais acessíveis e benefícios como seguro, manutenção preventiva e licenciamento inclusos. Além disso, a empresa disponibiliza um plano inovador que permite aos clientes adquirirem a moto após 28 meses de aluguel.

 

Modelo de franquia LocaGOra

A LocaGOra oferece para os futuros franqueados dois modelos de negócio, os formatos Plus e Titanium. Com investimento inicial mais acessível, cerca de R$ 199 mil no plano Plus, oferece um retorno financeiro estimado entre 9 e 14 meses, com faturamento médio mensal de aproximadamente R$ 9 mil após o primeiro ano. Além do formato Titanium, com investimento de R$ 299 mil, esse formato de franquia é voltado para empreendedores ou empresários que desejam diversificar seus investimentos, especialmente aqueles com renda mensal entre R$ 20 mil e R$ 50 mil, residentes em grandes e médias cidades. Esse modelo possibilita um faturamento de cerca de R$ 15 mil depois de 12 meses. 

A marca aposta em parcerias robustas, que vão agradar em cheio os motociclistas que trabalham de moto, como, por exemplo: Suzuki, Shineray e Yamaha. São esses os modelos oferecidos para locação. Além disso, o formato de franquias é estruturado e certificado por organizações renomadas, como a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o Velo e Asa, garantindo padrões elevados de qualidade e eficiência.

 

Raio-x da franquia LOC

  • Investimento inicial para abertura

Plus: R$ 199 mil

Titanium: R$ 299 mil

  • Taxa de franquia: R$ 100 mil
  • Taxa de publicidade: R$ 400
  • Prazo de retorno: 9 a 14 meses
  • Faturamento médio mensal

Plus: R$ 9 mil após 12 meses

Titanium: R$ 15 mil após 12 meses

  • Ano de fundação: 2019

 

Sobre a LocaGOra

Fundada em 2019 por Fillipe Félix, a LocaGOra é destaque no mercado de locação de motos por oferecer soluções práticas e acessíveis para motoboys e empresas que trabalham com delivery e serviços de entrega, além de profissionais em geral que utilizam esse meio de transporte para melhorar a experiência de mobilidade. Com presença nacional, disponibiliza motos zero km e seminovas, garantindo segurança e eficiência sem burocracia. 

A LocaGOra é a segunda maior locadora de motos do Brasil, com mais de 12 mil unidades, e a maior em número de franquias do segmento, com mais de 460 operações em 25 estados, posições alcançadas por um crescimento rápido e sustentável. Com sede em Belo Horizonte (MG) e unidades operacionais em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e Salvador (BA), a empresa conta com modelo de negócios inovador de franquias, baseado em proposta de valor, no qual o franqueado investe de acordo com sua possibilidade, com atendimento personalizado. O formato propõe economia e praticidade, permitindo que o cliente se concentre no seu trabalho sem se preocupar com manutenção, IPVA ou operação de sinistros. 

 

Site: https://locagoraveiculos.com.br/

Instagram: https://www.instagram.com/locagoraoficial/

Linkedin:https://www.linkedin.com/company/locagora-moto/posts/?feedView=all

TikTok: https://www.tiktok.com/@locagoraveiculos

Continue Lendo

Empresas & Negócios

Do panfleto à experiência: a revolução nomarketing imobiliário

Publicado

em

Divulgação

Por muito tempo, em todos os segmentos, o marketing foi visto apenas como suporte às vendas — e não como uma ferramenta estratégica para diferenciação e construção de desejo. No mercado imobiliário, não era diferente. Por ser um setor historicamente menos competitivo,
onde a publicidade tradicional não exigia tanta inovação, o pensamento predominante era: “Se
o projeto for bom, vai vender”. E funcionava assim: a técnica bastava para diferenciar.

Como tantos outros millennials de classe média, desde muito nova vi meus pais trabalharem e
investirem, prioritariamente, em terrenos e imóveis, na esperança de garantirem um futuro
estável para mim e para o meu irmão. Visitar terrenos, acompanhar obras e analisar plantas
estão entre as minhas primeiras – e melhores memórias de infância.

Com 9 anos, morando na Barra da Tijuca, eu já era capaz de reconhecer e apontar o logotipo de construtoras em cima das tantas gruas espalhadas pelo bairro. Adorava pegar os panfletos
publicitários no sinal e observar as plantas dos apartamentos. Lembro-me das campanhas que mostravam famílias americanizadas e uma abordagem superficial, sem estratégia de persuasão e que não considerava a real jornada do cliente.

O erro mais comum no marketing imobiliário tradicional era enxergar o imóvel com o olhar do
engenheiro, apenas como um produto de concreto e tijolos — e esse erro, eu jamais cometeria.

Em 2013, eu já cursava Publicidade e atuava em uma das maiores agências especializadas em mercado imobiliário do Rio de Janeiro. Naquela época, o avanço da tecnologia já havia
praticamente nivelado o jogo entre as construtoras. E, diante disso, o marketing passou a ser
valorizado. Lembro-me de uma corrida desenfreada para incluir e comunicar mais atributos do
que a concorrência, a qualquer custo. Com o mercado aquecido, os investimentos em materiais impressos, estandes e premiações eram enormes — e na minha opinião, um pouco
desesperados.

Atores e atrizes famosos estrelavam as campanhas, os lançamentos apareciam no horário nobre da televisão e os profissionais de marketing, enfim, ocuparam cadeiras estratégicas onde antes só se viam engenheiros. Esse movimento trouxe mais sinergia entre quem criava as peças e quem comprava. Foi o primeiro passo para gerar conexão entre a comunicação e a experiência do cliente.

Depois de ter atuado em agências, passei para a cadeira de marketing e trabalhei com mercado imobiliário até receber uma proposta para me mudar para São Paulo. Na época, o setor enfrentava uma dura crise, e estrategicamente optei pela oportunidade de assumir um cargo de gestão em uma fintech. Tudo corria bem na “terra da bolacha” e a minha carreira estava em ascensão, até que em 2021 recebi uma proposta para voltar ao mercado imobiliário — dessa vez, em Niterói.

A Soter, empresa com mais de meio século e líder de mercado na cidade, buscava se modernizar.
Isso soava como música para os meus ouvidos. Agora, como gestora, esse olhar mais
humanizado e atento às emoções poderia, finalmente, guiar o marketing imobiliário que eu
sempre acreditei.

Lembro-me como se fosse ontem das minhas primeiras orientações para a equipe: “Estão
vetadas chaves reluzentes apontadas para a câmera, caixas de mudança e frases genéricas como ‘O seu novo lar espera por você’”.
O desenvolvimento de um novo produto deve considerar os hábitos de consumo, as aspirações do público, o cenário econômico, o nível de saturação do mercado — e, principalmente, a inspiração que vai orientar sua conceituação.

Para mim, as campanhas mais eficazes passam longe de uma simples lista de diferenciais
técnicos. Elas constroem uma narrativa envolvente desde o início. O foco precisa estar em como aquele imóvel se encaixa na vida do cliente, nas emoções que ele vai sentir ali e nas
oportunidades que aquele espaço pode criar.

Esse exercício começa antes mesmo de o produto existir por completo. Ele acontece no papel, na planta, nos primeiros esboços. O marketing precisa mergulhar no projeto, participar da concepção, identificar personas, antecipar cenários e contribuir ativamente para a diferenciação do produto — para só então comunicar.

Esse processo, ainda raro entre construtoras, tem feito toda a diferença. Acredito que ele seja
um dos fatores que contribuiu para os resultados que alcançamos: nesses últimos quatro anos, vendemos 94% de tudo o que lançamos, somando mais de R$ 1 bilhão em VGV.
Atualmente, quando um cliente é direcionado para a sala de reunião, deixamos em cima da
mesa um sonho de padaria com os dizeres: “Nada é tão doce quanto a realização de um sonho.” E a conexão genuína começa ali, no detalhe.

Desde o estande — que agora conta com espaço kids — até a comunicação que entregamos nas ruas, tudo é pensado para gerar experiência. O marketing precisa conversar com a sociedade e estar a serviço do cliente.
Com as últimas orientações da OMS, por exemplo, decidimos investir em um livro infantil de
atividades e em painéis montessorianos. Assim, afastamos as telas dos espaços infantis do nosso estande, respeitando a saúde e o desenvolvimento das crianças.

Mesmo sabendo que 80% dos consumidores têm mais probabilidade de fechar com uma marca que oferece uma experiência personalizada, ainda me perguntam se não tenho receio de inovar em um mercado que preza pela tradição. Também é comum questionarem se eu não tenho medo de expor alguns “pontos delicados” nas peças publicitárias — como uma avó com Alzheimer, como retratamos no filme-conceito do Íon Icaraí — eu respondo:
“Tenho medo é de concretar a vida.”

Porque vender imóveis na planta não é sobre metros quadrados. É sobre futuro, sonhos e
expectativas. E nisso, todo afeto cabe.

Paula Lavor
Paula Lavor é publicitária com mais de 10 anos de experiência em branding e estratégias de marketing.
Atualmente é gerente de marketing na Soter Engenharia, onde desenvolve produtos de alto padrão, reconhecidos pelo valor estético, pela coerência conceitual e por fortalecer a relação com o cliente, contribuindo para a diferenciação e rentabilidade da empresa.

Continue Lendo

Empresas & Negócios

Democracia e Liberdade: Os Direitos dos Estudantes Estrangeiros nos Estados Unidos, Mesmo em Tempos de Restrição

Publicado

em

Imprensa
Imprensa

Apesar de um cenário político marcado por medidas mais rigorosas em relação à imigração e ao controle de fronteiras, especialmente sob a gestão do ex-presidente Donald Trump — que voltou a influenciar fortemente o debate nacional em seu novo mandato —, os Estados Unidos seguem sendo reconhecidos mundialmente como uma democracia sólida, com instituições que garantem direitos fundamentais, inclusive para estrangeiros. Isso é particularmente verdadeiro no contexto educacional, onde estudantes internacionais continuam sendo respeitados quanto às suas liberdades acadêmicas, civis e de expressão.

Nos últimos anos, houve ações do governo americano voltadas ao cancelamento de vistos de indivíduos associados a organizações classificadas como ameaças à segurança nacional, inclusive algumas facções políticas radicais ou consideradas terroristas. Tais medidas têm sido defendidas sob o argumento de proteção ao território e à ordem interna. No entanto, é importante distinguir essas ações específicas da experiência cotidiana da vasta maioria dos estudantes estrangeiros, que chegam ao país com o propósito legítimo de estudo, pesquisa e desenvolvimento pessoal.

Para aqueles que desejam estudar nos Estados Unidos, o principal caminho legal é o visto F-1, destinado a estudantes estrangeiros matriculados em instituições credenciadas — como universidades, escolas técnicas, programas de idiomas ou cursos de pós-graduação. O visto F-1 não apenas permite a permanência legal no país durante o período de estudos, mas também oferece uma série de vantagens. Entre elas, destaca-se a possibilidade de trabalhar legalmente dentro do campus durante o curso, além da elegibilidade para o programa de treinamento prático opcional (OPT), que permite ao estudante trabalhar na sua área de formação por até 12 meses após a conclusão do curso — podendo se estender a 36 meses para áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).

Universidades americanas, tanto públicas quanto privadas, mantêm uma tradição de pluralismo, liberdade de pensamento e acolhimento a perspectivas diversas. Mesmo estudantes que possuem visões críticas sobre políticas internas ou externas dos Estados Unidos encontram, em geral, um ambiente seguro e intelectualmente livre para discutir ideias, desenvolver projetos e participar de debates acadêmicos.

Alessandra Crisanto , especialista em educação internacional, lembra que a Primeira Emenda da Constituição Americana — que garante a liberdade de expressão — se aplica também a estudantes estrangeiros, dentro dos limites legais estabelecidos para todos. Aqueles que ingressam em programas de pós-graduação, por exemplo, são frequentemente envolvidos em atividades de pesquisa que exploram temas sociais, políticos e econômicos, muitas vezes com implicações globais, acrescenta Alessandra.

Universidades como Harvard, Stanford, MIT, Columbia e tantas outras continuam a atrair talentos internacionais exatamente por oferecerem um ambiente acadêmico robusto, com liberdade para investigar, criticar e propor alternativas — inclusive no campo das ciências sociais e políticas.

Portanto, ainda que o atual governo americano esteja implementando políticas mais severas de controle imigratório — especialmente voltadas a perfis considerados de risco —, os estudantes estrangeiros que vêm legalmente aos Estados Unidos com o visto F-1 continuam a ser protegidos pelo Estado de Direito e pelo compromisso histórico do país com a liberdade acadêmica e a democracia.

Essa distinção é crucial para quem busca construir uma trajetória de excelência acadêmica em solo americano: o respeito às regras de entrada no país, aliado a um compromisso com o estudo e o diálogo, continuam sendo a chave para uma experiência rica, respeitada e protegida pelas instituições democráticas dos Estados Unidos.

Tenha mais informações pelo Instagram da

Alessandra Crisanto e Study & Work USA 

@studyandworkusa

@alessandracrisanto

 

Continue Lendo